Potuz
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Post by Potuz on Apr 29, 2016 7:03:10 GMT -3.5
R$0,74 por ação em JCP. Redução em R$3,5M da verba honorária no conselho de administração. Tem resultado hoje!
Publicado o novo estatuto com referência explícita a normativa 481 da CVM que julga sobre alterações nos direitos a voto (se garantiram entre outras cosas que os detentores de PN não tem direito á voto).
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Potuz
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Post by Potuz on Apr 30, 2016 7:43:16 GMT -3.5
Mais uma vez a empresa não apresenta os resultados no dia indicado no calendário de eventos... o problema das empresas com governança corporativa péssima.
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rst
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Post by rst on May 2, 2016 18:01:24 GMT -3.5
Agora saiu, Potuz
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Potuz
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Post by Potuz on May 2, 2016 20:51:31 GMT -3.5
Gostei do resultado, a base de comparação com o 1T15 é realmente injusta pois o 1T15 foi muito ruim, mas esse trimestre a empresa teve 10M pagos da dívida, sendo 7M deles em moeda estrangeira. O Ebitda ficou em linha com o EBITDA do trimestre passado em 5,5M. O fato das receitas brutas estarem mais concentradas em peças repetitivas é uma muito bem-vinda notícia, sendo 64% das receitas brutas esse trimestre vs 38% no 1T15. As despesas também se contiveram sendo que a inflação e os custos bem poderiam ter aumentado. A participação da Altona nas exportações brasileiras de Aço continua a cair e isso deve sinalizar bom sucesso de algum competidor.
Vamos ver se o mercado concorda com a minha avaliação amanhã. Uma coisa a notar é que neste release e as notas explicativas não fazem menção do terreno em Barra Velha... parece que os planos daquela mudança estão completamente paralisados.
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 7, 2016 14:39:04 GMT -3.5
Voltando ao Brasil.... olhando os últimos documentos apresentados pela companhia temos algumas boas notícias: Em primeiro lugar receberemos os JCP em total de 1,6M ou 0,78R$ por ação no dia 20/06. Estes referem-se as demonstrações financeiras de 31/12/2014 segundo o documento apresentado (mas eu considero que muito provavelmente esteja errado o documento, excepto se tiver algum gato encerrado com respeito ao próximo ponto). Em segundo lugar vemos que aprovaram uma redução de investimento em segurança de trabalho, esta redução é em total por R$3M e estão propondo pagar aquela diferencia (que é dinheiro que hoje encontra-se na conta de lucros retidos. Eu prefiro desinvestimentos nesta época, especialmente se referem-se a este tipo de investimentos. E dividendos são bem-vindos, porém devemos perguntar se é prudente gastar R$3M em dividendos quando a caixa está em 6M e as dívidas em 40M. Também é notório que estes lucros retidos referem-se ao balanço de 2014.
Ao mesmo tempo que a empresa apresenta documentação para pagar dividendos, nas atas da reunião de administração só falam que as receitas estão muito menores do que as orçamentadas, falando da crise Brasileira. Pelo teor da ata espera-se um prejuízo considerável no segundo trimestre, com as contas trabalhistas levando os custos para acima ao tempo que as receitas devem ser quase-nulas. Já novamente mencionam a possibilidade de ventas dos terrenos (ou partes deles) em Barra Funda. Como aquela planta parece ser que nunca será operacional, talvez seja uma boa a venda (se é que a gente recebe efectivamente aquele dinheiro e não vai a parar nas mãos de alguma empresa coligada que seja controlada pela Carmen). Mas realmente o teor das últimas duas atas dá medo. Eu estou confiante que o fundo da situação da indústria Brasileira está perto (se não foi ainda) e pelo tanto é um bom momento para estar posicionado neste tipo de empresas. Porém é verdade que tem que ter estomago para estar comprado numa empresa sem nada de liquidez (não teve movimentações faz semanas) com uma perspectiva de prejuízo grande nestes próximos trimestres e com zero governança corporativa.
