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Post by ADP on Nov 21, 2015 14:08:22 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 21, 2015 15:20:54 GMT -3.5
Eu já deixei a minha opinião que neste tipo de quesitos normalmente estou na contra mão do que parece ser um comum denominador entre os investidores da bolsa brasileira. Vale lembrar de uma profunda crise na Argentina, alimentada por diversos fatores que vão até a época da ditadura militar mas que foram violentamente acelerados durante a década dos 90 com o neoliberalismo econômico de Carlos Menem e a troupe de ladrões que o acompanhavam, que culminou em 2001 em um triste capítulo da história Argentina onde passaram 5 presidentes diferentes num período de um mês. Logo depois daquela crise veio uma das décadas de maior crescimento econômico de qualquer país sul-americano na história (os números deixei no IM, mas é simples procurar nas estatísticas do banco mundial para corroborar esse fato) com o governo do agora morto Néstor Kirchner. A popularidade de Kirchner era infinita e ainda maior foi a da esposa dele Cristina, e o governo deles trouxe violentas manifestações em Argentina de setores historicamente ricos e aliados ao capital como a média (nas guerras contra o grupo Clarín, que essencialmente é um monopólio na Argentina), os agricultores, especialmente de soja (no evento que deu o nome ao "panelaso", um dos casos mas tristes de um povo defendendo o interesse contrário ao próprio) os ganaderos, os financeiros, etc. Enfim, talvez essas linhas servem para justificar a minha postura que mesmo assim com os inúmeros abusos comprovados dos governantes atuais na Argentina, mesmo com a quantidade clara de roubos, assaltos as liberdades pessoais e diversos argumentos que possam ser lidos e sendo vários deles certos, o terror que causa a possibilidade do mesmo poder dos anos 90, as mesmas políticas se não mais cruéis ainda que as políticas da época de Menem (é simples ver que a equipe econômica de Macri é a mesma que a de Menem no sentido que são absolutamente todos das mesmas escolas/empresas) é indescritível. Já fui surpreso com o resultado da eleição anterior (tinha dito para o salcedo que Macri não tinha chances) agora é só aguardar que o povo argentino não demonstre mais uma vez (como todos os povos neste mundo) ter memória de curto prazo. Os gráficos de pobreza em qualquer período de 15 anos na Argentina é como o seguinte: De fato, a piada usual é
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Post by ALMIRANTE on Nov 21, 2015 20:13:38 GMT -3.5
Sendo bem simplista, mudanças sempre são boas para que as gavetas troquem de donos. Sai um com os bolsos cheios e entra outro esperando encher a gaveta. Depois o ciclo se renova, portanto esse negócio só é bom para os políticos. Para o povo em geral é sempre ferro no forévis.
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Post by Claudio66 on Nov 22, 2015 10:20:55 GMT -3.5
Potuz, acho que além do governante há outras variáveis a serem analisadas. A história da Argentina é muito parecida com a do Brasil e a redução da pobreza pouco tem ligação com o governante. Conto da forma que vi esses fatos históricos e os senti na própria pele. Na década de 1970 a Argentina, tal como o Brasil, era importadora de petróleo. Com os choques do petróleo pela OPEP em 1973 e 1978, o preço da energia disparou. O choque de custo foi agravado nas economias latino-americanas pelo elevado nível de endividamento externo, com taxas pós-fixadas. Para controlar a inflação os países desenvolvidos subiram a taxa de juros. (A FED Funda Rate chegou a 20% aa.) Isso gerou queda na atividade econômica associada a alta dos preços, impulsionados pelo petróleo e, em seguida, pela taxa de câmbio (o capital fugia para as elevadas taxas de juros dos países desenvolvidos). A pobreza começou a crescer, tanto por causa da queda da renda quanto por causa do aumento dos preços. No lugar de reduzir os gastos frente à