|
Post by Claudio66 on Dec 18, 2020 9:15:41 GMT -3.5
Money Times - PIB da construção civil deve crescer 4% em 2021Destaques: - "Caso a estimativa se confirme, essa será a maior expansão para a construção civil desde 2013, quando o setor tinha crescido 4,5%. O setor deverá ter desempenho melhor que o restante da economia." - "...o custo de materiais e equipamentos dentro do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), índice que mede a inflação no setor, registrou alta de 17,72% de janeiro a novembro. Esse foi o maior encarecimento desde o Plano Real." No segundo destaque vemos as oportunidades para os fornecedores de materiais, dentre os quais meus preferidos são GGBR3 (vergalhões), PTBL3 (porcelanato), ETER3 (telhas).
|
|
|
Post by Claudio66 on Dec 24, 2020 16:59:44 GMT -3.5
|
|
|
Post by Claudio66 on Jan 22, 2021 19:39:35 GMT -3.5
|
|
rst
Moderador
Posts: 6,047
|
Post by rst on Jan 23, 2021 9:23:48 GMT -3.5
O setor está aquecido, mas vejo estas prévias com bastante ceticismo. Eztec, empresa cujos números têm se mostrado mais confiáveis ao longo da última década, reportou uma prévia bem morna. Muitas das empresas com prévias espetaculares têm histórico de prejuízos e má alocação de capital, ou, ainda, são construtoras minúsculas que levantaram uma montanha de dinheiro em um IPO recente. Impressão que fica é de que, à semelhança do que aconteceu no ciclo de 2006-2012, essas prévias são apenas o resultado de um mau uso do sistema POC. A verdade só aparecerá lá na frente.
|
|
|
Post by Claudio66 on Jan 27, 2021 19:05:51 GMT -3.5
O setor está aquecido, mas vejo estas prévias com bastante ceticismo. Eztec, empresa cujos números têm se mostrado mais confiáveis ao longo da última década, reportou uma prévia bem morna. Muitas das empresas com prévias espetaculares têm histórico de prejuízos e má alocação de capital, ou, ainda, são construtoras minúsculas que levantaram uma montanha de dinheiro em um IPO recente. Impressão que fica é de que, à semelhança do que aconteceu no ciclo de 2006-2012, essas prévias são apenas o resultado de um mau uso do sistema POC. A verdade só aparecerá lá na frente. Em todos setor existem empresas boas e ruins. Mas, como diz Warren Buffet: "When a management with a reputation for brilliance tackles a business with a reputation for bad economics, it is the reputation of the business that remains intact." Ou seja, não adianta buscar boas empresas em setores que estejam em dificuldade como turismo (e.g. CVC) ou empresas das velhas finanças (e.g. Cielo, Bradesco e Itaú). A questão é buscar as empresas boas num setor que está em expansão.
Há diferenças importantes entre 2006 a 2012 e o período atual. 1. De 2006 a 2012 a taxa de desemprego esteve sempre abaixo de 10%, chegando a 5,5% em 2012. Atualmente a taxa de desemprego está acima de 14%, sem perspectiva de queda acentuada no curto prazo. Com isso as empresas no período de 2006 a 2012 só conseguiam contratar o que havia de pior: pessoas sem qualquer conhecimento ou habilidade e com a atitude de evitar o trabalho através de atestados médicos e tentar extorquir o empregador através de uma ação na Justiça (sic) do Trabalho. 2. De 2006 a 2012 o crédito melhorou porque as perspectivas eram boas, reduzindo a aversão a risco dos financiadores e compradores. A taxa de juros real ex-ante era da ordem de 8%. Atualmente há incertezas na economia, mas a expectativa de taxa real de juros para os próximos anos é perto de zero. Ou seja, o crédito tem sido concedido de forma comedida, além de claramente ser melhor comprar um imóvel, principalmente para quem vai morar nele, do que aplicar o dinheiro.
