uqaz
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Post by uqaz on Feb 23, 2017 9:07:17 GMT -3.5
Preocupante: br.reuters.com/article/idBRKBN1612XFRelator apresenta pontos principais de reforma tributária BRASÍLIA (Reuters) - O relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), apresentou os principais pontos da proposta que pretende divulgar após o feriado do Carnaval, incluindo a criação de um tributo sobre movimentação financeira, nos moldes da CPMF, para reduzir a carga previdenciária nas folhas de pagamento. O relator pretende ainda especificar, em minuta de parecer a ser apresentada em março, que não haverá redução da carga tributária para os entes federativos nos primeiros anos após a reforma. “Para reduzir a contribuição previdenciária sobre a folha de salários, será criada uma contribuição sobre movimentação financeira”, diz o relator em documento com principais pontos da reforma. O novo tributo será chamado Comfins. No texto, o deputado admite ter se posicionado contra a recriação da CPMF como “mera função arrecadatória”, mas argumenta que a medida pode ser útil para a redução da carga tributária sobre a folha e “obrigará que todos arquem com a Previdência, mesmo aqueles que gozam de isenção ou imunidade das contribuições sobre a folha”. Em exposição a integrantes da comissão nesta quarta-feira, o relator afirmou que seu parecer terá como princípios a manutenção da carga tributária no tamanho que está, incluindo a arrecadação líquida de União, Estados e Municípios nos primeiros cinco anos, colocar fim à guerra fiscal, reduzir a renúncia fiscal e diminuição da sonegação fiscal. Além disso, buscará a redução dos encargos sobre a folha de pagamento e a criação de uma Super Receita Estadual para tributar e fiscalizar novo tributo a ser criado --o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), que reunirá ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS. O IVA seria, de acordo com o deputado, um imposto de valor agregado com cobrança destino. Além disso, o texto prevê a criação de um imposto seletivo monofásico nacional, um Imposto de Renda progressivo. E seriam transferidos aos municípios os tributos sobre patrimônio --IPTU (imóveis urbanos), ITR (imóveis rurais), IPVA (veículos), ITCMD (herança) e ITBI (transmissão de Imóveis). A Secretaria da Receita Federal ficaria com a tributação, arrecadação e fiscalização do Imposto de Renda, Imposto Seletivo monofásico, INSS e a Comfins. (Reportagem de Maria Carolina Marcello) Amplamente esperado, previsível. Como se um Governo quisesse cortar na sua carne, só ver os americanos ou gregos (até esses, enrolando os alemães..., p q banânicos sem um laço não fariam o mesmo ou pior?!)... Além disso, Banânia é um lugar muito previsível Mais fácil impostos. Isso é universal.
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Post by Neomalthusiano on Feb 23, 2017 23:40:08 GMT -3.5
Preocupante: br.reuters.com/article/idBRKBN1612XFRelator apresenta pontos principais de reforma tributária BRASÍLIA (Reuters) - O relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), apresentou os principais pontos da proposta que pretende divulgar após o feriado do Carnaval, incluindo a criação de um tributo sobre movimentação financeira, nos moldes da CPMF, para reduzir a carga previdenciária nas folhas de pagamento. O relator pretende ainda especificar, em minuta de parecer a ser apresentada em março, que não haverá redução da carga tributária para os entes federativos nos primeiros anos após a reforma. “Para reduzir a contribuição previdenciária sobre a folha de salários, será criada uma contribuição sobre movimentação financeira”, diz o relator em documento com principais pontos da reforma. O novo tributo será chamado Comfins. No texto, o deputado admite ter se posicionado contra a recriação da CPMF como “mera função arrecadatória”, mas argumenta que a medida pode ser útil para a redução da carga tributária sobre a folha e “obrigará que todos arquem com a Previdência, mesmo aqueles que gozam de isenção ou imunidade das contribuições sobre a folha”. Em exposição a integrantes da comissão nesta quarta-feira, o relator afirmou que seu parecer terá como princípios a manutenção da carga tributária no tamanho que está, incluindo a arrecadação líquida de União, Estados e Municípios nos primeiros cinco anos, colocar fim à guerra fiscal, reduzir a renúncia fiscal e diminuição da sonegação fiscal. Além