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Post by Sultão do Swing on Aug 12, 2016 1:04:30 GMT -3.5
Você não vai acreditar mas eu lembro dessas postagens no IM. Por sinal o Boss sumiu eu não lembrava mais dele, lembrava que tinha alguém no IM que tinha feito assinatura no CT e estava indignado com o tratamento dispensado aos assinantes. Acho que só o Cpf para dizer então se vale a pena ou não. Só que, como o Cpf obviamente não precisa dessas publicações é bem capaz dele nem saber o conteúdo. Sultão, como eu disse desconheço a qualidade do material, o que você pode fazer é um "test drive", assine durante uns 3 meses e faça você mesmo a avaliação, de repente pode ter melhorado, apenas uma sugestão. Eu ainda prefiro trabalhar de forma independente, tabulo meus próprios dados e eu mesmo faço as avaliações, o que posso dizer é que tenho obtido resultados satisfatórios, mas para um primeiro momento, pode ser uma boa alternativa um material pronto.
Exatamente o que pretendo fazer, assinar um dos combos por uns meses até me ambientar com a "cultura" de FIIs do tipo saber o que é importante, o que não é, etc. Você pode me usar como cobaia, no caso, he he
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Post by Sultão do Swing on Aug 12, 2016 1:12:38 GMT -3.5
Eu não entendi direito o que você quis dizer, você está querendo abandonar o emprego para viver como investidor profissional? se for isso mesmo, você já avaliou todos os riscos envolvidos no processo? A minha sugestão a respeito disso é que só se aventure numa empreitada dessa, se tiver garantido pelo menos uma renda passiva de 50% do que você ganhava na ativa, assim você garante pelo menos o básico. E sobre trabalhar como investidor profissional, há 4 anos houve uma discussão interessante no IM sobre a obtenção do Certificado Nac. do Profissional de Inv. da APIMEC entre os Foristas Mata# e Sellous:
Lembra de um dos meus bordões favoritos: "Loco sì, pero no tonto"? Baixei um daqueles programas de controles de despesas e anotei cuidadosamente durante meses os meus gastos. A conclusão é que hoje, se eu excluir gastos relativos ao automóvel (o meu "Beethoven") eu tenho dinheiro cash para pagar as minhas despesas básicas por 8 anos e 2 meses. Para saber se poderia viver ja´com os FIIs só se eu fizer uma projeção com as cotações de 6 meses atrás, antes do rally. Fora isso, deve entrar uma grana bem maior agora no segundo semestre. UM dia, quem sabe, talvez, eu adentre pelo terreno da certificação e passe a ser profissional da área, até lá, primeiro preciso ter segurança no que fazer com meu dinheiro. Mudando totalmente de assunto, o Luís Stuhlberger lançou um fundo previdenciário, ao contrário dos outros fundos dele, onde o depósito mínimo é de 500mil, este aqui você pode começar com mil dilmas
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Post by Sultão do Swing on Aug 12, 2016 1:14:04 GMT -3.5
jigsaw , independente da resposta do Sultão, que imagino que seja viver de renda pelo menos parcialmente (diminuindo o ritmo do trabalho, se não for parar 100%); como você faz comentários amplos porque aparenta gostar quando detalhes relacionados são apontados, vou comentar também. O CNPI é um dos meios de se tornar investidor profissional para a CVM, mas para fins de ser investidor profissional para acessar produtos restritos, como determinados fundos, é muito mais negócio realizar a prova de agente autônomo que é fácil (e bem mais barata também), do que o CNPI fundamentalista que é um tanto difícil e um pouco salgado. O inconveniente das duas é ter que ficar pagando a taxa trimestral de fiscalização da CVM depois. Para quem não pretende fazer a prova, mas quer por algum motivo se declarar como profissional, a CVM estava para baixar a quantia de recursos necessários de 10 milhões para 1 milhão. Neo obrigado pela dica mas como respondi ao Jigsaw, por enquanto só cuidando de minha mufufa. Depois eu penso em especilização
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Post by jigsaw on Aug 13, 2016 10:45:59 GMT -3.5
jigsaw , independente da resposta do Sultão, que imagino que seja viver de renda pelo menos parcialmente (diminuindo o ritmo do trabalho, se não for parar 100%); como você faz comentários amplos porque aparenta gostar quando detalhes relacionados são apontados, vou comentar também. O CNPI é um dos meios de se tornar investidor profissional para a CVM, mas para fins de ser investidor profissional para acessar produtos restritos, como determinados fundos, é muito mais negócio realizar a prova de agente autônomo que é fácil (e bem mais barata também), do que o CNPI fundamentalista que é um tanto difícil e um pouco salgado. O inconveniente das duas é ter que ficar pagando a taxa trimestral de fiscalização da CVM depois. Para quem não pretende fazer a prova, mas quer por algum motivo se declarar como profissional, a CVM estava para baixar a quantia de recursos necessários de 10 milhões para 1 milhão. Engraçado que você não é a primeira pessoa que cita isso, acho que o próprio Sultão já havia comentado a respeito desse assunto no outro Forum, o que acontece é que procuro elencar o máximo de possibilidades possíveis e, desta forma, ter um espectro mais amplo para tomada de decisão. Eu acredito que o Sultão quer levar uma vida frugal para possibilitá-lo ter uma IF (independência financeira) precoce, é claro que quem quer ter uma IF com padrão elevado vai precisar de uma dedicação muito maior, tanto na vida pessoal quanto profissional. E por falar em vida frugal (olha eu ampliando um pouco mais sobre o assunto), a primeira vez que li a respeito foi através do livro O Milionário mora ao lado, nele dois professores universitários norte-americanos fazem uma pesquisa sobre os milionários nos EUA (os americanos consideram milionários quem possui USD 1 mi em aplic. financ.) e se surpreenderam ao perceber que os mais abastados nao moravam nas regiões mais valorizadas, mas sim em bairros menos badalados com um padrão de vida mais modesto ( estilo de vida frugal). Essa leitura serviu para desmistificar algumas lendas sobre os norte-americanos, muitos pensam que uma parte significativa da população é rica ou milionária, mas na data da publicação do livro apenas 3% dos americanos tinha USD 1 mi em aplic. financ., ao longo do livro é citado que um bombeiro que ganha USD 80 mil de salário anual, tinha USD 1 mi no banco, ao passo que um advogado que ganhava USD 200 mil anuais, alem de não ter nenhum tipo de reserva, estava atolado em dívidas, são apenas 2 de vários exemplos que são apresentados no livro. E aproveitando que você tem um nível de conhecimento sobre política, economia e história acima da média, poderia dissertar um pouco a respeito da situação econômica da maioria da população em grandes potências da economia mundial (Japão, China, Alemanha, países nórdicos, europa setentrional, etc.), uma vez que de vez em quando vem a tona reportagens que revelam que temos uma visão distorcida sobre a real situação econômica de quem vive em países do primeiro mundo, como aconteceu na gravação do ex-candidato a presidência do EUA, Mitt Romney, quando disse que 47% da população americana não pagava impostos e dependiam do governo.
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Post by jigsaw on Aug 13, 2016 10:58:16 GMT -3.5
Eu não entendi direito o que você quis dizer, você está querendo abandonar o emprego para viver como investidor profissional? se for isso mesmo, você já avaliou todos os riscos envolvidos no processo? A minha sugestão a respeito disso é que só se aventure numa empreitada dessa, se tiver garantido pelo menos uma renda passiva de 50% do que você ganhava na ativa, assim você garante pelo menos o básico. E sobre trabalhar como investidor profissional, há 4 anos houve uma discussão interessante no IM sobre a obtenção do Certificado Nac. do Profissional de Inv. da APIMEC entre os Foristas Mata# e Sellous:
Lembra de um dos meus bordões favoritos: "Loco sì, pero no tonto"? Baixei um daqueles programas de controles de despesas e anotei cuidadosamente durante meses os meus gastos. A conclusão é que hoje, se eu excluir gastos relativos à automóvel (o meu "Beethoven") eu tenho dinheiro cash para pagar as minhas despesas básicas por 8 anos e 2 meses. Para saber se poderia viver ja´com os FIIs só se eu fizer uma projeção com as cotações de 6 meses atrás, antes do rally. Fora isso, deve entrar uma grana bem maior agora no segundo semestre. UM dia, quem sabe, talvez, eu adentre pelo terreno da certificação e passe a ser profissional da área, até lá, primeiro preciso ter segurança no que fazer com meu dinheiro. Mudando totalmente de assunto, o Luís Stuhlberger lançou um fundo previdenciário, ao contrário dos outros fundos dele, onde o depósito mínimo é de 500mil, este aqui você pode começar com mil dilmas Sultão, parabéns pela poupança, você pode se considerar um investidor diferenciado, não conheço ninguem dentro do meu círculo de amizade, com um período tão extenso de segurança financeira, com certeza você atingirá sua Ind. Financ. muito antes do que imagina. Na realidade a grande maioria das pessoas que conheço tem um grande acúmulo de dívidas, prestação do carro, financiamento imobiliário, dívidas com consórcio, planos previdenciários com altas taxas de carregamento e adm, e por aí vai, nao tem muito o que comentar, apenas reforçar o que o Mauro Halfeld sempre diz: "tenha um ótimo final de semana e aproveite bem a família".