queda da arrecadação, os governos militares na América Latina optaram por uma política fiscal "Keynesiana", aumentando ainda mais o gasto, para tentar manter o crescimento e, assim, manter o poder. Como o setor privado não investia num cenário totalmente adverso, o governo forçou investimentos através de empresas estatais. No início da década de 1990 as taxas de juros começaram a voltar ao normal, assim como os preços do petróleo. Isso deu espaço para programas de controle da inflação, implementados com sucesso no Brasil e na Argentina. Além de controlar a inflação era preciso controlar o gasto público, aquecido pelos crescentes prejuízos das empresas estatais. (Se fossem boas oportunidades de investimento, teriam sido realizadas pelo setor privado. Não havia como a aventura dos militares dar certo.) Sem inflação houve novamente espaço para redução da pobreza, com o salário dos trabalhadores mantendo seu poder de compra. Com queda do custo de energia, o mundo voltou a crescer, tornando todos mais ricos, como usualmente acontece no capitalismo. Em 1997 houve uma crise de excesso de oferta no Sudeste Asiático. Isso gerou desvalorização das moedas, tirando a competitividade dos produtores locais na América Latina. A América Latina não mais conseguia crescer, gerando insatisfação da população. Se a política "Keynsiana" deu errado na década de 1970, a política "ultra-liberal" do Ministro Cavallo não se saiu melhor. Com a paridade entre o peso e o dólar, a Argentina não podia se beneficiar de uma desvalorização cambial, como a que ocorreu no Brasil em 1999. Enquanto no Brasil as coisas apenas não melhoravam, na Argentina, começaram a piorar. Na prmieira década do novo milênio, com a dispara do crescimento econômico da China, os preços das "commodities" voltaram a subir. Mas dessa vez, no lugar de importadora, Argentina era exportadora, de petróleo e de trigo. O Brasil, por sua vez, era exportador de minério de ferro e de soja. Ainda que os produtos industriais latino-americanos não fossem competitivos no mercado mundial, devido ao isolamento geográfico e fechamento econômico, a indústria sobreviveu atendendo a expansão do mercado doméstico, impulsionado pela exportação de "commodities". Com barreiras (principalmente tarifárias) à importação de produtos industrializados e com exportação de "commodities", a economia volta a se expandir, com valorização da moeda local, o que ajuda a segurar a inflação. Com crescimento em alta e inflação em baixa, a pobreza volta a diminuir. Em 2008 estoura nos EUA a crise financeira dos "sub-prime". O crescimento dos países desenvolvidos é afetado. A América Latina, incapaz de aprender com seus erros do passado, volta a praticar uma política "Keynesiana", com aumento do gasto público. (Repare que "Keynesiana" está entre aspas, porque uma política fiscal anticíclica deve estar voltada para investimentos, que podem ser retirados quando a economia não necessita mais de incentivos. O aumento foi de gastos correntes! Isso levou à volta da inflação e a uma crise fiscal mesmo com a economia mundial em expansão (pós 2009). De um lado a crise fiscal afugenta investimentos do setor privado, que sabe que será chamado a pagar a conta com aumento de tributos, tornando inviáveis novos investimentos, e causando estagnação econômica. De outro lado o excesso de demanda decorrente do excesso de gasto corrente do governo provoca inflação. Com menos investimento os países latino-americanos param de crescer. Sem crescimento e com inflação a pobreza volta a aumentar. Os atuais governantes veem sua popularidade em queda. E agora? Não é uma solução fácil. Não há qualquer catalisador positivo no horizonte, como a queda dos juros e do preço do petróleo da década de 1990, ou como a expansão da China na década de 2000. A América Latina será obrigada a contar com uma política econômica eficaz, que permita o seu crescimento a partir de ganho de produtividade de seus trabalhadores. Conseguiremos?
