Neymar
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Post by Neymar on Feb 16, 2016 16:47:38 GMT -3.5
Nesse programa o Schwartsman fala sobre isso: Os dilemas do governo às vésperas da reunião do Copom (19/01/2016) www.youtube.com/watch?v=BUvf9zGdYM8É exatamente isso, ele não vê ainda dominância fiscal, e por isso "votou" pelo aumento. O seu trecho em negrito, na minha opinião, é o que nos separa dos anos 1980s. Aliás, a quantas andam as nossas reservas? A minha última conta (lá em 2013...) que fiz era de que durariam uns 5 anos. Alguém sabe? Obrigado pela dica do vídeo Uqaz. Eu ouvia o "Call de abertura" com o Medina e o Schwartsman na CBN, mas parece que o programa acabou... Segundo o Edmar Bacha, as reservas hoje são de US$ 373, o suficiente para pouco mais de um ano de importações: www.institutomillenium.org.br/artigos/pau-nas-reservas-ideia/O Call de abertura ainda existe. Toda quinta no CBN Brasil. Bom quadro, sempre ouço.
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Post by Sultão do Swing on Feb 16, 2016 18:29:34 GMT -3.5
O Call de abertura ainda existe. Toda quinta no CBN Brasil. Bom quadro, sempre ouço. Uai, pior que é mesmo! Valeu Neymar. É que eles não atualizavam mais a página de entrada, mas procurando nos podcasts aparecem as edições mais recentes. O escândalo do Petrolão agora é o 2o caso de corrupção mais citado por entrevistados no mundo todo, he he.
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Post by Sultão do Swing on Feb 16, 2016 18:33:57 GMT -3.5
Que situação terrível... "As normas prudenciais a respeito da manutenção de reservas internacionais sugerem que elas devam ter um valor equivalente a seis meses de importação, para evitar que o país pare, no caso de uma queda súbita das exportações ou de uma suspensão de créditos externos. Como as importações anuais do país são cerca de US$ 300 bilhões, isso significa que as reservas prudenciais de que necessitamos são iguais a US$ 150 bilhões. Portanto, o excesso das reservas efetivas sobre as reservas prudenciais é igual a 260 menos 150, ou seja, US$ 110 bilhões." Imaginando que teremos ainda 3 anos dessa maratona rumo ao abismo, em 2 anos se tudo continuar como está, as reservas viram pó. Pior que eu estava pensando por aí mesmo, sem saber dos números. O negócio é torcer pro dólar derreter e vir um QE4 mesmo. Vai salvar a pele de todo mundo - menos a nossa de pagador de imposto. Agora acho que vc já está exagerando. Comparado com outros aspectos da economia brasileira, o saldo das reservas está bom. O recado que eu penso que o Bacha quis dar é: nossa situação em termos de reservas internacionais está boa, mas não vai ser possível ficar brincando de baixar a inflação usando as reservas, pois a situação iria se deteriorar rapidamente. Bom, eu penso mais ou menos assim também, se forem mudar de juros altos para âncora cambial não vai ser com as reservas cambiais que isso poderá ser realizado.
