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Post by uqaz on Feb 26, 2016 19:13:38 GMT -3.5
O resultado da Sulamérica (SULA11) parece ter sido bem melhor que o da Porto Seguro. A SULA subiu seu lucro em +19,44% em 2014. Para o seu histórico, o resultado foi espetacular (o próximo passo é estudar se há lucros não-recorrentes, no 3T tivemos uns 28mi de não recorrente). Os cenários são: Cenário Medíocre: -3,69%aa (x NTN-Bs que dão atualmente 6,06%aa + IPCA) Cenário Mediano: +0,77%aa (x cesta de fiis que está dando 11,10%aa + IPCA/IGP-M) Cenário Otimista: +9,72%aa (x 12%aa reais)
Os cenários da Porto Seguro são melhores, mas o ano de SULA foi muito bom.
Vejamos o P/L atual vs os históricos:
2007 8,83x 2008 3,61x 2009 11,80x 2010 9,39x 2011 9,23x 2012 10,29x 2013 8,53x 2014 7,93x 2015 8,71x Agora 7,29x
A Porto Seguro parece ser uma melhor escolha, visto que apresenta múltiplos parecidos, mas resultados "mais recorrentes" e cenários mais fortes.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 26, 2016 19:23:45 GMT -3.5
Finalmente, a Weg (WEGE3). A empresa conseguiu um crescimento espetacular este ano, subiu +9,46% em relação a 2014. Parece pouco, mas em relação à evoluções passadas de lucro foi demais! Os cenários são:
Cenário Medíocre: +1,07%aa (x NTN-Bs que dão atualmente 6,06%aa + IPCA) Cenário Mediano: +4,08%aa (x cesta de fiis que está dando 11,10%aa + IPCA/IGP-M) Cenário Otimista: +8,86%aa (x 12%aa reais)
Notem como o crescimento de lucros foi fantástico. Um ano péssimo da economia, desinvestimentos em máquinas e ainda assim a Weg conseguiu se dar muito bem. Mais uma empresa, que assim como a Grendene, conseguiu se virar bem com o mercado externo. Por outro lado, mesmo assim, apresenta cenários de crescimento de lucros muito fracos...mas será que isso melhora? A empresa continuará com desempenho marciano, frente a uma provável recessão mundial?
Vejamos o P/L atual vs os históricos:
2004 11,76x 2005 13,21x 2006 15,99x 2007 27,12x 2008 13,21x 2009 20,44x 2010 25,40x 2011 19,21x 2012 25,21x 2013 22,90x 2014 19,75x 2015 20,70x Agora 18,43x
Desde 31/12/2007, o preço enfim segue o lucro, deu uma boa recuada. Mas pode ser maior, não acham? Desde 31/12/2008 (fundo) o preço sobe mais rápido que o lucro em 9,79%aa.
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Post by uqaz on Feb 27, 2016 14:50:40 GMT -3.5
Acabei esquecendo de uma empresa, a Multiplus (MPLU3)A empresa apresenta um histórico pequeno, mas já são cinco anos. Houve uma grande evolução de lucro de +33,45%. Foi muito bom, se observarmos os cenários abaixo: Os cenários são: Cenário Medíocre: +1,11%aa (x NTN-Bs que dão atualmente 6,06%aa + IPCA) Cenário Mediano: +19,77%aa (x cesta de fiis que está dando 11,10%aa + IPCA/IGP-M) Cenário Otimista: +30,89%aa (x 12%aa reais) Um crescimento espetacular. É a empresa que conheço que precisa da menor quantidade de reaplicação de lucro para a manutenção do negócio, 11% apenas. Porém, nem tudo são flores, o controlador (TAM) pode intervir - roubar - na empresa a qualquer momento. O setor aéreo não é conhecido pela estabilidade de lucros, apesar de estarmos vivenciando preços baixos para o querosene de aviação atualmente. Vejamos o P/L atual vs os históricos: 2010 46,13x 2011 18,91x 2012 34,50x 2013 20,89x 2014 15,98x 2015 12,62x Agora 9,75x Seria o caso de um "barato sai caro"?
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Post by uqaz on May 19, 2016 14:30:22 GMT -3.5
Resultados trimestrais 1T16 bizonhos, poucas empresas com bom crescimento histórico conseguiram ter evolução de lucros condizente com o crescimento da inflação no 1T16. Mas, até aqui, não vejo empresas boas chegando suas cotações no fundo de 2008, em termos REAIS. Catei aqui algumas que estão mais próximas deste fundo (como já comentado, considerem que o ano acaba hoje, ou seja, a evolução de lucros de 1T16 seria a mesma de 2016. Idem para os preços. Resumindo, hoje = 31/12/2016).