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Post by tadeuoc on Nov 22, 2015 15:35:57 GMT -3.5
Potuz, acho que além do governante há outras variáveis a serem analisadas. A história da Argentina é muito parecida com a do Brasil e a redução da pobreza pouco tem ligação com o governante. Conto da forma que vi esses fatos históricos e os senti na própria pele. Na década de 1970 a Argentina, tal como o Brasil, era importadora de petróleo. Com os choques do petróleo pela OPEP em 1973 e 1978, o preço da energia disparou. O choque de custo foi agravado nas economias latino-americanas pelo elevado nível de endividamento externo, com taxas pós-fixadas. Para controlar a inflação os países desenvolvidos subiram a taxa de juros. (A FED Funda Rate chegou a 20% aa.) Isso gerou queda na atividade econômica associada a alta dos preços, impulsionados pelo petróleo e, em seguida, pela taxa de câmbio (o capital fugia para as elevadas taxas de juros dos países desenvolvidos). A pobreza começou a crescer, tanto por causa da queda da renda quanto por causa do aumento dos preços. No lugar de reduzir os gastos frente à queda da arrecadação, os governos militares na América Latina optaram por uma política fiscal "Keynesiana", aumentando ainda mais o gasto, para tentar manter o crescimento e, assim, manter o poder. Como o setor privado não investia num cenário totalmente adverso, o governo forçou investimentos através de empresas estatais. No início da década de 1990 as taxas de juros começaram a voltar ao normal, assim como os preços do petróleo. Isso deu espaço para programas de controle da inflação, implementados com sucesso no Brasil e na Argentina. Além de controlar a inflação era preciso controlar o gasto público, aquecido pelos crescentes prejuízos das empresas estatais. (Se fossem boas oportunidades de investimento, teriam sido realizadas pelo setor privado. Não havia como a aventura dos militares dar certo.) Sem inflação houve novamente espaço para redução da pobreza, com o salário dos trabalhadores mantendo seu poder de compra. Com queda do custo de energia, o mundo voltou a crescer, tornando todos mais ricos, como usualmente acontece no capitalismo. Em 1997 houve uma crise de excesso de oferta no Sudeste Asiático. Isso gerou desvalorização das moedas, tirando a competitividade dos produtores locais na América Latina. A América Latina não mais conseguia crescer, gerando insatisfação da população. Se a política "Keynsiana" deu errado na década de 1970, a política "ultra-liberal" do Ministro Cavallo não se saiu melhor. Com a paridade entre o peso e o dólar, a Argentina não podia se beneficiar de uma desvalorização cambial, como a que ocorreu no Brasil em 1999. Enquanto no Brasil as coisas apenas não melhoravam, na Argentina, começaram a piorar. Na prmieira década do novo milênio, com a dispara do crescimento econômico da China, os preços das "commodities" voltaram a subir. Mas dessa vez, no lugar de importadora, Argentina era exportadora, de petróleo e de trigo. O Brasil, por sua vez, era exportador de minério de ferro e de soja. Ainda que os produtos industriais latino-americanos não fossem competitivos no mercado mundial, devido ao isolamento geográfico e fechamento econômico, a indústria sobreviveu atendendo a expansão do mercado doméstico, impulsionado pela exportação de "commodities". Com barreiras (principalmente tarifárias) à importação de produtos industrializados e com exportação de "commodities", a economia volta a se expandir, com valorização da moeda local, o que ajuda a segurar a inflação. Com crescimento em alta e inflação em baixa, a pobreza volta a diminuir. Em 2008 estoura nos EUA a crise financeira dos "sub-prime". O crescimento dos países desenvolvidos é afetado. A América Latina, incapaz de aprender com seus erros do passado, volta a praticar uma política "Keynesiana", com aumento do gasto público. (Repare que "Keynesiana" está entre aspas, porque uma política fiscal anticíclica deve estar voltada para investimentos, que podem ser retirados quando a economia não necessita mais de incentivos. O aumento foi de gastos correntes! Isso levou à volta da inflação e a uma crise fiscal mesmo com a economia mundial em expansão (pós 2009). De um lado a crise fiscal afugenta investimentos do setor privado, que sabe que será chamado a pagar a conta com aumento de tributos, tornando inviáveis novos investimentos, e causando estagnação econômica. De outro lado o excesso de demanda decorrente do excesso de gasto corrente do governo provoca inflação. Com menos investimento os países latino-americanos param de crescer. Sem crescimento e com inflação a pobreza volta a aumentar. Os atuais governantes veem sua popularidade em queda. E agora? Não é uma solução fácil. Não há qualquer catalisador positivo no horizonte, como a queda dos juros e do preço do petróleo da década de 1990, ou como a expansão da China na década de 2000. A América Latina será obrigada a contar com uma política econômica eficaz, que permita o seu crescimento a partir de ganho de produtividade de seus trabalhadores. Conseguiremos? Muito bom seu post, Claudio. Realmente não há nada errado em se fazer políticas anticiclicas, desde que você comece fazendo isso quando não há crise e o país está bem, em outras palavras diminuindo o gasto nas épocas de bonança. Também acho que cabe lembar-mos da célebre frase: "Na crise somos todos keynesianos." O brasil realmente errou muito na política anticlica que foi feita, além de não ter segurado gastos em épocas de bonança eles criaram cargos públicos, aumentaram salários de servidores e fixaram gastos obrigatorios com saúde e educação, alem de uma política de indexação do mínimo. O ajuste fiscal do governo agora será uma política prócíclica, mas precisamos disso não pq nossa dívida é grande demais, não é. Precisamos recuperar a confiança do mercado. Eu realmente espero que não vendam nenhuma estatal no momento atual e NEM SONHEM em tocar nas reservas internacionais. Isso seria um sinal péssimo.