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rst
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Post by rst on Jun 7, 2016 15:18:57 GMT -3.5
Voltando ao Brasil.... olhando os últimos documentos apresentados pela companhia temos algumas boas notícias: Em primeiro lugar receberemos os JCP em total de 1,6M ou 0,78R$ por ação no dia 20/06. Estes referem-se as demonstrações financeiras de 31/12/2014 segundo o documento apresentado (mas eu considero que muito provavelmente esteja errado o documento, excepto se tiver algum gato encerrado com respeito ao próximo ponto). Em segundo lugar vemos que aprovaram uma redução de investimento em segurança de trabalho, esta redução é em total por R$3M e estão propondo pagar aquela diferencia (que é dinheiro que hoje encontra-se na conta de lucros retidos. Eu prefiro desinvestimentos nesta época, especialmente se referem-se a este tipo de investimentos. E dividendos são bem-vindos, porém devemos perguntar se é prudente gastar R$3M em dividendos quando a caixa está em 6M e as dívidas em 40M. Também é notório que estes lucros retidos referem-se ao balanço de 2014. Ao mesmo tempo que a empresa apresenta documentação para pagar dividendos, nas atas da reunião de administração só falam que as receitas estão muito menores do que as orçamentadas, falando da crise Brasileira. Pelo teor da ata espera-se um prejuízo considerável no segundo trimestre, com as contas trabalhistas levando os custos para acima ao tempo que as receitas devem ser quase-nulas. Já novamente mencionam a possibilidade de ventas dos terrenos (ou partes deles) em Barra Funda. Como aquela planta parece ser que nunca será operacional, talvez seja uma boa a venda (se é que a gente recebe efectivamente aquele dinheiro e não vai a parar nas mãos de alguma empresa coligada que seja controlada pela Carmen). Mas realmente o teor das últimas duas atas dá medo. Eu estou confiante que o fundo da situação da indústria Brasileira está perto (se não foi ainda) e pelo tanto é um bom momento para estar posicionado neste tipo de empresas. Porém é verdade que tem que ter estomago para estar comprado numa empresa sem nada de liquidez (não teve movimentações faz semanas) com uma perspectiva de prejuízo grande nestes próximos trimestres e com zero governança corporativa. Pelo que entendi do seu comentário, o trecho em verde justificaria investir na empresa apesar dos pontos salientados em vermelho. Duas perguntas apenas para reflexão: 1) será que apenas a perspectiva de melhora na economia é suficiente para se investir em uma empresa com os problemas que apontou? 2) ainda que seja, por que não investir em empresas como Rapt, Pomo ou Shul, dentre outras do setor industrial, que estão com cotações depreciadas, também serão beneficiadas por uma eventual melhora da economia e, ao menos para mim, parecem ter, perspectivas futuras melhores e níveis de governança mais elevados?
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 7, 2016 15:26:42 GMT -3.5
Voltando ao Brasil.... olhando os últimos documentos apresentados pela companhia temos algumas boas notícias: Em primeiro lugar receberemos os JCP em total de 1,6M ou 0,78R$ por ação no dia 20/06. Estes referem-se as demonstrações financeiras de 31/12/2014 segundo o documento apresentado (mas eu considero que muito provavelmente esteja errado o documento, excepto se tiver algum gato encerrado com respeito ao próximo ponto). Em segundo lugar vemos que aprovaram uma redução de investimento em segurança de trabalho, esta redução é em total por R$3M e estão propondo pagar aquela diferencia (que é dinheiro que hoje encontra-se na conta de lucros retidos. Eu prefiro desinvestimentos nesta época, especialmente se referem-se a este tipo de investimentos. E dividendos são bem-vindos, porém devemos perguntar se é prudente gastar R$3M em dividendos quando a caixa está em 6M e as dívidas em 40M. Também é notório que estes lucros retidos referem-se ao balanço de 2014. Ao mesmo tempo que a empresa apresenta documentação para pagar dividendos, nas atas da reunião de administração só falam que as receitas estão muito menores do que as orçamentadas, falando da crise Brasileira. Pelo teor da ata espera-se um prejuízo considerável no segundo trimestre, com as contas trabalhistas levando os custos para acima ao tempo que as receitas devem ser quase-nulas. Já novamente mencionam a possibilidade de ventas dos terrenos (ou partes deles) em Barra Funda. Como aquela planta parece ser que nunca será operacional, talvez seja uma boa a venda (se é que a gente recebe efectivamente aquele dinheiro e não vai a parar nas mãos de alguma empresa coligada que seja controlada pela Carmen). Mas realmente o teor das últimas duas atas dá medo. Eu estou confiante que o fundo da situação da indústria Brasileira está perto (se não foi ainda) e pelo tanto é um bom momento para estar posicionado neste tipo de empresas. Porém é verdade que tem que ter estomago para estar comprado numa empresa sem nada de liquidez (não teve movimentações faz semanas) com uma perspectiva de prejuízo grande nestes próximos trimestres e com zero governança corporativa. Pelo que entendi do seu comentário, o trecho em verde justificaria investir na empresa apesar dos pontos salientados em vermelho. Duas perguntas apenas para reflexão: 1) será que apenas a perspectiva de melhora na economia é suficiente para se investir em uma empresa com os problemas que apontou? 