Empresa | Evolução REAL, ANUAL, COMPOSTA do Lucro Líquido da empresa desde 31/12/2008: | Evolução REAL, ANUAL, COMPOSTA do Preço da empresa desde 31/12/2008: | NATU3 | -12,31% | -1,36% | BBDC3 | +2,38% | +4,38% | GUAR3 | +1,13% | +5,64% | PSSA3 | +8,14% | +5,48% |
Assim, das empresas que acompanho, quase todas apresentam ainda crescimento real de dois dígitos em suas respectivas cotações. As exceções parecem estar acima. Resumidamente, os cenários hoje são: Hoje, títulos pagam +5,22%aa (líquido) + IPCA, cesta conservadora de fiis: +9,81%aa + IPCA/IGP-M. NATU3: empresa ia bem até 2013...tanto que ainda mantém números históricos bons, mesmo assim. Observando a tabela acima dá pra ver como os últimos 8 anos foram sofríveis. BBDC3: Vai quebrar ou não? GUAR3: Vai ter subscrição! Cenário medíocre em linha com o dos últimos 8 anos. PSSA3: A única das 4 que possui evolução dos últimos 8 anos maior que o cenário medíocre. kkk, tinha q ser do setor financeiro mesmo. Vlw, Dilma. Aguardando esses e outros preços cederem.
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Post by uqaz on May 19, 2016 15:19:36 GMT -3.5
Curiosidade: desde 2008 apenas duas empresas que acompanho tiveram subida de preço MENOR que a de lucro.
HGTX3 e PSSA3.
Tem muuuuito o que desabar esse troço!
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Post by Novatim on May 19, 2016 17:38:40 GMT -3.5
Curiosidade: desde 2008 apenas duas empresas que acompanho tiveram subida de preço MENOR que a de lucro. HGTX3 e PSSA3. Tem muuuuito o que desabar esse troço! Qual é sua carteira de FIIs?
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Post by uqaz on May 20, 2016 8:27:55 GMT -3.5
Curiosidade: desde 2008 apenas duas empresas que acompanho tiveram subida de preço MENOR que a de lucro. HGTX3 e PSSA3. Tem muuuuito o que desabar esse troço! Qual é sua carteira de FIIs? A cesta que citei acima é composta de fiis conservadores, que julgo não serem capazes de apresentar surpresas negativas frequentemente (até aqui não o fizeram). A cesta é composta de (últimos 12 meses): AGCX11 9,38% BBPO11 9,52% EDFO11B 11,04% FCFL11B 7,51% FIIP11B 12,34% SAAG11 9,04% CXCE11B 9,83% Pós script: minha carteira pessoal não é essa.
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Post by uqaz on Aug 6, 2016 21:11:31 GMT -3.5
A maioria dos resultados do 2T16 já saiu... uma porcaria pra variar. Empresas tomando de goleada da inflação acumulada de 12 meses. Notei que algumas melhoraram um pouco o crescimento de lucros em relação ao ano anterior, deixaram de ser horríveis e passaram a apenas péssimas (considerando o histórico e o P/L em relação ao histórico). Mas nada pra se animar ou merecer essa subida de 32% do ibov em 2016. Empresas que melhoraram (mas nem tanto...) em relação a 1T16 x 1T15: ABEV3, CIEL3, GRND3, HGTX3, ITUB3, LREN3 e MDIA3. Empresas que pioraram ou continuaram no nível péssimo do 1T16: BBDC3, BRFS3, MULT3, NATU3, ODPV3, PSSA3, RENT3, SULA11 e WEGE3. MPLU, RADL3 e CTIP estão voando. Lembro que no final do ano e no 1T16 havia poucas empresas a bons preços, tais como ABCB4, PSSA3, HGTX3 e ITUB3, observando o P/L de então com os históricos... mas daí a se formar uma carteira com 10 - 15 empresas era pedir muito. Veja que nessa subida de preços insana praticamente não há nenhum papel bom que valha um esforço. Estive pesquisando empresas americanas pra ver como estão seus preços e crescimentos reais. Lá, estão dando de 7 x 1 na inflação e o crescimento real é muito melhor que o daqui. Múltiplos parecidos tbm (18x-40x). Quem estiver curioso, deem uma olhada de brincadeira: www.tradingeconomics.com/infy:us:pre-tax-profitOlhem que insano é esse lucro da Infosys (TI da India... não se preocupem, deve ter um joguinho aí de amortizações q inflam o resultado, mas n deixa de ser interessante...): Gringos parecem estar se arriscando muito colocando dinheiro aqui, com o dólar esse preço (minha opinião, claro)...