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Post by Neomalthusiano on Aug 13, 2016 20:23:18 GMT -3.5
jigsaw , independente da resposta do Sultão, que imagino que seja viver de renda pelo menos parcialmente (diminuindo o ritmo do trabalho, se não for parar 100%); como você faz comentários amplos porque aparenta gostar quando detalhes relacionados são apontados, vou comentar também. O CNPI é um dos meios de se tornar investidor profissional para a CVM, mas para fins de ser investidor profissional para acessar produtos restritos, como determinados fundos, é muito mais negócio realizar a prova de agente autônomo que é fácil (e bem mais barata também), do que o CNPI fundamentalista que é um tanto difícil e um pouco salgado. O inconveniente das duas é ter que ficar pagando a taxa trimestral de fiscalização da CVM depois. Para quem não pretende fazer a prova, mas quer por algum motivo se declarar como profissional, a CVM estava para baixar a quantia de recursos necessários de 10 milhões para 1 milhão. Engraçado que você não é a primeira pessoa que cita isso, acho que o próprio Sultão já havia comentado a respeito desse assunto no outro Forum, o que acontece é que procuro elencar o máximo de possibilidades possíveis e, desta forma, ter um espectro mais amplo para tomada de decisão. Eu acredito que o Sultão quer levar uma vida frugal para possibilitá-lo ter uma IF (independência financeira) precoce, é claro que quem quer ter uma IF com padrão elevado vai precisar de uma dedicação muito maior, tanto na vida pessoal quanto profissional. E por falar em vida frugal (olha eu ampliando um pouco mais sobre o assunto), a primeira vez que li a respeito foi através do livro O Milionário mora ao lado, nele dois professores universitários norte-americanos fazem uma pesquisa sobre os milionários nos EUA (os americanos consideram milionários quem possui USD 1 mi em aplic. financ.) e se surpreenderam ao perceber que os mais abastados nao moravam nas regiões mais valorizadas, mas sim em bairros menos badalados com um padrão de vida mais modesto ( estilo de vida frugal). Essa leitura serviu para desmistificar algumas lendas sobre os norte-americanos, muitos pensam que uma parte significativa da população é rica ou milionária, mas na data da publicação do livro apenas 3% dos americanos tinha USD 1 mi em aplic. financ., ao longo do livro é citado que um bombeiro que ganha USD 80 mil de salário anual, tinha USD 1 mi no banco, ao passo que um advogado que ganhava USD 200 mil anuais, alem de não ter nenhum tipo de reserva, estava atolado em dívidas, são apenas 2 de vários exemplos que são apresentados no livro. E aproveitando que você tem um nível de conhecimento sobre política, economia e história acima da média, poderia dissertar um pouco a respeito da situação econômica da maioria da população em grandes potências da economia mundial (Japão, China, Alemanha, países nórdicos, europa setentrional, etc.), uma vez que de vez em quando vem a tona reportagens que revelam que temos uma visão distorcida sobre a real situação econômica de quem vive em países do primeiro mundo, como aconteceu na gravação do ex-candidato a presidência do EUA, Mitt Romney, quando disse que 47% da população americana não pagava impostos e dependiam do governo. E isso é muito bom com certeza. Se a pessoa tem interesse por um tema, inspecionar cada possibilidade pode trazer novas informações e propiciar uma aprendizagem bem mais ampla, inclusive pelas respostas que essa informação que não é exatamente o ponto central do debate pode trazer. Eu conheço esse livro e apesar de ser simples, o considero muito interessante apesar de às vezes ser um pouco desvirtuado (falarei mais sobre isso abaixo) em relação ao Brasil. O caso do bombeiro é o que eu considero o ideal, pois apesar dele não ser autônomo, ele tem um bom salário (citam como baixa renda, mas baixa apenas em relação a falsa imagem de salários milionários que o livro desmistifica, apesar que penso que você deve ter se equivocado pois 80 mil parece um pouco alto para salário anual de bombeiro), vive em uma sociedade em que uma certa economia é possível sem grande perda de qualidade de vida e seu emprego conta com uma considerável resiliência contra a crise (quando ele ficar desempregado é porque a cidade quebrou). O segredo, tanto quanto viver sem ostentações e se dedicar ao planejamento financeiro próprio, é ganhar mais do que o suficiente para viver, mesmo que para isso se tenha que trabalhar mais que a média. Porém, não em qualquer trabalho, isso funciona melhor para quem é autônomo, seja dono do próprio negócio, seja profissional liberal, porque dedicar muito tempo em horas extras enriquece é o patrão, principalmente em profissões que não exigem grande acúmulo de conhecimentos (você não se torna melhor profissional por repetir coisas banais). A maioria da população americana sofreu uma queda padrões salariais (salários crescem menos que a inflação, mudanças de status de profissões causadas pela automação, salário mínimo congelado por muito tempo, etc...) em relação ao que existia anteriormente. Até porque certos gastos que viraram uma obrigação para quem busca entrar no mercado de trabalho, como ensino superior, teve um aumento absurdo ao longo do tempo, muito acima da inflação o que faz os jovens já saírem para o mundo com dívidas. A especulação imobiliária (retroalimentada pela política de financiar casa a quem não pode pagar), acima dos níveis de preço sustentáveis pelo mercado, ponto chave da crise de 2008, também significou pessoas se endividando muito para comprar imóveis acima do preço justo, etc... isso e algumas outras questões eu discuti com o Uqaz num outro tópico, contudo não me sinto preparado para fazer um panorama específico de outros países. Essa estagnação do sonho americano que deve quase certamente ter motivado a declaração de Romney. Entretanto, generalizações são complicadas. Veja esse vídeo por exemplo: www.youtube.com/watch?v=l3GfCmbPDN0 . A princípio tal raciocínio pode fazer sentido, mas a argumentação não necessariamente faz. Primeiro porque filhos saírem de casa apenas por saírem não é uma coisa boa e mesmo sendo uma tradição americana, não é uma tradição da parcela da população chamada de "hispânicos" que tem aumentado consideravelmente. Do ponto de vista racional, o gasto com aluguel só faz sentido se for para conseguir um emprego ou formação que dê retorno financeiro condizente . Com o achatamento salarial da base (onde quem é recém chegado provavelmente será inserido) esse incentivo cai bastante. Romney parece que acha que aquele mundo dos baby boomers em que a mulher ficava em casa e o homem trabalhava num escritório ou numa indústria e bancava carro, dois filhos, gastos da esposa, cachorro e financiamento de uma casa espaçosa num bom bairro ainda existe. Obama é um demagogo de mão cheia, mas a postura de muitos dos republicanos de achar que quem ganha pouco ou quem não se endivida até a alma para deixar a casa dos pais é vagabundo, também não ajuda em nada. Na Europa sei que a situação é um pouco diferente por causa transferência de renda forçada por meio de altos impostos destinados a bancar programas sociais que só faltam assoprar mingau para dar na boca das pessoas. Mas, na Inglaterra por exemplo, a partir de 2008, um monte de gente que morava ilegal em Londres voltou tanto para o Brasil quanto para o leste europeu (países fora da UE), sinal que na hora em que a gente tira a intervenção do Estado da equação (pois imigrantes ilegais não gozam desses privilégios), as coisas não são tão sustentáveis assim. Fazendo um paralelo com o Brasil, as vezes a pessoa tem determinada renda, mas tem gastos atrelados que se cortar, perde muita qualidade de vida. Pense num cara que ele e a esposa trabalham no Itaim Bibi e moram em Vila Nova Conceição. Com certeza eles não são pobrinhos, nem tem salário baixo, mas não dá pra dizer que eles tem condições de cortar gastos para economizar para o futuro. Isso porque se trocarem de bairro, vão passar a gastar tempo no trânsito ou vão depender de um trem que não é as mil maravilhas e nem vem de bairros que são as mil maravilhas e isso vai demandar tempo também, fora o risco de ser vítima da criminalidade, alagamentos, pior acesso a serviços, etc... e o salário de ambos, apesar de nominalmente alto pode apenas cobrir as despesas básicas da casa. Por isso que penso ser complicado no Brasil a parte do viver abaixo do seu nível de renda. A pessoa não precisa morar em Vila Nova Conceição, mas também não tem racionalmente como morar em Carapicuíba e ir de trem. Nem no caso do Rio, trabalhar no Centro e querer morar em Parada de Lucas que também não dará certo... essa parte que penso que os gurus das finanças costumam desvirtuar um pouco. É claro, para quem mora numa cidade de médio porte e é profissional liberal bem remunerado ou algum servidor público com salário muito acima do padrão da cidade aí sim, fica até difícil não ter algum patrimônio mínimo que seja, mas essas são minorias. Todavia, é um público muito mais próximo do bombeiro e dos pequenos empresários mostrados no livro. Nesse ponto estamos bem atrasados em relação aos países que normalmente são vistos como potências e olha que nem entrei no mérito da dificuldade burocrática de ser microempresário no Brasil. EDIT: O salário dele é menor mesmo (http://articles.latimes.com/1996-11-24/business/fi-2415_1_net-worth) ele e a sua esposa juntos ganhavam 55 mil décadas atrás, na época da pesquisa. Bom para observar como os salários pouco evoluíram nos EUA em termos de poder de compra.
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Post by Sultão do Swing on Aug 14, 2016 6:48:55 GMT -3.5
Na realidade a grande maioria das pessoas que conheço tem um grande acúmulo de dívidas, prestação do carro, financiamento imobiliário, dívidas com consórcio, planos previdenciários com altas taxas de carregamento e adm, e por aí vai, nao tem muito o que comentar, apenas reforçar o que o Mauro Halfeld sempre diz: "tenha um ótimo final de semana e aproveite bem a família". Sim, muita gente hoje no Brasil e nos exterior está com um grau crescente de endividamento. Acho que uma dos aspectos que diferencia a gente aqui no Clubinvest é em relação a isso. Com a queda do dólar, o pessoal está no tópico discutindo quanto custa abrir conta nos esteites, o que valeria a pena investir agora lá. Nos jornais eu vejo é nego celebrando a oportunidade de comprar bugiganga e viajar endividando no carnê. Enfim...