disso, buscará a redução dos encargos sobre a folha de pagamento e a criação de uma Super Receita Estadual para tributar e fiscalizar novo tributo a ser criado --o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), que reunirá ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS. O IVA seria, de acordo com o deputado, um imposto de valor agregado com cobrança destino. Além disso, o texto prevê a criação de um imposto seletivo monofásico nacional, um Imposto de Renda progressivo. E seriam transferidos aos municípios os tributos sobre patrimônio --IPTU (imóveis urbanos), ITR (imóveis rurais), IPVA (veículos), ITCMD (herança) e ITBI (transmissão de Imóveis). A Secretaria da Receita Federal ficaria com a tributação, arrecadação e fiscalização do Imposto de Renda, Imposto Seletivo monofásico, INSS e a Comfins. (Reportagem de Maria Carolina Marcello) Amplamente esperado, previsível. Como se um Governo quisesse cortar na sua carne, só ver os americanos ou gregos (até esses, enrolando os alemães..., p q banânicos sem um laço não fariam o mesmo ou pior?!)... Além disso, Banânia é um lugar muito previsível Mais fácil impostos. Isso é universal. O problema deste raciocínio é que por mais que o conceito da curva de Laffer admita mil e um questionamentos sobre quanto seria a taxa ideal, e se essa é realmente uma alíquota fixa ou não, pois depende de outras variáveis, etc... uma coisa é certa, independente do posicionamento político da pessoa: nós já ultrapassamos o topo da curva e estamos no "lado de lá". O governo brasileiro bem que poderia dar uma de Trump: misturar protecionismo com redução de carga tributária para a produção interna. Eles estão em pleno emprego e isso pode agregar a inflação lá. Nós não... não digo que isso seria uma jogada de mestre, mas imitar por imitar, seria mais inteligente do que imitar a esquerda de Portugal e Grécia. Penso que qualquer iniciativa que aumente a carga tributária será malograda após as eleições do ano que vem. Além do Brasil não recuperar a confiança do mercado, capaz de se afundar ainda mais em queda de arrecadação no médio prazo, pois pontuará negativamente no PIB. Aliás, pelo menos dessa vez a equipe econômica do governo sabe disso. O que me surpreende mais, pois há alguns meses falavam em aumentar impostos apenas caso a esquerda impedisse as reformas necessárias. E a única que o governo apresentou até agora, a da previdência, tem tudo para ser aprovada nos próximos meses, apesar da sabotagem criminosa do PT. Até a questão da unificação tributária que é algo que eu defendo, está mal apresentada: gerando prejuízos para a arrecadação dos estados, vai ficar mais difícil aprovar sem alterações não desejadas de deputados populistas. E pensar que há duas semanas a Folha de São Paulo estava publicando matéria falando sobre a possibilidade de isentar de IR quem ganhasse até 8 mil reais...
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 24, 2017 5:45:58 GMT -3.5
Neomalthusiano, vc persiste com essa história de "avaliar" as coisas. "É um erro" isso, "é um raciocínio errado" aquilo. Esses caras não estão nem aí pro erro, querem lucrar o deles e só. Não lucrar no sentido financeiro, mas sim no político. Veja esse tal de Temer, tinha tudo para emplacar reformas, tinha um mandato tampão livre de pretensões políticas futuras, com boa maioria no Congresso, com relativo apoio popular para reformas. Mas n, quis garantir apenas o suficiente pra vaca n ir pro brejo. Mas aí o que faz: mais do msm. O cara não quer dar uma de Trump, tentar resolver. Ele parece querer ter o status de presidente apenas. Segue empurrando com a barriga, como outros fizeram... E como mencionei antes, isso é dolorosamente previsível. Nesses 2 anos de destruiçao, até mesmo banânicos não aprenderam nada, estão doidos pra ter "benefícios" de volta. Tinha esperanças de que fosse diferente, mas ainda assim atribuía uma pequena chance de isso acontecer. Mais um motivo pra crer que em 2018, necessariamente, teremos um populista banânico clássico, um nacionalista getulista, um cara "do lado do trabalhador". Aposto no Ciro Gomes, antagonizando o Lula kkk. Enfim, pra que julgar decisões? No fim, todas almejam coisas diferentes do que se necessita, essas decisões não estão alinhadas conosco. Negócio é colocar dinheiro fora deste inferno antes que fique claro a ascensão deste tal populista getulista que mencionei (porque vai ficar cada vez mais difícil até lá).