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uqaz
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Post by uqaz on Aug 17, 2016 9:34:18 GMT -3.5
Artigo interessantíssimo! The Illusion Behind Stock Buybacks - A Simple Test www.zerohedge.com/news/2016-08-16/illusion-behind-stock-buybacks-simple-testEnquanto aqui em Banânia temos empresas constantemente aumentando a base de ações (o banco ABC é o caso mais famoso que conheço), diluindo sempre o pequeno acionista, na América acontece o contrário. Net income = net profit = lucro líquido; earnings-per-share = lucro por ação. One case study examined Cracker Barrel Old Country Store and Jack in the Box, two restaurant chains. Cracker Barrel bought back only $160 million worth of shares over the period while Jack in the Box repurchased $1.2 billion, reducing its share count by 37 percent. Cracker Barrel passed the net profit test ably: Its growth in earnings per share over those years was 13.6 percent a year while its net income grew at a virtually identical 14 percent.Jack in the Box made quite a contrast. Its annual earnings per share rose by 6 percent over the period, but its net profit declined by 0.5 percent a year....Costco’s annual earnings-per-share gains of 9 percent during the period were almost identical to its 8.9 percent net profit growth.Target’s numbers tell a different story. On the strength of its repurchases, Target’s earnings per share rose by 7.3 percent each year. Its annual net profit growth was just 4.3 percent, Mr. Colby found.Antigamente (praticamente isso está escrito em todos os livros de filosofia em investimentos em ações), via-se com bons olhos programas de recompra. Hoje eles espelham a imensa perda de produtividade das empresas. Some isso ao fato de uma inflação alvo de 2%aa e fica claro como estamos. Só não vê quem não quer. Banânia cada vez se isola mais e mais do mundo.
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Neymar
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Post by Neymar on Aug 17, 2016 10:27:34 GMT -3.5
Artigo interessantíssimo! The Illusion Behind Stock Buybacks - A Simple Test www.zerohedge.com/news/2016-08-16/illusion-behind-stock-buybacks-simple-testEnquanto aqui em Banânia temos empresas constantemente aumentando a base de ações (o banco ABC é o caso mais famoso que conheço), diluindo sempre o pequeno acionista, na América acontece o contrário. Net income = net profit = lucro líquido; earnings-per-share = lucro por ação. One case study examined Cracker Barrel Old Country Store and Jack in the Box, two restaurant chains. Cracker Barrel bought back only $160 million worth of shares over the period while Jack in the Box repurchased $1.2 billion, reducing its share count by 37 percent. Cracker Barrel passed the net profit test ably: Its growth in earnings per share over those years was 13.6 percent a year while its net income grew at a virtually identical 14 percent.Jack in the Box made quite a contrast. Its annual earnings per share rose by 6 percent over the period, but its net profit declined by 0.5 percent a year....Costco’s annual earnings-per-share gains of 9 percent during the period were almost identical to its 8.9 percent net profit growth.Target’s numbers tell a different story. On the strength of its repurchases, Target’s earnings per share rose by 7.3 percent each year. Its annual net profit growth was just 4.3 percent, Mr. Colby found.Antigamente (praticamente isso está escrito em todos os livros de filosofia em investimentos em ações), via-se com bons olhos programas de recompra. Hoje eles espelham a imensa perda de produtividade das empresas. Some isso ao fato de uma inflação alvo de 2%aa e fica claro como estamos. Só não vê quem não quer. Banânia cada vez se isola mais e mais do mundo. Há casos e casos. Quando a empresa recompra suas ações pois analisou que o preço dos seus papéis está muito baixo e nenhum outro investimento pode trazer resultado melhor tudo bem. Como tudo no mercado é uma questão de preço. O Buffett recentemente disse que pode recomprar ações da Berkshire se o preço delas não for maior que 1,1x o seu valor patrimonial. Ou seja: ele analisou que até esse preço elas são a melhor opção de compra que ele tem, caso contrário ele tem outras opções melhores. Mas eu concordo que muitas empresas são míopes e não precificam corretamente o retorno ao longo do tempo como foi dito na matéria. Tem muita empresa grande que sequer faz análise e controle de retorno dos projetos decentemente. Quanto mais comparar o retorno dos projetos com as opções do mercado. Tem muito diretor que mascara de propósito falhas em projetos ruins. Tem muito projeto que se fosse analisado corretamente não sairia do papel, muita empresa que não sabe o que fazer com o dinheiro. Recompras que não deveriam ser feitas é só parte desse cenário. O André Rocha tem um artigo bom sobre isso (http://www.estrategista.net/as-dificuldades-de-comunicacao-com-o-mercado/). Recompra não é o assunto principal do texto dele, mas vale a pena. Não acho que o ABC seja um bom exemplo para o seu ponto de vista, uqaz. Isso porque o ABC, paralelamente aos programas de recompra que faz, emite novas ações por meio de aumento de apital, o que acaba equilibrando as coisas. Sem falar que os programas de recompra vieram quando as ações estavam baratas. Um exemplo melhor acredito que seja a CSN, que quando o mercado de siderurgia já estava desandando estava recomprando ações ao invés de investir. Olha no que deu...
