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Post by robinho on Feb 5, 2016 11:29:54 GMT -3.5
Bolsas mundiais dançando no ritmo da cotação do petróleo. Mercado está muito volátil.
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Post by Sultão do Swing on Feb 5, 2016 13:36:10 GMT -3.5
APOCALYPSE NOW
O departamento de pesquisa macroeconômica do Banco Itaú revisou suas projeções e prevê agora uma queda do PIB do Brasil de 4% agora em 2016:
blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/banco-revisa-previsao-e-estima-queda-de-4-no-pib-em-2016.html
Aliada à aceleração da inflação já postada hoje a projeção, se realizada, traria o pior cenário possível para a economia do Brasil este ano: uma grande queda da atividade econômica aliada ao crescimento da inflação, ou seja, um exemplo de estagflação para depois ir como estudo de caso para os manuais de economia. Vamos torcer para que esse cenário não se concretize.
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Post by wizardhsc on Feb 5, 2016 14:02:17 GMT -3.5
APOCALYPSE NOW
O departamento de pesquisa macroeconômica do Banco Itaú revisou suas projeções e prevê agora uma queda do PIB do Brasil de 4% agora em 2016:
blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/banco-revisa-previsao-e-estima-queda-de-4-no-pib-em-2016.html
Aliada à aceleração da inflação já postada hoje a projeção, se realizada, traria o pior cenário possível para a economia do Brasil este ano: uma grande queda da atividade econômica aliada ao crescimento da inflação, ou seja, um exemplo de estagflação para depois ir como estudo de caso para os manuais de economia. Vamos torcer para que esse cenário não se concretize.
Só com um milagre. Some a isso as sequelas das endemias de zika e chikunguya, a elevada criminalidade e me diga o que falta para o inferno?
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 5, 2016 17:34:53 GMT -3.5
S&P 500 desabando hoje, criação de empregos ruim.
S&P500 passou ibov na corrida rumo ao fundo do posso. É possível que o culpado seja o dólar começando a enfraquecer.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 11, 2016 7:16:21 GMT -3.5
A queda do preço do petróleo e a desaceleração da economia chinesa parecem não ser os únicos vilões da economia mundial. Nos últimos dias, um novo e perigoso personagem tem levado pânico ao mercado: as dúvidas com relação à saúde financeira dos bancos europeus, principalmente frente à queda do crescimento global. As Bolsas europeias e americanas fecharam em queda na segunda-feira (8), puxadas principalmente pela desvalorização das ações dos bancos. Na terça-feira (9) houve nova queda, a sétima seguida de perdas para as ações europeias — o que representou a pior perda semanal desde 1998. O Jornal do Brasil já havia alertado, em junho de 2015, sobre a crescente crise na Europa e seus riscos. O desemprego no Brasil e na Europa: onde mesmo está a crise?Em janeiro desde ano, o JB também destacou o momento econômico do continente. A crise no mundoAnalistas apontam que os investidores estão começando a perceber que os bancos não são tão sólidos como se imaginava. O risco vem da sinalização de que políticas de afrouxamento monetário – como a adoção de taxa de juros negativa pelo Japão na última semana de janeiro – poderão ganhar força, com reflexo negativo sobre as margens dos bancos. Na esteira deste temor está um dos principais bancos da Europa: o Deutsche Bank. Na segunda-feira, suas ações caíram nada menos que 9,5%, enquanto que na terça-feira, a queda foi de 4,3%. Investidores temem que o tradicional banco não consiga honrar o pagamento de títulos. UniCredit, Credit Suisse, UBS e Barclays também tiveram recentemente quedas acentuadas. Numa carta enviada aos funcionários e numa breve declaração na segunda-feira, o Deutsche Bank tentou tranquilizar os investidores, referindo que tem capital mais do que suficiente para fazer face ao pagamento da dívida de maior risco em 2016 e 2017. Em 2016, a capacidade seria de pagar cerca de 1 bilhão de euros, o suficiente para cobrir os 350 milhões de euros em cupons Tier 1 adicionais com vencimento em abril. A estimativa da capacidade de pagamento em 2017 é de cerca de 4,3 bilhões de euros. Um executivo de uma das mais importantes de companhias dos Estados Unidos está com processo junto ao Deutsche Bank, em função de um prejuízo de mais de um milhão de dólares devido ao possível calote. E este é apenas um dos exemplos de pesadas dívidas que o banco alemão possui. O recente pronunciamento do CEO do Deutsche Bank, John Cryan, tentando acalmar os ânimos do mercado é uma prova clara da preocupação com a situação do banco. Afinal, uma possível crise na importante instituição financeira teria um efeito dominó desastroso na poderosa Alemanha e, consequentemente, na Europa e no mundo. Palestra de gerente-geral do Banco de Compensações Internacionais na London School analisa momento econômico global Diante do desaquecimento global e do temor de uma grave e iminente crise, o gerente-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), Jaime Caruana, deu uma palestra na última sexta-feira (5), na