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Post by Sultão do Swing on Feb 25, 2016 13:14:48 GMT -3.5
Sultão do Swing , eu confundi o João Manuel de Mello. Você falou do João Manuel Cardoso de Mello, mas eu pensei no João Manuel Pinho de Mello. O primeiro eu vou confessar que nem conheço. Fera em econometria é o segundo. João Manuel Pinho de Mello, essa você me pegou eu não conhecia o sujeito, vou checar e, de repente, boto na minha lista de professores "positivos", ela está precisando crescer
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Post by Sultão do Swing on Feb 25, 2016 13:25:45 GMT -3.5
Sultão do Swing , eu confundi o João Manuel de Mello. Você falou do João Manuel Cardoso de Mello, mas eu pensei no João Manuel Pinho de Mello. O primeiro eu vou confessar que nem conheço. Fera em econometria é o segundo. Para mim o desenvolvimentismo da Dilma e do Guido Mantega só causa desequilíbrios na economia. Eles escolhem campeões nacionais para financiar. Isso cria problemas como: 1. reduz a disponibilidade de capital para outros negócios, sendo que os campeões, em geral, não precisam de ajuda do governo, porque têm bom acesso ao mercado de capitais 2. acaba concentrando a indústria em que interferiu, reduzindo a competição, com consequente aumento de preços no mercado doméstico 3. para cobrir o custo do financiamento (que no Brasil é muito alto, porque o governo paga SELIC, mas cobra menos de 5%) é preciso aumentar os impostos, o que reduz a renda disponível para consumo e investimento na população (é uma transferência de pobres para ricos) Concordo 100% contigo. A gente volta ao que havia conversado antes. Nós estamos na Alemanha? Não, estamos em país de Terceiro Mundo, como que nessa altura do campeonato o Brasil ainda quer fazer o papel de Estado motor do desenvolvimento e ao mesmo tempo ser o Estado do Bem-Estar é algo que me escapa completamente. "Eles escolhem campeões nacionais para financiar" A mentora intelectual dessa atuação tem um nome certo, Conceição Tavares, que foi professora de metade desse povo da Unicamp e lembro bem afirmando que a Coreia tornou-se uma potência econômica porque o Estado coreano "puxou" (sic, a expressão foi essa mesmo) as principais empresas coreanas para cima e elas tornaram-se gigantes. "eduz a disponibilidade de capital para outros negócios". Perfeito, se o Tesouro está subsidiando juros para o BNDES, isso significa que a sociedade brasileira como um todo está financiando as empresas beneficiadas pelo BNDES, ou seja, o governo está tirando recursos da economia para financiar tais empresas. "acaba concentrando a indústria em que interferiu". Concordo contigo, mas o maior causador acho que ainda é o processo de substituição de importações. Com indústrias instaladas dentro do Brasil e sem competição com o exterior, empresas estrangeiras e nacionais deitaram e rolaram, impondo os preços que queriam e mais importante, criando uma estrutura salarial que surpreende os executivos das mesmas empresas lotados no exterior. Daí veio uma boa parte da concentração de renda do Brasil "para cobrir o custo do financiamento é preciso aumentar os impostos" .De novo tô de acordo. Isso não tem como se perpetuar mas só a figura do Planalto e o Luciano Coutinho não perceberam. O BNDES pode continuar existindo mas os repasses do Tesouro têm que acabar.