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uqaz
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Post by uqaz on Aug 17, 2016 13:11:35 GMT -3.5
Artigo interessantíssimo! The Illusion Behind Stock Buybacks - A Simple Test www.zerohedge.com/news/2016-08-16/illusion-behind-stock-buybacks-simple-testEnquanto aqui em Banânia temos empresas constantemente aumentando a base de ações (o banco ABC é o caso mais famoso que conheço), diluindo sempre o pequeno acionista, na América acontece o contrário. Net income = net profit = lucro líquido; earnings-per-share = lucro por ação. One case study examined Cracker Barrel Old Country Store and Jack in the Box, two restaurant chains. Cracker Barrel bought back only $160 million worth of shares over the period while Jack in the Box repurchased $1.2 billion, reducing its share count by 37 percent. Cracker Barrel passed the net profit test ably: Its growth in earnings per share over those years was 13.6 percent a year while its net income grew at a virtually identical 14 percent.Jack in the Box made quite a contrast. Its annual earnings per share rose by 6 percent over the period, but its net profit declined by 0.5 percent a year....Costco’s annual earnings-per-share gains of 9 percent during the period were almost identical to its 8.9 percent net profit growth.Target’s numbers tell a different story. On the strength of its repurchases, Target’s earnings per share rose by 7.3 percent each year. Its annual net profit growth was just 4.3 percent, Mr. Colby found.Antigamente (praticamente isso está escrito em todos os livros de filosofia em investimentos em ações), via-se com bons olhos programas de recompra. Hoje eles espelham a imensa perda de produtividade das empresas. Some isso ao fato de uma inflação alvo de 2%aa e fica claro como estamos. Só não vê quem não quer. Banânia cada vez se isola mais e mais do mundo. Há casos e casos. Quando a empresa recompra suas ações pois analisou que o preço dos seus papéis está muito baixo e nenhum outro investimento pode trazer resultado melhor tudo bem. Como tudo no mercado é uma questão de preço. O Buffett recentemente disse que pode recomprar ações da Berkshire se o preço delas não for maior que 1,1x o seu valor patrimonial. Ou seja: ele analisou que até esse preço elas são a melhor opção de compra que ele tem, caso contrário ele tem outras opções melhores. Mas eu concordo que muitas empresas são míopes e não precificam corretamente o retorno ao longo do tempo como foi dito na matéria. Tem muita empresa grande que sequer faz análise e controle de retorno dos projetos decentemente. Quanto mais comparar o retorno dos projetos com as opções do mercado. Tem muito diretor que mascara de propósito falhas em projetos ruins. Tem muito projeto que se fosse analisado corretamente não sairia do papel, muita empresa que não sabe o que fazer com o dinheiro. Recompras que não deveriam ser feitas é só parte desse cenário. O André Rocha tem um artigo bom sobre isso (http://www.estrategista.net/as-dificuldades-de-comunicacao-com-o-mercado/). Recompra não é o assunto principal do texto dele, mas vale a pena. Não acho que o ABC seja um bom exemplo para o seu ponto de vista, uqaz. Isso porque o ABC, paralelamente aos programas de recompra que faz, emite novas ações por meio de aumento de apital, o que acaba equilibrando as coisas. Sem falar que os programas de recompra vieram quando as ações estavam baratas. Um exemplo melhor acredito que seja a CSN, que quando o mercado de siderurgia já estava desandando estava recomprando ações ao invés de investir. Olha no que deu... Perdi a mensagem original, mas te deixocom esses dados do abc de número de ações por ano: 2007 135.644.240 2008 135.644.240 2009 135.644.240 2010 135.644.240 2011 135.644.240 2012 140.412.400 2013 147.232.649 2014 154.767.481 2015 164.891.000 2016 173.998.000
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uqaz
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Post by uqaz on Aug 17, 2016 13:12:58 GMT -3.5
Artigo interessantíssimo! The Illusion Behind Stock Buybacks - A Simple Test www.zerohedge.com/news/2016-08-16/illusion-behind-stock-buybacks-simple-testEnquanto aqui em Banânia temos empresas constantemente aumentando a base de ações (o banco ABC é o caso mais famoso que conheço), diluindo sempre o pequeno acionista, na América acontece o contrário. Net income = net profit = lucro líquido; earnings-per-share = lucro por ação. One case study examined Cracker Barrel Old Country Store and Jack in the Box, two restaurant chains. Cracker Barrel bought back only $160 million worth of shares over the period while Jack in the Box repurchased $1.2 billion, reducing its share count by 37 percent. Cracker Barrel passed the net profit test ably: Its growth in earnings per share over those years was 13.6 percent a year while its net income grew at a virtually identical 14 percent.Jack in the Box made quite a contrast. Its annual earnings per share rose by 6 percent over the period, but its net profit declined by 0.5 percent a year....Costco’s annual earnings-per-share gains of 9 percent during the period were almost identical to its 8.9 percent net profit growth.Target’s numbers tell a different story. On the strength of its repurchases, Target’s earnings per