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Post by jigsaw on Aug 16, 2016 10:06:22 GMT -3.5
O caso do bombeiro é o que eu considero o ideal, pois apesar dele não ser autônomo, ele tem um bom salário (citam como baixa renda, mas baixa apenas em relação a falsa imagem de salários milionários que o livro desmistifica, apesar que penso que você deve ter se equivocado pois 80 mil parece um pouco alto para salário anual de bombeiro), vive em uma sociedade em que uma certa economia é possível sem grande perda de qualidade de vida e seu emprego conta com uma considerável resiliência contra a crise (quando ele ficar desempregado é porque a cidade quebrou). O segredo, tanto quanto viver sem ostentações e se dedicar ao planejamento financeiro próprio, é ganhar mais do que o suficiente para viver, mesmo que para isso se tenha que trabalhar mais que a média. Porém, não em qualquer trabalho, isso funciona melhor para quem é autônomo, seja dono do próprio negócio, seja profissional liberal, porque dedicar muito tempo em horas extras enriquece é o patrão, principalmente em profissões que não exigem grande acúmulo de conhecimentos (você não se torna melhor profissional por repetir coisas banais). É isso que dá querer indicar dados sem fazer a devida consulta, realmente você está certo, o bombeiro de 41 anos citado no livro tem uma renda familiar de USD 55 mil e um patrimônio de USD 460 mil (com a cotação a 3,20 seria R$ 1,472 mi, cá pra nós não deixa de ser um patrimonio considerável), mas de acordo com a pesquisa, ele deveria ter um patrimônio líquido de USD 225,5 mil, portanto ele tem muito mais do que outras pessoas na sua categoria renda/idade. Na realidade eu errei até na comparação das profissões, que seria com um médico de 56 anos com uma renda anual de USD 560 mil com um patrimônio líquido de USD 1,1 mi, ele é considerado rico, mas de acordo com a pesquisa, considerando sua renda/idade, ele deveria ter USD 3 mi, mas não tem devido a uma vida de alto consumo. A maioria da população americana sofreu uma queda padrões salariais (salários crescem menos que a inflação, mudanças de status de profissões causadas pela automação, salário mínimo congelado por muito tempo, etc...) em relação ao que existia anteriormente. Até porque certos gastos que viraram uma obrigação para quem busca entrar no mercado de trabalho, como ensino superior, teve um aumento absurdo ao longo do tempo, muito acima da inflação o que faz os jovens já saírem para o mundo com dívidas. A especulação imobiliária (retroalimentada pela política de financiar casa a quem não pode pagar), acima dos níveis de preço sustentáveis pelo mercado, ponto chave da crise de 2008, também significou pessoas se endividando muito para comprar imóveis acima do preço justo, etc... isso e algumas outras questões eu discuti com o Uqaz num outro tópico, contudo não me sinto preparado para fazer um panorama específico de outros países. Essa estagnação do sonho americano que deve quase certamente ter motivado a declaração de Romney. Entretanto, generalizações são complicadas. Veja esse vídeo por exemplo: www.youtube.com/watch?v=l3GfCmbPDN0 . A princípio tal raciocínio pode fazer sentido, mas a argumentação não necessariamente faz. Primeiro porque filhos saírem de casa apenas por saírem não é uma coisa boa e mesmo sendo uma tradição americana, não é uma tradição da parcela da população chamada de "hispânicos" que tem aumentado consideravelmente. Do ponto de vista racional, o gasto com aluguel só faz sentido se for para conseguir um emprego ou formação que dê retorno financeiro condizente . Com o achatamento salarial da base (onde quem é recém chegado provavelmente será inserido) esse incentivo cai bastante. Romney parece que acha que aquele mundo dos baby boomers em que a mulher ficava em casa e o homem trabalhava num escritório ou numa indústria e bancava carro, dois filhos, gastos da esposa, cachorro e financiamento de uma casa espaçosa num bom bairro ainda existe. Obama é um demagogo de mão cheia, mas a postura de muitos dos republicanos de achar que quem ganha pouco ou quem não se endivida até a alma para deixar a casa dos pais é vagabundo, também não ajuda em nada. Durante muito tempo eu fiquei indignado com a arrogância e prepotência com que os americanos tratavam o " resto do mundo", hoje para mim isso é indiferente, mas foi bom estudar um pouco a respeito, para verificar que as coisas por lá nao são aquelas mil maravilhas, por exemplo, nas reportagens sobre Nova York sempre são mostrados aqueles lindos arranha-céus, a estátua da liberdade, a ilha de manhattan, somente a parte rica, outro dia assisti a uma reportagem sobre o candidado a presidência Bernie Sanders, os locais onde ele procurou votos, bairros pobres mais afastados do centro da cidade, com muitos camelôs, presença forte de negros e latinos, até mesmo americanos pobres desempregados, um dos entrevistados disse que "aquela era a realidade que os EUA nao queriam mostrar ao resto do mundo". Na Europa sei que a situação é um pouco diferente por causa transferência de renda forçada por meio de altos impostos destinados a bancar programas sociais que só faltam assoprar mingau para dar na boca das pessoas. Mas, na Inglaterra por exemplo, a partir de 2008, um monte de gente que morava ilegal em Londres voltou tanto para o Brasil quanto para o leste europeu (países fora da UE), sinal que na hora em que a gente tira a intervenção do Estado da equação (pois imigrantes ilegais não gozam desses privilégios), as coisas não são tão sustentáveis assim. Perceba que apesar dos países europeus terem uma relação alta divida publica/PIB, ainda assim apresentam melhor IDH, a questão da renda per capta (gráfico abaixo) não quer dizer muita coisa, pois se olharmos aquelas pirâmides de distribuição de renda, sempre haverá a indicação de que apenas 1% da população possui 90% ou mais de toda a riqueza de uma país, não acredito que programas sociais são a melhor forma de distribuição de renda, ainda penso que o investimento em educação é a porta de entrada para a classe menos abastada e a oportunidade da obtenção de bons empregos, o que seria a melhor forma de ascensão social. Esses programas sociais acabam causando uma certa acomodação dos beneficiados, a nossa cultura é de se conseguir independência financeira da forma mais inusitada possível (corrupção, loterias, etc.), na realidade a cultura aqui é sempre a obtenção de vantagens a qualquer custo. Na Suécia, por exemplo, 77% da população votou contra a proposta de renda básica (cerca de R$ 9 mil por habitante), imagina se a mesma proposta tivesse sido realizada no Brasil? link: g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/suicos-rejeitam-plano-que-faria-cada-cidadao-receber-r-9-mil-por-mes-sem-fazer-nada.htmlNota-se que o maior percentual de milionários estão nos EUA, mas tem que se levar em consideração que muitos dos países europeus tem uma população bem menor em comparação aquele país, o ideal seria termos um gráfico que apresentasse quanto da população de cada país concentra a maior riqueza, mas pela indicação das pirâmides sociais, geralmente isso corresponde a apenas 1% da população: Fazendo um paralelo com o Brasil, as vezes a pessoa tem determinada renda, mas tem gastos atrelados que se cortar, perde muita qualidade de vida. Pense num cara que ele e a esposa trabalham no Itaim Bibi e moram em Vila Nova Conceição. Com certeza eles não são pobrinhos, nem tem salário baixo, mas não dá pra dizer que eles tem condições de cortar gastos para economizar para o futuro. Isso porque se trocarem de bairro, vão passar a gastar tempo no trânsito ou vão depender de um trem que não é as mil maravilhas e nem vem de bairros que são as mil maravilhas e isso vai demandar tempo também, fora o risco de ser vítima da criminalidade, alagamentos, pior acesso a serviços, etc... e o salário de ambos, apesar de nominalmente alto pode apenas cobrir as despesas básicas da casa. Por isso que penso ser complicado no Brasil a parte do viver abaixo do seu nível de renda. A pessoa não precisa morar em Vila Nova Conceição, mas também não tem racionalmente como morar em Carapicuíba e ir de trem. Nem no caso do Rio, trabalhar no Centro e querer morar em Parada de Lucas que também não dará certo... essa parte que penso que os gurus das finanças costumam desvirtuar um pouco. É claro, para quem mora numa cidade de médio porte e é profissional liberal bem remunerado ou algum servidor público com salário muito acima do padrão da cidade aí sim, fica até difícil não ter algum patrimônio mínimo que seja, mas essas são minorias. Todavia, é um público muito mais próximo do bombeiro e dos pequenos