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Post by wizardhsc on Dec 20, 2016 14:29:14 GMT -3.5
Mais um dia enrolado, igual que nossa economia e política, é justo! Pois estou achando que o mercado está bem direcional. A tendência de queda é tão forte que caiu cerca de 8% e nem sinal de repique. Se seguir nesse ritmo bate nos 54k ainda esse ano.
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Post by salcedo on Dec 20, 2016 14:54:37 GMT -3.5
Mais um dia enrolado, igual que nossa economia e política, é justo! Pois estou achando que o mercado está bem direcional. A tendência de queda é tão forte que caiu cerca de 8% e nem sinal de repique. Se seguir nesse ritmo bate nos 54k ainda esse ano. Repique dentro do intra day até tem, como hoje, mas não tenho certeza de nada, por isso só day trade no índice, na minha visão, não deveria nem ter chegado aos 66000, ou seja ela esta bastante míope !
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Post by Sultão do Swing on Dec 20, 2016 16:52:22 GMT -3.5
Pois estou achando que o mercado está bem direcional. A tendência de queda é tão forte que caiu cerca de 8% e nem sinal de repique. Se seguir nesse ritmo bate nos 54k ainda esse ano. Compartilho da opinião do RST, a bolsa está direcional e de uma maneira até um pouco surpreendente: Este aqui é o gráfico do IBOV nos 60mins: A linha amarela marca a região a qual eu acredito ser a LTB. Normalmente nós teríamos já visto várias aproximações e toques da MM21 na LTB, mas o que está acontecendo, até o momento, é um derretimento contínuo. Aos poucos os agentes vão se dando conta que num país em crise uma bolsa não tem como se manter em alta permanentemente.
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rst
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Post by rst on Dec 20, 2016 17:46:31 GMT -3.5
Pois estou achando que o mercado está bem direcional. A tendência de queda é tão forte que caiu cerca de 8% e nem sinal de repique. Se seguir nesse ritmo bate nos 54k ainda esse ano. Compartilho da opinião do RST, a bolsa está direcional e de uma maneira até um pouco surpreendente: Este aqui é o gráfico do IBOV nos 60mins: A linha amarela marca a região a qual eu acredito ser a LTB. Normalmente nós teríamos já visto várias aproximações e toques da MM21 na LTB, mas o que está acontecendo, até o momento, é um derretimento contínuo. Aos poucos os agentes vão se dando conta que num país em crise uma bolsa não tem como se manter em alta permanentemente. Rsrsrsrs Sultão, acho que essa já é a segunda vez que você confunde wizardhc e rst. De minha parte não ligo não, acho até engraçado dois nicks tão diferentes serem confundidos. Tenho inclusive que confessar que também misturo as postagens de dois usuários bem assíduos do fórum, apesar de serem claramente pessoas diferentes ( não citarei os nicks para que eles não fiquem chateados)
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Post by wizardhsc on Dec 20, 2016 18:56:06 GMT -3.5
Compartilho da opinião do RST, a bolsa está direcional e de uma maneira até um pouco surpreendente: Este aqui é o gráfico do IBOV nos 60mins: A linha amarela marca a região a qual eu acredito ser a LTB. Normalmente nós teríamos já visto várias aproximações e toques da MM21 na LTB, mas o que está acontecendo, até o momento, é um derretimento contínuo. Aos poucos os agentes vão se dando conta que num país em crise uma bolsa não tem como se manter em alta permanentemente. Rsrsrsrs Sultão, acho que essa já é a segunda vez que você confunde wizardhc e rst. De minha parte não ligo não, acho até engraçado dois nicks tão diferentes serem confundidos. Tenho inclusive que confessar que também misturo as postagens de dois usuários bem assíduos do fórum, apesar de serem claramente pessoas diferentes ( não citarei os nicks para que eles não fiquem chateados) Eu também não ligo, o que vale é a intenção.