2) ainda que seja, por que não investir em empresas como Rapt, Pomo ou Shul, dentre outras do setor industrial, que estão com cotações depreciadas, também serão beneficiadas por uma eventual melhora da economia e, ao menos para mim, parecem ter, perspectivas futuras melhores e níveis de governança mais elevados? Suas perguntas 1) e 2) estão bastante ligadas então prefiro responder as duas no mesmo momento. Empresas como RAPT POMO e SHUL não são diretamente comparáveis a EALT, esta última tendo simplesmente 72M de PL é 10 vezes menor que as outras empresas. Tem vários pros e cons de investir em cada uma de estas empresas, alguns pros são que os ativos da EALT são muito saudáveis (como mencionados acima) e muito mais simples de avaliar, mesmo sendo a governança ruim, os balanços são transparentes, numa empresa de 72M de patrimônio não tem muito espaço para ter maniobras como na PETR. As perspectivas para esta empresa são muito melhores do que nas outras dado que um aumento de simples 6M nas receitas de um trimestre (facilmente atingíveis pois a produção está muito aquém dos níveis normais) o aumento no lucro é brutal, sendo que os custos são básicamente trabalhistas e não aumentam na escala da receita. Ou seja, para um pequeno aumento na demanda da EALT (em termos de peças) as margens aumentam muito, sendo que para isto ser notório na RAPT a recuperação deve ser global. Podemos discutir isto em muitos outros pontos, porém eu cheguei hoje de viagem e devo preparar a minha aula
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rst
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Post by rst on Jun 7, 2016 16:18:54 GMT -3.5
Suas perguntas 1) e 2) estão bastante ligadas então prefiro responder as duas no mesmo momento. Empresas como RAPT POMO e SHUL não são diretamente comparáveis a EALT, esta última tendo simplesmente 72M de PL é 10 vezes menor que as outras empresas. Tem vários pros e cons de investir em cada uma de estas empresas, alguns pros são que os ativos da EALT são muito saudáveis (como mencionados acima) e muito mais simples de avaliar, mesmo sendo a governança ruim, os balanços são transparentes, numa empresa de 72M de patrimônio não tem muito espaço para ter maniobras como na PETR. As perspectivas para esta empresa são muito melhores do que nas outras dado que um aumento de simples 6M nas receitas de um trimestre (facilmente atingíveis pois a produção está muito aquém dos níveis normais) o aumento no lucro é brutal, sendo que os custos são básicamente trabalhistas e não aumentam na escala da receita. Ou seja, para um pequeno aumento na demanda da EALT (em termos de peças) as margens aumentam muito, sendo que para isto ser notório na RAPT a recuperação deve ser global. Podemos discutir isto em muitos outros pontos, porém eu cheguei hoje de viagem e devo preparar a minha aula Quando redigi inicialmente minhas perguntas, havia incluído mtsa4 na lista. Daí pensei um pouco mais e resolvi retirá-la por acreditar que a descartaria de plano devido a seu tamanho ínfimo. Curiosamente, o tamanho reduzido foi o argumento que utilizou para defender Ealt. Assim, amanhã, ou outro dia em que tiver mais tempo, gostaria que também explicasse sua preferência por Ealt sobre Metisa, que é uma empresa igualmente pequena, fácil de entender, descontada, com um potencial de recuperação razoável e uma governança ligeiramente melhor (nesse ponto não é uma maravilha, mas certamente é melhor do que EALT)
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Neymar
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Post by Neymar on Jun 7, 2016 19:17:29 GMT -3.5
Suas perguntas 1) e 2) estão bastante ligadas então prefiro responder as duas no mesmo momento. Empresas como RAPT POMO e SHUL não são diretamente comparáveis a EALT, esta última tendo simplesmente 72M de PL é 10 vezes menor que as outras empresas. Tem vários pros e cons de investir em cada uma de estas empresas, alguns pros são que os ativos da EALT são muito saudáveis (como mencionados acima) e muito mais simples de avaliar, mesmo sendo a governança ruim, os balanços são transparentes, numa empresa de 72M de patrimônio não tem muito espaço para ter maniobras como na PETR. As perspectivas para esta empresa são muito melhores do que nas outras dado que um aumento de simples 6M nas receitas de um trimestre (facilmente atingíveis pois a produção está muito aquém dos níveis normais) o aumento no lucro é brutal, sendo que os custos são básicamente trabalhistas e não aumentam na escala da