Minha carteira está bem pesada em empresas do setor, tendo (em ordem alfabética): CYRE3, DIRR3, EVEN3, EZTC3, MDNE3. MRVE3 e TRIS3. Acho que esse grupo vai superar o resultado do setor. Além disso, se as construtoras não lucrarem em consequência de aumentos do custo de materiais, as empresas que vendem materiais vão lucrar. Então também estou comprado em ETER3 e PTBL3. Por fim, depois de entregue, é preciso mobiliar. Então estou comprado em EUCA4 e UCAS3. Vamos ver como será o desempenho dessa carteira.
|
|
|
Post by Claudio66 on Jan 27, 2021 19:08:35 GMT -3.5
O montante foi o maior já registrado pelo setor. Estes números consideram apenas os financiamentos com recursos originados nas cadernetas de poupança.
|
|
|
Post by Claudio66 on Feb 1, 2021 18:10:30 GMT -3.5
|
|
|
Post by lucfig on Feb 2, 2021 12:21:09 GMT -3.5
O setor está aquecido, mas vejo estas prévias com bastante ceticismo. Eztec, empresa cujos números têm se mostrado mais confiáveis ao longo da última década, reportou uma prévia bem morna. Muitas das empresas com prévias espetaculares têm histórico de prejuízos e má alocação de capital, ou, ainda, são construtoras minúsculas que levantaram uma montanha de dinheiro em um IPO recente. Impressão que fica é de que, à semelhança do que aconteceu no ciclo de 2006-2012, essas prévias são apenas o resultado de um mau uso do sistema POC. A verdade só aparecerá lá na frente. Em todos setor existem empresas boas e ruins. Mas, como diz Warren Buffet: "When a management with a reputation for brilliance tackles a business with a reputation for bad economics, it is the reputation of the business that remains intact." Ou seja, não adianta buscar boas empresas em setores que estejam em dificuldade como turismo (e.g. CVC) ou empresas das velhas finanças (e.g. Cielo, Bradesco e Itaú). A questão é buscar as empresas boas num setor que está em expansão.
Há diferenças importantes entre 2006 a 2012 e o período atual. 1. De 2006 a 2012 a taxa de desemprego esteve sempre abaixo de 10%, chegando a 5,5% em 2012. Atualmente a taxa de desemprego está acima de 14%, sem perspectiva de queda acentuada no curto prazo. Com isso as empresas no período de 2006 a 2012 só conseguiam contratar o que havia de pior: pessoas sem qualquer conhecimento ou habilidade e com a atitude de evitar o trabalho através de atestados médicos e tentar extorquir o empregador através de uma ação na Justiça (sic) do Trabalho. 2. De 2006 a 2012 o crédito melhorou porque as perspectivas eram boas, reduzindo a aversão a risco dos financiadores e compradores. A taxa de juros real ex-ante era da ordem de 8%. Atualmente há incertezas na economia, mas a expectativa de taxa real de juros para os próximos anos é perto de zero. Ou seja, o crédito tem sido concedido de forma comedida, além de claramente ser melhor comprar um imóvel, principalmente para quem vai morar nele, do que aplicar o dinheiro.
Minha carteira está bem pesada em empresas do setor, tendo (em ordem alfabética): CYRE3, DIRR3, EVEN3, EZTC3, MDNE3. MRVE3 e TRIS3. Acho que esse grupo vai superar o resultado do setor. Além disso, se as construtoras não lucrarem em consequência de aumentos do custo de materiais, as empresas que vendem materiais vão lucrar. Então também estou comprado em ETER3 e PTBL3. Por fim, depois de entregue, é preciso mobiliar. Então estou comprado em EUCA4 e UCAS3. Vamos ver como será o desempenho dessa carteira.