empresários mostrados no livro. Nesse ponto estamos bem atrasados em relação aos países que normalmente são vistos como potências e olha que nem entrei no mérito da dificuldade burocrática de ser microempresário no Brasil. É preciso fazer uma distinção entre frugalidade e avareza, eu penso que o maior investimento que uma pessoa pode fazer é na educação, se você consegue se formar em uma boa universidade e fazer uma pós-graduação diferenciada, alem de aprender alguns idiomas, isso pode facilitar sua entrada no mercado de trabalho, possibilitando uma maior chance de conseguir emprego numa grande empresa (ou mesmo numa repartição pública com todos os benefícios que você havia citado). Depois de ultrapassado esse obstáculo inicial, se você conseguir uma renda anual de R$ 120 mil, que corresponde ao salário de um engenheiro com 10 a 15 anos de profissão, tendo uma vida mais simples, simples que eu digo nao é deixar de ter um local digno para morar, com o mínimo de acesso possível a serviços de qualidade, tanto para transporte, lazer e educação, acredito que é possível economizar entre 30 e 40 mil por ano, isso significa R$ 500 mil em 10 anos, com a ajuda de juros compostos, isso pode se transformar em R$ 750 mil, de repente com aplic. em bons FIIs ou ações de boas empresas, você pode chegar a R$ 1 mi, isso geraria, em tese, uma renda de R$ 10 mil/mês, que para 95% da população seria uma independência financeira. Agora o que eu vejo de alguns bilionários como Mark Zuckerberg que anda de golf, ao invés de ferrari, porsche ou bugatti, Warren Buffett que mora na mesma casa há 50 anos ou aqui no Brasil Luiz Barsi, que mora num apto de 84 m2, isso para mim não e frugalidade, está mais para avareza, mas é apenas uma opinião, longe de mim querer ser dono da verdade. No Brasil, como era de se esperar, a maior concentração de milionários está nas regiões sudeste e sul:
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Post by Neomalthusiano on Aug 16, 2016 20:22:39 GMT -3.5
jigsaw muito interessante todos esses dados que você trouxe. Trocar alguns números não tem problema porque a essência permanece a mesma, o feito do bombeiro inclusive se torna até mais notável com a renda menor. Os EUA são um país realmente muito voltados para eles mesmo, mas pelo menos tem algumas boas razões para isso, tanto históricas (doutrina do destino manifesto, doutrina Monroe, etc...), geográficas (terceira maior população do mundo, quarto país em área, idioma corrente é o mais falado no mundo, potência militar, etc...) e econômicas (maior pib mundial, um dos maiores pibs per capita, tendo sido durante bastante tempo o maior do mundo, relativa independência quanto ao mercado externo,etc...), não que isso justifique, é claro, mas ajuda a explicar esse fenômeno de "cegueira" (entre aspas porque quando os interesses deles são atingidos, essa cegueira é curada na hora) quanto ao resto do mundo. Outros países agem da mesma forma, infelizmente, mas não tem esse status para balizar suas ações. Diplomacia e justiça não combinam. Quanto a população em si, essas coisas que você apontou são colocadas em pauta lá nos debates políticos. As medidas de Reagan para reaver o crescimento do país geraram desigualdade que cresceu com o tempo e já há algum tempo a mídia que tem muitas vezes interesses partidários gostam de citar a criminalidade/violência/pobreza de lugares como St. Louis, New Orleans, Baltimore, Detroit, etc... para criticar a desigualdade de renda que é sempre fruto das políticas do partido adversário. Se a gente voltasse uns 10 a 15 anos atrás, seria fácil ver um documentário do Michael Moore criticando o sistema de saúde, o desemprego, a pobreza gerada pelo fechamento das fábricas, a queda do poder de compra do trabalhador, etc... lugares problemáticos existem em qualquer país do mundo a menos que o Estado queira ir lá e jogar dinheiro para resolver o problema. Singuerlín (antes de chegar metrô e investimentos públicos) e Cañada Real estão aí como prova. A "vantagem" dos países do norte da Europa é que os miseráveis morrem no inverno e exatamente por isso houve incentivo para que milhões migrassem para os EUA nos séculos XIX e XX amenizando bastante a questão. Eu posso ter entendido errado, mas creio que o que você busca talvez seja o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade comparando os x% mais ricos com os mais pobres. A educação é um meio eficaz, mas tem suas limitações. Em Cuba um monte de gente tem curso superior, mestrado, doutorado e isso não reverte em crescimento econômico por falta de know-how em áreas que trazem retorno financeiro. A educação superior privada e paga de certa forma força que exista uma certa eficiência no investimento em estudos. Nos países nórdicos/Alemanha é comum ensinar uma penca de idiomas para as crianças, mas os únicos que elas aprendem mesmo são os que eles tem contato cotidianamente, isto é inglês por causa da mídia e o dinamarquês/sueco/norueguês que é a mesma coisa e se usa nas ruas, aí um ou outro aprende a falar alguma coisa além disso (nem que seja o idioma do lugar de origem da família no caso dos estrangeiros) e o pessoal já faz uma festa danada para provar como o sistema é bom. Tem vários outros exemplos. Não que eu seja contra o gasto público com educação, mas é bom para ilustrar como tudo quanto é política pública tem os seus senões que a oposição pode argumentar. Os EUA mesmo com uma política educacional tida como elitista pra caramba está sempre muito bem posicionado em relação a patentes tanto em números absolutos quanto per capita, assim como China, Japão e Coreia do Sul. No texto, você trocou Suíça por Suécia (que não altera em nada a veracidade da informação). Acho que na Suécia, essa medida passava, rsrs. Na verdade, esse tipo de discussão sobre renda mínima (ou imposto negativo como alguns gostam de chamar) é bem antiga e é até capaz de se tornar viável num futuro distante, por causa da automação/aumento de produtividade por causa da ciência, mas isso só daqui a muito tempo quando grafeno e supercondutores, fusão a frio, computação quântica, etc... for tudo coisa que não seja nenhuma novidade. Até lá, os suíços mostraram foi bom senso ao rejeitar esse tipo de proposta, até porque outros países como Finlândia, Canadá e Holanda tem feito testes em pequena escala antes de colocar em vigor algo do tipo. Aqui no Brasil o PT implementaria apenas para "excluídos", não para as "zelite" e ainda colocaria a culpa da inflação que certamente viria nos especuladores e no PSDB (incrível como eles gostam de passar a impressão que no Brasil só existem dois partidos e se você discorda do PT é porque você é do PSDB) que "odeia os pobres". Na verdade, penso eu que só não houve discussão de algo do gênero porque Dilma saiu de cena antes que o Brasil afundasse a ponto de justificar uma medida dessas. Se o PT ficasse no poder (ou volte com popularidade e autonomia) em 2022 seria bem capaz de vermos algo do tipo. O Brasil tem uma distorção de salários absurda. Nada justifica uma pessoa ganhar 10 mil por mês (na verdade uma parcela considerável ganha consistentemente bem mais que isso) quando o salário mínimo é 880 reais. Esse tipo de desproporção afeta significativamente a realidade do mercado de trabalho. Certo ou errado essa é a realidade, mas observe que, apenas para ficar no exemplo de engenheiro que você citou, há um tempo atrás, quem se formava engenheiro civil não tinha muito mercado de trabalho. Nas faculdades federais haviam egressos de engenharia que faziam o curso para "virar doutor" e iam trabalhar de taxista (porque doutor não pode ser subordinado num emprego comum). Eu até já comentei por alto isso com o Uqaz há algum tempo. Inclusive pela super oferta de vagas e incentivo do governo, essa é uma tendência que está voltando, mas ainda em grau bem, mas bem menor ( www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1732828-antes-escassos-engenheiros-sobram-no-mercado-e-precisam-se-reinventar.shtml ). Os salários fora de padrão ao meu ver são uma forma do mercado compensar a falta de estrutura do Brasil para suprir mudanças dinâmicas exigidas pelo próprio mercado. Profissões consideradas tradicionais, com exceção de medicina, caíram bastante de patamar salarial com o tempo. Penso que os profissionais que superam com folga essa "tendência" são os que estão em áreas submetidas a esses ciclos e tiveram a sorte de se formarem em uma época boa e terem conseguido uma boa inserção no mercado de trabalho (por causa desses fatores como boa formação que você citou). Posteriormente, para não desvirtuar o tópico, esse tipo de discussão talvez seja melhor migrar para "política".