receita. Ou seja, para um pequeno aumento na demanda da EALT (em termos de peças) as margens aumentam muito, sendo que para isto ser notório na RAPT a recuperação deve ser global. Podemos discutir isto em muitos outros pontos, porém eu cheguei hoje de viagem e devo preparar a minha aula Quando redigi inicialmente minhas perguntas, havia incluído mtsa4 na lista. Daí pensei um pouco mais e resolvi retirá-la por acreditar que a descartaria de plano devido a seu tamanho ínfimo. Curiosamente, o tamanho reduzido foi o argumento que utilizou para defender Ealt. Assim, amanhã, ou outro dia em que tiver mais tempo, gostaria que também explicasse sua preferência por Ealt sobre Metisa, que é uma empresa igualmente pequena, fácil de entender, descontada, com um potencial de recuperação razoável e uma governança ligeiramente melhor (nesse ponto não é uma maravilha, mas certamente é melhor do que EALT) Um ponto positivo da Metisa é que eles mandam uma carta para os acionistas com as demonstrações financeiras...
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 8, 2016 2:54:49 GMT -3.5
Suas perguntas 1) e 2) estão bastante ligadas então prefiro responder as duas no mesmo momento. Empresas como RAPT POMO e SHUL não são diretamente comparáveis a EALT, esta última tendo simplesmente 72M de PL é 10 vezes menor que as outras empresas. Tem vários pros e cons de investir em cada uma de estas empresas, alguns pros são que os ativos da EALT são muito saudáveis (como mencionados acima) e muito mais simples de avaliar, mesmo sendo a governança ruim, os balanços são transparentes, numa empresa de 72M de patrimônio não tem muito espaço para ter maniobras como na PETR. As perspectivas para esta empresa são muito melhores do que nas outras dado que um aumento de simples 6M nas receitas de um trimestre (facilmente atingíveis pois a produção está muito aquém dos níveis normais) o aumento no lucro é brutal, sendo que os custos são básicamente trabalhistas e não aumentam na escala da receita. Ou seja, para um pequeno aumento na demanda da EALT (em termos de peças) as margens aumentam muito, sendo que para isto ser notório na RAPT a recuperação deve ser global. Podemos discutir isto em muitos outros pontos, porém eu cheguei hoje de viagem e devo preparar a minha aula Quando redigi inicialmente minhas perguntas, havia incluído mtsa4 na lista. Daí pensei um pouco mais e resolvi retirá-la por acreditar que a descartaria de plano devido a seu tamanho ínfimo. Curiosamente, o tamanho reduzido foi o argumento que utilizou para defender Ealt. Assim, amanhã, ou outro dia em que tiver mais tempo, gostaria que também explicasse sua preferência por Ealt sobre Metisa, que é uma empresa igualmente pequena, fácil de entender, descontada, com um potencial de recuperação razoável e uma governança ligeiramente melhor (nesse ponto não é uma maravilha, mas certamente é melhor do que EALT) O caso da MTSA é realmente comparável ao da EALT. Quando eu entrei originalmente na EALT estava estudando ela (e também a KEPL naquele momento). Eu não diria que a governança da MTSA é ligeiramente melhor que aqui, sendo que a empresa tem um histórico de comprar papéis como a HRTP, OGX e similares, e até operaram vendidos em opções da VALE faz relativamente pouco. Ao mesmo tempo, o último que lembro é que contavam com 18 conselheiros com um custo em remuneração da administração nos níveis da PTBL quando comparados com as receitas da empresa. Um outro ponto que considero neste momento marginalmente positivo para a EALT é o segmento de autuação onde o valor do petróleo tem um impacto um pouco mais direto nos clientes da EALT sendo que fabrica peças para o setor de energia tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos ( e estão tentando entrar na Europa) ao tempo que a MTSA está mais focada no setor agrícola. O preço do petróleo deve aumentar nestes próximos anos sendo que a crise na arábia está chegando ao fim com políticas claras de trocar o sentido na produção (desligaram faz pouco ao ministro de energia nos Emiratos) e com pressões fortes para aumentar o preço do crudo. Tendo dito isto, eu realmente vejo as duas empresas como as melhores alternativas neste setor hoje no Brasil (para aqueles que tem estomago de comprar empresas tão pequenas procurando crescimento) e só comprei Altona por me sentir um pouco mais cômodo com a atuação histórica da diretoria, o fato de ser essencialmente uma empresa familiar, querida no local onde se encontra bem inserida na sociedade de Blumenau, ter ativos que eu considero saudáveis e simples de analizar. A MTSA é muito similar em diversos aspectos e também poderia ser alvo de meu investimento. As duas tem o mesmo perigo iminente: a diretoria pode decidir fechar o capital imediatamente com pouco dinheiro, e nenhuma das duas possui Tag Along. Uma outra coisa que ambas empresas possuem de ruim é a relação cercana com outras empresas dos controladores (a Werner num caso e o Snell no outro). Damned Jetlag.