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Post by salcedo on Dec 20, 2016 23:13:14 GMT -3.5
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Post by Neomalthusiano on Dec 21, 2016 6:44:04 GMT -3.5
Vários países tem apelidos, por exemplo títulos públicos japoneses = bônus samurai. Mas nesse caso aposto que índios são indianos mesmo. Índio = Indígena Indiano = Indio
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Post by Sultão do Swing on Dec 21, 2016 11:37:52 GMT -3.5
Rsrsrsrs Sultão, acho que essa já é a segunda vez que você confunde wizardhc e rst. De minha parte não ligo não, acho até engraçado dois nicks tão diferentes serem confundidos. Tenho inclusive que confessar que também misturo as postagens de dois usuários bem assíduos do fórum, apesar de serem claramente pessoas diferentes ( não citarei os nicks para que eles não fiquem chateados) Ooops! I did it again. Vou procurar ser mais cauteloso de agora em diante. Mantenho a minha visão de que o Wizard está correto.
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Post by wizardhsc on Dec 21, 2016 12:41:01 GMT -3.5
Rsrsrsrs Sultão, acho que essa já é a segunda vez que você confunde wizardhc e rst. De minha parte não ligo não, acho até engraçado dois nicks tão diferentes serem confundidos. Tenho inclusive que confessar que também misturo as postagens de dois usuários bem assíduos do fórum, apesar de serem claramente pessoas diferentes ( não citarei os nicks para que eles não fiquem chateados) Ooops! I did it again. Vou procurar ser mais cauteloso de agora em diante. Mantenho a minha visão de que o Wizard está correto. Uma forma que uso para ver se o mercado está direcional é a mm de 9. E do dia 8 para cá, nem se que tocou a mm.
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Post by salcedo on Dec 21, 2016 16:56:29 GMT -3.5
Como meu longo prazo no índice é máximo da manhã para a tarde, tenho visto o mercado bem turbulento, tivemos uma variação de 890 pontos entre máx e mín, e fechamos a 110 pontos do fechamento de ontem, sem ajuste.
Para meu estilo de trade, esta muito bom.
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Neymar
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Post by Neymar on Dec 22, 2016 9:04:06 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Dec 22, 2016 9:31:22 GMT -3.5
O Leandro Roque, do mises.org.br escreveu um texto muito didático sobre o assunto. Vale a leitura não apenas pela qualidade, mas também por indicar (na minha visão) que Cielo será fortalecida com este intervencionismo: www.mises.org.br/Article.aspx?id=2591
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Potuz
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Post by Potuz on Dec 22, 2016 13:54:08 GMT -3.5
Como gosto quando o mercado age de maneira caprichosa: recomprando a metade de meu lançamento em VALE5 agora em 21,80, com 0,39 de lucro, sendo que eu achei que aquele lançamento tinha sido horrível . Aguardarei mais um pouco para recomprar o resto.
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Post by raimundero on Dec 26, 2016 15:55:07 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Dec 26, 2016 17:37:24 GMT -3.5
Ganhar dinheiro, para ele, virou apenas um passatempo (nas palavras dele: seria como tricotar) Legal ele ter respondido esta pergunta. Das que fiz é a que mais gostaria de ver respondida. Confirma o raciocínio do livro the money game (reproduzido aqui: clubinvest.boards.net/post/6753/thread).
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Potuz
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Post by Potuz on Dec 27, 2016 5:25:36 GMT -3.5
Essa aqui é uma que me interessa é muito. Os exemplos de sucesso como a BEMA podem ser identificados com este tipo de informação. Pena que estes dias eu não consigo nem 10 minutos livres para ler nada:
BNDES começa a divulgar informações sobre investimentos em empresas
Agência Brasil 26/12 às 22h56 - Atualizada em 26/12 às 22h57
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a divulgar hoje (26) informações completas sobre os investimentos de sua carteira de renda variável da BNDESPar, subsidiária do banco para participações em empresas privadas. Os dados abrangem dez anos, entre 2007 a 2016.
Segundo a diretora da Área de Mercado de Capitais, Eliane Lustosa, o objetivo é aumentar a transparência dos investimentos, feitos com dinheiro público.
“Esta é mais uma etapa de transparência, de prestar contas à sociedade, das suas atividades. Era um projeto que estava em andamento aqui no banco e que agora estamos colocando no ar as operações de renda variável. Já tem as informações de renda fixa e vamos acrescentar nossas participações acionárias”, disse Eliane em entrevista por teleconferência.