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Post by jigsaw on Aug 20, 2016 10:21:39 GMT -3.5
No texto, você trocou Suíça por Suécia (que não altera em nada a veracidade da informação). Acho que na Suécia, essa medida passava, rsrs. Na verdade, esse tipo de discussão sobre renda mínima (ou imposto negativo como alguns gostam de chamar) é bem antiga e é até capaz de se tornar viável num futuro distante, por causa da automação/aumento de produtividade por causa da ciência, mas isso só daqui a muito tempo quando grafeno e supercondutores, fusão a frio, computação quântica, etc... for tudo coisa que não seja nenhuma novidade. Até lá, os suíços mostraram foi bom senso ao rejeitar esse tipo de proposta, até porque outros países como Finlândia, Canadá e Holanda tem feito testes em pequena escala antes de colocar em vigor algo do tipo. Aqui no Brasil o PT implementaria apenas para "excluídos", não para as "zelite" e ainda colocaria a culpa da inflação que certamente viria nos especuladores e no PSDB (incrível como eles gostam de passar a impressão que no Brasil só existem dois partidos e se você discorda do PT é porque você é do PSDB) que "odeia os pobres". Na verdade, penso eu que só não houve discussão de algo do gênero porque Dilma saiu de cena antes que o Brasil afundasse a ponto de justificar uma medida dessas. Se o PT ficasse no poder (ou volte com popularidade e autonomia) em 2022 seria bem capaz de vermos algo do tipo. O Brasil tem uma distorção de salários absurda. Nada justifica uma pessoa ganhar 10 mil por mês (na verdade uma parcela considerável ganha consistentemente bem mais que isso) quando o salário mínimo é 880 reais. Esse tipo de desproporção afeta significativamente a realidade do mercado de trabalho. Certo ou errado essa é a realidade, mas observe que, apenas para ficar no exemplo de engenheiro que você citou, há um tempo atrás, quem se formava engenheiro civil não tinha muito mercado de trabalho. Nas faculdades federais haviam egressos de engenharia que faziam o curso para "virar doutor" e iam trabalhar de taxista (porque doutor não pode ser subordinado num emprego comum). Eu até já comentei por alto isso com o Uqaz há algum tempo. Inclusive pela super oferta de vagas e incentivo do governo, essa é uma tendência que está voltando, mas ainda em grau bem, mas bem menor ( www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1732828-antes-escassos-engenheiros-sobram-no-mercado-e-precisam-se-reinventar.shtml ). Os salários fora de padrão ao meu ver são uma forma do mercado compensar a falta de estrutura do Brasil para suprir mudanças dinâmicas exigidas pelo próprio mercado. Profissões consideradas tradicionais, com exceção de medicina, caíram bastante de patamar salarial com o tempo. Penso que os profissionais que superam com folga essa "tendência" são os que estão em áreas submetidas a esses ciclos e tiveram a sorte de se formarem em uma época boa e terem conseguido uma boa inserção no mercado de trabalho (por causa desses fatores como boa formação que você citou). Posteriormente, para não desvirtuar o tópico, esse tipo de discussão talvez seja melhor migrar para "política".Neo, sempre é muito bom ouvir (neste caso ler) sua opinião sobre determinado assunto, tem alguns pontos sobre tudo que você escreveu, que eu gostaria de comentar, mas você tem razão, melhor migrarmos essa discussão para o Tópico de política. Interessante que um simples comentário do Sultão desencadeou uma abordagem sobre economia, história e geopolítica no Brasil e EUA. Sultão, tem 2 Tópicos específicos no IM sobre IF, de repente seria interessante você conhecê-los: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=15&t=13455forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=15&t=17382
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Post by Sultão do Swing on Aug 22, 2016 17:52:53 GMT -3.5
Neo, sempre é muito bom ouvir (neste caso ler) sua opinião sobre determinado assunto, tem alguns pontos sobre tudo que você escreveu, que eu gostaria de comentar, mas você tem razão, melhor migrarmos essa discussão para o Tópico de política. Interessante que um simples comentário do Sultão desencadeou uma abordagem sobre economia, história e geopolítica no Brasil e EUA. Sultão, tem 2 Tópicos específicos no IM sobre IF, de repente seria interessante você conhecê-los: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=15&t=13455forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=15&t=17382 Jigsaw, obrigado pela dica, depois vou ler os tópicos com a devida atenção.
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Post by Sultão do Swing on Aug 22, 2016 18:13:26 GMT -3.5
O caso do bombeiro é o que eu considero o ideal, pois apesar dele não ser autônomo, ele tem um bom salário (citam como baixa renda, mas baixa apenas em relação a falsa imagem de salários milionários que o livro desmistifica, apesar que penso que você deve ter se equivocado pois 80 mil parece um pouco alto para salário anual de bombeiro), vive em uma sociedade em que uma certa economia é possível sem grande perda de qualidade de vida e seu emprego conta com uma considerável resiliência contra a crise (quando ele ficar desempregado é porque a cidade quebrou). O segredo, tanto quanto viver sem ostentações e se dedicar ao planejamento financeiro próprio, é ganhar mais do que o suficiente para viver, mesmo que para isso se tenha que trabalhar mais que a média. Porém, não em qualquer trabalho, isso funciona melhor para quem é autônomo, seja dono do próprio negócio, seja profissional liberal, porque dedicar muito tempo em horas extras enriquece é o patrão, principalmente em profissões que não exigem grande acúmulo de conhecimentos (você não se torna melhor profissional por repetir coisas banais). Em relação ao tópico eu acho que posso falar alguma coisa interessante. Na verdade é bem possível sim, um bombeiro ou carpinteiro, nos EUA, ganharem um salário que faria inveja aos seus correspondentes na América do Sul (ou talvez até na Europa). O fenômeno, na verdade, não ocorre devido a um crescimento dos níveis salariais gerais da população e sim de até que ponto um sindicato profissional em uma área é forte o suficiente para influenciar nos níveis salariais. Eu lembro de uma conferência que baixei lá no Instituto Mises do Thomas DiLorenzo falando sobre o assunto. Quando o sindicato é suficientemente forte, eles instituem como regra geral nos contratos aquilo que se chama, se não me engano de closed shop. Isso significa que, naquela área, os patrões só contratarão quem pertencer ao sindicato. Na prática, isso transforma o sindicato em um cartel, e permite aos trabalhadores obter salários muito superiores aos salários de mercado. Um lugar onde esse fenômeno ocorria e era sempre comentado era em relação aos professores de segundo grau do Estado de Nova Iorque. O sindicato impunha regras que tornavam praticamente impossível demitir qualquer professor que fosse e jogava os salários para cima, de modo que um professor de nível secundário podia ganhar US$ 10k por mês. Eu sempre quis conversar com alguém que conhecesse bem a história sindical do Brasil justamente para que me esclarecesse de algo que eu desconfio: quando Vargas notou que os movimentos de trabalhadores estavam em ascensão tratou logo de criar a CLT e o tão falado Imposto Sindical, com isso tornando os sindicatos eternamente dependentes do Estado e evitando que eles se tornassem tão poderosos como nos EUA (isso tudo é só conjectura minha).
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Neymar
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Post by Neymar on Aug 23, 2016 8:57:38 GMT -3.5
O caso do bombeiro é o que eu considero o ideal, pois apesar dele não ser autônomo, ele tem um bom salário (citam como baixa renda, mas baixa apenas em relação a falsa imagem de salários milionários que o livro desmistifica, apesar que penso que você deve ter se equivocado pois 80 mil parece um pouco alto para salário anual de bombeiro), vive em uma sociedade em que uma certa economia é possível sem grande perda de qualidade de vida e seu emprego conta com uma considerável resiliência contra a crise (quando ele ficar desempregado é porque a cidade quebrou). O segredo, tanto quanto viver sem ostentações e se dedicar ao planejamento financeiro próprio, é ganhar mais do que o suficiente para viver, mesmo que para isso se tenha que trabalhar mais que a média. Porém, não em qualquer trabalho, isso funciona melhor para quem é autônomo, seja dono do próprio negócio, seja profissional liberal, porque dedicar muito tempo em horas extras enriquece é o patrão, principalmente em profissões que não exigem grande acúmulo de conhecimentos (você não se torna melhor profissional por repetir coisas banais). Em relação ao tópico eu acho que posso falar alguma coisa interessante. Na verdade é bem possível sim, um bombeiro ou carpinteiro, nos EUA, ganharem um salário que faria inveja aos seus correspondentes na América do Sul (ou talvez até na Europa). O fenômeno, na verdade, não ocorre devido a um crescimento dos níveis salariais gerais da população e sim de até que ponto um sindicato profissional em uma área é forte o suficiente para influenciar nos níveis salariais. Eu lembro de uma conferência que baixei lá no Instituto Mises do Thomas DiLorenzo falando sobre o assunto. Quando o sindicato é suficientemente forte, eles instituem como regra geral nos contratos aquilo que se chama, se não me engano de closed shop. Isso significa que, naquela área, os patrões só contratarão quem pertencer ao sindicato. Na prática, isso transforma o sindicato em um cartel, e permite aos trabalhadores obter salários muito superiores aos salários de mercado. Um lugar onde esse fenômeno ocorria e era sempre comentado era em relação aos professores de segundo grau do Estado de Nova Iorque. O sindicato impunha regras que tornavam praticamente impossível demitir qualquer professor que fosse e jogava os salários para cima, de modo que um professor de nível secundário podia ganhar US$ 10k por mês. Eu sempre quis conversar com alguém que conhecesse bem a história sindical do Brasil justamente para que me esclarecesse de algo que eu desconfio: quando Vargas notou que os movimentos de trabalhadores estavam em ascensão tratou logo de criar a CLT e o tão falado Imposto Sindical, com isso tornando os sindicatos eternamente dependentes do Estado e evitando que eles se tornassem tão poderosos como nos EUA (isso tudo é só conjectura minha). Já que estamos no terreno das conjecturas, uma possibilidade é a oferta-procura. Se tem pouca gente querendo ser bombeiro (por ser perigoso, por trabalhar em turnos, ou o que for) a oferta pode se tornar muito maior que a procura e o pessoal tem que aumentar o salário para atrair mais gente. Aqui no Brasil é fácil ver isso com profissões técnicas como marceneiro por exemplo. Com a expansão do ensino superior muitos jovens deixam de se interessar por áreas onde um diploma de ensino médio profissionalizante seja o suficiente. Faltam profissionais e os que sobram tendem a cobrar mais. Por outro lado como muitas universidades tem qualidade duvidosa, muitos desses universitários não conseguem emprego nas suas áreas e a procura fica maior que a oferta, fazendo com que muitas vagas que exigem ensino superior paguem mal.