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Post by Claudio66 on Jun 27, 2016 5:44:14 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 27, 2016 7:08:43 GMT -3.5
Sim, esta proposta tem sido já atualizada diversas vezes, até onde eu entendo eles já a-implementaram ano passado dando ao meu ver resultados positivos nesta cojuntura. Porém todo indica que o resultado do 2T16 deve vir horrível, e com a queda do dólar o 3T16 pior. Os resultados deste setor devem ser realmente horrorosos esse ano. Para mim é questão de acumular agora que é possível este tipo de empresas pequenas em setores cíclicos que sempre tem recuperação. Isto acreditando que teremos recuperação. Veremos onde está o fundo do buraco.
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Potuz
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Post by Potuz on Jul 8, 2016 9:56:25 GMT -3.5
Aprovada revisão do valor de Orçamento de Capital, do montante resultante serão entregados R$ 0,4025 por ação preferencial aos detentores do papel na data COM 5/8. Em principio é bem-vindo, são espero que não seja o começo de um processo de esvaziar a empresa, não estou entendendo o porque a empresa pagaria estes dividendos dada a situação atual de caixa.
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Potuz
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Post by Potuz on Jul 19, 2016 10:28:37 GMT -3.5
Repostando aqui o meu comentário de Julho de 2015 no IM, já tem um tempão que a Solidus está só vendendo, mas o formulário de referência da EALT não monstra variações na posição da Zenith, eu pessoalmente estou começando a desconfiar de aquele formulário. Uma de "conspiracy theory": A corretora que consistentemente tem sido a vendedora essas semanas é a Solidus, a ex-diretora da Sólidus é a "Débora de Souza Morsch" quem forma parte da administração da Altona (olhem no formulário de referência). A empresa não apresenta movimentações dos diretores na CVM faz meses.... mas a minha intuição paranoica me diz que deveria vender a esses preços irrisórios para recomprar embaixo dado que provavelmente seja ela (ou pessoas com as dicas dela) quem está vendendo.
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Potuz
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Post by Potuz on Jul 19, 2016 11:12:05 GMT -3.5
Ok fui a pesquisar um pouco na CVM. A Solidus não tem nenhum fundo que diretamente possua ações da EALT. Não procurei nos fundos que a Solidus investe. Porém a Zenith, que está formada pelos donos da Solidus e é o investidor maior de PN na EALT também não possui fundos com ações da EALT diretamente. Ela possui um fundo que investe em outros dois fundos por igual. Um destes dois é o "HAYP fundo de investimentos em ações" que possuía até 2/16 um estoque de 191K EALT4, correspondentes aproximadamente a 15% das PN então fiquei interessado. A Zenith vem vendendo sistemáticamente cotas destes fundos e a partir de 4/16 o Hayp tem pedido á CVM para não informar ao público as operações realizadas em bolsa. O último valor indicado de EALT foi de 185K em 3/16. E pelo patrimônio indicado, não parece ter tido nenhuma movimentação neste papel. Na realidade não parece ter tido movimentações neste papel á já vários anos. O outro fundo administrado é o Vitória Régia e eu fui até 2014 e não teve nunca ações de Altona.
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rst
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Post by rst on Aug 11, 2016 20:18:35 GMT -3.5
Potuz, viu que saiu o resultado? Nunca olhei os números da empresa, mas me pareceram ruins. Uma coisa que me chamou a atenção foram as elevadas despesas com leasing financeiro. Não investiguei a origem dessas despesas, mas me pareceu um ponto de atenção, que deve estar explicado em alguma nota.