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 22, 2015 17:38:19 GMT -3.5
A previa está muito ruim no meu país
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Post by ALMIRANTE on Nov 22, 2015 18:48:43 GMT -3.5
A previa está muito ruim no meu país Os comunas cairão na argentina, e isso para o Brasil será ótimo no longo prazo - pois os PTralhas terão menos um cúmplice. Ainda falta a Bolívia mudar de poder e na Venezuela.
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Post by Deleted on Nov 22, 2015 18:56:20 GMT -3.5
Inglaterra hoje:
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ADP
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Post by ADP on Nov 22, 2015 19:34:04 GMT -3.5
A previa está muito ruim no meu país 8,35% das mesas escrutadas na Argentina: Macri tem 54,33%. Scioli tem 45,67%.
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rst
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Post by rst on Nov 22, 2015 19:49:17 GMT -3.5
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ADP
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Post by ADP on Nov 22, 2015 19:53:43 GMT -3.5
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Post by Potuz on Nov 22, 2015 20:03:16 GMT -3.5
Meu deus @mojoman, normalmente não responderia mas como hoje é um dia muito triste vou! A palavra hoje é pelo menos muito misleading dado que o vídeo é de 2013! a Stacey Dooley já vinha fazendo notas no tópico desde muito antes, aquí tem uma nota referenciando uma entrevista dela na BBC 3 em 2012 Neste link já tinha uma história de racismo desde 2011 e em 2012 começaram a aparecer notas desde as mais banais como essa aqui até coisas mais sérias como essa aquí na que mesmo habitantes de Luton respondem á reportagem reproduzida naquele vídeo de 2013.... enfim... tristemente como os meus compatriotas a informação é normalmente repetida sem sequer deter a olhar o conteúdo com um pouco de atenção.
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 22, 2015 20:13:27 GMT -3.5
Sim, todo da a entender desde faz algumas horas que o Macri é o novo presidente dos Argentinos. O Merval deve bombar amanhã, quem sabe o IBOV se contagia um pouco. Agora para o mercado Brasileiro é de alguma forma uma notícia um tanto ruim pois o dólar deve cair na Argentina num começo (como toda vez que mercado avança devem entrar recursos do exterior) porém a política monetária de Macri é clara: desvalorização do peso. Eu repito que não tenho conhecimentos de macroeconomia para avaliar, mas a meu modo simplista de ver, uma queda enorme de valor do peso só pode danar o Brasil dado que a Argentina é o principal cliente da industria Brasileira (estou falando de indústria e não de materiais básicos).
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Post by Deleted on Nov 22, 2015 20:18:21 GMT -3.5
Meu deus @mojoman, normalmente não responderia mas como hoje é um dia muito triste vou! A palavra hoje é pelo menos muito misleading dado que o vídeo é de 2013! a Stacey Dooley já vinha fazendo notas no tópico desde muito antes, aquí tem uma nota referenciando uma entrevista dela na BBC 3 em 2012 Neste link já tinha uma história de racismo desde 2011 e em 2012 começaram a aparecer notas desde as mais banais como essa aqui até coisas mais sérias como essa aquí na que mesmo habitantes de Luton respondem á porcaria de reportagem reproduzida naquele vídeo de 2013.... enfim... tristemente como os meus compatriotas a informação é normalmente repetida sem sequer deter a olhar o conteúdo com um pouco de atenção. Aff, e vc acha que hoje está diferente ? Na boa, não tem o que retrucar, as imagens falam por si só. Se vc for procurar na internet acha justificativa para qualquer coisa. Qual é a sua teoria ? Ora, pesquise no y2b e veja os vídeos dos islâmicos fechando ruas em Paris para orar... Acha isso normal ? Quais são seus valores ? Quer dizer que não tem problema nenhum então, os atentados devem ser obra do Mossad, da Cia, etc ?... Não gaste sua inteligência tentando justificar o injustificável !