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Post by jigsaw on Feb 24, 2017 10:17:39 GMT -3.5
Eu vou replicar aqui esse EXCELENTE post do Prof. Paulo do Forum ADVFN referente a comparação entre o IFIX e o IBOVESPA:
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Post by wizardhsc on Feb 24, 2017 12:57:10 GMT -3.5
O problema da comparação IFIX x IBOV é que quanto mais a cotação do IFIX sobe, menor será o rendimento das cotas, pois maior será a taxa de administração. Portanto até que ponto isso é sustentável? Na minha opinião, quem já comprou FII se deu muito bem, mas não vejo entrada no momento e nem no futuro próximo.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 24, 2017 15:00:47 GMT -3.5
O problema da comparação IFIX x IBOV é que quanto mais a cotação do IFIX sobe, menor será o rendimento das cotas, pois maior será a taxa de administração. Portanto até que ponto isso é sustentável? Na minha opinião, quem já comprou FII se deu muito bem, mas não vejo entrada no momento e nem no futuro próximo. O gráfico acima é curto, de poucos meses. Contudo, os índices possuem regras diferentes, enquanto que no ifix há ajustes por proventos, no ibov, não. Não sei até que ponto é saudável compará-los... se considerarmos juros simples, apenas, o comportamento é um. Em juros compostos, outro...
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Post by Neomalthusiano on Feb 25, 2017 3:24:33 GMT -3.5
Neomalthusiano, vc persiste com essa história de "avaliar" as coisas. "É um erro" isso, "é um raciocínio errado" aquilo. Esses caras não estão nem aí pro erro, querem lucrar o deles e só. Não lucrar no sentido financeiro, mas sim no político. Veja esse tal de Temer, tinha tudo para emplacar reformas, tinha um mandato tampão livre de pretensões políticas futuras, com boa maioria no Congresso, com relativo apoio popular para reformas. Mas n, quis garantir apenas o suficiente pra vaca n ir pro brejo. Mas aí o que faz: mais do msm. O cara não quer dar uma de Trump, tentar resolver. Ele parece querer ter o status de presidente apenas. Segue empurrando com a barriga, como outros fizeram... E como mencionei antes, isso é dolorosamente previsível. Nesses 2 anos de destruiçao, até mesmo banânicos não aprenderam nada, estão doidos pra ter "benefícios" de volta. Tinha esperanças de que fosse diferente, mas ainda assim atribuía uma pequena chance de isso acontecer. Mais um motivo pra crer que em 2018, necessariamente, teremos um populista banânico clássico, um nacionalista getulista, um cara "do lado do trabalhador". Aposto no Ciro Gomes, antagonizando o Lula kkk. Enfim, pra que julgar decisões? No fim, todas almejam coisas diferentes do que se necessita, essas decisões não estão alinhadas conosco. Negócio é colocar dinheiro fora deste inferno antes que fique claro a ascensão deste tal populista getulista que mencionei (porque vai ficar cada vez mais difícil até lá). Não há escolha, temos que avaliar. Se formos partir do pressuposto que todo governo é ruim e todo governante um autocrata mal intencionado, não haverá diferença nenhuma entre nós, desconfiados de todos e por isso isolados do processo político e quem acha que Lula é o cara, por isso desnecessário qualquer outro partido que não seja o PT. Em nenhum dos casos existe participação política eficiente. Não conheço o Temer como chefe de poder executivo e óbvio que não serei ingênuo de acreditar que o processo político dele será as mil maravilhas,um exemplo de ética, etc... mas por questão de justiça também não posso dizer que ele é fdp até ele mostrar que seja. E para isso temos que avaliar, sendo o saldo positivo ou negativo. Aliás a questão nem é essa, pois mesmo que já esteja comprovado que ele seja um enrolador e o governo tampão dele seja só um rolezinho em Brasília para agregar a vaidade, tirar foto com faixa presidencial e colocar em todos os prédios públicos, fazer visitas internacionais como chefe de Estado, ser chamado de presidente, falar no jornal, etc... ainda assim o melhor interesse dele é não