uqaz
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Post by uqaz on Jan 31, 2017 9:45:13 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Jan 31, 2017 10:57:51 GMT -3.5
Isso deve gerar uma rápida valorização nas ações TESA3, cujo principal valor está nas terras no Mato Grosso.
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uqaz
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Post by uqaz on Jan 31, 2017 11:12:49 GMT -3.5
Isso deve gerar uma rápida valorização nas ações TESA3, cujo principal valor está nas terras no Mato Grosso. Chinês curtiu tbm!
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Post by Deleted on Jan 31, 2017 13:57:24 GMT -3.5
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Post by wizardhsc on Jan 31, 2017 14:14:48 GMT -3.5
Engraçado é que ele se contradiz no texto. Em certo momento ele fala: "Eu fui estabelecendo metas, e uma vez alcançada a meta eu examino se vale a pena estabelecer novas metas naquele papel..." Qual a diferença disso para um trade? É um trade de valor, mas não deixa de ser um trade, ou seja, não é apenas comprar, precisa acertar o time também.
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Post by Deleted on Jan 31, 2017 14:42:44 GMT -3.5
Engraçado é que ele se contradiz no texto. Em certo momento ele fala: "Eu fui estabelecendo metas, e uma vez alcançada a meta eu examino se vale a pena estabelecer novas metas naquele papel..." Qual a diferença disso para um trade? É um trade de valor, mas não deixa de ser um trade, ou seja, não é apenas comprar, precisa acertar o time também. Pois é... Ele é uma pessoa que merece muito respeito pelo que conquistou na bolsa, mas as entrevistas dele sempre têm as mesmas respostas superficiais, que parecem estar mais direcionadas a pessoas que investem na poupança ou entraram na bolsa ontem.
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Post by Claudio66 on Feb 1, 2017 21:27:40 GMT -3.5
Aqui há um gráfico assustador: Shiller PE RatioO índice está em 28.5. Passou 2 vezes desse valor na história da NYSE: - às vésperas da crise de 1929, quando chegou a 30, - na bolha das .com (2000), quando passou de 40. Acho que podemos ter um período de muito sangue ainda antes de maio. (Em maio certamente vale o dito "sell in may and go away".) Em algum momento vai cair a ficha de que Trump vai provocar inflação, queda da produtividade e aumento da dívida pública, devastando a economia americana. Quando a bolsa começar a cair, todo mundo vai abrir o olho e começar a vender. De fato: - nos EUA já há pleno emprego, mas Trump quer forçar mais a contratação, fechando as fronteiras para produtos importados - o P/E já está alto, mas o PIB cresce pouco, ao passo que os custos devem subir, pelo aumento nominal dos salários - para segurar a inflação, será necessário subir a taxa de juros, mas a dívida já está em 100% do PIB, havendo um elevado impacto fiscal desse aumento de juros - para piorar a situação fiscal, Trump irá cortar impostos dos ricos Em algum momento esse P/E terá que ser ajustado e, muito provavelmente não será com o aumento do E. (Esse é um dos motivos de eu ter me desfeito de BRAP3, que é fortemente correlacionada com índices internacionais de ações.)