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Post by cadu28 on Feb 16, 2016 19:28:13 GMT -3.5
uma vez que o Lula é inteligente
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 16, 2016 19:29:43 GMT -3.5
Que situação terrível... "As normas prudenciais a respeito da manutenção de reservas internacionais sugerem que elas devam ter um valor equivalente a seis meses de importação, para evitar que o país pare, no caso de uma queda súbita das exportações ou de uma suspensão de créditos externos. Como as importações anuais do país são cerca de US$ 300 bilhões, isso significa que as reservas prudenciais de que necessitamos são iguais a US$ 150 bilhões. Portanto, o excesso das reservas efetivas sobre as reservas prudenciais é igual a 260 menos 150, ou seja, US$ 110 bilhões." Imaginando que teremos ainda 3 anos dessa maratona rumo ao abismo, em 2 anos se tudo continuar como está, as reservas viram pó. Pior que eu estava pensando por aí mesmo, sem saber dos números. O negócio é torcer pro dólar derreter e vir um QE4 mesmo. Vai salvar a pele de todo mundo - menos a nossa de pagador de imposto. Agora acho que vc já está exagerando. Comparado com outros aspectos da economia brasileira, o saldo das reservas está bom. O recado que eu penso que o Bacha quis dar é: nossa situação em termos de reservas internacionais está boa, mas não vai ser possível ficar brincando de baixar a inflação usando as reservas, pois a situação iria se deteriorar rapidamente. Bom, eu penso mais ou menos assim também, se forem mudar de juros altos para âncora cambial não vai ser com as reservas cambiais que isso poderá ser realizado. É interessante como são as coisas né. Querem injetar dinheiro no "sistema" visando meramente a reeleição. Podem fazer isso via queda da selic ou por crédito via bancos. No primeiro não precisam desembolsar nada inicialmente, mas nos dois casos gerariam inflação (muitos acham que a depressão seguraria a inflação, mas duvido disso. Veja a inflação de janeiro, por exemplo) a qual necessitaria uma boa dose de queima de reservas pra não ver o câmbio nas alturas. Resumo: Fico com o Schwartsman. Ah, vai gastar mais com a elevação da selic. Ok, gasta, e mantém o interesse dos gringos, emitindo mais título futuramente. O mercado está doido por um revival de 1998, qdo a brincadeira correu solta na crise da Rússia.
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Post by Minkowski on Feb 17, 2016 14:18:30 GMT -3.5
Concordo com tudo o mais da sua postagem (quem quiser ver a postagem completa clique aqui), exceto esses dois pontos que destaquei. O Lula não foi bem sucedido. Houve uma coincidência entre o período que ele esteve na presidência e a melhoria da condição de vida da população. Contribuíram para isso: - várias reformas durante o governo FHC, que entregou o governo com superavit primário - aumento exorbitante da demanda chinesa por commodities brasileiras (em particular soja e minério de ferro) - forte demanda pelos produtos industriais brasileiros (por parte de EUA e Mercosul, prinipalmente), graças ao câmbio flutuante (iniciado pelo Armínio Fraga) - capacidade de atender à demanda, pois a infraestrutura havia sido privatizada alguns anos antes, dando eficiência operacional, e o capital privado continuou investindo, por causa da "Carta ao Povo Brasileiro" O Lula contribuiu para parte das reformas de base, no início do governo. Mas no meio do governo a Dilma ganhou força, mudando o rumo. Isso eu não consigo entender como aconteceu, uma vez que o Lula é inteligente e a Dilma não fala coisa com coisa. A única explicação viável é que ela está com o raciocínio prejudicado pelo estresse da presidência. O Lula foi extremamente mal sucedido como presidente porque: - enganou o povo, dizendo que recebeu uma herança maldita de FHC, quando na verdade recebeu um país com ótimas condições de governabilidade - crio um uma falsa ilusão de riqueza, com investimentos inviáveis, como a criação de um número de universidades e escolas técnicas muito superior à demanda, e investimentos da Petrobras em refino de petróleo, o que claramente deveria ter sido entregue à iniciativa privada - queimou dinheiro do povo, com esses investimentos inviáveis, aumentando a dívida pública, mas sem propiciar aumento da produção que permitisse pagar essa dívida através da arrecadação de impostos - ignorou reformas necessárias, que poderia ter implementado, graças a seu apoio popular, como o aumento da idade da aposentadoria, a