querer aumentar impostos, pois diminuirá a popularidade dele como presidente, diminuindo assim as chances já pequenas de uma reeleição do grupo dele (dando o governo de bandeja para um populista em 2018 - Ciro Gomes, o auto intitulado caçador de especuladores internacionais é dose) e não melhorará em nada a chance de uma agência de risco voltar a dar rating para o Brasil, ou uma asset internacional querer passar a comprar títulos brasileiros a longo prazo, pois qualquer um, amador que seja, vai considerar a projeção do PIB antes de qualquer operação. A questão é a irracionalidade desta decisão do governo, não o mérito em si. Para os EUA aumentarem o teto da dívida ou a Grécia ir enrolando, existe uma explicação fácil que é jogar o problema para o futuro para outro resolver e acreditar que o benefício atual supera as consequências futuras. Para o Brasil não. Ao invés de se evitar o ônus, está havendo o ônus sem o bônus. Déficit por déficit, até 2018 ele conseguiria governar sem grandes problemas de caixa, até porque com reforma ou sem reforma, haverá rombo no orçamento e existirão meios finitos para cobri-lo. No mais, não vejo essa facilidade toda em promover reformas polêmicas, primeiro porque na hora de mexer com interesses de caciques a coisa muda de figura e a base aliada mostra não ser tão aliada assim (se nem todos do PMDB declararam apoio ao impeachment...), segundo porque ninguém de situação sequer falava em conduzir reformas, então mesmo que houvesse essa apoio que não existe, ainda haveria muito gasto de tempo com estudos a partir do zero, o que limita o que pode ser votado em dois anos e meio. Aquele método de ir na mídia e pedir para ministro soltar fala de uma possível ação para ver qual reação causaria, sem dúvida nenhuma é estratégia de quem tem apoio limitado e quer sondar a base aliada antes de desagradar alguém, já que não se pode pagar o preço de criar fortes inimizades. Todos são anti Dilma, mas ninguém é pró Temer. PMDB sempre foi partido de tomaladacá no congresso. Até mesmo por causa disso, é bom que ele esteja bem ciente da dinâmica do poder na política. Senão seria mais um dos iludidos de boa vontade que tem por aí, engrossando a lista dos inocentes úteis. De qualquer modo, só em falar em reforma da previdência e dar o primeiro passo para acabar com o FGTS, Temer já fez mais que qualquer presidente nos últimos 20 anos. E isso não é um elogio.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 25, 2017 8:35:50 GMT -3.5
Olha, eu concordo que temos que avaliar, mas não a nobreza do ato e sim as motivações do msm. Por exemplo, no final do seu post vc cita o FGTS e conversas da previdência... As alterações não foram feitas com a intenção de "dar ao povo uma benesse nesses tempos difíceis" ou de "garantir o futuro das próximas gerações", não! A intenção é de colocar dinheiro parado na economia pra girá-la (helicopter money), gerar mais impostos pra esses patifes, e manter um maior eleitorado de velhinhos para o Partido. Tudo se resume a isso, facilitar a manutenção do poder para o futuro.
Eu te garanto, ele é um fdp. Pra chegar onde chegou, necessariamente participou de maracutaias, isso é básico do nosso sistema democrático. Básico n, é um pré-requisito.
Quando vc fala de o motivo de ele n aumentar impostos é garantir o partido dele em 2018, aí concordo. Mas pense, comentei que ele tinha relativa base pra fazer mudanças. Será q esse cara, já com essa idade, quer tanto dar satisfação pro partido dele? Será que ele é refém do partido ? Ou será que ele está fazendo essas coisas de má vontade, pra dizer q fez?
Agora compare o que FHC fez e esse cara está fazendo. FHC estava refém dos gringos, esse cara está refém de bobocas (nós). Pra que se mexer muito, qdo basta enrolar? Só ir na banguela da Selic até 2018, n precisa mais que isso. A Selic vai caindo de 12,25℅ pra uns 9-10℅, todo mundo vai ficando feliz e ele cumpre a missão de deixar o PMDB na boa em 2018. Se precisar de "ajustes" dá um soco único na gente com uma CPMF daquelas.