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Neymar
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Post by Neymar on Feb 2, 2017 7:11:19 GMT -3.5
Aqui há um gráfico assustador: Shiller PE RatioO índice está em 28.5. Passou 2 vezes desse valor na história da NYSE: - às vésperas da crise de 1929, quando chegou a 30, - na bolha das .com (2000), quando passou de 40. Acho que podemos ter um período de muito sangue ainda antes de maio. (Em maio certamente vale o dito "sell in may and go away".) Em algum momento vai cair a ficha de que Trump vai provocar inflação, queda da produtividade e aumento da dívida pública, devastando a economia americana. Quando a bolsa começar a cair, todo mundo vai abrir o olho e começar a vender. De fato: - nos EUA já há pleno emprego, mas Trump quer forçar mais a contratação, fechando as fronteiras para produtos importados - o P/E já está alto, mas o PIB cresce pouco, ao passo que os custos devem subir, pelo aumento nominal dos salários - para segurar a inflação, será necessário subir a taxa de juros, mas a dívida já está em 100% do PIB, havendo um elevado impacto fiscal desse aumento de juros - para piorar a situação fiscal, Trump irá cortar impostos dos ricos Em algum momento esse P/E terá que ser ajustado e, muito provavelmente não será com o aumento do E. (Esse é um dos motivos de eu ter me desfeito de BRAP3, que é fortemente correlacionada com índices internacionais de ações.) Por isso aumentei muito minha posiçao em fiis, sem contar as ações de infraestrutura que devem sentir menos uma recessão global (como SAPR4 e ENBR3). Com os EUA entrando em crise e a Europa andando de lado (com o Brexit tende a piorar). Em um cenário desses a China certamente vai aproveitar para aumentar sua influência mas até que ponto uma economia que depende de exportações pode continuar indo bem com EUA e Europa enfraquecidos? A América Latina parece estar mais ajuizada, mas a impressão é que vamos chegar na festa quando ela já terminou. Nesse exato momento estou tendo muita dificuldade em escolher minhas posições de longo prazo na bolsa. Mantenho as que já tenho, mas não consigo achar novas teses de investimento nas quais realmente acredite.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 2, 2017 8:22:28 GMT -3.5
Aqui há um gráfico assustador: Shiller PE RatioO índice está em 28.5. Passou 2 vezes desse valor na história da NYSE: - às vésperas da crise de 1929, quando chegou a 30, - na bolha das .com (2000), quando passou de 40. Acho que podemos ter um período de muito sangue ainda antes de maio. (Em maio certamente vale o dito "sell in may and go away".) Em algum momento vai cair a ficha de que Trump vai provocar inflação, queda da produtividade e aumento da dívida pública, devastando a economia americana. Quando a bolsa começar a cair, todo mundo vai abrir o olho e começar a vender. De fato: - nos EUA já há pleno emprego, mas Trump quer forçar mais a contratação, fechando as fronteiras para produtos importados - o P/E já está alto, mas o PIB cresce pouco, ao passo que os custos devem subir, pelo aumento nominal dos salários - para segurar a inflação, será necessário subir a taxa de juros, mas a dívida já está em 100% do PIB, havendo um elevado impacto fiscal desse aumento de juros - para piorar a situação fiscal, Trump irá cortar impostos dos ricos Em algum momento esse P/E terá que ser ajustado e, muito provavelmente não será com o aumento do E. (Esse é um dos motivos de eu ter me desfeito de BRAP3, que é fortemente correlacionada com índices internacionais de ações.) Por isso aumentei muito minha posiçao em fiis, sem contar as ações de infraestrutura que devem sentir menos uma recessão global (como SAPR4 e ENBR3). Com os EUA entrando em crise e a Europa andando de lado (com o Brexit tende a piorar). Em um cenário desses a China certamente vai aproveitar para aumentar sua influência mas até que ponto uma economia que depende de exportações pode continuar indo bem com EUA e Europa enfraquecidos? A América Latina parece estar mais ajuizada, mas a impressão é que vamos chegar na festa quando ela já terminou. Nesse exato momento estou tendo muita dificuldade em escolher minhas posições de longo prazo na bolsa. Mantenho as que já tenho, mas não consigo achar novas teses de investimento nas quais realmente acredite. Essencialmente, partilho do mesmo sentimento. Aliás, outros colegas meus falam o mesmo, alocar em infraestrutura (lastro e tarifas com correção), mas estes o fazem com ações européias, elétricas msm, como a Iberdrola. Esse é o pensamento da tática de compra de ativos subvalorizados. Particularmente acho que o Euro vai derreter, mas a infra destas companhias vai continuar de pé. E o de sempre, Sanepar está ligada ao governo, o q é um motivo de apreensão para os minoritários, ainda mais em tempos turbulentos como os nossos. ENBR eu n vejo muitos problemas especificamente, apenas com a conjuntura banânica (regulação, regime de chuvas etc). Quanto à America Latina, não acho q seja apenas uma questão de estar mais ajuízada, está sim. Acho mais é que deverá aflorar mais o lado banânico de fornecedor de commodities, por necessidade interna e oportunidade externa, pois é o que temos de melhor... sou otimista e vejo gringos correndo para cá em busca de investimentos diretos em produção para exportação (mas nada de indústria, a não ser aquela q auxilia o agronegócio) e terras. Partilho da sua estratégia, estou com boa posição em fiis tbm. Se fosse mais corajoso e tivesse disponibilidade maior de tempo, tentaria ficar mais multimercado do q estou. Vejo oportunidades de ouro na prata (kkk), além de a libra esterlina estar ridiculamente barata por qq ângulo (ou moeda) q se tome como referência (só em BRL q n teria lá tanta segurança). Momento interessante em termos internacionais. As cestas de moedas e commoditties parecem possuir oportunidades mais interessantes (talvez por uma percepção de inflação futura) que investimentos em criação de valor (ações), que já parecem bem inchadas. Há anos q isso não acontece, nem em 2008 tivemos um alinhamento destes.