desvinculação dos benefícios do INSS do salário mínimo, a desvinculação dos gatos com saúde da arrecadação tributária O outro ponto em que discordo é que redução da taxa de juros irá acelerar a inflação. Quando há dominância fiscal, quanto mais o BC aumenta a taxa de juros, menos crível é que a dívida será paga, pois os juros fazem crescer a dívida e reduzir a arrecadação futura, pela redução dos investimentos. Isso leva investidores estrangeiros a retirar dinheiro do país, elevando a taxa de câmbio. A taxa de câmbio é repassada aos preços. Apesar da queda da demanda, o ajuste é feito pela redução da oferta, e não pela redução dos preços. Quando o governo reduz a taxa de juros, abre espaço para o investimento privado, que irá aumentar a oferta e a arrecadação, tornando mais crível que a dívida seja paga, evitando que os estrangeiros retirem dinheiro, estabilizando a taxa de câmbio (que não cai porque os juros passam a ser menos atrativos). Também concordo em parte com o que você diz. O sapo foi bem-sucedido em ter que, ao mesmo tempo avançar a causa do comunismo, e ter que, de alguma maneira, tocar o Brasil para a frente. O governo de FHC, a meu ver, foi um outro exemplo de péssima administração. FHC conseguiu o quase milagre de, mesmo com o dinheiro das privatizações, fazer a dívida pública explodir. Quanto à "herança maldita" é discurso de praxe. Sempre que um governo toma posse a primeira coisa a fazer é declarar, que no estado de coisas pelas quais o país foi entregue pelo governo anterior, não se pode esperar grande coisa. O grande mérito do FHC não foi "dele". Não restava muita coisa para se tentar fazer cair a inflação no governo Itamar, uma das últimas opções era implementar o plano de dois sujeitos que até aquele ponto eram considerados loucos, o Pérsio Arida e o Lara Resende. Só com a indexação total se conseguiria acabar com a indexação. FHC topou a parada, correu os riscos do plano não dar certo e colheu os louros da vitória contra a inflação elegendo-se presidente. Mas muitas das ações ditas "sociais" dos governos do PT tiveram origem no governo dele. Confesso que, de um tempo para cá, ando meio desatualizado dos temas de economia brasileira, e por isso mesmo quero ler o "complacência" do Giambiagi e do Alex Schwartsman. Aliás, quando o Giambiagi estava no IPEA eu visitava o site direto. Depois que o Pochman tomou posse e resolveu abrir escritório do IPEA em Cuba eu decidi que, dali para a frente, o IPEA ia mudar radicalmente, para pior. Eu não disse que nós estamos sob "dominância fiscal". Quem diz é a Mônica, o Schwartsman acha que ainda não, e é curioso porque, para montar o problema ele se utilizou, se me lembrou bem, de defasagem entre os títulos do TD. Se houver já a dominância fiscal, concordo contigo, a política monetária deixa de gerar efeitos. Agora, imagine se, em um país dirigido por aquele desastre ecológico a gente ficar sem a política monetária o que vai fazer o papel de âncora para segurar a inflação? O câmbio? O BC já está gastando uma fortuna para segurar o dólar nos patamares atuais. Se o governo resolver brincar com as reservas para conter a inflação o recado seria claro para nós: esperar o dólar cair, e aí comprar em massa, pois o uso de reservas mostraria que o governo esgotou seus recursos e que a queda do dólar seria absolutamente passageira. Concordo plenamente com relação às escolas. A hora é de por ênfase na qualidade e não na quantidade. Lembro bem quando postei aqui a minha conclusão de que a UFRJ já tinha mais cargos em comissão do que a Inglaterra. Mas a minha desconfiança depois só se confirmou, era para encher cargos com afiliados ao PT e aliados da base governamental. Sim, concordo que, com o boom da demanda pelas commodities, o governo dormiu no ponto, mas acho que isso é comum à maioria dos governos, não só do sapo. Acho que a burrice daquela mulher é de nascença, mas se é o stress do cargo que o está causando, a única solução seria que ela renunciasse. Sultão, a explosão da dívida se deve ao plano real. Itamar optou por não cortar mais gastos/fazer um maior ajuste (O ue seria a âncora fiscal). A solução adotada para manter o poder de compra da moeda foi a âncora cambial. E para manter o câmbio tinha-se que atrair dólares, o que levou àquelas taxas obscenas de juros. Isso custou caro e só foi acabar com câmbio flutuante + metas de inflação. Outro motivo é a constituição de 88, mas não quero alongar tanto. Isso não isenta FHC de parte da culpa.