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Post by Neomalthusiano on Aug 23, 2016 10:08:58 GMT -3.5
O caso do bombeiro é o que eu considero o ideal, pois apesar dele não ser autônomo, ele tem um bom salário (citam como baixa renda, mas baixa apenas em relação a falsa imagem de salários milionários que o livro desmistifica, apesar que penso que você deve ter se equivocado pois 80 mil parece um pouco alto para salário anual de bombeiro), vive em uma sociedade em que uma certa economia é possível sem grande perda de qualidade de vida e seu emprego conta com uma considerável resiliência contra a crise (quando ele ficar desempregado é porque a cidade quebrou). O segredo, tanto quanto viver sem ostentações e se dedicar ao planejamento financeiro próprio, é ganhar mais do que o suficiente para viver, mesmo que para isso se tenha que trabalhar mais que a média. Porém, não em qualquer trabalho, isso funciona melhor para quem é autônomo, seja dono do próprio negócio, seja profissional liberal, porque dedicar muito tempo em horas extras enriquece é o patrão, principalmente em profissões que não exigem grande acúmulo de conhecimentos (você não se torna melhor profissional por repetir coisas banais). Em relação ao tópico eu acho que posso falar alguma coisa interessante. Na verdade é bem possível sim, um bombeiro ou carpinteiro, nos EUA, ganharem um salário que faria inveja aos seus correspondentes na América do Sul (ou talvez até na Europa). O fenômeno, na verdade, não ocorre devido a um crescimento dos níveis salariais gerais da população e sim de até que ponto um sindicato profissional em uma área é forte o suficiente para influenciar nos níveis salariais. Eu lembro de uma conferência que baixei lá no Instituto Mises do Thomas DiLorenzo falando sobre o assunto. Quando o sindicato é suficientemente forte, eles instituem como regra geral nos contratos aquilo que se chama, se não me engano de closed shop. Isso significa que, naquela área, os patrões só contratarão quem pertencer ao sindicato. Na prática, isso transforma o sindicato em um cartel, e permite aos trabalhadores obter salários muito superiores aos salários de mercado. Um lugar onde esse fenômeno ocorria e era sempre comentado era em relação aos professores de segundo grau do Estado de Nova Iorque. O sindicato impunha regras que tornavam praticamente impossível demitir qualquer professor que fosse e jogava os salários para cima, de modo que um professor de nível secundário podia ganhar US$ 10k por mês. Eu sempre quis conversar com alguém que conhecesse bem a história sindical do Brasil justamente para que me esclarecesse de algo que eu desconfio: quando Vargas notou que os movimentos de trabalhadores estavam em ascensão tratou logo de criar a CLT e o tão falado Imposto Sindical, com isso tornando os sindicatos eternamente dependentes do Estado e evitando que eles se tornassem tão poderosos como nos EUA (isso tudo é só conjectura minha). Só que ele é um bombeiro de verdade mesmo, firefighter, como o texto em inglês mostra. O que você tem em mente é plumber, encanador também chamado de bombeiro hidráulico dependendo do lugar do Brasil, uma profissão diferente. Quanto ao papo de sindicato, é mais ou menos por aí, veja a partir dos 25 minutos: www.youtube.com/watch?v=SJcwwgI0Wog
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Post by jigsaw on Sept 4, 2016 8:56:05 GMT -3.5
22/08/16 - 18h02 - Mariana d'Ávila Inva Capital indica compra de 5 fundos imobiliáriosAnalistas mantém seleção de investimentos apesar de queda no potencial de valorização dos fundos SÃO PAULO - A Inva Capital divulgou sua carteira de fundos imobiliários para agosto. Apesar da queda do potencial de valorização dos fundos, a opção dos analistas foi por não fazer mudanças em suas recomendações. De acordo com o relatório, a carteira de imóveis teve forte alta em julho, recuperando-se da queda de maio. "A forte alta dos fundos imobiliários neste mês fez com que alguns deles ficassem mais próximos do nosso preço justo. Curiosamente, as duas maiores altas do mês (SDI Logística e CSHG Real Estate) eram os fundos que tinham maior potencial de valorização - e continuam tendo", escrevem os analistas. DesempenhoA carteira da Inva registrou alta de 8,12%, frente um aumento de 5,98% do benchmark no mesmo período. Confira a carteira de imóveis recomendada abaixo: Carteira Inva Capital Fundo Código PesoBrasil Shopping HGBS11 29% RB Capital Renda II RBRD11 21% SDI Logística SDIL11 10% Brasil Plural Absoluto BPFF11 25% CSHG Real Estate HGRE11 15% Inva Capital www.infomoney.com.br/imoveis/fundos-imobiliarios/noticia/5415151/inva-capital-indica-compra-fundos-imobiliarios
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Post by jigsaw on Sept 4, 2016 9:02:18 GMT -3.5
cpf216 , fiz uma rápida revisão na minha planilha e notei que foi excluído FLCI11 E incluídos KNIP E SPAF (dois novos Fundos), por acaso você chegou a estudá-los? Desta forma o total de Fiis hoje são = 129 -1 + 2 = 130. E a propósito, esse lucro obsceno do PABY por acaso foi realizado por você? Acompanhe o histórico de cotações da PABY11
Período: De: a: Pesquisar * datas no formato dd/mm/aaaa, intervalo máximo de 2 anos
Data Histórico Fech. Var.Dia(%) Abertura Mínimo Médio Máximo Volume Negócios 31/08/2016 30,00 30,00 +20,00 25,00 25,00 26,11 30,00 8,25K 10 30/08/2016 25,00 25,00 -16,75 25,00 25,00 25,00 25,00 5,10K 2 24/08/2016 30,03 30,03 0,00 30,03 30,03 30,03 30,03 480,48 1 22/08/2016 30,03 30,03 -0,89 30,03 30,03 30,03 30,03 5,89K 6 04/08/2016 30,30 30,30 +0,90 30,30 30,30 30,30 30,30 303,00 2 22/07/2016 30,03 30,03 +0,03 30,03 30,03 30,03 30,03 30,03 1 07/07/2016 30,02 30,02 +0,03 30,02 30,02 30,02 30,02 1,20K 1 23/06/2016 30,01 30,01 -14,26 30,01 30,01 30,01 30,01 3,00K 3 27/05/2016 35,00 35,00 0,00 35,00 35,00 35,00 35,00 210,00 2 23/05/2016 35,00 35,00 0,00 35,00 35,00 35,00 35,00 175,00 1
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Post by cpf216 on Sept 5, 2016 10:27:54 GMT -3.5
cpf216 , fiz uma rápida revisão na minha planilha e notei que foi excluído FLCI11 E incluídos KNIP E SPAF (dois novos Fundos), por acaso você chegou a estudá-los? Ainda não. Estão cadastrados na Bovespa como emissores, mais ainda sem código de negociação. Acabo que só coloco em monitoração aqueles que tem chance de negociar, ainda que ilíquidos. E a propósito, esse lucro obsceno do PABY por acaso foi realizado por você? Acompanhe o histórico de cotações da PABY11
Data Histórico Fech. Var.Dia(%) Abertura Mínimo Médio Máximo Volume Negócios 31/08/2016 30,00 30,00 +20,00 25,00 25,00 26,11 30,00 8,25K 10 30/08/2016 25,00 25,00 -16,75 25,00 25,00 25,00 25,00 5,10K 2 Não, não. PABY ainda em fase de acumulação. Deu umas boas mordidas nessas últimas semanas, alias. Quase cinco anos comprando no pinga pinga para conseguir formar uma posição nele. Variação grande sim, mas repare volumes baixos e vai e volta do preço. Isso aí é resultado de book com spread alto. Estranho foi um lucro em day trade operando TFOF. Ilíquido, mais que PABY, book geralmente só tem um dos lados com uma ordem solitária, quando tem. Tirar um DT nessa situação (e um DT bem lucrativo por sinal) foi bem estrambólico. Meio que no susto, para ser sincero.
