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Post by salcedo on Dec 21, 2017 18:10:41 GMT -3.5
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Post by salcedo on Dec 21, 2017 19:55:29 GMT -3.5
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fiel
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Post by fiel on Dec 21, 2017 20:40:11 GMT -3.5
não tem milagre galera... vcs não querem abrir mão de estabilidade.. com isso ainda hoje temos datilógrafos por exemplo , não querem abrir mão das aposentadorias , não querem diminuir os gastos do governo.. o milagre do socialismo não funciona Eu abro mão da minha estabilidade, desde que eu tenha os mesmos direitos dos CLTistas, eu abro mão da minha previdência desde que o governo me devolva tudo que foi pago a maior. Acho justo Parabéns Novatim concordo com vc ..mas vc é uma raridade que abre mão de algo o restante só que os direitos não os deveres
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Post by salcedo on Dec 24, 2017 16:03:45 GMT -3.5
Retrospectiva 2017 No Brasil, a queda de juros veio tarde demais para promover algum alívio para empresas e famílias 42 Monica De Bolle*, O Estado de S.Paulo 24 Dezembro 2016 | 15h31 link
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Post by Sultão do Swing on Dec 26, 2017 23:10:58 GMT -3.5
Bom texto do Schwartsman discutindo o básico dos regimes previdenciários. Para quem, como eu, está mais perdido no debate do que cego em tiroteio, a contribuição é mais do que bem-vinda: maovisivel.blogspot.com.br/2017/12/piramides.htmlLembro ainda a rapeizi que já ouvi de mais de uma pessoa ligada à área que foi nada mais nada menas que Kubitschek que tratou de queimar as reservas da previdência na época dele para construir Brasília. Quem souber de livro ou artigo sobre esse tema específico bota aqui plis.
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rst
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Post by rst on Dec 27, 2017 7:52:23 GMT -3.5
Bom texto do Schwartsman discutindo o básico dos regimes previdenciários. Para quem, como eu, está mais perdido no debate do que cego em tiroteio, a contribuição é mais do que bem-vinda: maovisivel.blogspot.com.br/2017/12/piramides.htmlLembro ainda a rapeizi que já ouvi de mais de uma pessoa ligada à área que foi nada mais nada menas que Kubitschek que tratou de queimar as reservas da previdência na época dele para construir Brasília. Quem souber de livro ou artigo sobre esse tema específico bota aqui plis. Uma forma ainda mais simples de entender a questão: Se a contribuição previdenciária é de 11%, no regime de repartição são necessários pouco mais que 9 trabalhadores ativos para manter cada aposentado (9x11%=99%). Se os ativos trabalhassem dos 15 aos 75 anos (6 décadas) e vivessem até os 85 anos após a aposentadoria (1 década), teríamos uma proporção de apenas 6 ativos para cada inativo. Nesse exemplo, exagerado em favor da sustentabilidade do sistema, para o regime funcionar só com as contribuições dos trabalhadores, a base de ativos teria que ser sempre 1,66x maior do que a de inativos. Na prática, como as idades de início e fim da atividade produtiva são diferentes, esta relação é ainda pior. Como a população não pode crescer indefinidamente, é evidente que o regime é insustentável e irá quebrar em algum momento. Para remediar o problema, existem as contribuições patronais e uma série de outras contribuições (pis/cofins, csll), que nada mais são do que tributos disfarçados de outro nome. É dinheiro confiscado de negócios produtivos para cobrir o rombo de uma pirâmide. Quanto mais o rombo cresce (base de inativos diminui e expectativa de vida do aposentado cresce), maior tem de ser o confisco, até se chegar ao ponto em que ele inviabilizaria a própria atividade produtiva.
