MERCADO 2015

Talvez o PT tomou a falta de adesão para os protestos de impeachment como um via livre para não corrigir a política fiscal.

Acabei de ouvir na CBN: o Brasil foi rebaixado de novo (pela Fitch).
Agora só falta a Moodys pra Dilma pedir música no Fantástico...

Levy já está em aviso prévio. 

Qual economista sério aceitaria substituí-lo? O perigo (já comentado anteriormente) é o governo Dilma radicalizar as medidas adotadas no Dilma1 por falta de alternativas - Mais crédito, mais desonerações seletivas, mais medidas provisórias beneficiando amigos, mais BNDES, BB, CEF atuando no mercado... tudo levando ao desastre mas salvando a pele de Dilma. 

Belluzzo ministro, Pochman ministro, Coutinho ministro....escolha seu pesadelo. 

Voltando na discussão do PL .. Veja comentário do Itaú que saiu no infomoney


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Em relação à Bolsa, o diretor de ações e renda fixa do Itaú BBA, Carlos Constantini, diz que permanece com a recomendação de que os investidores fiquem “underweight” na Bovespa – ou seja, tenham exposição abaixo da média ao Brasil. Na América Latina, os mercados preferidos dele são o Chile e o México. Ele diz que seu preço-alvo para o Ibovespa ao final de 2016 é de 51.400 pontos – o potencial de valorização em relação aos 45.000 pontos atuais seria, portanto, inferior aos juros pagos pelos títulos públicos, justificando uma baixa exposição ao mercado acionário.

O executivo do Itaú também afirmou que a Bolsa não está barata porque, apesar da queda, os lucros das empresas diminuíram na mesma proporção. “As ações da Bovespa continuam num patamar de preço equivalente a 10,5 vezes o lucro, algo muito próximo à média histórica”, afirmou Constantini. Ele acredita, no entanto, que pode haver uma alta no primeiro semestre devido ao início da estabilização da economia, ao desfecho do processo de impeachment (sendo o governo impedido ou não), ao potencial de desvalorização limitado das commodities e devido ao fato de os investidores estarem muito sub-alocados em Brasil. “Se o governo acenar com reformas, o preço/lucro pode ir de 10,5 para 12”, diz. Mas o Itaú continua a indicar aos clientes ações defensivas como Ambev, BRF, Suzano e Telefônica.

Levy afirma que governo demonstra ter medo de reforma, dizem jornais

www.financista.com.br/noticias/levy-afirma-que-governo-demonstra-ter-medo-de-reforma-dizem-jornais

Qualquer que seja o novo ministro - O MERCADO NÃO GOSTOU. Só o Meireles seria uma luz na lanterna. Mas duvido que ele coloque sua reputação em jogo.

bochan, a questão é que o Nelson Barboza não quer fazer o que precisa ser feito.

A única coisa em que o Levy foi bem sucedido, foi em retirar as distorções da economia. Acabou com concessões tributárias, empréstimos do BNDES com juros subsidiados, controle do preço da energia elétrica e da gasolina num nível perigoso, controle da taxa de câmbio. Acho que o Nelson Barboza vai voltar com várias dessas distorções, em particular no BNDES e no câmbio. Vão aumentar a dívida e queimar as reserva cambiais.

O Levy não conseguiu gerar superavit primário no curto prazo. O orçamento do ano que vem, na prática, já está com déficit primário, depois de retirar a receita de CPMF e de incluir aumentos de benefícios e salários não considerados.