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Deleted
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Post by Deleted on Feb 17, 2016 14:29:37 GMT -3.5
Não Volver........Não mexo (nem gosto) com PA. Só opero mm e intuição........ Sei que vc é um baita especialista........... Mas chutando...... USIM5: 1,01 - 1,04 - 1,18 OU 1,34 CSNA3: ,18 ou 1,34 ELPL4: 9,15 - 10,01O Q VC ACHA? ?? ESTÁ CERTO?? Eterno, Como você sabe, eu nunca usei essas coisas de suportes, resistências, pivot, macd e tudo mais. Acredito que esses números que você colocou devem ser baseados em rompimento de resistência, então não sei opinar sobre rompimentos. Em USIM5 eu concordo com você que pode alcançar a faixa de 1,30 (e neste caso iria abranger as resistências que vc citou). Em ELPL4 também concordo com a faixa dos R$ 10,00. Daria um trade muito bom, hein?Em CSNA3 tá com um cenário gráfico meio esquisito. Mesmo que ela continue em tendência de queda, o normal seria que ela subisse pelo menos até a faixa dos 4,37 para "fechar" uma retração que ela não "obedeceu" lá atrás para só depois voltar ao movimento da tendência de queda (esse raciocínio aqui eu sei que vão me esculachar...rsrs..., pois não faz parte do "manual" de AT que o povo segue...rsrsrs....mas tudo bem...eu aceito as críticas...). Se fosse nos 4,37 daria pelo menos uns 16% de alta. Mas sinceramente eu não gostei do cenário gráfico de CSNA3. Posso estar errado. Vamos acompanhar os próximos pregões para ver até onde vai. Eterno, Não sei se entrou na ELPL4 quando conversamos sobre ela dia 01/fev. , mas o papel fez máxima hoje nos 10,18. Essa notícia parece estar ajudando na alta de hoje. Por falar nisso, GOAU continua bombando forte, hein? Devo estar errado, mas continuo achando extremamente arriscado. De qualquer forma nada que um stop bem posicionado não resolva o problema. Engraçado que as "PN" estão bombando até mais que as "ON" mesmo após a declaração do investidor Silvio Tinni estar se posicionando forte nas "ON".
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 17, 2016 14:31:01 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Feb 17, 2016 14:43:13 GMT -3.5
não tenho como assistir o vídeo de onde estou, mas acho que a ideia resumida deve estar reproduzida aqui: www.empiricus.com.br/mercado-em-5/uhmn-picanha/Se eles estão dizendo que o tal calote será o uso da inflação para cobrir o rombo das contas públicas, então acredito que estejam certos, apesar do sensacionalismo do uso desta expressão. Por isso que apesar das ótimas taxas do tesouro tenho optado por ativos reais, sobretudo ações.
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Post by greenball on Feb 17, 2016 15:24:37 GMT -3.5
não tenho como assistir o vídeo de onde estou, mas acho que a ideia resumida deve estar reproduzida aqui: www.empiricus.com.br/mercado-em-5/uhmn-picanha/Se eles estão dizendo que o tal calote será o uso da inflação para cobrir o rombo das contas públicas, então acredito que estejam certos, apesar do sensacionalismo do uso desta expressão. Por isso que apesar das ótimas taxas do tesouro tenho optado por ativos reais, sobretudo ações. eu fiquei com preguiça de assistir (confesso). Muita conversa fiada e sensacionalismo. Se o país descambar para uma inflação ainda mais alta, descontrole fiscal, instabilidade economica e etc etc etc.... Vou ter problemas maiores do que os meus próprios investimentos. Eu continuo acumulando ações e fundos imobiliários, mas não deixei de comprar NTN-B Principal.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 17, 2016 15:42:07 GMT -3.5
não tenho como assistir o vídeo de onde estou, mas acho que a ideia resumida deve estar reproduzida aqui: www.empiricus.com.br/mercado-em-5/uhmn-picanha/Se eles estão dizendo que o tal calote será o uso da inflação para cobrir o rombo das contas públicas, então acredito que estejam certos, apesar do sensacionalismo do uso desta expressão. Por isso que apesar das ótimas taxas do tesouro tenho optado por ativos reais, sobretudo ações. eu fiquei com preguiça de assistir (confesso). Muita conversa fiada e sensacionalismo. Se o país descambar para uma inflação ainda mais alta, descontrole fiscal, instabilidade economica e etc etc etc.... Vou ter problemas maiores do que os meus próprios investimentos. Eu continuo acumulando ações e fundos imobiliários, mas não deixei de comprar NTN-B Principal.