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fiel
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Post by fiel on Dec 27, 2017 8:11:12 GMT -3.5
a estória da previdência é apenas uma uma elite burocrática brigando pra não perder as mamatas...o que me deixar bravo é ver partidos de esquerda como o PSOL q dizem apoiar os pobres entrarem na justiça pra retirar a MP q agia sobre os funcionários publicos que ganham mais de 10 mil
mal do Brasil e da AL é a máfia de esquerda no funcionalismo publico.. não produzem nada vivem de utopia com o dinheiro dos outros
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uqaz
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Post by uqaz on Dec 27, 2017 8:26:34 GMT -3.5
Bom texto do Schwartsman discutindo o básico dos regimes previdenciários. Para quem, como eu, está mais perdido no debate do que cego em tiroteio, a contribuição é mais do que bem-vinda: maovisivel.blogspot.com.br/2017/12/piramides.htmlLembro ainda a rapeizi que já ouvi de mais de uma pessoa ligada à área que foi nada mais nada menas que Kubitschek que tratou de queimar as reservas da previdência na época dele para construir Brasília. Quem souber de livro ou artigo sobre esse tema específico bota aqui plis. Uma forma ainda mais simples de entender a questão: Se a contribuição previdenciária é de 11%, no regime de repartição são necessários pouco mais que 9 trabalhadores ativos para manter cada aposentado (9x11%=99%). Se os ativos trabalhassem dos 15 aos 75 anos (6 décadas) e vivessem até os 85 anos após a aposentadoria (1 década), teríamos uma proporção de apenas 6 ativos para cada inativo. Nesse exemplo, exagerado em favor da sustentabilidade do sistema, para o regime funcionar só com as contribuições dos trabalhadores, a base de ativos teria que ser sempre 1,66x maior do que a de inativos. Na prática, como as idades de início e fim da atividade produtiva são diferentes, esta relação é ainda pior. Como a população não pode crescer indefinidamente, é evidente que o regime é insustentável e irá quebrar em algum momento. Para remediar o problema, existem as contribuições patronais e uma série de outras contribuições (pis/cofins, csll), que nada mais são do que tributos disfarçados de outro nome. É dinheiro confiscado de negócios produtivos para cobrir o rombo de uma pirâmide. Quanto mais o rombo cresce (base de inativos diminui e expectativa de vida do aposentado cresce), maior tem de ser o confisco, até se chegar ao ponto em que ele inviabilizaria a própria atividade produtiva. Na idade média o servo pagava pra usar o pedaço de terra do nobre... hoje nem isso... Somos servos com espelhinhos tecnológicos kkk
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Post by salcedo on Dec 27, 2017 10:14:43 GMT -3.5
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Post by salcedo on Dec 27, 2017 10:23:23 GMT -3.5
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Post by salcedo on Dec 27, 2017 10:27:13 GMT -3.5
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fiel
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Post by fiel on Dec 27, 2017 10:43:12 GMT -3.5
ao menos acabaram com a obrigatoriedade do conteudo nacional ... ps. quem o UOL pensa que é pra cobrar pra ler esse site ruim ? deve falir logo
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fiel
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Post by fiel on Dec 27, 2017 10:49:49 GMT -3.5
e essa matéria que o TRUMP vai imitar o Temer e fazer a repatriação de dólares... se no Brasil isso trouxe quase 300 BI pro pais imagina nos USA.. só a APPLE diz ter mais de 100 BI d dólares em caixa fora dos USA que não traz pela elevada tributação
imagina o efeito nas outras moedas mundiais??
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Post by Neomalthusiano on Dec 30, 2017 19:14:54 GMT -3.5
Esse negócio de funcionário público é discutir sexo dos anjos. Cada um vai defender a posição mais alinhada com a sua visão política. Eu já fui estatutário federal RJU, 8112, como já fui celetista de empresa pública. Se não sou mais é porque claramente vejo que serviço público é uma furada. Antigamente, até Lula I, era bem fácil passar num concurso. Hoje a coisa não é mais assim, para passar num concurso que pague mal, deve haver um investimento razoável de tempo e os governos não compensam isso. Primeiro porque reina a politicagem e a ditadura do tempo de casa. Um monte de tiranossauro faz um monte de besteira e o novato, que tem conhecimento técnico muito acima deles, é obrigado a dizer amém a tudo, ou então ser perseguido (como fui). Nas empresas públicas isso é ainda pior porque os caras se aposentam pelo INSS e continuam trabalhando até a empresa pagar algumas centenas de milhares de reais como incentivo para eles irem embora. Segundo porque se o cara não for um baba ovo, ele nunca irá crescer profissionalmente. Planos de cargos e salários de muitos órgãos são uma piada e para o cara que tem uma certa competência em um certo ramo, a única forma de poder colocar o seu conhecimento em prática é assumindo uma função de confiança, já que os cargos são inertes. Isso favorece flagrantemente os puxa-sacos e os apadrinhados.