share rose by 7.3 percent each year. Its annual net profit growth was just 4.3 percent, Mr. Colby found.Antigamente (praticamente isso está escrito em todos os livros de filosofia em investimentos em ações), via-se com bons olhos programas de recompra. Hoje eles espelham a imensa perda de produtividade das empresas. Some isso ao fato de uma inflação alvo de 2%aa e fica claro como estamos. Só não vê quem não quer. Banânia cada vez se isola mais e mais do mundo. Há casos e casos. Quando a empresa recompra suas ações pois analisou que o preço dos seus papéis está muito baixo e nenhum outro investimento pode trazer resultado melhor tudo bem. Como tudo no mercado é uma questão de preço. O Buffett recentemente disse que pode recomprar ações da Berkshire se o preço delas não for maior que 1,1x o seu valor patrimonial. Ou seja: ele analisou que até esse preço elas são a melhor opção de compra que ele tem, caso contrário ele tem outras opções melhores. Mas eu concordo que muitas empresas são míopes e não precificam corretamente o retorno ao longo do tempo como foi dito na matéria. Tem muita empresa grande que sequer faz análise e controle de retorno dos projetos decentemente. Quanto mais comparar o retorno dos projetos com as opções do mercado. Tem muito diretor que mascara de propósito falhas em projetos ruins. Tem muito projeto que se fosse analisado corretamente não sairia do papel, muita empresa que não sabe o que fazer com o dinheiro. Recompras que não deveriam ser feitas é só parte desse cenário. O André Rocha tem um artigo bom sobre isso (http://www.estrategista.net/as-dificuldades-de-comunicacao-com-o-mercado/). Recompra não é o assunto principal do texto dele, mas vale a pena. Não acho que o ABC seja um bom exemplo para o seu ponto de vista, uqaz. Isso porque o ABC, paralelamente aos programas de recompra que faz, emite novas ações por meio de aumento de apital, o que acaba equilibrando as coisas. Sem falar que os programas de recompra vieram quando as ações estavam baratas. Um exemplo melhor acredito que seja a CSN, que quando o mercado de siderurgia já estava desandando estava recomprando ações ao invés de investir. Olha no que deu... Perdi a mensagem original, mas te deixo com esses dados do abc de número de ações por ano: 2007 135.644.240 2008 135.644.240 2009 135.644.240 2010 135.644.240 2011 135.644.240 2012 140.412.400 2013 147.232.649 2014 154.767.481 2015 164.891.000 2016 173.998.000 Um aumento médio de 4,6%aa que devora o crescimento real do banquinho.
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Neymar
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Post by Neymar on Aug 17, 2016 13:45:06 GMT -3.5
Há casos e casos. Quando a empresa recompra suas ações pois analisou que o preço dos seus papéis está muito baixo e nenhum outro investimento pode trazer resultado melhor tudo bem. Como tudo no mercado é uma questão de preço. O Buffett recentemente disse que pode recomprar ações da Berkshire se o preço delas não for maior que 1,1x o seu valor patrimonial. Ou seja: ele analisou que até esse preço elas são a melhor opção de compra que ele tem, caso contrário ele tem outras opções melhores. Mas eu concordo que muitas empresas são míopes e não precificam corretamente o retorno ao longo do tempo como foi dito na matéria. Tem muita empresa grande que sequer faz análise e controle de retorno dos projetos decentemente. Quanto mais comparar o retorno dos projetos com as opções do mercado. Tem muito diretor que mascara de propósito falhas em projetos ruins. Tem muito projeto que se fosse analisado corretamente não sairia do papel, muita empresa que não sabe o que fazer com o dinheiro. Recompras que não deveriam ser feitas é só parte desse cenário. O André Rocha tem um artigo bom sobre isso (http://www.estrategista.net/as-dificuldades-de-comunicacao-com-o-mercado/). Recompra não é o assunto principal do texto dele, mas vale a pena. Não acho que o ABC seja um bom exemplo para o seu ponto de vista, uqaz. Isso porque o ABC, paralelamente aos programas de recompra que faz, emite novas ações por meio de aumento de apital, o que acaba equilibrando as coisas. Sem falar que os programas de recompra vieram quando as ações estavam baratas. Um exemplo melhor acredito que seja a CSN, que quando o mercado de siderurgia já estava desandando estava recomprando ações ao invés de investir. Olha no que deu... Perdi a mensagem original, mas te deixo com esses dados do abc de número de ações por ano: 2007 135.644.240 2008 135.644.240 2009 135.644.240 2010 135.644.240 2011 135.644.240 2012 140.412.400 2013 147.232.649 2014 154.767.481 2015 164.891.000 2016 173.998.000 Um aumento médio de 4,6%aa que devora o crescimento real do banquinho. Mas esse caso é o contrário da recompra. Essas são as subscrições. Na recompra se diminui o número de ações em circulação, na subscrição se aumenta. Não se pode esquecer que esse aumento de ações vai para os acionistas que aderem à proposta de subscrição. ninguém é diluído a menos que queira. E o preço de subscrição tem sido consideravelmente menor que o preço de mercado. Lógico que algumas pessoas preferem ter os dividendos na mão ao invés dessa política do ABC. Mas eu não vejo desvantagem para o acionista, enquanto o seu patrimônio continuar aumentando proporcionalmente.
