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Post by Deleted on Nov 18, 2015 16:34:21 GMT -3.5
Pessoal, gostaria de tirar algumas dúvidas sobre FIIs com vocês. Quem puder me esclarecer ficarei grato: 1. Os imóveis têm algum tipo de seguro? Se sim, essa cobertura é apenas para o imóvel ou abrange uma cobertura adicional que seria usada para pagamento dos proventos?Pergunto isso, pois vi muitos votos em EDGA11B e acho arriscado FIIs monoempreendimento não só por questões de incêndio, como também por concentrar demais a renda num único imóvel que poderia sofrer altas vacâncias. Sei que não é o caso do EDGA11b, pois ele tem baixa vacância, digo mais de forma geral. @volverine, como o silversurfer explicou, os seguros precisam estar mencionados no Prospecto, veja exemplo do EDGA: "1.5. DESPESAS E ENCARGOS DO FUNDO De acordo com o Regulamento, constituem encargos do Fundo as seguintes despesas, que lhe serão debitadas pela Administradora: VIII. Honorários de advogados, custas e despesas correlatas, incorridas na defesa dos interesses do Fundo, em juízo ou fora dele, incluindo honorários relativos à assessoria nas locações dos imóveis do Fundo, bem como valores de condenação a ele eventualmente imposta; IX. Os prêmios de seguros, bem como quaisquer despesas relativas aos bens e direitos integrantes do patrimônio do Fundo;X. Valor das parcelas dos prejuízos eventualmente sofridos pelo Fundo, que não sejam cobertos por apólice de seguro e não decorram de dolo ou culpa da Administradora no exercício de suas atribuições; XI. As despesas de qualquer natureza inerentes à constituição, fusão, incorporação, cisão transformação ou liquidação do Fundo e à realização de Assembleia Geral de cotistas; XII. A taxa de custódia de títulos e valores mobiliários do Fundo;" www.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=EDGA&strData=2013-04-12T19:39:13.1602. Além do fundo de reserva para reformas, as administradoras fazem algum fundo para repor o imóvel ao fim do período de depreciação? Não sei qual o código do FII, mas me lembro que um deles tem um monte de prédios bem velhos no Rio de Janeiro e que apesar de serem bem localizados mesmo com uma reforma e um retrofit não daria muito jeito neles...só mesmo construindo outro novo...rsrs Desconheço esse tipo de prática, o que precisariam serem realizadas são reformas de atualização do imóvel para que essa depreciação não seja tão impactante ao fim do período de contrato, o caso mais problemático foi o que aconteceu com o BBFI, em diversas assembléias não foram aprovadas as obras de reformas dos imóveis, os quotistas sempre optaram pela distribuição do fundo de reservas, o que aconteceu foi que ao final do contrato o imóvel estava em condições inviáveis de ocupação, então o BB optou por desocupar quase todo o prédio de 30 andares, ficando apenas com a loja e sobreloja, o impacto na cota foi muito grande, de aproximadamente R$ 5.000,00 para R$ 2.500,00. "A AGC foi convocada pela Administradora para deliberar sobre: (i) as condições da renovação do contrato de locação com o Banco do Brasil S.A. (“BB”) referente ao imóvel CARJ, localizado no Rio de Janeiro/RJ; (ii) as condições da prorrogação do contrato de locação vigente com o BB referente ao Edifício Sede I, localizado em Brasília/DF; (iii) diante da possibilidade de prorrogação do contrato de locação vigente, conforme item “ii” acima, as condições definitivas do novo contrato de locação com o BB referente à locação parcial do Edifício Sede I, conforme aprovada pelos cotistas do Fundo em assembleia geral extraordinária realizada em 04 de agosto de 2014."www.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=BBFI&strData=2014-12-02T09:35:15.753Obrigado pelo esclarecimento, Jigsaw. Nossa, em menos de um mês é a 2ª situação em que vejo investidores de FIIs querendo receber proventos sobre um dinheiro que deveria ser usado para reserva de emergências e/ou reformas. Até eu que sou leigo em FIIs não seria tão "cabeça-dura" a ponto de querer tirar proveito de uma reserva que poderia me prejudicar lá na frente.