E o principal, o Levy nem deu a partida. Apenas argumentou, mas ninguém no governo quis ouvir.
A questão é que a legislação brasileira exige 10% do PIB gasto com educação e mais 10% do PIB gasto com saúde. Além disso, temos 7% do PIB de gastos do INSS, reajustado, praticamente, pelo mesmo índice do salário mínimo. E esse índice faz com que o salário mínimo tenha o mesmo reajuste real que o crescimento do PIB. Não importa o quão rápido o PIB cresça, 27% do PIB é gasto obrigatório do governo.
Para piorar a situação, com o envelhecimento da população, daqui a 30 anos as despesas do INSS representarão 12% do PIB. Ou seja, 32% do PIB já está comprometido, não importa a velocidade de crescimento. É preciso somar a isso segurança interna (polícias civil, militar e guarda municipal), poderes legislativo e judiciário, administração pública e investimentos. Mesmo que conseguíssemos acabar com os subsídios, como FIES, Minha Casa Minha Vida e a bolsa empresário paga pelo BNDES, ainda teríamos um gasto da ordem de 40% do PIB. Sem a conta de juros. Com juros reais de 6% do PIB sobre uma dívida de 70% do PIB (para sermos modestos), a despesa total do governo será da ordem de 44% do PIB.
Essa é a ordem de grandeza da carga tributária necessária para a dívida parar de crescer, como % do PIB. Ela continuaria crescendo em termos nominais, mas na mesma velocidade do PIB, mantendo-se num nível de 70%. Mas nenhum país do mundo suporta essa carga tributária. Ainda mais que ela recairá sobre a classe média, que além de ter que pagar os tributos, precisa pagar escola particular e despesas médicas, pois os serviços oferecidos pelo governo são péssimo. Somando esses gastos (que os países nórdicos não impõem à sua classe média, pois os serviços de saúde e educação são de qualidade), a carga tributária de uma família  de classe média seria entre 50% e 80% de sua renda. Isso é insustentável! Não existe em nenhum lugar do mundo!

O que é preciso fazer   então:
- acabar com a obrigação de gastar 10% do PIB com educação (pode gastar, se for preciso, mas se a população envelhecer, tem que direcionar mais recursos para aposentadoria)
- acabar com a obrigação de gastar 10% do PIB com saúde (pode gastar, se houver projetos, mas se o PIB crescer rápido, de um ano para outro, pode guardar dinheiro, para enfrentar uma crise)
- acabar com a vinculação do salário mínimo ao crescimento do PIB (pode crescer mais ou menos; vai depender da produtividade dos trabalhadores; as variações de salário devem guardar relação com a produtividade do trabalho)
- acabar com a vinculação dos benefícios do INSS ao salário mínimo (se todo ganho de produtividade da população ativa representar aumento de tributação, para repassar esse ganho aos aposentados, ninguém mais na ativa vai querer ser mais produtivo; pode haver algum repasse acima da inflação aos benefícios, desde não prejudique os incentivos à população ativa)
- aumentar a idade limite de aposentadoria, de forma a melhorar a proporção entre aposentados e ativos, daqui a 30 anos
- acabar com subsídios aos ricos (bolsa empresário do BNDES).

Vocês acham que alguém no PT vai defender alguma dessas medidas? Nem a bolsa empresário eles querem acabar! Mas é isso que os estrangeiros estão olhando. E os brasileiros também. Tem muita gente fugindo. O último a sair apaga a vela. (Pois já estaremos sem energia elétrica.)

Minha expectativa na segunda é um pouco mais de queda na abertura, na qual penso completar o posicionamento começado hoje, se realmente acontecer.

ATENÇÃO COLEGAS, MUDOU O HORÁRIO DO BOVESPA PARA O RECESSO DE FINAL DE ANO
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A BM&FBOVESPA amplia a partir desta segunda-feira o horário de negociação do segmento Bovespa, aquele onde se negociam ações, opções e ETFs. Os investidores poderão começar suas operações às 10h00 com encerramento apenas às 18h00, ou seja, hora a mais do que o normal. Este novo horário de negociação vai até 11 de março do ano que vem. No entanto, durante este período não haverá mais o After-market, e todas as negociações se encerrarão depois do Call de Fechamento. A partir de agora, o segmento Bovespa contará com dois horários de negociação ao longo do ano: o horário regular, que valerá de março a outubro, e o horário de verão, que valerá para os demais meses do ano. A BM&FBOVESPA faz as alterações para facilitar operações de arbitragem com mercados internacionais e potencializar o fluxo de clientes estrangeiros.


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fonte:  br.advfn.com/jornal/2015/12/atencao-bolsa-tem-novo-horario-de-funcionamento-a-partir-de-hoje