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uqaz
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Post by uqaz on Aug 17, 2016 13:52:47 GMT -3.5
Perdi a mensagem original, mas te deixo com esses dados do abc de número de ações por ano: 2007 135.644.240 2008 135.644.240 2009 135.644.240 2010 135.644.240 2011 135.644.240 2012 140.412.400 2013 147.232.649 2014 154.767.481 2015 164.891.000 2016 173.998.000 Um aumento médio de 4,6%aa que devora o crescimento real do banquinho. Mas esse caso é o contrário da recompra. Essas são as subscrições. Na recompra se diminui o número de ações em circulação, na subscrição se aumenta. Não se pode esquecer que esse aumento de ações vai para os acionistas que aderem à proposta de subscrição. ninguém é diluído a menos que queira. E o preço de subscrição tem sido consideravelmente menor que o preço de mercado. Lógico que algumas pessoas preferem ter os dividendos na mão ao invés dessa política do ABC. Mas eu não vejo desvantagem para o acionista, enquanto o seu patrimônio continuar aumentando proporcionalmente. É claro Neymar, na minha mensagem original argumentei justo isso. Aqui estamos fazendo o contrário, as empresas estão diluindo (via subscrição) os acionistas, lá não, estão agregando "valor". "Valor" este que me parece mentiroso, mas até aqui é benéfico para o acionista. Perceba que numa pirâmide, os do topo (no caso a Diretoria) são os que mais se dão bem até que o esquema colapsa. Até aqui os acionistas estão felizes com o aumento de suas ações. Enquanto há fluxo de caixa indo diretamente para o bolso dos Diretores (via bônus de desempenho das ações), no dos acionistas n vai nada kkk. Lembro que isso é um acontecimento geral no mercado americano, apontando enorme perda de produtividade geral. Repito, a ntigamente (praticamente isso está escrito em todos os livros de filosofia em investimentos em ações), via-se com bons olhos programas de recompra. Hoje eles espelham a imensa perda de produtividade das empresas.Como já citei antes, se vc é sócio de longo prazo do banquinho ABC, que n participe da diluição e compre. O problema é a constância disso, todo ano acontece isso! Vc não vê problema, mas eu vejo sim. Perceba que desde 2011 (início das constantes diluições) o preço não subiu nada em termos reais (claro, pra quem olha de fora e n participou de todas as subscrições, pra quem participou das subscrições eu não sei e teria que fazer muitas contas).
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uqaz
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Post by uqaz on Nov 21, 2016 19:08:42 GMT -3.5
A maioria dos resultados do 2T16 já saiu... uma porcaria pra variar. Empresas tomando de goleada da inflação acumulada de 12 meses. Notei que algumas melhoraram um pouco o crescimento de lucros em relação ao ano anterior, deixaram de ser horríveis e passaram a apenas péssimas (considerando o histórico e o P/L em relação ao histórico). Mas nada pra se animar ou merecer essa subida de 32% do ibov em 2016. Empresas que melhoraram (mas nem tanto...) em relação a 1T16 x 1T15: ABEV3, CIEL3, GRND3, HGTX3, ITUB3, LREN3 e MDIA3. Empresas que pioraram ou continuaram no nível péssimo do 1T16: BBDC3, BRFS3, MULT3, NATU3, ODPV3, PSSA3, RENT3, SULA11 e WEGE3. MPLU, RADL3 e CTIP estão voando. Lembro que no final do ano e no 1T16 havia poucas empresas a bons preços, tais como ABCB4, PSSA3, HGTX3 e ITUB3, observando o P/L de então com os históricos... mas daí a se formar uma carteira com 10 - 15 empresas era pedir muito. Veja que nessa subida de preços insana praticamente não há nenhum papel bom que valha um esforço. Analisemos então a desgraça que estão os resultados do 3º trimestre deste ano. Empresas que melhoraram (mas nem tanto...) em relação a 1S16 x 1S15: ABCB4, ABEV3, CIEL3, CTIP3, MDIA3, MULT3, NATU3, ODPV3, PSSA3, RADL3 e RENT3 Empresas que pioraram ou continuaram no nível péssimo do 1S16: BBDC3, BRFS3, GRND3, HGTX3, ITUB3, LREN3, MPLU3, NATU3, RENT3, SULA11 e WEGE3. Observem como os juros das NTN-B 2035 caíram bastante. Empresas com P/Ls de 15 a 20x com evolução REAL marginal de 2-3% ou até de lucro negativo... A situação não mudou muito, e