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Neymar
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Post by Neymar on Feb 2, 2017 9:19:06 GMT -3.5
Por mais que eu seja a favor da maior liberdade possível na economia e não goste de nacionalismos como "o petróleo é nosso", qualquer país do tamanho do Brasil tem que cuidar da sua segurança alimentar. A tendência é que a China compre uma quantidade de terras considerável. E se eles quiserem que essas terras produzam exclusivamente soja para seu consumo causando desabastecimento de frutas e vegetais aqui no Brasil? Era o que faltava um país desse tamanho com tanta terra fértil deixar de ser autosuficiente em alimentos.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 2, 2017 9:39:13 GMT -3.5
Por mais que eu seja a favor da maior liberdade possível na economia e não goste de nacionalismos como "o petróleo é nosso", qualquer país do tamanho do Brasil tem que cuidar da sua segurança alimentar. A tendência é que a China compre uma quantidade de terras considerável. E se eles quiserem que essas terras produzam exclusivamente soja para seu consumo causando desabastecimento de frutas e vegetais aqui no Brasil? Era o que faltava um país desse tamanho com tanta terra fértil deixar de ser autosuficiente em alimentos. Desconsiderando rompantes nacionalistas, vc se concentra no aspecto negativo da coisa, apenas. Consegue ver possíveis benefícios tbm? Eu sim. Se esses caras de fato começarem a comprar tudo, necessariamente diminuirão consideravelmente as perdas por desperdício (cargas estragando na fila de portos etc), que são imensas. Imagine o impulso à logística nacional q esses caras dariam... menos um "custo Brasil". O saldo final de produção aumentaria, sobrando mais alimentos. É capaz até de baratear alimentos pra gente aqui dentro. Tudo tem um lado positivo e negativo. Tudo! E longe de querer adivinhar qual dos dois prevalesce nesse arranjo.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 2, 2017 9:41:36 GMT -3.5
Por isso aumentei muito minha posiçao em fiis, sem contar as ações de infraestrutura que devem sentir menos uma recessão global (como SAPR4 e ENBR3). Com os EUA entrando em crise e a Europa andando de lado (com o Brexit tende a piorar). Em um cenário desses a China certamente vai aproveitar para aumentar sua influência mas até que ponto uma economia que depende de exportações pode continuar indo bem com EUA e Europa enfraquecidos? A América Latina parece estar mais ajuizada, mas a impressão é que vamos chegar na festa quando ela já terminou. Nesse exato momento estou tendo muita dificuldade em escolher minhas posições de longo prazo na bolsa. Mantenho as que já tenho, mas não consigo achar novas teses de investimento nas quais realmente acredite. Eu concordo com vocês em grau mas não em número que o efeito de Trump nos mercados internacionais deve ser sentido eu não tenho dúvidas, porém acredito que qualquer toma de decisões hoje é muito apressurada. A inflação nos EUA deve demorar muito em chegar, e mesmo um aumento hoje seria bem-vindo. o Fed tem sinalizado a muito tempo que iriam a aumentar as taxas e isto deve parar qualquer temor inflacionário de CP. Uma grande parte das cadeiras na câmara alta está em jogo nas próximas eleições e se os democratas conseguirem retomar o controle do senado então o governo de Trump vai dar num deadlock de nada acontecer. Acredito que nenhuma "crise" deve atingir até as eleições chegarem, caso contrario o GOP vai tirar o apoio ao presidente imediatamente. Até agora o Trump só fez decisões populistas que afectam em menor grau a economia americana e em maior grau a situação social no país. Os maiores perdedores até hoje são as Universidades e algumas poucas companhias grandes de tecnologia. O primeiro temor sério é com as companhias farmacêuticas e seguradoras de saúde: se ele abolir Obamacare e tirar a obrigação dos americanos a terem um plano, aí sim acredito que seja um montante suficiente para afectar a economia a um nível global. Por enquanto ele só afectou os direitos dos imigrantes, das mulheres e dos religiosos, tópicos todos nos que eu posso discordar, mas não tem muita inferência no mercado.