Os dados incluem informações inéditas e consolidadas referentes a 408 operações e investimentos de R$ 66 bilhões no período. A BNDESPar é atualmente o maior investidor institucional do país, com uma carteira de mais de R$ 85 bilhões. Os investimentos, no entanto, vêm caindo nos últimos anos, principalmente por causa da crise econômica. Os desembolsos chegaram a R$ 31 bilhões em 2010, quando houve uma operação de aumento de capital na Petrobras, mas despencaram para R$ 2,9 bilhões em 2011 e R$ 2,3 bilhões em 2012, chegando em 2016 a pouco mais de R$ 545 milhões.
A diretora destacou que os investimentos não visam apenas o lucro financeiro, mas também levam em conta aspectos sociais. Muitas vezes, o BNDES entra em uma empresa, participa de seu amadurecimento e depois vende sua participação. Segundo Eliane, houve uma mudança conceitual nos investimentos do banco entre o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff e o atual, do presidente Michel Temer.
“O que eu diria de diferente, da gestão anterior para a atual, é esta visão mais ativista no mercado de capitais. É nosso dever – e esta é uma visão da atual gestão do banco – sermos mais ativos nas participações acionárias que nós temos, seja nas assembleias ou nos conselhos de administração. Buscando incentivar o mercado de capitais, sendo mais vocais", analisou.
"Temos um papel muito importante a cumprir no mercado. Tivemos uma ampla discussão interna e a percepção é que nós vamos induzir as melhoras não tanto pelo volume de recursos aplicados nas empresas, mas principalmente pela coordenação, integração e atuação nas falhas de mercado que vão nos trazer os investidores privados”, acrescentou a diretora.
Setores
Nos dez anos retratados nos dados disponibilizados hoje, os setores que mais receberam aportes via BNDESPar foram petróleo e gás, com R$ 25,1 bilhões, ou 38,1% do total; alimentos e bebidas, R$ 12,7 bilhões (19,3%); papel e celulose, R$ 4,5 bilhões (6,8%) e sucroalcooleiro, R$ 3,5 bilhões (5,3%).
A lista das empresas nas quais a BNDESPar investe pode ser acessada no site do banco, no link Transparência.
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Post by Claudio66 on Dec 27, 2016 15:26:22 GMT -3.5
Sultão do Swing , eu confundi o João Manuel de Mello. Você falou do João Manuel Cardoso de Mello, mas eu pensei no João Manuel Pinho de Mello. O primeiro eu vou confessar que nem conheço. Fera em econometria é o segundo. Para mim o desenvolvimentismo da Dilma e do Guido Mantega só causa desequilíbrios na economia. Eles escolhem campeões nacionais para financiar. Isso cria problemas como: 1. reduz a disponibilidade de capital para outros negócios, sendo que os campeões, em geral, não precisam de ajuda do governo, porque têm bom acesso ao mercado de capitais 2. acaba concentrando a indústria em que interferiu, reduzindo a competição, com consequente aumento de preços no mercado doméstico 3. para cobrir o custo do financiamento (que no Brasil é muito alto, porque o governo paga SELIC, mas cobra menos de 5%) é preciso aumentar os impostos, o que reduz a renda disponível para consumo e investimento na população (é uma transferência de pobres para ricos) Eu não subestimo o problema da indexação do gasto público em relação ao PIB. Repare que os gastos com educação e previdência terão, por força de lei, que crescer como percentual do PIB. Isso significa que o gasto público, que está atualmente em cerca de 40% do PIB e subindo, chegará em cerca de 50% do PIB em 10 anos. Como o gasto público é financiado com dinheiro de tributos, a carga tributária terá que ser dessa ordem. Ninguém quer investir no Brasil, sabendo que em breve o país terá uma carga tributária desse tamanho. Em primeiro lugar porque não haverá consumo, com a renda das famílias comprometida com o pagamentos de tributos. Em segundo lugar porque, além do efeito da menor demanda, as empresas também terão que pagar mais impostos, reduzindo ainda mais a rentabilidade líquida esperada. Sem investimento o PIB não cresce. Sem demanda para investimento e sem o PIB crescer, a rentabilidade esperada das empresas reduz ainda mais. O pior desse show de horrores é que o único equilíbrio possível é com inflação crescendo exponencialmente, o que acaba agravando de concentração de renda, num país empobrecido. Eu acredito que resolvendo a indexação e a idade mínima pra aposentadoria, as coisas vão melhorar muito. A nossa dívida ainda não é muito grande. Se conseguirmos reverter o crescimento da dívida como percentual do PIB e mostrar uma trajetória não explosiva da dívida, o grau de investimento volta rápido. Recuperando essa mensagem do começo do ano (2016), o João Man oel a que me referi (Pinho de Mello), foi confirmado hoje como mais um colaborador da excelente equipe econômica do atual governo. Recentemente reli um artigo de sua coautoria sobre a competição bancária e o papel dos bancos públicos. Ele é muito bom. Infomoney - Conheça o novo integrante da equipe do governo que irá liderar as reformas econômicasNo restante da mensagem citada, eu explicava lá no começo do ano que as duas coisas mais importantes a fazer seriam a desindexação do gasto público e a reforma da previdência. Essas foram justamente as prioridades da equipe econômica, com a PEC do Teto de Gastos e com a PEC da Reforma da Previdência. O que teremos agora é uma queda acelerada da taxa de juros, aumento da taxa de câmbio, com aumento da exportações, o início da a recuperação das vendas de bens duráveis (automóveis e imóveis) e, em 2018, a volta dos investimentos. Acho que o mercado em geral está subestimando a recuperação da economia em 2017, porque os investimentos só voltam em 2018. Mas 2017 já vai ser um ano bem melhor que os anos Dilma.