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Post by Sultão do Swing on Feb 25, 2016 13:36:01 GMT -3.5
Sultão do Swing Eu não subestimo o problema da indexação do gasto público em relação ao PIB. Repare que os gastos com educação e previdência terão, por força de lei, que crescer como percentual do PIB. Isso significa que o gasto público, que está atualmente em cerca de 40% do PIB e subindo, chegará em cerca de 50% do PIB em 10 anos. Como o gasto público é financiado com dinheiro de tributos, a carga tributária terá que ser dessa ordem. Ninguém quer investir no Brasil, sabendo que em breve o país terá uma carga tributária desse tamanho. Em primeiro lugar porque não haverá consumo, com a renda das famílias comprometida com o pagamentos de tributos. Em segundo lugar porque, além do efeito da menor demanda, as empresas também terão que pagar mais impostos, reduzindo ainda mais a rentabilidade líquida esperada. Sem investimento o PIB não cresce. Sem demanda para investimento e sem o PIB crescer, a rentabilidade esperada das empresas reduz ainda mais. O pior desse show de horrores é que o único equilíbrio possível é com inflação crescendo exponencialmente, o que acaba agravando de concentração de renda, num país empobrecido. Eu acredito que resolvendo a indexação e a idade mínima pra aposentadoria, as coisas vão melhorar muito. A nossa dívida ainda não é muito grande. Se conseguirmos reverter o crescimento da dívida como percentual do PIB e mostrar uma trajetória não explosiva da dívida, o grau de investimento volta rápido. Tampouco eu subestimo o problema da indexação do gasto público. Digo mais, a indexação da dívida pública é outro big cucumber. Seria preciso acabar com ele também, ou a dívida pública continuaria subindo também. Só que a indexação foi criada em 1964 pelo saudoso Bob Fields e agora? Um fim da indexação da dívida pública criaria uma corrida de rejeição de títulos públicos. Para desindexar tudo seria preciso primeiro resolver o problema fiscal, isso não vai poder ser feito este ano. "A nossa dívida ainda não é muito grande" Ainda não mas repare que, qualquer inflaçãozinha nos EU abaixa o valor da dívida em termos reais, aqui não adianta porque ela é em parte indexada. Além disso a dívida, a "herança maldita", não pára de crescer. Só vai parar de crescer se for atingido o equilíbrio fiscal. O setor político começou a dar sinais de relutância em aumentar os impostos, mas ninguém quer cortar gastos, eu só vejo reivindicações de aumentos de gastos. E agora?
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Post by Sultão do Swing on Feb 25, 2016 13:40:07 GMT -3.5
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Post by Deleted on Feb 25, 2016 16:11:04 GMT -3.5
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 26, 2016 7:43:57 GMT -3.5
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 26, 2016 8:50:11 GMT -3.5
Da série Compre Bitcoin: Em documento, PT sugere uso de reservas e novos impostos para País sair da crise politica.estadao.com.br/noticias/geral,pt-sugere-uso-de-reservas-e-novos-impostos-para-sair-da-crise,10000018254 A SEGUIR, OS PONTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE EMERGÊNCIA PROPOSTO PELO PT PARA SAIR DA CRISE: 1. Forte redução da taxa básica de juros como elemento fundamental para diminuir o déficit nominal da União, aumentar o investimento público, impedir a apreciação cambial, baratear o crédito e incentivar a retomada do crescimento econômico; (hahahaha) 2. Utilização de parte das reservas internacionais para um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, destinado a obras de infraestrutura, saneamento e habitação, com destaque para ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida; (hahahaha) 3. Revitalização do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a partir dos recursos gerados por mudanças econômicas e tributárias; 4. Reajuste de 20% nos valores do Bolsa-Família, entre outras medidas de expansão imediata dos gastos sociais; 5. Recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), estabelecendo arrecadação compartilhada entre os entes federativos, com a aprovação da PEC 140/2015; 6. Tributação de juros sobre capital próprio, com a revogação do benefício fiscal previsto na lei no 9249/1995, que permite a dedução de despesas financeiras da base de cálculo tributário das empresas, por conta de créditos aportados pelos próprios acionistas; 7. Tributação sobre lucros e dividendos, eliminando isenção de Imposto de Renda sobre pessoas físicas e jurídicas, também prevista pela lei no 9249/1995, na declaração de benefícios auferidos por suas participações acionárias; (Rá!) 8. Adoção de regime progressivo para o Imposto Territorial Rural sobre propriedades improdutivas; 9. Extensão do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para barcos e aviões; 10. Adoção de Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), com uma alíquota anual variável de 0,5% a 1,0% sobre os detentores de patrimônio líquido