pior - para os compradores - os preços dispararam. Mas olhando por alto, parece que os P/Ls atuais deram uma recuadinha, mas nada significante. Lembro que no 1º semestre os P/Ls estavam batendo perto das máximas históricas anuais. Não tenho muito o que acrescentar em relação às empresas brasileiras. Paga-se muito por algo que não vale à pena e mal consegue repor a inflação... aí ano que vem teremos o seguinte: Inflação de 6-7%, com manutenção do crescimento atual, o que levaria a crescimento de 4-5% REAL para 2017. Aí teremos múltiplos de 20x para estes crescimentos de 4-5%. Para vcs terem uma ideia, segue modelo de precificação trazendo a valores presentes os lucros futuros para diversos períodos de crescimentos, com uma taxa de desconto de 10%: Há anos que ações não se oferecem a valores bacanas. Tomemos os cenários medíocres das ações acima e comparemos com os prazos de crescimento da tabela... as ações que oferecem uma boa segurança, por este critério, são: ABCB4, BBDC3, EZTC3, GRND3, ITUB3, PSSA3, SULA11 e TAEE11. Estas empresas estão há anos assim, relativamente baratas. Das 8, 5 são do setor financeiro...
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 21, 2016 20:49:33 GMT -3.5
Há anos que ações não se oferecem a valores bacanas... Eu não sei a sua definição de anos, mas á menos de 12 meses deu para comprar VALE a 6,60, BBAS a 13,00, MDIA a 60, UGPA3 a 54 e por ai vai...
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uqaz
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Post by uqaz on Nov 22, 2016 4:24:19 GMT -3.5
Há anos que ações não se oferecem a valores bacanas... Eu não sei a sua definição de anos, mas á menos de 12 meses deu para comprar VALE a 6,60, BBAS a 13,00, MDIA a 60, UGPA3 a 54 e por ai vai... Nos meus estudos só me interessaria por MDIA e UGPA, por serem boas empresas e com crescimento regular. E mesmo nesses preços que vc citou considerei-as salgadas à época. Potuz, não é pq dobraram de preço estavam baratas antes... MDIA, por exemplo. Lembro que nesses 60,00 possuía um P/L de uns 11-12x... não é que estava barata, mas sim num preço razoável. E tem mais, não dava pra se formar uma boa carteira, quero dizer que MDIA era uma excecao, assim como cito acima as empresas financeiras e um ou outro gato pingado. À época fiquei tentado a comprar, q fique claro.
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uqaz
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Post by uqaz on Nov 22, 2016 13:07:54 GMT -3.5
Uma coisa que reparo tbm... As empresas historicamente boas, com evolução histórica regular de lucro estão apanhando do ibov (com exceções como MDIA3). Quer dizer, trata-se muito mais de fluxo estrangeiro inchando o preço do que a prevalência de fundamentos em si. Evolução de preços acumulada de 2016: Ibov: ~42%ABCB4: ~70%ABEV3: ~0% BBDC3: ~57% BRFS3: ~-2% CCRO3: ~25% CIEL3: ~4,5% CTIP3: ~19,5% ESTC3: ~28,6% EZTC3: ~24% GRND3: ~10% GUAR3: ~32,5% HGTX3:~19,5% IGTA3: ~45,58% ITUB3: ~43%KROT3: ~55%LREN3: ~36%MDIA3: ~76%MPLU3: ~0%MULT3: ~54,7%NATU3: ~15,4% ODPV3: ~20% PSSA3: ~5,5% RADL3: ~87%RENT3: ~43%SULA11: ~0% TAEE11: ~27% TOTS3: ~-23% UGPA3: ~17% VLID3: ~-40% WEGE3:~8,7%
Interessante notar que a proporção 1:2 destas empresas que performaram melhor que o ibov. O ano de 2016 é o respiro das empresas subavaliadas em termos de P/VPA, que vêm caindo há uns 5 anos. Apostaria que a proporção de empresas deste tipo (PETR, VALE, BBAS, ABCB4 etc) vitoriosas seria muito maior. Daí a imensa rentabilidade este ano da carteira CAFI, que claramente possui predisposição a estas empresas, não àquelas consagradas e "caras". Parece-me que as empresas de bom crescimento "cansaram". Afinal, são 5 anos subindo, natural. Quisera eu tentar entender pq uma RENT3 subiu 43%.. melhor, quisera eu ter comprado ABCB4, BBDC3, IGTA3, ITUB3, KROT3, MDIA3 (essa quase comprei ), MULT3, RADL3 ou RENT3 no fundão de fev16... Mas a ideia do meu estudo não é focar num ano como esse, atípico na década, mas sim na maratona, a ideia da minha metodologia é capturar empresas com constâncias de resultados, visando tranquilidade (na renda variável..eu sei kkk) e objetivos previdenciários.