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Post by Sultão do Swing on Sept 13, 2016 0:28:07 GMT -3.5
Ainda não. Estão cadastrados na Bovespa como emissores, mais ainda sem código de negociação. Acabo que só coloco em monitoração aqueles que tem chance de negociar, ainda que ilíquidos. Não, não. PABY ainda em fase de acumulação. Deu umas boas mordidas nessas últimas semanas, alias. Quase cinco anos comprando no pinga pinga para conseguir formar uma posição nele. Variação grande sim, mas repare volumes baixos e vai e volta do preço. Isso aí é resultado de book com spread alto. Estranho foi um lucro em day trade operando TFOF. Ilíquido, mais que PABY, book geralmente só tem um dos lados com uma ordem solitária, quando tem. Tirar um DT nessa situação (e um DT bem lucrativo por sinal) foi bem estrambólico. Meio que no susto, para ser sincero. Cpf (e Jigsaw, e demais...) eu estou acompanhando, claro a movimentação dos FIIs e tem chamado a minha atenção o fato de que diversos fundos imobiliários estão anunciando quedas nos dividendos e mesmo assim a cotação não cai. Você não acha isso estranho? Lembra de que conversamos sobre conhecer contabilidade para lidar bem com os relatórios. Bem lembro que você me disse que até mesmo um curso de técnico em contabilidade seria um pouco de excesso em termos do que se requer para lidar com fundos imobiliários. Pensei então se um curso de "Auxiliar em contabilidade" seria suficiente. Na minha cabeça, enquanto um bacharel em ciências contábeis seria o Boss, o técnico em contabilidade seria o Capachão Nível A e o auxiliar Capachão Nível B. Como eu não sei nada sobre contabilidade não sei nem mesmo se existe diferença entre técnico e auxiliar. O programa de um curso achável na net seria: 1: O QUE É CONTABILIDADE? Contabilidade Teórica e Prática, finalidade, função. Informações Contábeis. Mercado de Trabalho. 2: PRINCÍPIOS CONTÁBEIS. Praticabilidade, princípios e convenções, entidade, continuidade, competência, prudência, oportunidade. Registro pelo Valor Original, atualização monetária. Convenções, objetividade, materialidade, consistência, conservadorismo. 3:TÉCNICAS CONTÁBEIS. Métodos de escrituração: regime de caixa, de Competência. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial. Demonstração do Resultado do Exercício - DRE. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR. 4:LIVROS. Livros Obrigatórios, facultativos, especiais. Livros Fiscais. Registro de Inventário. Registro de Compras. Apuração Lucro Real - LALUR. Movimentação de Combustível. Registro Permanente do Estoque (quando a atividade for imobiliária). Registros de Entradas e de Saída. Registros de Controle de Produção e Estoque. Registro de Selo de Controle Registro de companhias de Documentos Fiscais. Registro de utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrências. Registro de Apuração do IPI. 5:PATRIMÔNIO. Ativo, bens, direitos, passivo, obrigações, exemplos. Patrimônio Líquido. Capital Social. Reserva de Capital. Reserva de Reavaliação. Reserva de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados. 6: SITUAÇÃO LÍQUIDA. Conceito. Situação Líquida Nula, negativa, positiva. 7:PLANO DE CONTAS. Plano de Contas: o que é, função. Contas Patrimoniais. Contas de Resultado. Ativo Circulante. Realizável a longo prazo. Permanente. Passivo Circulante. Exigível a longo prazo. Resultados de exercícios futuros. Patrimonio líquido. Contas de resultado. Receita bruta de vendas. Deduções de vendas. Custo das mercadorias ou produtos vendidos. Despesas operacionais. Despesas financeiras. Outras despesas e receitas operacionais. Resultados não operacionais. Provisão para o imposto de renda e contribuição social. Participações e contribuições. Função das Contas Patrimoniais. Ativo. Caixa. Banco conta movimento. Duplicatas ou contas a receber. Seguros a vencer. Estoque de mercadorias. Estoque de matéria-prima. Estoque de produtos acabados. Veículos. Móveis e utensílios. Máquinas e equipamentos. Passivo. Duplicatas ou contas a pagar. Obrigações fiscais. Salários a pagar. Estoque Imobilizado. Receita de serviços. Modelo de plano de contas. Registro contábil. 8:DESPESA, RECEITA E RESULTADO. Despesa. Imóvel. Aluguel. Compra. Despesas de Vendas e Administrativas. Despesa com Pessoal: salários e ordenados, gratificações, férias, 13º Salário, INSS, FGTS, iIndenizações, honorários. Comissões de Vendas Propaganda e Publicidade. Utilidades e Serviços. Provisão para Devedores Duvidosos. Impostos e Taxas. Despesas Gerais, de seguro, financeiras. Descontos Concedidos. Comissão de Despesa Bancária. Juros. Receita Bruta de Venda. Venda de Produtos. Venda de Serviços. Deduções da Receita Bruta. Vendas Canceladas. Abatimentos. Impostos Incidentes sobre Vendas. Despesa. Receita. Receita Financeira. Desconto Obtido. Juros Recebidos. Receita Sobre Aplicação. Correção Monetária. Variação Cambial Ativa. Resultado Não Operacional. Resultado Final. 9:OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Entrada e Saída de Mercadoria e Controle de Estoque. Empresas Comerciais, industriais. Impostos incidentes sobre as compras e as vendas. ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço. IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. PIS - Programa de Integração Social. COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Controle de Estoque. Livro Registro de Inventário. Inventário Periódico. Inventário Permanente. Peps. Ueps. Custo médio. Ficha de controle de estoque. Método de avaliação: peps. Ficha de controle de estoque. Método de avaliação: custo médio. Contabilização das Operações com Mercadorias. Método da conta Mercadoria com função mista. Método da conta Mercadoria com função desdobrada. 10: MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS. Método das Partidas Dobradas, das partidas simples, das partidas mistas. Proprietário. Agentes Consignatórios. Correspondentes. Débito e Crédito. Razonete. Balancete de Verificação. 11:LANÇAMENTO CONTÁBIL. Função. Função Temporal-Geográfica, monetária, qualitativa, Descritiva. Fórmulas de Lançamento. ançamento da 1º fórmula, da 2º, da 3º, da 4º fórmula. Lançamento das Contas Patrimoniais e de Resultado. Erros de Lançamentos. Estorno. Complementação. Transferência. Ressalva. 12:BALANÇO PATRIMONIAL. Finalidade. Apresentação do Balanço. Disposição das Contas do Ativo e Passivo. Ativo circulante. Disponibilidades. Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. O ativo permanente. Investimento Imobilizado Diferido. Passivo circulante. Passivo exigível a longo prazo. Resultado de exercícios futuros. Patrimônio líquido. Capital social. Reservas de capital. Reserva de reavaliação. Reserva de lucros. Lucro ou prejuízo acumulados. Ações em tesouraria. Levantamento do balanço. Balanço patrimonial. 13:PASSO A PASSO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS. Registros no razão. Conta: estoque de mercadoria. Conta: fornecedor. Conta: despesa de telefone. Conta: cliente. Conta: receita de vendas. Balancete de verificação. Encerramento das contas de resultado. Conta: resultado do exercício. Balanço patrimonial e demonstração de resultado. 14:ATIVO IMOBILIZADO. Ativo circulante. Ativo realizável a longo prazo. Ativo permanente. Investimentos. Imobilizado. Ativo diferido. Ativo imobilizado, classificação dos elementos. Depreciação : problema da vida útil e método de cálculo. Método das quotas constantes. Método da soma dos algarismos dos anos. Método de unidades produzidas. Método de horas trabalhadas. Contabilização da depreciação. 15:O QUE É ANALISAR? Controles e documentos. Os contratos. O extrato bancário. Apólices de seguros. Erros comuns e suas regularizações. Lançamento em conta indevida. Conta: adiantamento a empregado. Lançamento em duplicidade. Falta de lançamento. Histórico indevido. Conta: despesa de telefone. Data indevida. Como conseguir "matar" as pendências. Divergência entre saldo contábil e a folha de pagamento. Conta: banco conta movimento- banco azul. Extrato bancário - banco azul. O valor da análise contábil dentro de uma empresa. 16:RESUMO GERAL. Enfoque geral das atividades contábeis. Análise e classificação de documentos. Lançamento dos fatos contábeis. Ficha de controle de estoque. Método de avaliação: preço médio. Computadores e periféricos. Contas: capital social, caixa, banco conta movimento - banco azul, móveis e utensílios, fornecedor, estoque de mercadoria. Contas: icms a recuperar, aluguéis, material de escritório,computadores e periféricos, veículos.. Contas: venda bruta de mercadoria, icms sobre vendas, icms a recolher, telefone, luz e força, salários e ordenados. Contas: duplicatas a receber, inss, fgts, depreciação, depreciação acumulada, cmv, pis sobre faturamento, pis a recolher, cofins sobre faturamento, cofins a recolher, Balancete de verificação. Demonstração de resultado e encerramento do exercício. Conta: resultado do exercício. Balanço patrimonial." Parece-me bem extenso é o programa deste curso aqui: www.institutodenver.com.br/curso-de-auxiliar-de-contabilidade/Já este outro: www.institutomonitor.com.br/curso-auxiliar-contabil.aspxÉ aparentemente mais conciso só que eles não explicitam os subitens: " Matemática Básica Matemática Financeira Contabilidade Básica Contabilidade Geral Direito, Legislação e Ética Introdução à Gestão de Negócios Comunicação e Redação Empresarial "
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Neymar
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Post by Neymar on Sept 13, 2016 7:55:48 GMT -3.5