London School of Economics and Political Science, na qual analisa o momento econômico do mundo. Caruana destacou que, em dezembro, o BIS deu destaque à “calma incomum” dos mercados financeiros no “Quartely Review”. "Assim que entramos em 2016, a calma incomum deu lugar a um início de ano turbulento no mercado financeiro. A economia global agora se encontra no centro de três maiores aspectos (desenvolvimentos) econômicos. O primeiro é o crescente desapontamento e as revisões pessimistas das projeções, especialmente nas economias emergentes; a segunda é a grande mudança nas taxas de câmbio, principalmente nos mercados emergentes perante o dólar; e a terceira é a forte queda nos preços das commodities, atingindo um forte número de países exportadores de commodities, mas ao mesmo tempo possibilitando dividendos positivos para outras economias." Caruana prosseguiu afirmando: "Esses três tópicos podem parecer desconectados. De fato, existe uma tendência nos comentários sobre a economia global para vê-los como choques externos que surgem do nada e como turbulências externas que atingem economias locais. No entanto, quando damos um passo atrás e olhamos o cenário geral, começa a ficar mais claro que esses tópicos estão interligados. Eles compartilham fatores em comum. Mais que choques externos, eles são manifestações de uma realinhamento de forças econômicas e financeiras associadas a uma mudança antecipada das forças monetárias. Como tal, os desenvolvimentos recentes são parte de um filme longo, que requer visão global para detectar as vulnerabilidades que enfrentam o mercado financeiro e a economia global. (...) gostaria de explorar alguns aspectos dessa visão de longo prazo que foca na convergência, em uma forma simplificada. Escolher uma visão de longo prazo nos permite entender a importância do fenômeno da lentidão e da evolução cumulativa de estoques. Nós não podemos esquecer o ditado: “as reservas importam, não apenas a sua circulação”. De fato, um título alternativo para a minha palestra poderia ser: “São os estoques (as reservas, o capital), e não os impactos”. Provavelmente, os mercados financeiros estão tão conturbados nesse início de ano porque começamos 2016 com uma larga provisão no estoque de vulnerabilidades da economia global. As políticas de intervenção que visam os sintomas sem visar o que está por trás das vulnerabilidades podem apenas servir como paliativos, que empurram a turbulência para o dia seguinte, enquanto o estoque de vulnerabilidades vai crescendo ainda mais. Um exemplo claro é o estoque de débito. O débito total da economia global, incluindo débitos públicos, está crescendo significativamente desde a crise de 2007. A dívida privada tem sido reduzida em alguns países, como Irlanda, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e outros. Todavia, a dívida pública tem crescido muito nas economias do primeiro mundo e a dívida privada tem crescido nas economias emergentes e em algumas economias avançadas que não se afetaram muito com a crise financeira de 2008." Caruana prosseguiu: "Apesar do ambiente desafiador, pretendo mandar uma mensagem positiva. Essas transições e realinhamentos inevitavelmente trazem um desconforto a curto prazo nos mercados financeiros. Eles também provocam riscos crescentes. Mas dependendo das políticas em resposta, eles podem permitir um crescimento renovado e sólido em economias do primeiro mundo e em países emergentes chaves. Isso poderá ocorrer se eles tiverem uma oportunidade para escolher o caminho necessário para reequilibrar e normalizar a economia global. Existem boas razões para permanecer positivamente sobre o longo caminho para a economia global mesmo se não subestimarmos os riscos a frente: uma política econômica mais equilibrada vai ser decisiva e o caminho vai ser turbulento." Dívida nos mercados emergentes Sobre mercados emergentes, Caruana analisou: "O crescimento da dívida nas economias emergentes tem sido dramática. (...) O crescimento da trajetória nas economias emergentes tem sido muito íngreme. Desde 2009, o nível médio do crédito privado em proporção do PIB, tem crescido por volta de 75% para 125%. O leve declínio da dívida do setor privado não-financeiro das economias de primeiro mundo esconde diferença significante entre os países. Entre as economias do G20, duas tiveram diminuído seus dívidas privadas por volta de 20% do PIB ou mais, enquanto sete países cresceram duas dívidas por 20% do PIB ou mais. (...) A dívida de empresas não-financeiras no mercado de economias emergentes tem crescido rapidamente, ultrapassou as economias avançadas, em relação ao PIB. Desde então, a dívida dos países emergentes na proporção ao PIB passou a frente das economias avançadas ainda mais. Mas e em relação aos ativos financiados com essa acelerada emissão da dívida corporativa de países emergentes? No nível individual, nós examinamos que a afirmação financeira de 280 empresas de países emergentes que tem emitido títulos no mercado de débitos internacional e analisadas em mais detalhes de sua influência. (...) A influência empresarial nas economias emergentes tem crescido no geral. Isso