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rst
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Post by rst on Nov 19, 2015 6:01:43 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Nov 23, 2015 6:38:28 GMT -3.5
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Post by jigsaw on Nov 23, 2015 15:22:36 GMT -3.5
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bochan
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Post by bochan on Nov 23, 2015 20:11:39 GMT -3.5
É, o PF só vai retornar para os FIIs quando as cotas estiverem lá em cima. Enquanto está dando ~0,8%am e preço<VP, ninguém quer...
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Post by greenball on Nov 23, 2015 21:16:01 GMT -3.5
Vou votar ... Mas eu somente aplico em fundos multi multi ..
Então vou de bluechips:
Hglg Hgre Brcr
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rst
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Post by rst on Nov 24, 2015 4:24:42 GMT -3.5
Greenball, o tópico para votação é o do iafi
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Post by greenball on Nov 24, 2015 8:25:30 GMT -3.5
Greenball, o tópico para votação é o do iafi Sim obrigado Já votei lá ..
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Post by jigsaw on Nov 24, 2015 15:34:37 GMT -3.5
O retrato dos fundos imobiliários Publicado em 28 de outubro de 2015 por Vanessa Pessoa inShare (Valor Econômico – São Paulo/SP – FINANÇAS – 28/10/2015 – Pág. C1) Beatriz Cutait Uma fatia de nada menos que 52,4% do patrimônio da indústria de fundos imobiliários brasileiros, listados ou não na bolsa, tem como mandato a geração de renda. Cerca de um terço das carteiras não possui estratégia concentrada em uma única finalidade de investimento. E em pouco mais da metade dos fundos (121) gestores podem negociar os ativos do portfólio livremente sem consultar os cotistas previamente. Os dados apresentados fazem parte de um retrato amplo traçado desse mercado pela primeira vez a partir da nova classificação dos fundos imobiliários, elaborada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que entrou em vigor neste mês. Com o objetivo de facilitar o processo de seleção do investidor, a Anbima definiu em setembro uma classificação que envolve um total de 234 carteiras, das quais 124 com cotas negociadas na BM&FBovespa. Presidente do comitê de produtos imobiliários da Anbima, Reinaldo Lacerda aponta a necessidade de desenvolvimento do mercado secundário e de se estimular a liquidez. “Na oferta primária ainda existe um esforço de venda do fundo, mas e se o investidor quiser comprar em bolsa?”, indaga. “Muitos olham apenas a distribuição mensal. O investidor precisa saber que tipo de negócio está comprando.” A Anbima tenta dar, por meio de três variáveis, uma visão ampla da indústria, para facilitar a decisão de investimento. A necessidade, diz Lacerda, já vinha sendo detectada por corretoras, que elaboravam suas próprias classificações como forma de solucionar a questão. Dentre as variáveis, o investidor pode saber o nível de independência que o gestor tem para negociar os ativos, por meio da variável gestão ativa ou passiva. Segundo Lacerda, essa é a primeira coisa que um investidor precisa levar em consideração em sua análise. Da parcela de gestão passiva – quando o gestor depende de aprovação dos investidores para negociar os ativos -, o destaque fica com os 82 fundos de renda, bem acima dos 39 com o mesmo mandato com gestão ativa. A situação é oposta à do segmento de títulos e valores mobiliários (os chamados fundos de papéis), em que um total de 28 de 33 tem gestão ativa. Na visão do presidente do comitê da Anbima, a tendência é que a gestão ativa prevaleça nesse mercado ao longo do tempo, já que o gestor precisa de mobilidade para administrar melhor as carteiras. O segundo fator diz respeito ao tipo de negócio que o fundo faz, ao seu objetivo. Com o mandato definido entre desenvolvimento para renda, desenvolvimento para venda, renda, títulos e valores mobiliários ou híbrido, a ideia é que o investidor não tenha que ler o regulamento completo de uma carteira para saber o tipo de risco ao qual estará exposto. Por fim, a classificação revela o segmento de atuação do fundo, caracterizado pelo investimento de pelo menos dois terços do patrimônio líquido em um tipo específico de imóvel ou ativo, como de agências bancárias, destinados