Gostei da sua estratégia. Eu acredito que as construtoras ainda estejam em um preço razoável exatamente por essa alta impressionante do custo de materiais. O cimento mais do que dobrou de preço em alguns casos, principalemente por falta de oferta. Mas me parece ter estabilizado, pelo menos é a impressão que tenho com pesquisa de preço local, já que pretendo construir neste ano. Não estou tão diversificado quanto você, mas tenho alguns dos ativos citados. E além deles, tenho MILS3 em minha carteira, pois aonde tem construção, tem andaime.
|
|
rst
Moderador
Posts: 6,047
|
Post by rst on Feb 2, 2021 16:31:32 GMT -3.5
E além deles, tenho MILS3 em minha carteira, pois aonde tem construção, tem andaime. Mils3 era uma empresa que eu acreditava que rapidamente retornaria à lucratividade quando o ciclo voltasse, já qur, no passado ela tinha um ROE alto e um histórico de lucros consistentes. Quase comprei quando ela estava no fundo do poço, imaginando que, se minha previsão estivesse correta, o valor se multiplicaria várias vezes. Acabei não comprando e, ao menos até agora, não tenho nenhum arrependimento, já que minhas expectativas não se confirmaram. Até desisti de acompanhar a empresa. Sabe dizer por que ela ainda não voltou ao lucro?
|
|
|
Post by lucfig on Feb 2, 2021 17:37:36 GMT -3.5
E além deles, tenho MILS3 em minha carteira, pois aonde tem construção, tem andaime. Mils3 era uma empresa que eu acreditava que rapidamente retornaria à lucratividade quando o ciclo voltasse, já qur, no passado ela tinha um ROE alto e um histórico de lucros consistentes. Quase comprei quando ela estava no fundo do poço, imaginando que, se minha previsão estivesse correta, o valor se multiplicaria várias vezes. Acabei não comprando e, ao menos até agora, não tenho nenhum arrependimento, já que minhas expectativas não se confirmaram. Até desisti de acompanhar a empresa. Sabe dizer por que ela ainda não voltou ao lucro? Não estou com os números na mão, mas ela vem tendo fluxo de caixa operacional bem positivo e crescente. No último trimestre deu lucro depois de uns 5 anos, mas por conta de um recorrente. Uma indenização de alguma empresa em recuperação judicial (provavelmente Odebrecht, OAS ou alguma outra construtora da lava jato.) Mas independente de ter voltado a das lucro ou não, o prejuízo vem muito por ter uma depreciação muito pesada. Acredito que tenha investido pesado nos governos passados para atender às obras megalomaníacas de olimpíadas, copa e também à indústria de óleo e gás. Hoje tem uma capacidade ociosa grande. Em relação a dívida, pelo que me lembro está bem controlada, creio até que o caixa livre seja maior do que a dívida.
|
|
|
Post by Claudio66 on Feb 9, 2021 5:51:11 GMT -3.5
|
|
|
Post by Claudio66 on Feb 18, 2021 21:21:23 GMT -3.5
Resultado da JHSF (JHSF3) mostrou que foi um ano muito bom para as incorporadoras! E JHSF nem está entre as queridinhas do setor no artigo citado.
No consolidado, 4T20 vs 4T19. Receita: +111% Resultado Bruto: +186% EBITAD Ajustado: +226% No segmento incorporação, 4T20 vs 4T19! Receita: +262% Resultado Bruto: +388% EBITAD Ajustado: +562% Acho que as ações no setor estão baratas, exagerando o impacto de um possível aumento da SELIC, que continuaria resultando em juros reais negativos.
|
|
|
Post by Claudio66 on Feb 26, 2021 14:42:35 GMT -3.5
Infomoney - Crédito imobiliário pela poupança dispara 72% em janeiro e bate recorde
Impressionante como as incorporadoras caíram de preço recentemente, mesmo com prévias operacionais e resultados excelentes, com mais perspectiva de melhora no curto prazo. Só pode ser o estrago que o Bolsonaro fez ao assumir abertamente que ele pessoalmente, como mal militar, é totalmente contrário ao liberalismo, seja na economia, seja nos costumes. (Digo mal militar, pois o bom militar está preocupado em defender a liberdade de seu povo.)
|
|
|
Post by acquesta on Mar 4, 2021 8:19:00 GMT -3.5
|
|
|
Post by Claudio66 on Mar 10, 2021 7:23:40 GMT -3.5
Resultado da JHSF (JHSF3) mostrou que foi um ano muito bom para as incorporadoras! E JHSF nem está entre as queridinhas do setor no artigo citado.