superior a oito mil vezes o limite de isenção previsto no Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) do período arrecadatório; (Uns 8.000 x R$ 1500, eu acho) 11. Aumento do imposto sobre doações e grandes heranças, com repactuação do valor arrecadado entre União, Estados e Municípios; 12. Fim da isenção de contribuição previdenciária dos exportadores agrícolas e das entidades filantrópicas que cobram por prestação de serviços; 13. Venda da cessão de crédito da Dívida Ativa da União, com a regulamentação da securitização de recebíveis, através de leilões por menor deságio; 14. Formação de fundos para investimentos em projetos específicos, lastreados pela captação de crédito junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (BRICS) e a instituições financeiras chinesas; 15. Aceleração da integração regional da América do Sul, impulsionando a conformação do Banco do Sul e de projetos comuns de infraestrutura; 16. Normatização dos acordos de leniência para empresas cujos executivos ou acionistas estejam envolvidos em delitos contra a ordem econômica ou casos de corrupção, com a aprovação da Medida Provisória 703/2015
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Post by Sultão do Swing on Feb 26, 2016 12:15:13 GMT -3.5
Da série Compre Bitcoin: Em documento, PT sugere uso de reservas e novos impostos para País sair da crise politica.estadao.com.br/noticias/geral,pt-sugere-uso-de-reservas-e-novos-impostos-para-sair-da-crise,10000018254 A SEGUIR, OS PONTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE EMERGÊNCIA PROPOSTO PELO PT PARA SAIR DA CRISE: ........ 2. Utilização de parte das reservas internacionais para um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, destinado a obras de infraestrutura, saneamento e habitação, com destaque para ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida; (hahahaha) O normal de sempre, mas destaquei só essa proposta pela importância. Utilizar parte (quanto?) das reservas cambiais para um "Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego" é pior do que um crime, como diria o Talleyrand. é uma gigantesca trapalhada. Nós estamos com pouca folga nas reservas para que se possa pensar em um fundo desses neste momento, gerido pelo atual governo, se fosse algo tão importante, eles já teriam feito isso com a grana destinada a subsidiar empreiteiros, construir porto em Cuba, criar cargos inúteis em comissão para serem preenchidos por afiliados & amigos. As pessoas têm que ser conscientizadas para o que representa mexer com as reservas cambiais: "Inflação é péssima, crise cambial mata" (Simonsen). Sem reservas suficientes, o país todo pára, por falta de insumos, peças sobressalentes, máquinas, etc. os quais não sejam produzidos aqui. De todas as coisas propostas em tal documento essa é a mais grave e deve ser repelida veementemente por todos.
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Post by Deleted on Feb 26, 2016 13:46:55 GMT -3.5
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Post by Sultão do Swing on Feb 26, 2016 18:28:20 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Feb 26, 2016 18:38:46 GMT -3.5
Isso muda a dívida líquida federal, mas não muda a dívida bruta federal, nem a dívida pública consolidada. Acho que pode até ser uma forma de disciplinar o governo federal.
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Post by Sultão do Swing on Feb 26, 2016 19:52:00 GMT -3.5
Acho que pode até ser uma forma de disciplinar o governo federal. Como, dava para explicar?
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Post by Claudio66 on Feb 26, 2016 19:57:53 GMT -3.5
Acho que pode até ser uma forma de disciplinar o governo federal. Como, dava para explicar? O governo federal está olhando para a dívida líquida e achando que está tudo bem. O problema é que seus ativos são podres, como esse crédito junto aos estados. Agora terão que reconhecer que o que importa é a dívida bruta e que essa está alarmante.
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Post by Sultão do Swing on Feb 26, 2016 20:22:44 GMT -3.5
Agora terão que reconhecer que o que importa é a dívida bruta e que essa está alarmante. "Agora" = na melhor das hipóteses depois da Greve Nacional dos Bancários ali por ago/set, como todo ano. Eu diria que eles só vão reconhecer isso depois das eleições. E que diferença faz se eles reconhecerem? Vão agir a respeito? Malan fez isso? Mantega? O Barbosa é que não vai, está claro que a missão dele é tocar o barco até o final do mandato, olhe lá
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Post by robinho on Feb 29, 2016 13:11:16 GMT -3.5
Mercado está ávido pela saída da Dilma. Só a possibilidade do marqueteiro do PT piorar a situação da presidanta já jogou IBOV para cima, ajudado também pelo petróleo. O dia que ela cair, isso aqui vai dar circuit breaker. Hoje, ML se juntou ao MS na compra, mas hoje, último dia do mês, é sempre dia de correria. Vamos ver como os gringos se comportam em março.