às atividades educacional, hospitalar, de hotelaria, residencial, logística, de shoppings, lajes corporativas, títulos e valores mobiliários e outros. As carteiras que alocam os recursos em mais de um segmento são consideradas híbridas e elas são maioria na amostra, com 29% do total. Lacerda explica que a classificação mais ampla não significa que o gestor de fato opte por dirigir o patrimônio a mais de um segmento e avalia que a tendência é que essas carteiras definidas hoje como híbridas se enquadrem em categorias específicas ao longo do tempo. A classificação virou uma exigência para os atuais e os novos fundos imobiliários e à Anbima cabe a supervisão dos gestores, com a possibilidade de aplicar multas em casos de divergência das informações apresentadas. Na visão de Anita Spichler Scal, gerente de investimentos imobiliário da Rio Bravo, a principal barreira para a entrada da pessoa física no mercado de fundos imobiliários ainda é a educação financeira, com a dificuldade de analisar as diferenças entre cada carteira. “E a liquidez é ainda baixa, por isso o fundo não é 100% atrativo”, diz. Apesar de ver a nova classificação do mercado como um aspecto positivo, Renato Vercesi, gestor de fundos imobiliários da XP Gestão, avalia que ela não vai provocar uma mudança estrutural na indústria, não será um divisor de águas. “Falta conhecimento do produto em si”, observa, defendendo as vantagens do investimento nos fundos na comparação com a alocação direta em imóveis. “Eles são melhores em liquidez, em custo, em segurança e no próprio ativo ao qual se tem acesso, inclusive em termos de rentabilidade e retorno absoluto.” Para Rafael Selegatto, gerente-executivo da Fator Administração de Recursos (FAR), a classificação vai ajudar a mostrar que, dentro da indústria, há vários tipos de fundos imobiliários, com características específicas. A diferenciação torna-se mais relevante em um contexto de cenário complicado para a média da indústria, que sofreu nos últimos dois meses. “O mercado de fundos imobiliários em geral não vai ter um bom desempenho, mas há classes que vão conseguir tirar vantagem.” O estudo para a classificação dos fundos imobiliários foi discutido com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com a BM&FBovespa, que pretende deixá-la disponível também em seu site para consulta.
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Post by jigsaw on Nov 24, 2015 15:44:46 GMT -3.5
Houve uma discussão a respeito disso na pagina anterior: Uma paulada ao meu ver. Denominação CNPJ/MF Valor FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII TORRE NORTE 04.722.883/0001-02 R$ 2.042.549,93 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII SHOPPING PARQUE D. PEDRO 07.224.019/0001-60 R$ 541.529,28 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII HOSPITAL DA CRIANÇA 04.066.582/0001-60 R$ 196.991,30 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII TORRE ALMIRANTE 07.122.725/0001-00 R$ 311.305,30 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO 05.562.312/0001-02 R$ 1.097.683,97 VAI haver impacto nos proventos: SE for só este esqueleto a aparecer, está bom. De olho no FAMB. abs. bochan , você tem razão, os valores são significativos, mas vamos analisar caso a caso: FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII TORRE NORTE 04.722.883/0001-02 R$ 2.042.549,93 => Há disponibilidade de R$ 10,7mi em ativos de liquidez, se for descontar desses ativos o impacto é irrelevante, lembrando que a receita mensal média desse FII é de R$ 5.500.000,00. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII SHOPPING PARQUE D. PEDRO 07.224.019/0001-60 R$ 541.529,28 => Há disponibilidade em RF de R$ 5.984.823,00, neste caso a receita média mensal é de 2,5mi, portanto o impacto seria em menor escala. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII HOSPITAL DA CRIANÇA 04.066.582/0001-60 R$ 196.991,30 => Há disponibilidade de R$ 135.000,00 em RF, neste caso a receita média mensal é de R$ 575.000,00, idem caso anterior na questão do impacto. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII TORRE ALMIRANTE 07.122.725/0001-00 R$ 311.305,30 => Há disponibilidade de R$ 1.034.558,00 em Titulos publicos + Títulos privados, que podem ser utilizados para resolver a questão, de toda forma a receita média mensal é de R$ 2.450.000,00. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO 05.562.312/0001-02 R$ 1.097.683,97 => Há disponibilidade de R$ 662.642,00 em Titulos publicos + Títulos privados, que podem ser utilizados para amenizar a questão, de toda forma a receita média mensal é de R$ 3.600.000,00, se nao for utilizado os ativos de liquidez o impacto é mais significativo. A administradora desses FIIs (BTG Pactual), poderia tambem trabalhar com a possibilidade de parcelar essa dívida, uma vez que a questão vem se arrastando desde 2003, não vejo porque resolver tudo de uma vez, para quem esperou 12 anos, poderia entrar em acordo para pagar parcelado. clubinvest.boards.net/post/2041