não reflete o crescimento da dívida dos produtores de commodities, como vemos no fato que a influência das empresas produtoras de bem não-transacionáveis tem crescido mais que aqueles transacionáveis (painel central). Além disso, o crescimento do poder de alavancar é mais marcado no segmento mais endividado. Isso é provavelmente um segmento de avaliações mais baixas. A influência crescente seria menos que uma preocupação se a dívida fosse acostumada a financiar investimentos produtivos e com lucro. No entanto, a capacidade de lucro de empresas não-financeiras de países emergentes tem caído. Tradicionalmente, companhias emergentes tem sido mais lucráveis que seus pares em economias desenvolvidas, mas isso não é regra. A capacidade de lucro de empresas emergentes vem caindo nos últimos anos e tem caído abaixo que a de empresas de países desenvolvidos. Deveríamos ficar preocupados com esse crescimento? Nós sabemos que algumas dívidas podem fornecer alguns benefícios: permitem suavização do consumo e equilibram o choque de procura pela realocação de despesas ao longo do tempo, e permite que empresas invistam mais rápido que o seu dinheiro permitiria. Entretanto, a realidade é mais complexa. Nós não temos visto que o investimento real e as atividades de risco tem focado mais nos mercados financeiros. Aliás, nós temos aprendido que o crescimento de crédito rápido cria vulnerabilidades e pode culminar em crises." E Caruana conclui: "A necessidade de se ter uma combinação mais balanceada das políticas. A política monetária vem sendo sobrecarregada já há muito tempo. Uma perspectiva de longo termo significa prestar mais atenção aos empecilhos ao crescimento que se encontram mais “entrincheirados”, fatores que podem atuar de forma lenta, mas cujos efeitos se acumulam com o tempo. Em particular, nós podemos mencionar balanços econômicos debilitados, o desenvolvimento de instabilidades financeiras e assignação deficiente de recursos, que ameaçam o aumento da produtividade. Esses obstáculos deveriam ser realmente esperados, mas não deveriam ser um motivo para atrasar a normalização. A necessidade de se conseguir reconhecer e internalizar a importância de excedentes internacionais. O princípio de manter a casa em ordem é necessário, mas não é suficiente. Os agentes políticos e econômicos terão que confiar em sua própria perspicácia e em intervenções capacitadas para mitigar as possibilidades de efeitos de contágio que devem acompanhar a perda de influência. Uma cooperação dos bancos centrais será mais importante do que nunca."
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ADP
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Post by ADP on Feb 11, 2016 7:35:34 GMT -3.5
APOCALYPSE NOW
O departamento de pesquisa macroeconômica do Banco Itaú revisou suas projeções e prevê agora uma queda do PIB do Brasil de 4% agora em 2016:
blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/banco-revisa-previsao-e-estima-queda-de-4-no-pib-em-2016.html
Aliada à aceleração da inflação já postada hoje a projeção, se realizada, traria o pior cenário possível para a economia do Brasil este ano: uma grande queda da atividade econômica aliada ao crescimento da inflação, ou seja, um exemplo de estagflação para depois ir como estudo de caso para os manuais de economia. Vamos torcer para que esse cenário não se concretize.
Só com um milagre. Some a isso as sequelas das endemias de zika e chikunguya, a elevada criminalidade e me diga o que falta para o inferno? Falta só a inflação chegar aos níveis dos anos 80. Aí sim fica perfeito.
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Post by Sultão do Swing on Feb 11, 2016 11:08:06 GMT -3.5
Caruana prosseguiu afirmando: Um exemplo claro é o estoque de débito. O débito total da economia global, incluindo débitos públicos, está crescendo significativamente desde a crise de 2007. A dívida privada tem sido reduzida em alguns países, como Irlanda, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e outros. Todavia, a dívida pública tem crescido muito nas economias do primeiro mundo e a dívida privada tem crescido nas economias emergentes e em algumas economias avançadas que não se afetaram muito com a crise financeira de 2008." Neste aspecto, o diagnóstico do Caruana é idêntico ao do Kenneth Rogoff, Rogoff defende há anos que a explicação para a lenta retomada da economia nos EUA vem do elevado endividamento tanto do governo como das empresas e particulares. Como solução para isso ele defende (ou defendia) nada mais nada menos que inflação. Uma inflação diga-se, de apenas alguns pontos percentuais ao ano, colher de chá para brasileiros mas terros para americanos. Neguinho queria linchar o Rogoff.. Eu, da minha parte, estou começando a desconfiar que abaixar a taxa de juros sem fim nas economias desenvolvidas, e passando para taxas de juros negativas em alguns casos, não está funcionando. O Alan Greenslime fez isso durante anos e anos seguidos. Fico com medo desse endividamento de entes privados ter sido originado justamente no crédito barato criado pelo Greeenslime. Vamos continuar antenados no desenvolvimento.