O povo esquece. Sendo feito rápido, por agora, em 2018 fica tudo certo.
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Post by robinho on Mar 2, 2017 13:05:35 GMT -3.5
IBOV deve testar os 62K. Aí vamos ver se a tendência de alta continua ou não.
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Post by wizardhsc on Mar 2, 2017 13:11:28 GMT -3.5
IBOV deve testar os 62K. Aí vamos ver se a tendência de alta continua ou não. Se perder os 64k, não vejo segurando no 62. No entanto, prefiro esperar perder a minima de hoje, para acreditar numa queda ainda mais forte. IBOV tem feito umas pegadinhas ultimamente.
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Post by robinho on Mar 4, 2017 13:09:05 GMT -3.5
Aqui há um gráfico assustador: Shiller PE RatioO índice está em 28.5. Passou 2 vezes desse valor na história da NYSE: - às vésperas da crise de 1929, quando chegou a 30, - na bolha das .com (2000), quando passou de 40. Acho que podemos ter um período de muito sangue ainda antes de maio. (Em maio certamente vale o dito "sell in may and go away".) Em algum momento vai cair a ficha de que Trump vai provocar inflação, queda da produtividade e aumento da dívida pública, devastando a economia americana. Quando a bolsa começar a cair, todo mundo vai abrir o olho e começar a vender. De fato: - nos EUA já há pleno emprego, mas Trump quer forçar mais a contratação, fechando as fronteiras para produtos importados - o P/E já está alto, mas o PIB cresce pouco, ao passo que os custos devem subir, pelo aumento nominal dos salários - para segurar a inflação, será necessário subir a taxa de juros, mas a dívida já está em 100% do PIB, havendo um elevado impacto fiscal desse aumento de juros - para piorar a situação fiscal, Trump irá cortar impostos dos ricos Em algum momento esse P/E terá que ser ajustado e, muito provavelmente não será com o aumento do E. (Esse é um dos motivos de eu ter me desfeito de BRAP3, que é fortemente correlacionada com índices internacionais de ações.) Análise de Nouriel Roubini (Mr. Doom), mostrando porque a economia americana deverá reduzia taxa de crescimento, eventualmente se tornando negativa, em consequência da política econômica de Donald Trump: Infomoney - Lua de mel de Trump com mercado está perto do fim, dando lugar a Aqui está o texto original. A versão publicada no Infomoney está bem próxima Nouriel Roubini - The End of Trump’s Market HoneymoonClaudio, sabemos que o P/E do SP500 está próximo de 30,00. Você sabe alguma fonte que forneça o P/E atual do IBOV? Seria interessante compará-lo com o índice americano.
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Post by Claudio66 on Mar 4, 2017 16:08:06 GMT -3.5
Claudio, sabemos que o P/E do SP500 está próximo de 30,00. Você sabe alguma fonte que forneça o P/E atual do IBOV? Seria interessante compará-lo com o índice americano. Repare que o P/E que está próximo de 30 é o P/E ajustado de Shiller (que usa os lucros dos últimos 10 anos ajustados pela inflação). O P/E usual (que usa o lucro dos últimos 12 meses) da carteira do S&P 500 está um pouco abaixo, em 27. Para o Brasil as coisa são bem doidas. O P/E de Shiller está próximo de 10, ao passo que o P/E usual está próximo de 40. Ou seja, olhando o lucro m[edio por ação em 10 anos, a bolsa brasileira está muito barata. mas olhando apenas o de 12 meses, está muito cara. A questão é: conseguiremos desfazer o estrago da Dilma? (Aqui estão os valores de P/E usual e de Shiller, em 31/12/2016: www.starcapital.de/research/stockmarketvaluation.)