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Post by jigsaw on Nov 24, 2015 16:01:18 GMT -3.5
É, o PF só vai retornar para os FIIs quando as cotas estiverem lá em cima. Enquanto está dando ~0,8%am e preço<VP, ninguém quer... Interessante essa tabela, lembrando que o BBPO11 estreou na bolsa com 46 mil investidores no IPO, hoje esse numero caiu para 25 mil: www.infomoney.com.br/imoveis/fundos-imobiliarios/noticia/2638770/fundo-que-investe-agencias-movimenta-quase-meio-bilhao-reais-dias18/12/12 - 12h46 - Diego Lazzaris Borges Fundo que investe em agências do BB movimenta quase meio bilhão de reais em 4 diasO fundo estreou na bolsa no último dia 12, com um volume de negócios de R$ 366 milhões SÃO PAULO – O fundo imobiliário BB Progressivo II (BBPO11), que investe em agências do Banco do Brasil, já movimentou R$ 464 milhões em apenas 4 dias de negociações na BM&FBovespa. O fundo estreou na bolsa no último dia 12, com um volume de negócios de R$ 366 milhões. No dia seguinte, a negociação atingiu a marca de R$ 56 milhões e na última sexta-feira movimentou mais R$ 30 milhões, conforme a tabela a seguir: BB Progressivo IIDia Volume Valorização 12/12 R$ 366,3 M 18,7% 13/12 R$ 56,2 M -1,43% 14/12 R$ 29,9 M -0,26% 17/12 R$ 11,5 M -0,47% *InfoMoney Para efeito de comparação, um dos fundos imobiliários mais líquidos da bolsa, o BTG Pactual Corporate Office, ou BC Fund, como é conhecido no mercado, movimentou nos mesmos quatro dias R$ 11,9 milhões. “O valor da emissão de R$ 1,6 bilhão pode explicar este grande volume nos primeiros dias. Muita gente entrou nesta oferta, então é natural que a movimentação seja grande no começo”, aponta o advogado e especialista em fundos imobiliários, Arthur Vieira de Moraes. No primeiro dia, com uma valorização de quase 20%, muitos investidores aproveitaram para vender as cotas que reservaram, ajudando a aumentar a liquidez. “A expectativa de retorno é de 9% ao ano. O investidor teve a possibilidade de ter um retorno equivalente a 2 anos em apenas um dia, então é natural que muita gente quisesse vender”, explica Moraes. “Mas muitos investidores também optaram por permanecer com as cotas para o longo prazo, que é o mais comum no caso dos FIIs”, continua o especialista. Procura elevadaA procura pelo fundo imobiliário foi bastante elevada desde o início da oferta pública de emissão de cotas. No total, 46.373 investidores pessoa física participaram da oferta inicial, reservando um total de R$ 1,3 bilhão (o total da oferta, incluindo os institucionais, foi de R$ 1,6 bilhão).Para se ter uma ideia do alcance da emissão, até o final de outubro deste ano, 58.460 pessoas investiam em fundos imobiliários no país. Um mês depois, este número saltou para 96.231 investidores, um crescimento de 65%. É importante lembrar que no mesmo período também foi lançado um fundo que investe em agências da Caixa, mas com uma emissão menor (R$ 405 milhões). “Muita gente investiu pela primeira vez neste fundo do BB. É importante que estas pessoas saibam que existem outros setores que também valem a pena investir e aprofundem mais seu conhecimento sobre este investimento que está crescendo no país”, diz Moraes. RiscosO investidor que comprou ou pretende comprar cotas do fundo, como em qualquer outro investimento, deve se atentar para os riscos. No caso do fundo do que investe em agências e prédios comerciais usados pelo Banco do Brasil, um dos riscos é do inquilino ser o mesmo em todas as locações – o próprio Banco do Brasil. Apesar do risco de crédito do BB ser muito pequeno (comparado por muitos ao próprio risco Brasil), ele existe. Além disso, também existe o risco dos imóveis terem algum tipo de problema e precisarem de manutenção, por exemplo. “O investidor deve se atentar a isso antes de comprar”, conclui Moraes.