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Neymar
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Post by Neymar on Nov 22, 2016 18:22:26 GMT -3.5
Uma coisa que reparo tbm... As empresas historicamente boas, com evolução histórica regular de lucro estão apanhando do ibov (com exceções como MDIA3). Quer dizer, trata-se muito mais de fluxo estrangeiro inchando o preço do que a prevalência de fundamentos em si. Evolução de preços acumulada de 2016: Ibov: ~42%ABCB4: ~70%ABEV3: ~0% BBDC3: ~57% BRFS3: ~-2% CCRO3: ~25% CIEL3: ~4,5% CTIP3: ~19,5% ESTC3: ~28,6% EZTC3: ~24% GRND3: ~10% GUAR3: ~32,5% HGTX3:~19,5% IGTA3: ~45,58% ITUB3: ~43%KROT3: ~55%LREN3: ~36%MDIA3: ~76%MPLU3: ~0%MULT3: ~54,7%NATU3: ~15,4% ODPV3: ~20% PSSA3: ~5,5% RADL3: ~87%RENT3: ~43%SULA11: ~0% TAEE11: ~27% TOTS3: ~-23% UGPA3: ~17% VLID3: ~-40% WEGE3:~8,7%
Interessante notar que a proporção 1:2 destas empresas que performaram melhor que o ibov. O ano de 2016 é o respiro das empresas subavaliadas em termos de P/VPA, que vêm caindo há uns 5 anos. Apostaria que a proporção de empresas deste tipo (PETR, VALE, BBAS, ABCB4 etc) vitoriosas seria muito maior. Daí a imensa rentabilidade este ano da carteira CAFI, que claramente possui predisposição a estas empresas, não àquelas consagradas e "caras". Parece-me que as empresas de bom crescimento "cansaram". Afinal, são 5 anos subindo, natural. Quisera eu tentar entender pq uma RENT3 subiu 43%.. melhor, quisera eu ter comprado ABCB4, BBDC3, IGTA3, ITUB3, KROT3, MDIA3 (essa quase comprei ), MULT3, RADL3 ou RENT3 no fundão de fev16... Mas a ideia do meu estudo não é focar num ano como esse, atípico na década, mas sim na maratona, a ideia da minha metodologia é capturar empresas com constâncias de resultados, visando tranquilidade (na renda variável..eu sei kkk) e objetivos previdenciários. Eu acho que pedir a constância de resultados que você pede em um país onde a inflação volta e meia ameaça, os juros são atíssimos, falta segurança jurídica, idéias mirabolantes como mp 579 são rotina e o governo adora interferir em tudo é querer muito. Tanto que as empresas que conseguem essa façanha são negociadas a múltiplos exorbitantes. Quando os autores fundamentalistas clássicos falavam de 5 ou 10 anos eles tinham em mente a Economia americana. A essência do que eles falavam acredito que seja perfeitamente aplicável, mas temos que relativizar as coisas para aplicar à esse circo de horrores em que vivemos.
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uqaz
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Post by uqaz on Nov 22, 2016 18:57:50 GMT -3.5
Eu acho que pedir a constância de resultados que você pede em um país onde a inflação volta e meia ameaça, os juros são atíssimos, falta segurança jurídica, idéias mirabolantes como mp 579 são rotina e o governo adora interferir em tudo é querer muito. Tanto que as empresas que conseguem essa façanha são negociadas a múltiplos exorbitantes. É verdade. Parto do princípio que a resistência da empresa ao ambiente hostil banânico pode ser checado pelo comportamento de evolução dos lucros da empresa. E acho injusto olhar o comportamento de curto prazo da empresa, APENAS... É por isso que traço cenários medíocre, mediano e otimista, com isso meço a resiliência dela. Em raras ocasiões faz sentido comprar ações... de fato vencer 4 - 8℅aa reais dos títulos nao é pra qq empresa. E concordando com o que vc escreveu, considerar na tabela de meu post apenas um período de 3 anos de crescimento real é uma precificação bastante conservadora, 3 anos em Banânia é longo prazo. Felizmente (para compradores) temos do nosso lado o desespero dos mercados e um ambiente macro favoravel ao esvaziamento da bolsa. Com a contínua subida dos juros americanos, cousas boas aq deverão ficar baratas por largo período, lembrando muito o cenário dos emergentes nos anos 1980s. Eu ainda prefiro ficar jogando na retranca dessa forma do que apostar em empresas subvalorizadas, porque o risco é imenso comparado ao retorno (n nesse ano kkkk). Vendo esses fechamentos de capital desse ano e principalmente os preços oferecidos me traz maior certeza disso kkk.
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