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Post by Deleted on Nov 22, 2015 20:20:02 GMT -3.5
E viva Macri, fora Kirchner, vamos extipar o câncer bolivariano do continente !!!
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Post by Potuz on Nov 22, 2015 20:21:31 GMT -3.5
Meu deus @mojoman, normalmente não responderia mas como hoje é um dia muito triste vou! A palavra hoje é pelo menos muito misleading dado que o vídeo é de 2013! a Stacey Dooley já vinha fazendo notas no tópico desde muito antes, aquí tem uma nota referenciando uma entrevista dela na BBC 3 em 2012 Neste link já tinha uma história de racismo desde 2011 e em 2012 começaram a aparecer notas desde as mais banais como essa aqui até coisas mais sérias como essa aquí na que mesmo habitantes de Luton respondem á porcaria de reportagem reproduzida naquele vídeo de 2013.... enfim... tristemente como os meus compatriotas a informação é normalmente repetida sem sequer deter a olhar o conteúdo com um pouco de atenção. Aff, e vc acha que hoje está diferente ? Na boa, não tem o que retrucar, as imagens falam por si só. Se vc for procurar na internet acha justificativa para qualquer coisa. Qual é a sua teoria ? Ora, pesquise no y2b e veja os vídeos dos islâmicos fechando ruas em Paris para orar... Acha isso normal ? Quais são seus valores ? Quer dizer que não tem problema nenhum então, os atentados devem ser obra do Mossad, da Cia, etc ?... Não gaste sua inteligência tentando justificar o injustificável ! Mojo eu dei argumentos diretos e concretos respeito a esse vídeo da "inglaterra hoje" nada a mais, nada a menos.
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Post by salcedo on Nov 22, 2015 20:24:37 GMT -3.5
A previa está muito ruim no meu país Os comunas cairão na argentina, e isso para o Brasil será ótimo no longo prazo - pois os PTralhas terão menos um cúmplice. Ainda falta a Bolívia mudar de poder e na Venezuela. Não esqueça do Equador, por gentileza!
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Post by cadu28 on Nov 22, 2015 20:35:43 GMT -3.5
Meu deus @mojoman, normalmente não responderia mas como hoje é um dia muito triste vou! A palavra hoje é pelo menos muito misleading dado que o vídeo é de 2013! a Stacey Dooley já vinha fazendo notas no tópico desde muito antes, aquí tem uma nota referenciando uma entrevista dela na BBC 3 em 2012 Neste link já tinha uma história de racismo desde 2011 e em 2012 começaram a aparecer notas desde as mais banais como essa aqui até coisas mais sérias como essa aquí na que mesmo habitantes de Luton respondem á reportagem reproduzida naquele vídeo de 2013.... enfim... tristemente como os meus compatriotas a informação é normalmente repetida sem sequer deter a olhar o conteúdo com um pouco de atenção. Potuz, não consegui ver da sua parte nenhum argumento que contradiz o terror islâmico, em especial os atos ofensivos do protesto em Luton, que a repórter filmou. Um dos seus argumentos foi que o vídeo é de 2 anos atrás. Sim, mas e daí? Hoje a situação melhorou? Ou será que está piorando? Ou vc considera 2 anos um tempo muito longo, a ponto de não levar mais em consideração em uma análise conjuntural hoje? Sobre os links, o primeiro usa argumentos muito fracos, tendendo a mostrar que a repórter que provocou os manifestantes. Não consegui ver isso em nenhum momento. O segundo link afirma que a realmente Luton está sofrendo com o terror islâmico, mas que o documentário só mostrou os lados negativos da cidade, faltando mostrar os positivos. Eu olhei o conteúdo com bastante atenção, inclusive os seus argumentos, mas não consegui ver nada de concreto, ou pelo menos que rebatesse com algum argumento válido as agressividades mostradas no documentário. Eu realmente queria ver um argumento seu mais sólido em defesa dos muçulmanos Potuz. A única coisa que vc escreveu até agora, por 2x, foi se mostrar indignado com as críticas ao terror islâmico, sem dar mais detalhes. Só espero que vc não seja como a maioria das pessoas de esquerda, que defendem a tese de que os muçulmanos "somente" matam por terem sido provocados pelo ocidente!