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rst
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Post by rst on Nov 26, 2015 6:23:46 GMT -3.5
Texto interessante sobre locação de imóveis. Não é sobre FIIs, mas tem relação direta. Achei muito interessante quando ele fala sobre a possibilidade de o imóvel valer menos do que o preço de reposição. Apesar de ser algo óbvio depois que alguém lhe abre os olhos para isso, não é um tema muito comentado. www.valor.com.br/financas/4329922/tomada-de-decisao-na-renda-imobiliaria
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rst
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Post by rst on Nov 26, 2015 6:32:45 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Nov 27, 2015 7:25:54 GMT -3.5
Dando continuidade a uma conversa iniciada no tópico de tesouro direto: De minha parte, já que a intenção é viver com renda constante atrelada ao IPCA, ficaria muito mais satisfeito em colocar boa parte da renda em FII, pois considero estes como uma espécie de título de 11% + IPCA. Abraços Quanto aos FIIs, enxergue-os como títulos que rendem yield + inflação - depreciação. (O fouquet fez umas críticas bastante pertinentes a esta visão lá no infomoney. Segundo ele, parte da depreciação seria compensada pelas retenções para obras de manutenção, o que me parece correto). Outro ponto, yield de 11% apenas se ele for gerado a partir de contratos sem carências, allowances, descontos em alugueis, etc). Um exemplo já discutido no tópico próprio : sptw11 - o contrato com a atento previu alguns anos de aluguel mais baixo e outros tantos de aluguel mais alto. Hoje o aluguel mais alto gera um yield ilusoriamente alto, mas o aluguel médio de todo o prazo do contrato geraria um yield menor. No vencimento do contrato, se houver renovação, a atento certamente não irá aceitar o preço de aluguel vigente, pois implicaria em um aumento significativo no preço médio que ela pagou no contrato anterior. Então de duas uma: ou ela sai, ou o fundo se vê obrigado a oferecer algum benefício que trará o yield para baixo (carência, redução do valor do aluguel, etc)
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ADP
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Post by ADP on Nov 27, 2015 10:47:11 GMT -3.5
Dando continuidade a uma conversa iniciada no tópico de tesouro direto: De minha parte, já que a intenção é viver com renda constante atrelada ao IPCA, ficaria muito mais satisfeito em colocar boa parte da renda em FII, pois considero estes como uma espécie de título de 11% + IPCA. Abraços Quanto aos FIIs, enxergue-os como títulos que rendem yield + inflação - depreciação. (O fouquet fez umas críticas bastante pertinentes a esta visão lá no infomoney. Segundo ele, parte da depreciação seria compensada pelas retenções para obras de manutenção, o que me parece correto). Outro ponto, yield de 11% apenas se ele for gerado a partir de contratos sem carências, allowances, descontos em alugueis, etc). Um exemplo já discutido no tópico próprio : sptw11 - o contrato com a atento previu alguns anos de aluguel mais baixo e outros tantos de aluguel mais alto. Hoje o aluguel mais alto gera um yield ilusoriamente alto, mas o aluguel médio de todo o prazo do contrato geraria um yield menor. No vencimento do contrato, se houver renovação, a atento certamente não irá aceitar o preço de aluguel vigente, pois implicaria em um aumento significativo no preço médio que ela pagou no contrato anterior. Então de duas uma: ou ela sai, ou o fundo se vê obrigado a oferecer algum benefício que trará o yield para baixo (carência, redução do valor do aluguel, etc) Confesso que FII não são muito minha praia, mas pelo que sei os fundos realizam manutenção nos imóveis antes de distribuir o dinheiro para os acionistas, o que mitigaria a depreciação, não ?