No consolidado, 4T20 vs 4T19. Receita: +111% Resultado Bruto: +186% EBITAD Ajustado: +226% No segmento incorporação, 4T20 vs 4T19! Receita: +262% Resultado Bruto: +388% EBITAD Ajustado: +562% Acho que as ações no setor estão baratas, exagerando o impacto de um possível aumento da SELIC, que continuaria resultando em juros reais negativos.
Outra incorporadora a You Inc., apresentando, como esperado, um resultado excelente, com o 4T20 superando com folga os 4 trimestres anteriores.
4T20 vs 4T19 Receita: +15% Resultado Bruto: +67% EBITAD Ajustado: +650%!!!
4T20 vs 3T20 Receita: +10% Resultado Bruto: +69% EBITAD Ajustado: +10% Lucro Liquido: +22%
2020 vs 2019 Receita: +15% Resultado Bruto: +76% EBITAD Ajustado: +134% Lucro Líquido: +350%!!!
Acho que estão descontando demais as incorporadoras por conta da expectativa de aumento da taxa de juros. As incorporadoras são apenas indiretamente afetadas pelo aumento da taxa de juros, pela eventual redução das vendas, com o aumento dos valores das prestações. Mas os juros continuarão num patamar historicamente baixo, sendo o impacto nas prestações ainda pequeno.
O maior risco é o aumento dos custos da construção civil. Mas acho que haverá uma acomodação nesses custos a medida em que a indústria nacional se ajustar a oferta. Se as vendas de imóveis caírem acentuadamente, os custos de construção também caem. E, possivelmente, as pessoas preferirão imóveis à renda variável por causa da incerteza política. Enfim, estava ganhando muito no setor e agora estou perdendo muito. O caso mais emblemático acho que é CYRE3, em que tenho PM de aproximadamente R$ 24. A ação chegou a ser negociada por R$ 31,90, com valorização de mais de 30%, mas agora está em R$ 22,15, com perda de quase 10%.
Mas estou mantendo posição, pois acho que os resultados vão reverter a tendência de queda, como aconteceu com os frigoríficos (BEEF3. BRFS3 e MRFG3).
|
|
|
Post by Claudio66 on Mar 11, 2021 9:56:11 GMT -3.5
O setor está aquecido, mas vejo estas prévias com bastante ceticismo. Eztec, empresa cujos números têm se mostrado mais confiáveis ao longo da última década, reportou uma prévia bem morna. Muitas das empresas com prévias espetaculares têm histórico de prejuízos e má alocação de capital, ou, ainda, são construtoras minúsculas que levantaram uma montanha de dinheiro em um IPO recente. Impressão que fica é de que, à semelhança do que aconteceu no ciclo de 2006-2012, essas prévias são apenas o resultado de um mau uso do sistema POC. A verdade só aparecerá lá na frente. Em todos setor existem empresas boas e ruins. Mas, como diz Warren Buffet: "When a management with a reputation for brilliance tackles a business with a reputation for bad economics, it is the reputation of the business that remains intact." Ou seja, não adianta buscar boas empresas em setores que estejam em dificuldade como turismo (e.g. CVC) ou empresas das velhas finanças (e.g. Cielo, Bradesco e Itaú). A questão é buscar as empresas boas num setor que está em expansão.