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Post by Sultão do Swing on Feb 11, 2016 11:16:33 GMT -3.5
E Caruana conclui: "A necessidade de se ter uma combinação mais balanceada das políticas. A política monetária vem sendo sobrecarregada já há muito tempo. Uma perspectiva de longo termo significa prestar mais atenção aos empecilhos ao crescimento que se encontram mais “entrincheirados”, fatores que podem atuar de forma lenta, mas cujos efeitos se acumulam com o tempo. Em particular, nós podemos mencionar balanços econômicos debilitados, o desenvolvimento de instabilidades financeiras e assignação deficiente de recursos, que ameaçam o aumento da produtividade. Esses obstáculos deveriam ser realmente esperados, mas não deveriam ser um motivo para atrasar a normalização. A necessidade de se conseguir reconhecer e internalizar a importância de excedentes internacionais. O princípio de manter a casa em ordem é necessário, mas não é suficiente. Os agentes políticos e econômicos terão que confiar em sua própria perspicácia e em intervenções capacitadas para mitigar as possibilidades de efeitos de contágio que devem acompanhar a perda de influência. Uma cooperação dos bancos centrais será mais importante do que nunca." "assignação deficiente de recursos" - acho que ele quis dizer (no original) "alocação deficiente de recursos". Fiquei na dúvida. Quem seria o agente a promover uma "alocação eficiente"? O Fed? O Banco Mundial? Uma entidade financeira supranacional como propôs o Bergoglio? Como seria a cooperação dos bcs? "balanços econômicos debilitados" - desculpe mas boiei. Ele quis dizer orçamentos nacionais? Instabilidades financeiras existem desde que os sistemas financeiros foram criados. Desequilíbrios aparecem e os estados vão tentando corrigir, tipo Basileia. É uma tarefa permanente, na minha modesta opinião. Ele falou isso mas ninguém até hoje eu vi propondo uma maneira de equacionar aquela praga, tão bem chamada pelo WB de "armas de destruição em massa do sistema financeiro", ou seja, os derivativos. O governo americano até onde eu saiba, só fez aumentar as garantias do governo. Aí sim, poderia ter uma nova Basileia entre os BCs só para cuidar do assunto (se isso já ocorreu, por favor, me informem)
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Post by Sultão do Swing on Feb 11, 2016 11:28:40 GMT -3.5
Só com um milagre. Some a isso as sequelas das endemias de zika e chikunguya, a elevada criminalidade e me diga o que falta para o inferno? Falta só a inflação chegar aos níveis dos anos 80. Aí sim fica perfeito. ADP, eu gosto de ler história e uma coisa que eu acho que os bons líderes, tanto militares como civis, têm em comum é que, convencidos de estarem corretos eles perseguem o mesmo caminho, sem ficar "correndo de um lado para outro como uma galinha" (Wellington). Assim, quando todo mundo queria que a Inglaterra fizesse a paz com a Alemanha na Segunda Guerra, Churchill fincou o pé e impôs a continuação da guerra. Nunca haveria paz na Europa enquanto Hitler dominasse o continente europeu. Da mesma maneira, na crise dos mísseis em Cuba, todo mundo queria que Kennedy invadisse a ilha. Mas ele previu que poderia haver uma escalada das hostilidades levando a uma guerra. Hoje se vê que ele estava certo, pois os russos, além dos mísseis de médio alcance tinham mísseis de curto alcance que poderiam ser disparados sobre tropas americanas que desembarcassem sem necessidade de autorização do Premiê russo. A tática do Kennedy acabou dando certo. Isso tudo eu falei para dizer que não acredito que Dilma tenha essas qualidades. O sapo barbudo foi bem-sucedido entre outras coisas porque ele delegava os assuntos que ele desconhecia para seus assessores e ficava cuidando mais da política e de sua imagem pública. Mas Dilma acha que sabe das coisas. Só que, desprovida de qualidades de liderança, ela pode começar a oscilar, ora tentando dominar a inflação, ora cedendo aos apelos dos novo desenvolvimentistas, no estado precário da economia brasileira pode ser que ela não consiga nem um nem outro. Hoje já apareceu notícia dizendo que o governo pode começar a cortar juros: www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4603506/dolar-queda-pode-pressionar-cortar-juros-ainda-primeiro-semestre-dizSe isso acontecer, acho que a consequência será clara: aceleração da inflação. Vários economistas, no entanto, já estão indagando se a situação brasileira se enquadraria naquilo que eles chamam de "predomînio do fiscal", traduzindo, a coisa já estaria tão feia no ramo fiscal que a política monetária já não surte mais o mesmo efeito.