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 1, 2016 7:22:39 GMT -3.5
São Paulo - A Tractebel Energia, maior geradora privada do Brasil, acredita que há um excesso de ativos à venda no setor elétrico do país em um momento de elevado custo de financiamento, o que deverá reduzir a competição e eventualmente o preço de eventuais transações, afirmou o diretor financeiro, Eduardo Sattamini nesta segunda-feira, em encontro com investidores em São Paulo. "Tem muita oferta e um número limitado de agentes que têm capacidade de absorver novos ativos. Muitos dos competidores têm o nível de endividamento elevado... Tem um número reduzido de players com recursos para investir... (O cenário) tende a apresentar mais oportunidades e ativos com preços mais convidativos", disse o executivo. Questionado, Sattamini disse que a Tractebel tem analisado ativos que estão no mercado, como as hidrelétricas da norte-americana Duke Energy, que pretende se desfazer de suas usinas no Brasil e na América Latina para focar nos Estados Unidos, e termelétricas da Petrobras, que aposta em desinvestimentos para reduzir a dívida. Também estão no radar da companhia eventuais novos leilões de hidrelétricas existentes, como o realizado pelo governo federal no ano passado. As usinas de Jaguara, Miranda e São Simão, da Cemig, seriam as próximas a ter a concessão ofertada nesse modelo, mas a licitação depende do fim de uma disputa jurídica entre a União e a empresa pelos ativos. "Tem muita coisa que está acontecendo no mercado... Um excesso de oferta de ativos. A gente está atuando e vai atuar de forma cuidadosa. Não vamos tomar nenhum tipo de atitude que nos previna de depois entrar em um ativo melhor. Estamos olhando tudo", disse. A própria Tractebel tem ativos que foram colocados à venda --são duas usinas eólicas e uma pequena hidrelétrica que somam pouco mais de 60 megawatts em capacidade instalada. Segundo Sattamini, há interessados, mas o elevado custo de financiamento tem travado a venda até o momento. "Se a gente vai ou não vender, acredito que vamos resolver no primeiro semestre. Só venderemos se fizer sentido", disse. O diretor também comentou que os leilões de energia neste ano deverão ser menos atrativos para os geradores, em função da recessão, que tem deixado as distribuidoras de energia com sobras contratuais. A Tractebel não vê, no entanto, necessidade de viabilizar mais projetos em certame neste ano, uma vez que já possui uma ampla carteira de empreendimentos em fase de implementação ou que deverão iniciar a construção brevemente, disse o executivo. Captações em espera Os elevados custos de financiamento encontrados atualmente no Brasil deverão fazer a Tractebel evitar novas emissões de dívida neste momento, afirmou Sattamini. "A ideia da companhia é não trazer novas emissões ao mercado enquanto essas emissões estiverem apresentando custo acima do que a gente considera razoável... Seguramos os dividendos para que a gente possa passar por 2015 e 2016 com a companhia tranquila", disse Sattamini. Ele afirmou, no entanto, que espera um bom resultado neste ano, diante da melhoria do quadro hidrológico, que deve favorecer a geração de caixa da companhia. Esse quadro poderá viabilizar um retorno a uma política de pagamento de dividendos mais fartos. A companhia distribuiu 55 por cento do lucro líquido aos acionistas em 2015. "Se a gente quiser voltar a pagar 100 por cento (do lucro em dividendos) e fizer sentido, a gente vai... Agora, a questão (para evitar captações) é cristalizar uma taxa de juros muito alta em compromissos de longo prazo. Não quero pegar dinheiro a esse custo", disse.
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Post by salcedo on Mar 2, 2016 8:03:49 GMT -3.5
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Post by salcedo on Mar 3, 2016 8:29:47 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 3, 2016 11:58:25 GMT -3.5
Abri o HB hoje e notei isso na VALE: A violinada que vários devem ter tido hoje é interessante! está fantástico para operar no curtíssimo, volatilidade ótima.
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Post by robinho on Mar 3, 2016 12:46:09 GMT -3.5
Mercado precificando queda da Dilma? 45-46K é resistência para o IBOV. Será que vamos direto pros 50K? Perdi o bonde da Petro, mas BBAS está bonita.
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