No video que coloquei eles não falam do agora (inflação), mas sim da conjuntura. Vários dados que desconhecia. Eu acho bacana é que eles não põem quaisquer datas, mesmo pq isso é impossível de fazer. Se vcs vencerem a parte inicial do enrola-enrola, vão gostar. Um exemplo é um trecho de um estudo de Masuetto/Lisboa já divulgado, em que estes dois estimam que é preciso um CPMF NOVA a cada 4 anos pra segurar todo esse rombo. Isso é, de fato, assustador. E tome bitcoin.
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Post by Sultão do Swing on Feb 17, 2016 17:40:45 GMT -3.5
Sultão, a explosão da dívida se deve ao plano real. Itamar optou por não cortar mais gastos/fazer um maior ajuste (O ue seria a âncora fiscal). A solução adotada para manter o poder de compra da moeda foi a âncora cambial. E para manter o câmbio tinha-se que atrair dólares, o que levou àquelas taxas obscenas de juros. Isso custou caro e só foi acabar com câmbio flutuante + metas de inflação. Outro motivo é a constituição de 88, mas não quero alongar tanto. Isso não isenta FHC de parte da culpa. A explosão da dívida não se deve na minha modesta opinião, ao Plano Real, a "âncora" utilizada na verdade foi o câmbio, o que gerou problemas de balança de pagamentos e o FHC teve que ir correndo ao FMI. O que realmente jogou a dívida para cima foi um detalhe que quase ninguém comenta hoje, a "federalização" de dívidas dos estados e municípios, FHC queria aprovar a emenda da reeleição, mas para isso precisava do apoio dos governadores e também do PMDB que tem muita base em municípios, aí que surgiu a "Lei de Responsabilidade Fiscal" como contrapartida do saneamento financeiro dos Estados e Municípios. Concordo com vc que o Plano Real nunca se equilibrou do ponto de vista fiscal e, com os juros explodindo em 20% ao ano nós tivemos o famoso efeito do juro composto. Passado esse tempo, estou notando que os furos na LRF estão surgindo, Estados e Municípios estão com as finanças deteriorando, e a União nem se fala. Acontece que eu só tenho um livro sobre a era FHC, é uma coletânea de diversos autores, comprei, chegou aqui em casa e aí vi que a parte macroeconômica era escrita pelo Luis Nassif aí deixei para lá....
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rst
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Post by rst on Feb 17, 2016 19:34:49 GMT -3.5
uqaz , li o texto que colocou em substituição ao vídeo. Apesar do tom alarmista, acredito que o pessoal da empiricus esteja certo: o Brasil irá dar um calote branco na dívida através de inflação (segundo o texto, através de hiperinflacao). Em relação às sugestões de proteção, não há necessidade de comprar relatórios (sua postagem deixa claro que você não pretende fazer isso e nem compartilhou o vídeo por este motivo, mas caso alguém cogite desperdiçar uns trocados poderá economizá-los lendo as linhas abaixo): O item 1 é aberto, mandar dinheiro para o exterior; O item 2, apesar de omitido, é comprar ntn-b O item 3 não é propriamente uma estratégia de proteção, mas apenas um alerta de que não devemos contar com a previdência pública, sendo necessário investir nossas economias; Finalmente, o item 4, que me fez ver a grato agropecuária com outros olhos, foi descaradamente chupinhado deste texto aqui: moneytalks.net/pdfs/farmlandstory.pdf
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Post by greenball on Feb 17, 2016 22:29:12 GMT -3.5
uqaz , li o texto que colocou em substituição ao vídeo. Apesar do tom alarmista, acredito que o pessoal da empiricus esteja certo: o Brasil irá dar um calote branco na dívida através de inflação (segundo o texto, através de hiperinflacao). Em relação às sugestões de proteção, não há necessidade de comprar relatórios (sua postagem deixa claro que você não pretende fazer isso e nem compartilhou o vídeo por este motivo, mas caso alguém cogite desperdiçar uns trocados poderá economizá-los lendo as linhas abaixo): O item 1 é aberto, mandar dinheiro para o exterior; O item 2, apesar de omitido, é comprar ntn-b O item 3 não é propriamente uma estratégia de proteção, mas apenas um alerta de que não devemos contar com a previdência pública, sendo necessário investir nossas economias; Finalmente, o item 4, que me fez ver a grato agropecuária com outros