(deve ter isso isso que o fouquet disse) Outra dúvida. Quando você fala em depreciação, refere-se a depreciação anual de 4% (25 anos) que é considerada pela Receita Federal quando se trata dos imóveis? Neste caso faria sentido mesmo, mas apenas se o fundo não realizasse nenhuma reparação que alongue a vida útil do imóvel. Eu só disse 11% ao ano pois isso daria uns 0,87% ao mês. Isso não é um valor tão alto a ponto de se arriscar em certos fundos. Acredito que é possível encontrar fundos multiempreendimentos com pagamentos mais estáveis e que pagam algo perto disso, pelo menos hoje. Abraços
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rst
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Post by rst on Nov 27, 2015 12:21:16 GMT -3.5
Sim o que o fouquet apontou foi exatamente isso. Ainda segundo ele bem observou, mesmo em caso de o imóvel envelhecer, ficar obsoleto, etc., diferentemente do que acontece com outros bens, o valor residual não seria desprezível, o que aumenta ainda mais a segurança deste tipo de investimento.
Quando falo de depreciação, não me refiro aos aspectos contábeis ou tributários, mas ao aspecto físico mesmo, e sem muita precisão terminológica (incluo não apenas desgaste e envelhecimento, mas também obsolescência). A título de exemplo, compare os imóveis do fundo mercantil do brasil com os do thera. Independentemente dos problemas de cada fundo, é indiscutível que o thera, recém construído, tem um imóvel com características muito mais modernas e em melhor estado do que os do mercantil. E nenhum retrofit vai mudar isso.
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Post by jigsaw on Nov 27, 2015 13:59:47 GMT -3.5
Sim o que o fouquet apontou foi exatamente isso. Ainda segundo ele bem observou, mesmo em caso de o imóvel envelhecer, ficar obsoleto, etc., diferentemente do que acontece com outros bens, o valor residual não seria desprezível, o que aumenta ainda mais a segurança deste tipo de investimento. Mas vai ficar obsoleto apenas se os quotistas não aprovarem as obras de reformas e atualização, como aconteceu com o BBFI, caso contrário a vida útil do imóvel é bastante significativa, levando em conta um retorno de 10% a.a., apenas em proventos você recupera o capital investido em 10 anos, se o imóvel tiver uma vida util de 20 anos, você dobra esse valor, nesse sentido o nivel de segurança é bastante interessante, outro case seria do FAMB, tambem muito antigo mas que os quotistas aceitaram as reformas, o FII tem 11 anos e ainda pode trazer muita alegria aos quotistas, principalmente se a questão da revisional for resolvida. Quando falo de depreciação, não me refiro aos aspectos contábeis ou tributários, mas ao aspecto físico mesmo, e sem muita precisão terminológica (incluo não apenas desgaste e envelhecimento, mas também obsolescência). A título de exemplo, compare os imóveis do fundo mercantil do brasil com os do thera. Independentemente dos problemas de cada fundo, é indiscutível que o thera, recém construído, tem um imóvel com características muito mais modernas e em melhor estado do que os do mercantil. E nenhum retrofit vai mudar isso. INTERESSANTE essa sua comparação (MBRF X THRA), digo isso porque entre os 2 papéis eu optei pelo MBRF sem titubear, se não fosse o problema recente do CT (centro tecnológico) que o Banco Mercantil resolveu desocupar, seria um céu de brigadeiro, perceba que o Mbrf mesmo com essa desocupação, imóvel antigo com predio de 40 anos, ainda segura sua cotação no patamar de 830 reais, enquanto o Thra com imóvel 0 Km, devido a alta Tx. de vacância, está com 54 reais de cotação, ou seja, quase 50% de deságio. O mesmo vale para VLOL, ONEF, BBVJ E CEOC, todos imóveis novos.