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Post by Sultão do Swing on Feb 11, 2016 11:48:18 GMT -3.5
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ADP
Moderador
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Post by ADP on Feb 13, 2016 10:39:14 GMT -3.5
Falta só a inflação chegar aos níveis dos anos 80. Aí sim fica perfeito. ADP, eu gosto de ler história e uma coisa que eu acho que os bons líderes, tanto militares como civis, têm em comum é que, convencidos de estarem corretos eles perseguem o mesmo caminho, sem ficar "correndo de um lado para outro como uma galinha" (Wellington). Assim, quando todo mundo queria que a Inglaterra fizesse a paz com a Alemanha na Segunda Guerra, Churchill fincou o pé e impôs a continuação da guerra. Nunca haveria paz na Europa enquanto Hitler dominasse o continente europeu. Da mesma maneira, na crise dos mísseis em Cuba, todo mundo queria que Kennedy invadisse a ilha. Mas ele previu que poderia haver uma escalada das hostilidades levando a uma guerra. Hoje se vê que ele estava certo, pois os russos, além dos mísseis de médio alcance tinham mísseis de curto alcance que poderiam ser disparados sobre tropas americanas que desembarcassem sem necessidade de autorização do Premiê russo. A tática do Kennedy acabou dando certo. Isso tudo eu falei para dizer que não acredito que Dilma tenha essas qualidades. O sapo barbudo foi bem-sucedido entre outras coisas porque ele delegava os assuntos que ele desconhecia para seus assessores e ficava cuidando mais da política e de sua imagem pública. Mas Dilma acha que sabe das coisas. Só que, desprovida de qualidades de liderança, ela pode começar a oscilar, ora tentando dominar a inflação, ora cedendo aos apelos dos novo desenvolvimentistas, no estado precário da economia brasileira pode ser que ela não consiga nem um nem outro. Hoje já apareceu notícia dizendo que o governo pode começar a cortar juros: www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4603506/dolar-queda-pode-pressionar-cortar-juros-ainda-primeiro-semestre-dizSe isso acontecer, acho que a consequência será clara: aceleração da inflação. Vários economistas, no entanto, já estão indagando se a situação brasileira se enquadraria naquilo que eles chamam de "predomînio do fiscal", traduzindo, a coisa já estaria tão feia no ramo fiscal que a política monetária já não surte mais o mesmo efeito. Mas dizem que boa parte do caos que estamos passando é devido justamente a Dilma que "fincou o pé". Fincar o pé funciona quando se tem um bom líder, coisa que não temos. A ideologia fala mais forte, mas a grana dos outros acabou. A verdade é que o primeiro passo para o Brasil avançar é a Dilma cair. A mulher não governa, só tenta sobreviver. Nem honra de jogar a toalha a mulher tem.
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Post by Sultão do Swing on Feb 15, 2016 11:34:05 GMT -3.5
"Fincar o pé", sim concordo no sentido em que ela persegue simultaneamente objetivos os quais, no presente momento, não tem como serem alcançados simultaneamente. De um lado temos o aspecto neo desenvolvimentista com o PAC (lembra dele?) polpudos subsídios do Tesouro ao BNDES para emprestar a juros subsidiados (e aqui vai o lado "capitalismo de compadres" com juros subsidiados a empreiteiros amigos os quais retornam o favor na forma de comissón) De outro tentar controlar a inflação (na sua maior parte causada pelo seu próprio governo no descontrole das contas públicas) torrando aí uns 70 B ao ano só de swaps cambiais, mais o que se gasta com os altos juros para apertar o consumo. Por fim, bancar o Estado do Bem-Estar em Pindorama, com Bolsa Família, benefício do LOAS, aposentadorias precoces. Tudo isso, sobreposto às tarefas comuns e usuais de governo, como manter a polícia, tribunais, etc. A atual crise das finanças do Estado já deixou claro que ela não pode conseguir todos esse objetivos. Mas a minha aposta é que ela pode começar a vacilar, tentando ora por ênfase no combata a inflação, ora no Bem-Estar, ora nos compadres. Vamos ver o que vai se passar nos próximos capítulos. Para os keynesianos do blog: o Stiglitz outro dia comentou a crise brasileira e preconizou a adoção de políticas anticíclicas para acabar com a crise econômica. O PAC então seria o quê? Além disso, não é todo gasto que melhora a situação. De que modo gastar dezenas de bilhões de reais, recolhidos dos contribuintes em swaps cambiais melhora o nível de emprego? Sou ignorante e gostaria que um keynesiano me explicasse.