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Post by Deleted on Feb 3, 2017 11:29:56 GMT -3.5
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Post by Deleted on Feb 3, 2017 14:26:16 GMT -3.5
Quem comprou PUTs de VALE nesta semana deve estar dando risada à toa com com essa queda forte.
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Post by wizardhsc on Feb 3, 2017 14:32:38 GMT -3.5
Quem comprou PUTs de VALE nesta semana deve estar dando risada à toa com com essa queda forte. Passou pela cabeça, mas só passou. Acabei de fazer foi uma trava de alta no pó.
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Post by Deleted on Feb 3, 2017 14:43:43 GMT -3.5
Quem comprou PUTs de VALE nesta semana deve estar dando risada à toa com com essa queda forte. Passou pela cabeça, mas só passou. Acabei de fazer foi uma trava de alta no pó. Pena que eu também não fiz nada Ontem a noite eu estava pesquisando alguns gráficos e vi que Petro4 poderia ter uma alta hoje e pensei em entrar numa call logo no início do pregão, mas no fim das contas também não fiz nada.
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Post by robinho on Feb 6, 2017 11:13:53 GMT -3.5
O maior responsável pela alta do IBOV em janeiro foi o Sr. Morgan Stanley. Um verdadeiro animal nas compras. Disparado a ação mais comprada pelos gringos em janeiro foi a JBSS3. Pelo jeito vai ser a campeã de novo esse ano.
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Post by salcedo on Feb 6, 2017 21:19:59 GMT -3.5
Aos que previam uma debandada de nossa bolsa ou fuga de dolares com a subida dos juros americanos, gostaria se saber suas opiniões, se possível, do atual quadro!
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rst
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Post by rst on Feb 7, 2017 12:58:06 GMT -3.5
Texto do NYT sobre a última carta do Seth Klarmann (para quem não conhece, um investidor fundamentalista muito, muito bom). Trata de dois tópicos: 1) os riscos da política econômica do trump (fazendo ponderações que considero corretas, apesar de não conterem nada que já não seja sabido) e 2) o fenômeno dos ETFs de índice passivo e a distorção que isso tende a provocar nos valuations www.nytimes.com/2017/02/06/business/dealbook/sorkin-seth-klarman-trump-investors.html?_r=0
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Neymar
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Post by Neymar on Feb 7, 2017 16:29:50 GMT -3.5
Texto do NYT sobre a última carta do Seth Klarmann (para quem não conhece, um investidor fundamentalista muito, muito bom). Trata de dois tópicos: 1) os riscos da política econômica do trump (fazendo ponderações que considero corretas, apesar de não conterem nada que já não seja sabido) e 2) o fenômeno dos ETFs de índice passivo e a distorção que isso tende a provocar nos valuations www.nytimes.com/2017/02/06/business/dealbook/sorkin-seth-klarman-trump-investors.html?_r=0Não tenho certeza se quem está comprando ações de empresas americanas está fazendo isso porque acredita que as medidas do Trump serão boas para a empresas americanas ou porque acredita que, apesar do Trump ser ruim para a economia americana, ele será pior ainda para a economia mundial (especialmente para os mais frágeis) e isso gera um fluxo natural de outras bolsas para as americanas. Eu gosto muito de comparar os índices do mundo, e de novembro pra cá o índice americano tem ganhado dos emergentes (exceto Brasil e Argentina, por causa do rally que começou antes do Trump). Mas olhando Índia, México (óbvio) e Chile, o S&P ganha de todos. Em contrapartida, perde para Alemanha, França, Japão e Inglaterra. Isso me leva a crer que esse patamar das bolsas americanas é mais uma fuga dos emergentes do que uma crença no governo Trump.
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