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Post by wizardhsc on Dec 27, 2016 15:46:06 GMT -3.5
Essa aqui é uma que me interessa é muito. Os exemplos de sucesso como a BEMA podem ser identificados com este tipo de informação. Pena que estes dias eu não consigo nem 10 minutos livres para ler nada: BNDES começa a divulgar informações sobre investimentos em empresas Agência Brasil 26/12 às 22h56 - Atualizada em 26/12 às 22h57 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a divulgar hoje (26) informações completas sobre os investimentos de sua carteira de renda variável da BNDESPar, subsidiária do banco para participações em empresas privadas. Os dados abrangem dez anos, entre 2007 a 2016. Segundo a diretora da Área de Mercado de Capitais, Eliane Lustosa, o objetivo é aumentar a transparência dos investimentos, feitos com dinheiro público. “Esta é mais uma etapa de transparência, de prestar contas à sociedade, das suas atividades. Era um projeto que estava em andamento aqui no banco e que agora estamos colocando no ar as operações de renda variável. Já tem as informações de renda fixa e vamos acrescentar nossas participações acionárias”, disse Eliane em entrevista por teleconferência. Os dados incluem informações inéditas e consolidadas referentes a 408 operações e investimentos de R$ 66 bilhões no período. A BNDESPar é atualmente o maior investidor institucional do país, com uma carteira de mais de R$ 85 bilhões. Os investimentos, no entanto, vêm caindo nos últimos anos, principalmente por causa da crise econômica. Os desembolsos chegaram a R$ 31 bilhões em 2010, quando houve uma operação de aumento de capital na Petrobras, mas despencaram para R$ 2,9 bilhões em 2011 e R$ 2,3 bilhões em 2012, chegando em 2016 a pouco mais de R$ 545 milhões. A diretora destacou que os investimentos não visam apenas o lucro financeiro, mas também levam em conta aspectos sociais. Muitas vezes, o BNDES entra em uma empresa, participa de seu amadurecimento e depois vende sua participação. Segundo Eliane, houve uma mudança conceitual nos investimentos do banco entre o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff e o atual, do presidente Michel Temer. “O que eu diria de diferente, da gestão anterior para a atual, é esta visão mais ativista no mercado de capitais. É nosso dever – e esta é uma visão da atual gestão do banco – sermos mais ativos nas participações acionárias que nós temos, seja nas assembleias ou nos conselhos de administração. Buscando incentivar o mercado de capitais, sendo mais vocais", analisou. "Temos um papel muito importante a cumprir no mercado. Tivemos uma ampla discussão interna e a percepção é que nós vamos induzir as melhoras não tanto pelo volume de recursos aplicados nas empresas, mas principalmente pela coordenação, integração e atuação nas falhas de mercado que vão nos trazer os investidores privados”, acrescentou a diretora. Setores Nos dez anos retratados nos dados disponibilizados hoje, os setores que mais receberam aportes via BNDESPar foram petróleo e gás, com R$ 25,1 bilhões, ou 38,1% do total; alimentos e bebidas, R$ 12,7 bilhões (19,3%); papel e celulose, R$ 4,5 bilhões (6,8%) e sucroalcooleiro, R$ 3,5 bilhões (5,3%). A lista das empresas nas quais a BNDESPar investe pode ser acessada no site do banco, no link Transparência. Não entendi.