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Post by Sultão do Swing on Feb 16, 2016 10:16:53 GMT -3.5
Mas dizem que boa parte do caos que estamos passando é devido justamente a Dilma que "fincou o pé". Fincar o pé funciona quando se tem um bom líder, coisa que não temos. A ideologia fala mais forte, mas a grana dos outros acabou. A verdade é que o primeiro passo para o Brasil avançar é a Dilma cair. A mulher não governa, só tenta sobreviver. Nem honra de jogar a toalha a mulher tem. No mesmo sentido do que eu falei: "Não dá para você ficar falando em aumentar o crédito público e na mesma frase dizer que vai combater a inflação porque as duas coisas são incompatíveis. Caberia ao BC agora dar um tipo de sinalização e fazer um discurso que já fizeram no passado. Por que não fazem? Acho que essa pergunta eles têm que responder para a sociedade brasileira". www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4613985/brasil-continuara-afundando-tornando-cada-vez-mais-irrelevante-diz-monicaEla vai continuar oscilando, indo ora de um lado, ora para outro, sem conseguir atingir nem um objetivo nem outro.
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Post by Claudio66 on Feb 16, 2016 10:48:06 GMT -3.5
...O sapo barbudo foi bem-sucedido entre outras coisas porque ele delegava os assuntos que ele desconhecia para seus assessores e ficava cuidando mais da política e de sua imagem pública. ... Hoje já apareceu notícia dizendo que o governo pode começar a cortar juros:... Se isso acontecer, acho que a consequência será clara: aceleração da inflação. ... Concordo com tudo o mais da sua postagem (quem quiser ver a postagem completa clique aqui), exceto esses dois pontos que destaquei. O Lula não foi bem sucedido. Houve uma coincidência entre o período que ele esteve na presidência e a melhoria da condição de vida da população. Contribuíram para isso: - várias reformas durante o governo FHC, que entregou o governo com superavit primário - aumento exorbitante da demanda chinesa por commodities brasileiras (em particular soja e minério de ferro) - forte demanda pelos produtos industriais brasileiros (por parte de EUA e Mercosul, prinipalmente), graças ao câmbio flutuante (iniciado pelo Armínio Fraga) - capacidade de atender à demanda, pois a infraestrutura havia sido privatizada alguns anos antes, dando eficiência operacional, e o capital privado continuou investindo, por causa da "Carta ao Povo Brasileiro" O Lula contribuiu para parte das reformas de base, no início do governo. Mas no meio do governo a Dilma ganhou força, mudando o rumo. Isso eu não consigo entender como aconteceu, uma vez que o Lula é inteligente e a Dilma não fala coisa com coisa. A única explicação viável é que ela está com o raciocínio prejudicado pelo estresse da presidência. O Lula foi extremamente mal sucedido como presidente porque: - enganou o povo, dizendo que recebeu uma herança maldita de FHC, quando na verdade recebeu um país com ótimas condições de governabilidade - crio um uma falsa ilusão de riqueza, com investimentos inviáveis, como a criação de um número de universidades e escolas técnicas muito superior à demanda, e investimentos da Petrobras em refino de petróleo, o que claramente deveria ter sido entregue à iniciativa privada - queimou dinheiro do povo, com esses investimentos inviáveis, aumentando a dívida pública, mas sem propiciar aumento da produção que permitisse pagar essa dívida através da arrecadação de impostos - ignorou reformas necessárias, que poderia ter implementado, graças a seu apoio popular, como o aumento da idade da aposentadoria, a desvinculação dos benefícios do INSS do salário mínimo, a desvinculação dos gatos com saúde da arrecadação tributária O outro ponto em que discordo é que redução da taxa de juros irá acelerar a inflação. Quando há dominância fiscal, quanto mais o BC aumenta a taxa de juros, menos crível é que a dívida será paga, pois os juros fazem crescer a dívida e reduzir a arrecadação futura, pela redução dos investimentos. Isso leva investidores estrangeiros a retirar dinheiro do país, elevando a taxa de câmbio. A taxa de câmbio é repassada aos preços. Apesar da queda da demanda, o ajuste é feito pela redução da oferta, e não pela redução dos preços. Quando o governo reduz a taxa de juros, abre espaço para o investimento privado, que irá aumentar a oferta e a arrecadação, tornando mais crível que a dívida seja paga, evitando que os estrangeiros retirem dinheiro, estabilizando a taxa de câmbio (que não cai porque os juros passam a ser menos atrativos).