olhos, foi descaradamente chupinhado deste texto aqui: moneytalks.net/pdfs/farmlandstory.pdf Estava a pouco lendo um relatório de um fundo, GTI se não me falha a memória ... Dizendo que muitas vezes a troca de um governo pode provocar um choque tão grande que as coisas podem realmente mudar em pouco espaço de tempo ... Citou o caso da Argentina com o Macri ... Talvez um governo um pouco mais sensato possa iniciar um processo de correção iniciando por cortes na maquina e reforma da previdência e o fator de credibilidade deste novo governo pode reduzir por si só a curva de juros e produzir um crescimento do PIB mantendo a dívida em controle (alta, mas em controle).. Se houver hiperinflação teremos que adotar as mesmas táticas dos anos 80 ... Aquele velho inferno ... Não há como fugir de ativos reais (Imoveis, fazendas, empresas chaves e etc ) e de proteção (dólar, euro, ouro e etc ) .... Acho que um novo governo consegue aprovar pelo menos alguns pontos de uma reforma da previdência e talvez algum ajuste na estrutura tributária ...
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 18, 2016 4:25:25 GMT -3.5
uqaz , li o texto que colocou em substituição ao vídeo. Apesar do tom alarmista, acredito que o pessoal da empiricus esteja certo: o Brasil irá dar um calote branco na dívida através de inflação (segundo o texto, através de hiperinflacao). Em relação às sugestões de proteção, não há necessidade de comprar relatórios (sua postagem deixa claro que você não pretende fazer isso e nem compartilhou o vídeo por este motivo, mas caso alguém cogite desperdiçar uns trocados poderá economizá-los lendo as linhas abaixo): O item 1 é aberto, mandar dinheiro para o exterior; O item 2, apesar de omitido, é comprar ntn-b O item 3 não é propriamente uma estratégia de proteção, mas apenas um alerta de que não devemos contar com a previdência pública, sendo necessário investir nossas economias; Finalmente, o item 4, que me fez ver a grato agropecuária com outros olhos, foi descaradamente chupinhado deste texto aqui: moneytalks.net/pdfs/farmlandstory.pdf Uai, vc não acha que eles se referiram ao ouro tbm não? ("the most valuable thing in the world").
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 18, 2016 4:26:48 GMT -3.5
uqaz , li o texto que colocou em substituição ao vídeo. Apesar do tom alarmista, acredito que o pessoal da empiricus esteja certo: o Brasil irá dar um calote branco na dívida através de inflação (segundo o texto, através de hiperinflacao). Em relação às sugestões de proteção, não há necessidade de comprar relatórios (sua postagem deixa claro que você não pretende fazer isso e nem compartilhou o vídeo por este motivo, mas caso alguém cogite desperdiçar uns trocados poderá economizá-los lendo as linhas abaixo): O item 1 é aberto, mandar dinheiro para o exterior; O item 2, apesar de omitido, é comprar ntn-b O item 3 não é propriamente uma estratégia de proteção, mas apenas um alerta de que não devemos contar com a previdência pública, sendo necessário investir nossas economias; Finalmente, o item 4, que me fez ver a grato agropecuária com outros olhos, foi descaradamente chupinhado deste texto aqui: moneytalks.net/pdfs/farmlandstory.pdf Estava a pouco lendo um relatório de um fundo, GTI se não me falha a memória ... Dizendo que muitas vezes a troca de um governo pode provocar um choque tão grande que as coisas podem realmente mudar em pouco espaço de tempo ... Citou o caso da Argentina com o Macri ... Talvez um governo um pouco mais sensato possa iniciar um processo de correção iniciando por cortes na maquina e reforma da previdência e o fator de credibilidade deste novo governo pode reduzir por si só a curva de juros e produzir um crescimento do PIB mantendo a dívida em controle (alta, mas em controle).. Se houver hiperinflação teremos que adotar as mesmas táticas dos anos 80 ... Aquele velho inferno ... Não há como fugir de ativos reais (Imoveis, fazendas, empresas chaves e etc ) e de proteção (dólar, euro, ouro e etc ) .... Acho que um novo governo consegue aprovar pelo menos alguns pontos de uma reforma da previdência e talvez algum ajuste na estrutura tributária ... Acho que antes disso, estamos reféns é do exterior! E vc está falando de 3 anos...até lá muita destruição será feita...