Ainda não. Estão cadastrados na Bovespa como emissores, mais ainda sem código de negociação. Acabo que só coloco em monitoração aqueles que tem chance de negociar, ainda que ilíquidos. Não, não. PABY ainda em fase de acumulação. Deu umas boas mordidas nessas últimas semanas, alias. Quase cinco anos comprando no pinga pinga para conseguir formar uma posição nele. Variação grande sim, mas repare volumes baixos e vai e volta do preço. Isso aí é resultado de book com spread alto. Estranho foi um lucro em day trade operando TFOF. Ilíquido, mais que PABY, book geralmente só tem um dos lados com uma ordem solitária, quando tem. Tirar um DT nessa situação (e um DT bem lucrativo por sinal) foi bem estrambólico. Meio que no susto, para ser sincero. Cpf (e Jigsaw, e demais...) eu estou acompanhando, claro a movimentação dos FIIs e tem chamado a minha atenção o fato de que diversos fundos imobiliários estão anunciando quedas nos dividendos e mesmo assim a cotação não cai. Você não acha isso estranho? Lembra de que conversamos sobre conhecer contabilidade para lidar bem com os relatórios. Bem lembro que você me disse que até mesmo um curso de técnico em contabilidade seria um pouco de excesso em termos do que se requer para lidar com fundos imobiliários. Pensei então se um curso de "Auxiliar em contabilidade" seria suficiente. Na minha cabeça, enquanto um bacharel em ciências contábeis seria o Boss, o técnico em contabilidade seria o Capachão Nível A e o auxiliar Capachão Nível B. Como eu não sei nada sobre contabilidade não sei nem mesmo se existe diferença entre técnico e auxiliar. O programa de um curso achável na net seria: 1: O QUE É CONTABILIDADE? Contabilidade Teórica e Prática, finalidade, função. Informações Contábeis. Mercado de Trabalho. 2: PRINCÍPIOS CONTÁBEIS. Praticabilidade, princípios e convenções, entidade, continuidade, competência, prudência, oportunidade. Registro pelo Valor Original, atualização monetária. Convenções, objetividade, materialidade, consistência, conservadorismo. 3:TÉCNICAS CONTÁBEIS. Métodos de escrituração: regime de caixa, de Competência. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial. Demonstração do Resultado do Exercício - DRE. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR. 4:LIVROS. Livros Obrigatórios, facultativos, especiais. Livros Fiscais. Registro de Inventário. Registro de Compras. Apuração Lucro Real - LALUR. Movimentação de Combustível. Registro Permanente do Estoque (quando a atividade for imobiliária). Registros de Entradas e de Saída. Registros de Controle de Produção e Estoque. Registro de Selo de Controle Registro de companhias de Documentos Fiscais. Registro de utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrências. Registro de Apuração do IPI. 5:PATRIMÔNIO. Ativo, bens, direitos, passivo, obrigações, exemplos. Patrimônio Líquido. Capital Social. Reserva de Capital. Reserva de Reavaliação. Reserva de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados. 6: SITUAÇÃO LÍQUIDA. Conceito. Situação Líquida Nula, negativa, positiva. 7:PLANO DE CONTAS. Plano de Contas: o que é, função. Contas Patrimoniais. Contas de Resultado. Ativo Circulante. Realizável a longo prazo. Permanente. Passivo Circulante. Exigível a longo prazo. Resultados de exercícios futuros. Patrimonio líquido. Contas de resultado. Receita bruta de vendas. Deduções de vendas. Custo das mercadorias ou produtos vendidos. Despesas operacionais. Despesas financeiras. Outras despesas e receitas operacionais. Resultados não operacionais. Provisão para o imposto de renda e contribuição social. Participações e contribuições. Função das Contas Patrimoniais. Ativo. Caixa. Banco conta movimento. Duplicatas ou contas a receber. Seguros a vencer. Estoque de mercadorias. Estoque de matéria-prima. Estoque de produtos acabados. Veículos. Móveis e utensílios. Máquinas e equipamentos. Passivo. Duplicatas ou contas a pagar. Obrigações fiscais. Salários a pagar. Estoque Imobilizado. Receita de serviços. Modelo de plano de contas. Registro contábil. 8:DESPESA, RECEITA E RESULTADO. Despesa. Imóvel. Aluguel. Compra. Despesas de Vendas e Administrativas. Despesa com Pessoal: salários e ordenados, gratificações, férias, 13º Salário, INSS, FGTS, iIndenizações, honorários. Comissões de Vendas Propaganda e Publicidade. Utilidades e Serviços. Provisão para Devedores Duvidosos. Impostos e Taxas. Despesas Gerais, de seguro, financeiras. Descontos Concedidos. Comissão de Despesa Bancária. Juros. Receita Bruta de Venda. Venda de Produtos. Venda de Serviços. Deduções da Receita Bruta. Vendas Canceladas. Abatimentos. Impostos Incidentes sobre Vendas. Despesa. Receita. Receita Financeira. Desconto Obtido. Juros Recebidos. Receita Sobre Aplicação. Correção Monetária. Variação Cambial Ativa. Resultado Não Operacional. Resultado Final. 9:OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Entrada e Saída de Mercadoria e Controle de Estoque. Empresas Comerciais, industriais. Impostos incidentes sobre as compras e as vendas. ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço. IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. PIS - Programa de Integração Social. COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Controle de Estoque. Livro Registro de Inventário. Inventário Periódico. Inventário Permanente. Peps. Ueps. Custo médio. Ficha de controle de estoque. Método de avaliação: peps. Ficha de controle de estoque. Método de avaliação: custo médio. Contabilização das Operações com Mercadorias. Método da conta Mercadoria com função mista. Método da conta Mercadoria com função desdobrada. 10: MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS. Método das Partidas Dobradas, das partidas simples, das partidas mistas. Proprietário. Agentes Consignatórios. Correspondentes. Débito e Crédito. Razonete. Balancete de Verificação. 11:LANÇAMENTO CONTÁBIL. Função. Função Temporal-Geográfica, monetária, qualitativa, Descritiva. Fórmulas de Lançamento. ançamento da 1º fórmula, da 2º, da 3º, da 4º fórmula. Lançamento das Contas Patrimoniais e de Resultado. Erros de Lançamentos. Estorno. Complementação. Transferência. Ressalva. 12:BALANÇO PATRIMONIAL. Finalidade. Apresentação do Balanço. Disposição das Contas do Ativo e Passivo. Ativo circulante. Disponibilidades. Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. O ativo permanente. Investimento Imobilizado Diferido. Passivo circulante. Passivo exigível a longo prazo. Resultado de exercícios futuros. Patrimônio líquido. Capital social. Reservas de capital. Reserva de reavaliação. Reserva de lucros. Lucro ou prejuízo acumulados. Ações em tesouraria. Levantamento do balanço. Balanço patrimonial. 13:PASSO A PASSO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS. Registros no razão. Conta: estoque de mercadoria. Conta: fornecedor. Conta: despesa de telefone. Conta: cliente. Conta: receita de vendas. Balancete de verificação. Encerramento das contas de resultado. Conta: resultado do exercício. Balanço patrimonial e demonstração de resultado. 14:ATIVO IMOBILIZADO. Ativo circulante. Ativo realizável a longo prazo. Ativo permanente. Investimentos. Imobilizado. Ativo diferido. Ativo imobilizado, classificação dos elementos. Depreciação : problema da vida útil e método de cálculo. Método das quotas constantes. Método da soma dos algarismos dos anos. Método de unidades produzidas. Método de horas trabalhadas. Contabilização da depreciação. 15:O QUE É ANALISAR? Controles e documentos. Os contratos. O extrato bancário. Apólices de seguros. Erros comuns e suas regularizações. Lançamento em conta indevida. Conta: adiantamento a empregado. Lançamento em duplicidade. Falta de lançamento. Histórico indevido. Conta: despesa de telefone. Data indevida. Como conseguir "matar" as pendências. Divergência entre saldo contábil e a folha de pagamento. Conta: banco conta movimento- banco azul. Extrato bancário - banco azul. O valor da análise contábil dentro de uma empresa. 16:RESUMO GERAL. Enfoque geral das atividades contábeis. Análise e classificação de documentos. Lançamento dos fatos contábeis. Ficha de controle de estoque. Método de avaliação: preço médio. Computadores e periféricos. Contas: capital social, caixa, banco conta movimento - banco azul, móveis e utensílios, fornecedor, estoque de mercadoria. Contas: icms a recuperar, aluguéis, material de escritório,computadores e periféricos, veículos.. Contas: venda bruta de mercadoria, icms sobre vendas, icms a recolher, telefone, luz e força, salários e ordenados. Contas: duplicatas a receber, inss, fgts, depreciação, depreciação acumulada, cmv, pis sobre faturamento, pis a recolher, cofins sobre faturamento, cofins a recolher, Balancete de verificação. Demonstração de resultado e encerramento do exercício. Conta: resultado do exercício. Balanço patrimonial." Parece-me bem extenso é o programa deste curso aqui: www.institutodenver.com.br/curso-de-auxiliar-de-contabilidade/Já este outro: www.institutomonitor.com.br/curso-auxiliar-contabil.aspxÉ aparentemente mais conciso só que eles não explicitam os subitens: " Matemática Básica Matemática Financeira Contabilidade Básica Contabilidade Geral Direito, Legislação e Ética Introdução à Gestão de Negócios Comunicação e Redação Empresarial " Talvez para o que vocè queira um curso avulso de Contabilidade de uma dessas escolas online para concursos (como Ponto dos Concursos e Estratégia) seja o suficiente.
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Post by cpf216 on Sept 13, 2016 10:32:17 GMT -3.5
Cpf (e Jigsaw, e demais...) eu estou acompanhando, claro a movimentação dos FIIs e tem chamado a minha atenção o fato de que diversos fundos imobiliários estão anunciando quedas nos dividendos e mesmo assim a cotação não cai. Você não acha isso estranho? Não. Lembra de que conversamos sobre conhecer contabilidade para lidar bem com os relatórios. Bem lembro que você me disse que até mesmo um curso de técnico em contabilidade seria um pouco de excesso em termos do que se requer para lidar com fundos imobiliários. Pensei então se um curso de "Auxiliar em contabilidade" seria suficiente. Na minha cabeça, enquanto um bacharel em ciências contábeis seria o Boss, o técnico em contabilidade seria o Capachão Nível A e o auxiliar Capachão Nível B. Como eu não sei nada sobre contabilidade não sei nem mesmo se existe diferença entre técnico e auxiliar. O programa de um curso achável na net seria: 1: O QUE É CONTABILIDADE? 2: PRINCÍPIOS CONTÁBEIS. 3: TÉCNICAS CONTÁBEIS. 4: LIVROS. 5: PATRIMÔNIO. 6: SITUAÇÃO LÍQUIDA. 7: PLANO DE CONTAS. 8: DESPESA, RECEITA E RESULTADO. 9: OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. 10: MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS. 11: LANÇAMENTO CONTÁBIL. 12: BALANÇO PATRIMONIAL. 13: PASSO A PASSO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS. 14: ATIVO IMOBILIZADO. 15: O QUE É ANALISAR? 16: RESUMO GERAL. Apesar de extenso, acho que a solução de auxiliar em contabilidade é a mais apropriada. Até para comentar, eu li os itens e fui reconhecendo as utilidades. Ler DFs, entender certas escriturações, simular lançamentos alternativos, diferenciar lançamentos recorrentes de atípicos. Estava pra dizer que o item 8 seria o mais distante de todos, mas daí me lembrei que praticamente tive de ensinar isso numa recente aula particular para poder responder a questão de o quão perto o HTMX estava vendendo seus ativos perto do PL, e como essa informação está disponível a anos, ainda que não escancaradamente. Sim, saber contabilidade ajuda nesse nível!
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