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rst
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Post by rst on Nov 27, 2015 15:36:34 GMT -3.5
Jigsaw, a comparação mbrf thra restringiu-se ao aspecto físico do imóvel. Qualquer decisão entre um e outro deve considerar diversos outros fatores. De toda forma, cada um dos dois ao seu modo está com um preço por m2 interessante para o que se oferece. No último relatório da gestora rio bravo eles fazem uma análise bem interessante do thra. Caso não tenha lido, recomendo (se não achar avise que posto no tópico.
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bochan
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Post by bochan on Nov 27, 2015 18:36:10 GMT -3.5
COMUNICADO AO MERCADO
Esclarecimentos da Gestora
São Paulo, 27 de novembro de 2015 - A BTG PACTUAL GESTORA DE RECURSOS LTDA. ("Gestora"), na qualidade de gestora do Fundo de Investimento Imobiliário BTG Pactual Corporate Office Fund - FII ("Fundo"), esclarece aos cotistas do Fundo e ao mercado que:
A gestão do Fundo é realizada de maneira independente das outras atividades do Grupo BTG Pactual, de forma segregada ("chinese wall"), conforme determinado pelas normas aplicáveis;
Os processos de tomada de decisão dos profissionais da Gestora são independentes das demais decisões tomadas pelas demais empresas do Grupo BTG Pactual, sendo um time formado por profissionais com histórico de experiência e excelência no mercado financeiro e imobiliário;
A Gestora permanece gerindo o Fundo de acordo com o regulamento e politica de investimento do Fundo e com os prospectos das ofertas de distribuição de cotas do Fundo, mantendo seu foco na valorização do capital e distribuições consistentes;
O Fundo é proprietário e/ou locador de edifícios comerciais, por meio da sua administradora, BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM ("Administradora"), sendo certo que tal patrimônio não se confunde com o patrimônio próprio da Administradora ou das demais empresas do Grupo BTG Pactual;
O caixa disponível no Fundo está praticamente investido a sua totalidade em Letras de Crédito Imobiliário ("LCIs"), distribuídos em três emissores sendo 68% das LCIs de emissão da Caixa Econômica Federal ("CEF"), 30% de emissão da Brazilian Securities e 2% do Banco ABC;
O Fundo possui escrituração contábil própria e suas contas e demonstrações contábeis são segregadas da sua respectiva Administradora, da Gestora ou das demais empresas do Grupo BTG Pactual, nos termos da regulamentação aplicável, e auditadas anualmente por auditores independentes.
Ressaltamos que a Gestora adota um gerenciamento de risco abrangente e procedimentos robustos de controles internos, fatores-chave da gestão bem sucedida nos investimentos do Fundo. Sendo assim, nos colocamos à disposição para prestar eventuais esclarecimentos que porventura se façam necessários.
Atenciosamente,
BTG PACTUAL GESTORA DE RECURSOS LTDA.
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Post by jigsaw on Dec 1, 2015 9:47:05 GMT -3.5
Jigsaw, a comparação mbrf thra restringiu-se ao aspecto físico do imóvel. Qualquer decisão entre um e outro deve considerar diversos outros fatores. De toda forma, cada um dos dois ao seu modo está com um preço por m2 interessante para o que se oferece. No último relatório da gestora rio bravo eles fazem uma análise bem interessante do thra. Caso não tenha lido, recomendo (se não achar avise que posto no tópico. rst e cpf216 , por acaso vocês desenvolveram algum tipo de estudo específico sobre custo/m^2 de FIIs, pelo menos dos mais importantes? Eu percebi que ha trabalhos prontos em outros Foruns, mas mediante um certo $$$, estou pensando em fazer algo desse tipo, para disponibilizar para o pesssoal aqui, mas o problema é que demanda um certo tempo, talvez algo para MP. Lembrando que é preciso separar por tipo de FII (escritorios, shoppings centers, logistica, hospitais, retail, etc.), não ha sentido em comparar custo/m^2 de escritórios X galpões logísticos.
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