Há diferenças importantes entre 2006 a 2012 e o período atual. 1. De 2006 a 2012 a taxa de desemprego esteve sempre abaixo de 10%, chegando a 5,5% em 2012. Atualmente a taxa de desemprego está acima de 14%, sem perspectiva de queda acentuada no curto prazo. Com isso as empresas no período de 2006 a 2012 só conseguiam contratar o que havia de pior: pessoas sem qualquer conhecimento ou habilidade e com a atitude de evitar o trabalho através de atestados médicos e tentar extorquir o empregador através de uma ação na Justiça (sic) do Trabalho. 2. De 2006 a 2012 o crédito melhorou porque as perspectivas eram boas, reduzindo a aversão a risco dos financiadores e compradores. A taxa de juros real ex-ante era da ordem de 8%. Atualmente há incertezas na economia, mas a expectativa de taxa real de juros para os próximos anos é perto de zero. Ou seja, o crédito tem sido concedido de forma comedida, além de claramente ser melhor comprar um imóvel, principalmente para quem vai morar nele, do que aplicar o dinheiro.
Minha carteira está bem pesada em empresas do setor, tendo (em ordem alfabética): CYRE3, DIRR3, EVEN3, EZTC3, MDNE3. MRVE3 e TRIS3. Acho que esse grupo vai superar o resultado do setor. Além disso, se as construtoras não lucrarem em consequência de aumentos do custo de materiais, as empresas que vendem materiais vão lucrar. Então também estou comprado em ETER3 e PTBL3. Por fim, depois de entregue, é preciso mobiliar. Então estou comprado em EUCA4 e UCAS3. Vamos ver como será o desempenho dessa carteira.
Nessa entrevista a Trisul comenta seus erros no ciclo de 2006 a 2012, destacando "Quando abriu capital, em 2007, mudou o seu modelo de negócios para ganhar escala por meio de imóveis mais populares. A estratégia, não funcionou..."
Como eu sempre friso, os bancos que organizam IPOs e os investidores iniciais forçam investimentos sem sentido, para forçar um crescimento da empresa, permitindo vender as ações por um preço maior. Que segue isso se dá mal, como a Trisul Quem não segue, se dá bem, como a Camil. Acho que vale a pena ler meus comentários no tópico da Camil (CAML3), sobre como resistiu a fazer compras sem sentido, sendo "punida pelo mercado", mas que depois se viu que a administração da empresa estava correta.
|
|
|
Post by Claudio66 on Mar 13, 2021 15:43:48 GMT -3.5
...
Acho que estão descontando demais as incorporadoras por conta da expectativa de aumento da taxa de juros. As incorporadoras são apenas indiretamente afetadas pelo aumento da taxa de juros, pela eventual redução das vendas, com o aumento dos valores das prestações. Mas os juros continuarão num patamar historicamente baixo, sendo o impacto nas prestações ainda pequeno.
O maior risco é o aumento dos custos da construção civil. Mas acho que haverá uma acomodação nesses custos a medida em que a indústria nacional se ajustar a oferta. Se as vendas de imóveis caírem acentuadamente, os custos de construção também caem. E, possivelmente, as pessoas preferirão imóveis à renda variável por causa da incerteza política. Enfim, estava ganhando muito no setor e agora estou perdendo muito. O caso mais emblemático acho que é CYRE3, em que tenho PM de aproximadamente R$ 24. A ação chegou a ser negociada por R$ 31,90, com valorização de mais de 30%, mas agora está em R$ 22,15, com perda de quase 10%.
Mas estou mantendo posição, pois acho que os resultados vão reverter a tendência de queda, como aconteceu com os frigoríficos (BEEF3. BRFS3 e MRFG3).
Até parece que os analistas do Credit Suisse leram a minha publicação sobre o setor. Até a citação da Cyrela foi comum. (É a minha maior posição no setor.)
"As ações das construtoras ficaram “esquecidas” na Bolsa neste começo do ano..." "O desempenho negativo é atribuído à alta dos juros..." "Contudo, na avaliação dos analistas do Credit, as expectativas pareciam excessivamente negativas." "Para os analistas do Credit, o cenário para o setor é positivo, avaliando que a demanda deve continuar forte e os preços de imóveis continuam na trajetória de alta." " Neste sentido, a Cyrela (CYRE3) aparece para eles como o principal nome do setor..." "...o início da temporada de balanços do setor nesta semana, que trouxe números positivos para as companhias que divulgaram seus números até então, acabou ... fazendo com que, nos últimos dois pregões, as ações registrassem ganhos relevantes."