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Post by Deleted on Mar 4, 2017 20:07:47 GMT -3.5
Claudio, sabemos que o P/E do SP500 está próximo de 30,00. Você sabe alguma fonte que forneça o P/E atual do IBOV? Seria interessante compará-lo com o índice americano. Repare que o P/E que está próximo de 30 é o P/E ajustado de Shiller (que usa os lucros dos últimos 10 anos ajustados pela inflação). O P/E usual (que usa o lucro dos últimos 12 meses) da carteira do S&P 500 está um pouco abaixo, em 27. Para o Brasil as coisa são bem doidas. O P/E de Shiller está próximo de 10, ao passo que o P/E usual está próximo de 40. Ou seja, olhando o lucro m[edio por ação em 10 anos, a bolsa brasileira está muito barata. mas olhando apenas o de 12 meses, está muito cara. A questão é: conseguiremos desfazer o estrago da Dilma? (Aqui estão os valores de P/E usual e de Shiller, em 31/12/2016: www.starcapital.de/research/stockmarketvaluation.) O P/L do Ibov está em torno de 13,4:
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uqaz
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Post by uqaz on Mar 4, 2017 21:00:02 GMT -3.5
Repare que o P/E que está próximo de 30 é o P/E ajustado de Shiller (que usa os lucros dos últimos 10 anos ajustados pela inflação). O P/E usual (que usa o lucro dos últimos 12 meses) da carteira do S&P 500 está um pouco abaixo, em 27. Para o Brasil as coisa são bem doidas. O P/E de Shiller está próximo de 10, ao passo que o P/E usual está próximo de 40. Ou seja, olhando o lucro m[edio por ação em 10 anos, a bolsa brasileira está muito barata. mas olhando apenas o de 12 meses, está muito cara. A questão é: conseguiremos desfazer o estrago da Dilma? (Aqui estão os valores de P/E usual e de Shiller, em 31/12/2016: www.starcapital.de/research/stockmarketvaluation.) O P/L do Ibov está em torno de 13,4: Hum, um P/L de 13x enseja crescimento de uns 1-2℅aa por 5-7anos, com perpetuidade de crescimento nulo real (0℅aa pra sempre depois de 5-7 anos). Kkk, e esses 1-2℅aa é justo o PIB projetado pros próximos anos kkkk. Não parece haver excesso ainda.
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Post by Claudio66 on Mar 5, 2017 10:10:56 GMT -3.5
Repare que o P/E que está próximo de 30 é o P/E ajustado de Shiller (que usa os lucros dos últimos 10 anos ajustados pela inflação). O P/E usual (que usa o lucro dos últimos 12 meses) da carteira do S&P 500 está um pouco abaixo, em 27. Para o Brasil as coisa são bem doidas. O P/E de Shiller está próximo de 10, ao passo que o P/E usual está próximo de 40. Ou seja, olhando o lucro m[edio por ação em 10 anos, a bolsa brasileira está muito barata. mas olhando apenas o de 12 meses, está muito cara. A questão é: conseguiremos desfazer o estrago da Dilma? (Aqui estão os valores de P/E usual e de Shiller, em 31/12/2016: www.starcapital.de/research/stockmarketvaluation.) O P/L do Ibov está em torno de 13,4: ... Esse é o cálculo do P/L médio do IBOVESPA, com alguns ajustes, como ignorar os prejuízos. Ao ignorá-los, claramente o P/L está sendo subestimado. Entendo que a forma correta de calcular o P/L do índice é somar o valor de mercado de todas as empresas que compõem o índice e dividir pelo soma dos lucros. É como se todas as empresas do índice fossem uma única empresa. Assim, os lucros negativos diminuem o lucro total. Note que soma(w*(p/L)) é diferente de soma(w*P)/soma(w*L).
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 6, 2017 7:49:24 GMT -3.5
O P/L do Ibov está em torno de 13,4: ... Esse é o cálculo do P/L médio do IBOVESPA, com alguns ajustes, como ignorar os prejuízos. Ao ignorá-los, claramente o P/L está sendo subestimado. Entendo que a forma correta de calcular o P/L do índice é somar o valor de mercado de todas as empresas que compõem o índice e dividir pelo soma dos lucros. É como se todas as empresas do índice fossem uma única empresa. Assim, os lucros negativos diminuem o lucro total. Note que soma(w*(p/L)) é diferente de soma(w*P)/soma(w*L). se w refere-se ao peso da empresa no índice então concordo com você Cláudio que seja mais realista fazer soma(w*P)/soma(w*L). Porém, mesmo fazendo soma (w*(p/L)) os prejuízos não são ignorados e dão somandos negativos naquela soma. O problema maior de fazer soma(w*(p/L)) não são as empresas com prejuízos, são aquelas empresas com lucros/prejuízos muito pequenos. Independentemente do peso no índice, uma empresa com denominador indo para zero seria a maior representada no P/L calculado daquele jeito.