Entretanto, o serviço público federal é muito mal aparelhado em termo de pessoas falta muita gente e os órgãos deveriam ser muito maiores. Os EUA que são um país liberal tem muito mais servidores tanto em números absolutos quanto em percentual da população do que o Brasil. O que impede a ampliação dos órgãos são as benesses da lei. Salário alto deveria ser apenas para juízes, promotores e alguns cargos comissionados (a progressão funcional deveria acontecer por prova, a propósito, apesar de não ser um meio à prova de fraude) o restante deveria tem um salário que dê para viver, ajustado anualmente pela inflação como manda a constituição.
O grande mérito do serviço público é ser uma fonte de emprego para pessoas capacitadas independente de apadrinhamentos (para evoluir é quase que obrigatório ter, mas para entrar tem que ter é competência; ao contrário da iniciativa privada que é quase que obrigatório ter um padrinho e vender a alma ao diabo). A estabilidade não é um direito para o empregado e sim para a sociedade, para que um Lula não chegue amanhã ou depois perseguindo todo mundo que não concordar com a sua visão de mundo. Se o servidor é estável, fica muito mais difícil usar a competência institucional de um determinado órgão como ferramenta política. Aliás é por isso que esses atrasos de vida do governo federal sempre tem parceria de Caixa Econômica, Correios, Banco do Brasil, etc... empresas públicas (economia mista no caso do BB) celetistas onde o salário é baixo, as funções gratificadas altas e as pessoas matam as outras por causa dessas funções.
Quanto ao MCTIC, vejo como um órgão fadado ao fracasso no longo prazo, eu se fosse governante contaria ainda mais as verbas dele, não porque eu ame as trevas da ignorância, mas porque desde que o MEC inventou que também é competente para realizar pesquisa científica, a ciência de verdade ficou estagnada na burocracia do sabores políticos. O Brasil não tem condição de financiar os faustuosos caprichos do MEC e ainda direcionar verbas para as bem mais realistas ambições do MCTIC. Alguém tem que ceder, e como quem detêm o poder político são os professores que preferem bolsas para pesquisar homossexualidade em banheiros públicos ao invés de pesquisa aeroespacial, que seja feita a vontade dos doutores e reservemos nossos orçamentos para isso.
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Post by Neomalthusiano on Dec 30, 2017 20:20:50 GMT -3.5
O Brasil é um grande mercado, mas eu não vejo com bons olhos esse ramo. Muito da expansão das faculdades que temos visto nos últimos anos não foi resultado de pessoas buscando profissionalização e poderem atuar nas áreas que possuem titularidade, mas sim, de um grande fluxo de pessoas motivadas por um mercado de trabalho cada vez mais escasso, que pode agora, pela pouca oferta de empregos, exigir curso superior e às vezes até pós graduação para pessoas que irão exercer atividades com pouca relação com a sua formação. O típico caso do formado em administração trabalhando num escritório da empresa com contas a pagar e pagamento a fornecedores. Uma pessoa com o ensino médio apenas poderia exercer essa função. E o governo estimulou esse movimento com a ampliação do FIES e a estruturação do Pró-Uni. É um mercado pouco orgânico, e que no longo prazo deve ter que lançar meios de como lidar com a diminuição do crescimento populacional no caso do ensino médio. Mas que tem um potencial enorme para se expandir, isso tem.
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