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Post by Sultão do Swing on Feb 16, 2016 11:51:22 GMT -3.5
...O sapo barbudo foi bem-sucedido entre outras coisas porque ele delegava os assuntos que ele desconhecia para seus assessores e ficava cuidando mais da política e de sua imagem pública. ... Hoje já apareceu notícia dizendo que o governo pode começar a cortar juros:... Se isso acontecer, acho que a consequência será clara: aceleração da inflação. ... Concordo com tudo o mais da sua postagem (quem quiser ver a postagem completa clique aqui), exceto esses dois pontos que destaquei. O Lula não foi bem sucedido. Houve uma coincidência entre o período que ele esteve na presidência e a melhoria da condição de vida da população. Contribuíram para isso: - várias reformas durante o governo FHC, que entregou o governo com superavit primário - aumento exorbitante da demanda chinesa por commodities brasileiras (em particular soja e minério de ferro) - forte demanda pelos produtos industriais brasileiros (por parte de EUA e Mercosul, prinipalmente), graças ao câmbio flutuante (iniciado pelo Armínio Fraga) - capacidade de atender à demanda, pois a infraestrutura havia sido privatizada alguns anos antes, dando eficiência operacional, e o capital privado continuou investindo, por causa da "Carta ao Povo Brasileiro" O Lula contribuiu para parte das reformas de base, no início do governo. Mas no meio do governo a Dilma ganhou força, mudando o rumo. Isso eu não consigo entender como aconteceu, uma vez que o Lula é inteligente e a Dilma não fala coisa com coisa. A única explicação viável é que ela está com o raciocínio prejudicado pelo estresse da presidência. O Lula foi extremamente mal sucedido como presidente porque: - enganou o povo, dizendo que recebeu uma herança maldita de FHC, quando na verdade recebeu um país com ótimas condições de governabilidade - crio um uma falsa ilusão de riqueza, com investimentos inviáveis, como a criação de um número de universidades e escolas técnicas muito superior à demanda, e investimentos da Petrobras em refino de petróleo, o que claramente deveria ter sido entregue à iniciativa privada - queimou dinheiro do povo, com esses investimentos inviáveis, aumentando a dívida pública, mas sem propiciar aumento da produção que permitisse pagar essa dívida através da arrecadação de impostos - ignorou reformas necessárias, que poderia ter implementado, graças a seu apoio popular, como o aumento da idade da aposentadoria, a desvinculação dos benefícios do INSS do salário mínimo, a desvinculação dos gatos com saúde da arrecadação tributária O outro ponto em que discordo é que redução da taxa de juros irá acelerar a inflação. Quando há dominância fiscal, quanto mais o BC aumenta a taxa de juros, menos crível é que a dívida será paga, pois os juros fazem crescer a dívida e reduzir a arrecadação futura, pela redução dos investimentos. Isso leva investidores estrangeiros a retirar dinheiro do país, elevando a taxa de câmbio. A taxa de câmbio é repassada aos preços. Apesar da queda da demanda, o ajuste é feito pela redução da oferta, e não pela redução dos preços. Quando o governo reduz a taxa de juros, abre espaço para o investimento privado, que irá aumentar a oferta e a arrecadação, tornando mais crível que a dívida seja paga, evitando que os estrangeiros retirem dinheiro, estabilizando a taxa de câmbio (que não cai porque os juros passam a ser menos atrativos). Também concordo em parte com o que você diz. O sapo foi bem-sucedido em ter que, ao mesmo tempo avançar a causa do comunismo, e ter que, de alguma maneira, tocar o Brasil para a frente. O governo de FHC, a meu ver, foi um outro exemplo de péssima administração. FHC conseguiu o quase milagre de, mesmo com o dinheiro das privatizações, fazer a dívida pública explodir. Quanto à "herança maldita" é discurso de praxe. Sempre que um governo toma posse a primeira coisa a fazer é declarar, que no estado de coisas pelas quais o país foi entregue pelo governo anterior, não se pode esperar grande coisa. O grande mérito do FHC não foi "dele". Não restava muita coisa para se tentar fazer cair a inflação no governo Itamar, uma das últimas opções era implementar o plano de dois sujeitos que até aquele ponto eram considerados loucos, o Pérsio Arida e o Lara Resende. Só com a indexação total se conseguiria acabar com a indexação. FHC topou a parada, correu os riscos do plano não dar certo e colheu os louros da vitória contra a inflação elegendo-se presidente. Mas muitas das ações ditas "sociais" dos governos do PT tiveram origem no governo dele. Confesso que, de um tempo para cá, ando meio desatualizado dos temas de economia brasileira, e por isso mesmo quero ler o "complacência" do Giambiagi e do Alex Schwartsman. Aliás, quando o Giambiagi estava no IPEA eu visitava o site direto. Depois que o Pochman tomou posse e resolveu abrir escritório do IPEA em Cuba eu decidi que, dali para a frente, o IPEA ia mudar radicalmente, para pior. Eu não disse que nós estamos sob "dominância fiscal". Quem diz é a Mônica, o Schwartsman acha que ainda não, e é curioso porque, para montar o problema ele se utilizou, se me lembrou bem, de defasagem entre os títulos do TD. Se houver já a dominância fiscal, concordo contigo, a política monetária deixa de gerar efeitos. Agora, imagine se, em um país dirigido por aquele desastre ecológico a gente ficar sem a política monetária o que vai fazer o papel de âncora para segurar a inflação? O câmbio? O BC já está gastando uma fortuna para segurar o dólar nos patamares atuais. Se o governo resolver brincar com as reservas para conter a inflação o recado seria claro para nós: esperar o dólar cair, e aí comprar em massa, pois o uso de reservas mostraria que o governo esgotou seus recursos e que a queda do dólar seria absolutamente passageira. Concordo plenamente com relação às escolas. A hora é de por ênfase na qualidade e não na quantidade. Lembro bem quando postei aqui a minha conclusão de que a UFRJ já tinha mais cargos em comissão do que a Inglaterra. Mas a minha desconfiança depois só se confirmou, era para encher cargos com afiliados ao PT e aliados da base governamental. Sim, concordo que, com o boom da demanda pelas commodities, o governo dormiu no ponto, mas acho que isso é comum à maioria dos governos, não só do sapo. Acho que a burrice daquela mulher é de nascença, mas se é o stress do cargo que o está causando, a única solução seria que ela renunciasse.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 16, 2016 12:43:09 GMT -3.5
Nesse programa o Schwartsman fala sobre isso: Os dilemas do governo às vésperas da reunião do Copom (19/01/2016) www.youtube.com/watch?v=BUvf9zGdYM8É exatamente isso, ele não vê ainda dominância fiscal, e por isso "votou" pelo aumento. O seu trecho em negrito, na minha opinião, é o que nos separa dos anos 1980s. Aliás, a quantas andam as nossas reservas? A minha última conta (lá em 2013...) que fiz era de que durariam uns 5 anos. Alguém sabe?