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Deleted
Deleted Member
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Post by Deleted on Dec 27, 2016 16:45:47 GMT -3.5
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Post by Sultão do Swing on Dec 27, 2016 21:16:46 GMT -3.5
Recuperando essa mensagem do começo do ano (2016), o João Man oel a que me referi (Pinho de Mello), foi confirmado hoje como mais um colaborador da excelente equipe econômica do atual governo. Recentemente reli um artigo de sua coautoria sobre a competição bancária e o papel dos bancos públicos. Ele é muito bom. Infomoney - Conheça o novo integrante da equipe do governo que irá liderar as reformas econômicasNo restante da mensagem citada, eu explicava lá no começo do ano que as duas coisas mais importantes a fazer seriam a desindexação do gasto público e a reforma da previdência. Essas foram justamente as prioridades da equipe econômica, com a PEC do Teto de Gastos e com a PEC da Reforma da Previdência. O que teremos agora é uma queda acelerada da taxa de juros, aumento da taxa de câmbio, com aumento da exportações, o início da a recuperação das vendas de bens duráveis (automóveis e imóveis) e, em 2018, a volta dos investimentos. Acho que o mercado em geral está subestimando a recuperação da economia em 2017, porque os investimentos só voltam em 2018. Mas 2017 já vai ser um ano bem melhor que os anos Dilma. Tiraste do fundo do baú. Que memória. O que você chama de de desindexação do gasto público eu chamo de vinculação. Indexação seria a fixação da variação de algum bem ou serviço de acordo com um índice de preços enquanto a vinculação seria a destinação já predeterminada de verbas públicas. Concordo que teremos uma aceleração da queda da taxa de juros e que o câmbio possivelmente irá se desvalorizar. Nossas concordâncias param aí. Eu modestamente sou da opinião de que uma "boa" relação de câmbio (assim entendido o câmbio que favoreça as exportações) não irá, por si só criar as condições para uma nova fase de desenvolvimento sustentado pelas exportações. Chatos como o Bresser à parte (o qual eu não me lembro de ter acertado alguma coisa na vida, e eu tenho uns 5 livros do gajo), o câmbio favorável é só uma das variáveis que levariam ao surgimento de um vibrante setor exportador capaz de competir internacionalmente. Além dos perenes problemas de infraestrutura em estradas e portos, nós continuamos com aquela jabuticaba do conteúdo nacional mínimo, o qual criará demanda para os compadres do governo, mas que dificilmente será engolido por consumidores do primeiro mundo, o qual buscarão preço menor, sem ligar para a política da anta. Além disso o câmbio é bem volátil, poderá subir ou descer de acordo com os rumos da economia internacional. Em algum ponto haverá o reinício do crescimento econômico, mas não vejo como esse crescimento será vigoroso tendo em vista todos os problemas que nós estivemos discutindo nos últimos anos. Como eu disse a infraestrutura continua um problema, e ainda não vi um encaminhamento satisfatório da questão. A Petrossauro continua em péssima situação financeira e em épocas normais ela, sozinha, correspondia a 10% do investimento no Brasil Quanto às PECs concordo em quase tudo. Como já caiu a ficha de que é impossível cortar gastos públicos, finalmente surgiu uma agenda factível no setor da limitação dos gastos públicos. O mesmo quanto à Previdência, apesar de não acompanhar o assunto diariamente como no caso dos gastos públicos. Mas lembro que estamos só no início da jornada. Passar as PECs no Congresso é o primeiro passo. Mas ainda será necessário toda uma peleja na promulgação da legislação infraconstitucional, pois ninguém ainda sabe como que a limitação dos gastos funcionará na prática. E isso tudo no ano que vem, pois em 2018 teremos eleições e aí esquece. Além de gente como o Schartsmann que acredita que, mesmo sendo posta em prática, ela levará anos para ter efetividade na contenção dos gastos. Acho praticamente impossível qualquer governante nos próximos anos ser pior que a anta, ela foi simplesmente pior que uma das pragas do Egito. Mas eu continuo cético quanto às possibilidades de um ciclo perene de crescimento acelerado na economia brasileira, se na média vier perto de 2% para mim está bom demais.
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