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Post by salcedo on Mar 6, 2017 15:53:36 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Mar 7, 2017 7:10:55 GMT -3.5
Esse é o cálculo do P/L médio do IBOVESPA, com alguns ajustes, como ignorar os prejuízos. Ao ignorá-los, claramente o P/L está sendo subestimado. Entendo que a forma correta de calcular o P/L do índice é somar o valor de mercado de todas as empresas que compõem o índice e dividir pelo soma dos lucros. É como se todas as empresas do índice fossem uma única empresa. Assim, os lucros negativos diminuem o lucro total. Note que soma(w*(p/L)) é diferente de soma(w*P)/soma(w*L). se w refere-se ao peso da empresa no índice então concordo com você Cláudio que seja mais realista fazer soma(w*P)/soma(w*L). Porém, mesmo fazendo soma (w*(p/L)) os prejuízos não são ignorados e dão somandos negativos naquela soma. O problema maior de fazer soma(w*(p/L)) não são as empresas com prejuízos, são aquelas empresas com lucros/prejuízos muito pequenos. Independentemente do peso no índice, uma empresa com denominador indo para zero seria a maior representada no P/L calculado daquele jeito. Os prejuízos não são ignorados pela fórmula. Foi o método de cálculo do @mojoman. Repare que ele tem 2 filtros: P/L<0 e P/L>50. Ultrapassado algum desses limites ele trunca o valor. No caso de P/L < 0, que seria uma ação muito cara para o lucro apresentado, o efeito na fórmula seria diminuir o P/L médio, ao contrário do efeito desejado. No caso de P/L > 50, poderia acontecer o segundo efeito que você indicou, com uma empresa de lucro próximo de zero elevando desproporcionalmente o P/L geral. Esses filtros reduzem o problema da fórmula que ele utilizou.
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Post by Deleted on Mar 7, 2017 9:08:37 GMT -3.5
se w refere-se ao peso da empresa no índice então concordo com você Cláudio que seja mais realista fazer soma(w*P)/soma(w*L). Porém, mesmo fazendo soma (w*(p/L)) os prejuízos não são ignorados e dão somandos negativos naquela soma. O problema maior de fazer soma(w*(p/L)) não são as empresas com prejuízos, são aquelas empresas com lucros/prejuízos muito pequenos. Independentemente do peso no índice, uma empresa com denominador indo para zero seria a maior representada no P/L calculado daquele jeito. Os prejuízos não são ignorados pela fórmula. Foi o método de cálculo do @mojoman . Repare que ele tem 2 filtros: P/L<0 e P/L>50. Ultrapassado algum desses limites ele trunca o valor. No caso de P/L < 0, que seria uma ação muito cara para o lucro apresentado, o efeito na fórmula seria diminuir o P/L médio, ao contrário do efeito desejado. No caso de P/L > 50, poderia acontecer o segundo efeito que você indicou, com uma empresa de lucro próximo de zero elevando desproporcionalmente o P/L geral. Esses filtros reduzem o problema da fórmula que ele utilizou. Amigos, vou postar a planilha que faz o cálculo, assim podem adaptá-la para o critério desejado, essa planilha foi originalmente feita pelo Henrique Carvalho (parece que hoje ele se dedica ao marketing web e não mais a área financeira), ela pegava automaticamente os dados do fundamentus e a composição do ibov (não funciona mais, tem que colocar manualmente), eu adaptei a planilha para calcular também P/VP, EV/EBIT, DY, etc, é claro que a significância dessas análises é discutível mas está a ideia está aí: mega.nz/#!4olDnQ5I!MoHZWwNl0bYmKaY9v333MyFfkJ6urQ2uAyRth4wVTsU obs: a planilha tem macros, evidentemente
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Post by Neomalthusiano on Mar 9, 2017 8:25:34 GMT -3.5
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