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 16, 2016 13:04:41 GMT -3.5
...não é bem o tema da conversa, mas o Leandro Roque defende outro motivo pra bombação da economia do início do século: O que realmente permitiu o grande crescimento econômico brasileiro da última década www.mises.org.br/Article.aspx?id=2190Resumidamente, a culpa foi do Bush, que enfraqueceu por um grande periodo o dólar com aquelas guerras no Iraque. Pra quem acredita nisso, talvez pode ser o início de uma nova bombação aqui, caso o dólar caia ou haja um QE4 que promova essa queda.
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Post by Sultão do Swing on Feb 16, 2016 13:37:59 GMT -3.5
Nesse programa o Schwartsman fala sobre isso: Os dilemas do governo às vésperas da reunião do Copom (19/01/2016) www.youtube.com/watch?v=BUvf9zGdYM8É exatamente isso, ele não vê ainda dominância fiscal, e por isso "votou" pelo aumento. O seu trecho em negrito, na minha opinião, é o que nos separa dos anos 1980s. Aliás, a quantas andam as nossas reservas? A minha última conta (lá em 2013...) que fiz era de que durariam uns 5 anos. Alguém sabe? Obrigado pela dica do vídeo Uqaz. Eu ouvia o "Call de abertura" com o Medina e o Schwartsman na CBN, mas parece que o programa acabou... Segundo o Edmar Bacha, as reservas hoje são de US$ 373, o suficiente para pouco mais de um ano de importações: www.institutomillenium.org.br/artigos/pau-nas-reservas-ideia/
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 16, 2016 13:52:58 GMT -3.5
Nesse programa o Schwartsman fala sobre isso: Os dilemas do governo às vésperas da reunião do Copom (19/01/2016) www.youtube.com/watch?v=BUvf9zGdYM8É exatamente isso, ele não vê ainda dominância fiscal, e por isso "votou" pelo aumento. O seu trecho em negrito, na minha opinião, é o que nos separa dos anos 1980s. Aliás, a quantas andam as nossas reservas? A minha última conta (lá em 2013...) que fiz era de que durariam uns 5 anos. Alguém sabe? Obrigado pela dica do vídeo Uqaz. Eu ouvia o "Call de abertura" com o Medina e o Schwartsman na CBN, mas parece que o programa acabou... Segundo o Edmar Bacha, as reservas hoje são de US$ 373, o suficiente para pouco mais de um ano de importações: www.institutomillenium.org.br/artigos/pau-nas-reservas-ideia/Que situação terrível... "As normas prudenciais a respeito da manutenção de reservas internacionais sugerem que elas devam ter um valor equivalente a seis meses de importação, para evitar que o país pare, no caso de uma queda súbita das exportações ou de uma suspensão de créditos externos. Como as importações anuais do país são cerca de US$ 300 bilhões, isso significa que as reservas prudenciais de que necessitamos são iguais a US$ 150 bilhões. Portanto, o excesso das reservas efetivas sobre as reservas prudenciais é igual a 260 menos 150, ou seja, US$ 110 bilhões." Imaginando que teremos ainda 3 anos dessa maratona rumo ao abismo, em 2 anos se tudo continuar como está, as reservas viram pó. Pior que eu estava pensando por aí mesmo, sem saber dos números. O negócio é torcer pro dólar derreter e vir um QE4 mesmo. Vai salvar a pele de todo mundo - menos a nossa de pagador de imposto.
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Post by robinho on Feb 16, 2016 16:05:10 GMT -3.5
Alta do IBOV com volume medíocre às vésperas do vencimento do índice futuro e com cotação do brent desabando.
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