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 22, 2015 20:50:12 GMT -3.5
Potuz, acho que além do governante há outras variáveis a serem analisadas. A história da Argentina é muito parecida com a do Brasil e a redução da pobreza pouco tem ligação com o governante. Conto da forma que vi esses fatos históricos e os senti na própria pele.... Cláudio como (quase)sempre devo concordar com você, excepto talvez no teor daquela sua primeira frase no seu texto. De fato você resumiu muito bem os diversos fatores que aconteceram no mundo em relação as principais produções de países latinoamericanos e certamente eu concordo com a mensagem (que admito extrapolar de seu texto e nas minhas palavras tersas de um portunhol incipiente) de que os governantes reagiam a eventos nos quais eles não tinham controle. Certamente eu não culpo aos militares pela revolução no irã, assim como não dou crédito ao Lula pelo aumento expressivo nos preços da soja ou o minério, a carne e o petróleo da década que ele governou. Mas no que eu tendo a discordar com você é no que eu realmente indico com o dedo a responsabilidade pura e exclusiva dos governantes: decidir como é que é dividido o bolo em épocas em que o dinheiro abunda e quem paga as contas em épocas em que o dinheiro falta. Durante a década dos 80 em Argentina (não posso falar do Brasil por pura ignorância) as terras (hoje produtoras de soja) chegaram a valer 200U$s coisa que não era muito menor que a média histórica de u$s350/ha cuidado é um pdf! Durante a década dos 90 aqueles campos não podiam produzir nada lucrativo com a política de 1 dólar= 1 peso. O que levou a leis (completamente razoáveis naquele momento ao ver de vários e admito que neste quesito inclusive eu) que protegiam aos agricultores, exceptuando-os de pagar impostos, sem retenções para as importações e uma série de advantagens fiscais. Para 2003 o valor da hectarea estava em 13.000 u$s (sim, estou falando sério que mudou em valor médio em 40.000% nesse período) e o valor da soja tinha aumentado exponencialmente. Pouco depois foi a data do triste panelaço da classe média em contra das leis que o único que intentavam era cobrar retenções progressivas ás exportações de soja. Naquele momento as mesmas leis eram aplicadas e os exportadores de soja essencialmente não pagavam retenções sobre as exportações (ainda não pagam mas hoje é um pouco mais irrelevante). O ano passado o preço da hectárea em Buenos Aires chegou a u$s35.000 ou 100.000% desde o histórico dos 70-80. A história é simplesmente para ilustrar um fenômeno que é universal: os governos decidem onde taxar. Se taxamos salários, preços, itens de consumo, etc... será a classe média quem vai representar o grosso da arrecadação. Se taxamos movimentações financeiras, exportações etc... também será a classe média finalmente, mas levará mais alguns degraus em chegar lá, primeiramente esses impostos são arrecadados de quem mais está lucrando no momento. Eu sim sou muito partidário e claro ao respeito: no quero um governante que quando as vacas são magras faz o povo pagar e quando as vacas são gordas fazem os terratenentes, ganadeiros, financeiros, etc ganhar mais ainda. Olha que não trata-se de socialismo/comunismo nem muito menos, eu só quero uma mudança impositiva, neste quesito é que eu decido os governos e sim, neste quesitos os governos latinoamericanos tem sido muito diferentes desde os militares aumentando as dívidas para poder gastar (e encher os próprios bolsos) até Cavallo enviando os cientistas a lavar pratos.
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 22, 2015 20:53:14 GMT -3.5
Eu realmente queria ver um argumento seu mais sólido em defesa dos muçulmanos Potuz. Hell no! eu gostaria antes ver um argumento em contra dos muçulmanos, não em contra dos terroristas.... até não separar essas palavras eu não consigo sequer argumentar nada que seja logicamente razoável.
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