A principal diferença é que eu previ a reversão no dia 10/03, antes da abertura do mercado, e eles a constataram nos 3 dias seguintes.
|
|
|
Post by Claudio66 on Mar 29, 2021 17:25:50 GMT -3.5
|
|
|
Post by Claudio66 on Apr 9, 2021 17:07:00 GMT -3.5
2021 começou forte, ao menos para a Even e sua coligada Melnick, de acordo com as prévias operacionais. Para começar, no 1T21 a Melnick teve o menor número de distratos desde o 1T20, e a Even chegou perto disso, com 55 distratos, contra um mínimo de 50 e u máximo de 88 nos 4 trimestres anteriores
Crescimento de vendas contra o 1T20: Even: +129% Melnick: +30% Crescimento de vendas contra o 4T20: Even: +46% Melnick: +252% obs: foi excluído das vendas do 4T20, para uma comparação justa, a venda de liquidação de estoque para o FII ERCR11, no valor total R$ 238 milhões. (Veja nesse fato relevante a descrição da operação: www.rad.cvm.gov.br/ENET/frmExibirArquivoIPEExterno.aspx?NumeroProtocoloEntrega=818386) As vendas foram ajudadas por um volume grande de lançamentos bem sucedidos. Crescimento de lançamentos contra o 1T20: Even: +654% Melnick: +314% Crescimento de lançamentos contra o 4T20: Even: +49% Melnick: +281% Ambas parecem ter se aproveitado da entrada de caixa com o IPO da Melnick, no 3T20, para aumentar os lançamentos. E veja como os lançamentos do 1T21 foram bem sucedidos. Even:
- VGV lançamento = R$ 716 milhões; - vendas lançamento = R$ 412 milhões; - vendas / lançamento = 58% Melnick: - VGV lançamento = R$ 335 milhões; - vendas lançamento = R$ 102 milhões; - vendas / lançamento = 30%
|
|
|
Post by Claudio66 on Apr 13, 2021 6:42:11 GMT -3.5
Ontem tivemos mais três prévias operacionais.
A Direcional (DIRR3) praticamente conseguiu manter o nível de vendas e lançamentos do 4T20, com quedas, respectivamente, de 1% e 17%. Na comparação com o 1T20 o crescimento foi bastante forte, com altas de 73% nas vendas e 311% nos lançamentos, mostrando que a empresa encontrou o caminho!
No caso da Moura Dubeux (MDNE3) e da Cyrela (CYRE3), não foram boas. Mas aparentemente foram prejudicadas pela falta de lançamentos e não de queda na demanda. Na Moura Dubeux (MDNE3) as vendas do 1T21 foram menores que no 3T20 e no 4T20, possivelmente pela queda do volume de lançamentos, com redução de 80% em relação ao 4T20. De fato, a venda sobre ofertas (VSO) de lançamentos no 1T21 foi de 64%! Mas aparentemente ainda há muito estoque encalhado, pois o VSO do trimestre tem se mantido abaixo de 25%. A comparação com o 1T20 foi muito forte, com alta de 236% nas vendas, talvez porque no 1T20 não houve lançamentos. MOURA DUBEUX ENGENHARIA S/A - Comunicado ao Mercado - Prévia Operacional 1T21
No caso da Cyrela (CYRE3),também parece que as vendas do 1T21 foram prejudicadas pela queda nos lançamentos, de 88% em relação ao 4T20. Isso levou a uma queda de 48% nas vendas, sendo que o VSO no 1T21 foi de 41%, um percentual elevado, no setor! Diferentemente de outros trimestres, praticamente todas as vendas foram de unidades em estoque (83% no 1T21), quando, em geral, a maior parte das vendas é de lançamentos (59% no 4T20 e 55% no 1T20), o que reforça o efeito da redução de lançamentos sobre as vendas. De fato, apesar de 64% de redução nos lançamentos em relação ao 1T20, as vendas cresceram 24% nessa comparação.
|
|