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rst
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Post by rst on Feb 18, 2016 5:24:02 GMT -3.5
Uai, vc não acha que eles se referiram ao ouro tbm não? ("the most valuable thing in the world"). Não. eles expressamente dizem que este ativo secreto não é moeda nem metal. O gráfico usado em ambos os textos é o mesmo e os dois citam barton biggs para defender o investimento em fazendas ( a empíricus usa a frase solta, de forma descontextualizada, a gestora americana de forma mais correta)
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Post by cadu28 on Feb 18, 2016 10:18:26 GMT -3.5
Uai, vc não acha que eles se referiram ao ouro tbm não? ("the most valuable thing in the world"). Não. eles expressamente dizem que este ativo secreto não é moeda nem metal. O gráfico usado em ambos os textos é o mesmo e os dois citam barton biggs para defender o investimento em fazendas ( a empíricus usa a frase solta, de forma descontextualizada, a gestora americana de forma mais correta) O problema de se investir em fazendas na América do Sul é o risco do governo socialista não respeitar o direito a propriedade privada. Aqui no Brasil então, se o MST invadir, ou o governo resolver desapropriar sua terra, bye bye investimento!
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rst
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Post by rst on Feb 18, 2016 10:39:18 GMT -3.5
Não. eles expressamente dizem que este ativo secreto não é moeda nem metal. O gráfico usado em ambos os textos é o mesmo e os dois citam barton biggs para defender o investimento em fazendas ( a empíricus usa a frase solta, de forma descontextualizada, a gestora americana de forma mais correta) O problema de se investir em fazendas na América do Sul é o risco do governo socialista não respeitar o direito a propriedade privada. Aqui no Brasil então, se o MST invadir, ou o governo resolver desapropriar sua terra, bye bye investimento!
E a premissa do texto é o de que este investimento é bom por ser o que mais se valorizou nas últimas décadas, como se "rentabilidade passada fosse garantia de ... blablabla"
Nunca estudei o assunto, mas consigo enxergar bons motivos para fazendas terem se valorizado nas últimas décadas, muitos dos quais não se repetirão no futuro. Alguns exemplos: 1) a revolução verde aumentou significativamente a produtividade; 2) no período, bilhões de pessoas saíram da área rural para a área urbana (apesar de serem menos pessoas procurando por terras rurais, são bilhões de pessoas que deixam de produzir o próprio alimento) 3) a urbanização havida no período e a revolução sanitária provocaram intenso crescimento demográfico, ainda em fase de transição; 4) com o aumento da riqueza global, bilhões de pessoas saíram da linha de pobreza absoluta e passaram a ter acesso a alimentos
e por aí vai.
Apesar de ainda termos muitas pessoas que passam fome no mundo (especialmente na áfrica e ásia) não imagino que exista uma demanda represada tão grande para ser atendida nas próximas décadas. Tanto que parte significativa da população mundial sofre doenças relacionadas ao excesso de alimentos. Hoje o problema é muito mais de distribuição do que de produção.
Até acredito que fazendas possam continuar se valorizando nos próximos anos ou mesmo nas próximas décadas, mas jamais no ritmo passado.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 18, 2016 10:58:48 GMT -3.5
A única coisa que não estou meio alinhado com a Empiricus é essa história de "hiperinflação". É perfeitamente possível termos inflações de dois dígitos, e ainda assim não chegarmos às loucuras dos anos 1980s.
Aliás, não foi feita qq menção para o fato de possuirmos reservas cambiais ainda significativas...seria uma observação positiva no caldo negativo que eles querem vender.
Obs.: E eles falaram um negócio que refletia há tempos. Como se sabe, a Constituição veda o confisco de poupança e afins. Esses caras deram a crer que pode haver nacionalização dos fundos de pensão, o que seria similar. De fato, é um jeito criativo de confisco.
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