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Post by Claudio66 on Aug 11, 2016 20:54:59 GMT -3.5
Sim, esta proposta tem sido já atualizada diversas vezes, até onde eu entendo eles já a-implementaram ano passado dando ao meu ver resultados positivos nesta cojuntura. Porém todo indica que o resultado do 2T16 deve vir horrível, e com a queda do dólar o 3T16 pior. Os resultados deste setor devem ser realmente horrorosos esse ano. Para mim é questão de acumular agora que é possível este tipo de empresas pequenas em setores cíclicos que sempre tem recuperação. Isto acreditando que teremos recuperação. Veremos onde está o fundo do buraco. Aparentemente o fundo do buraco está mais embaixo do que pensávamos. Caíram muito as vendas no mercado externo, em volume (toneladas) e em dólares. Com a queda da taxa de câmbio a situação ficou ainda pior. Com fraca demanda, houve "despesas Administrativas referente a reestruturação para adequação ocupacional". Acho que a tradução disso é demissão em massa. Isso representou uma despesa de R$ 4 M no trimestre, que explica 80% do prejuízo antes de resultado financeiro e tributos. A expectativa é que isso signifique EBITDA positivo nos próximos períodos. Ou seja, não haver queima de caixa, ainda que haja prejuízo. Tivemos recuperação da demanda no mercado doméstico, com aumento de cerca de 30% na receita doméstica, porém, essencialmente pelo aumento de mais de 100% nas vendas sob encomenda, o que é bem errático, não tendo porque se repetir em outros trimestres.
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Potuz
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Post by Potuz on Aug 11, 2016 21:04:40 GMT -3.5
Sim, esta proposta tem sido já atualizada diversas vezes, até onde eu entendo eles já a-implementaram ano passado dando ao meu ver resultados positivos nesta cojuntura. Porém todo indica que o resultado do 2T16 deve vir horrível, e com a queda do dólar o 3T16 pior. Os resultados deste setor devem ser realmente horrorosos esse ano. Para mim é questão de acumular agora que é possível este tipo de empresas pequenas em setores cíclicos que sempre tem recuperação. Isto acreditando que teremos recuperação. Veremos onde está o fundo do buraco. Aparentemente o fundo do buraco está mais embaixo do que pensávamos. Caíram muito as vendas no mercado externo, em volume (toneladas) e em dólares. Com a queda da taxa de câmbio a situação ficou ainda pior. Com fraca demanda, houve "despesas Administrativas referente a reestruturação para adequação ocupacional". Acho que a tradução disso é demissão em massa. Isso representou uma despesa de R$ 4 M no trimestre, que explica 80% do prejuízo antes de resultado financeiro e tributos. A expectativa é que isso signifique EBITDA positivo nos próximos períodos. Ou seja, não haver queima de caixa, ainda que haja prejuízo. Tivemos recuperação da demanda no mercado doméstico, com aumento de cerca de 30% na receita doméstica, porém, essencialmente pelo aumento de mais de 100% nas vendas sob encomenda, o que é bem errático, não tendo porque se repetir em outros trimestres. Acredito que o resultado por ação no ITR esteja mal computado em vários trimestres anteriores. Os muito bestas estão dividindo as conta 3.11 (de resultado líquido) pelo número de ações de cada classe, dando um número absurdo de R$3 ou R$4 por ação quando está perto de R$1,75. Alguém deveria contatar o IR para informar eles e corrigir o ITR. Como esperado o resultado foi realmente ruim, não consigo achar nada de bom talvez excepto a queda na dívida de LP fazendo em teoria o perfil da dívida um pouco pior (sendo que na realidade foi uma reclassificação de um pedaço da dívida e o pagamento de outro). O que me mantém empolgado com o setor em geral e com a empresa em particular é que não vejo nada errado na maneira de agir dos diretores, não encontro nada diretamente ruim no ITR, como informações que pareçam ocultas ou ativos que podem ser super-avalidados e tal (podem existir, só que eu não estou achando), ao mesmo tempo da diretoria inspirar-me certa honestidade, vejo que o setor de energia e petróleo está se recuperando em EUA este terceiro trimestre, com as refinerias aumentando produção e os centros de phracking reabrindo. Eu esperava um resultado ruim neste trimestre e veio na ordem do que esperava, no semestral está essencialmente igual de ruim que o ano passado. Continuo na expectativa que este seja o final do buraco para a indústria.
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Post by Potuz on Aug 12, 2016 7:38:54 GMT -3.5
Ou seja, não haver queima de caixa, Em principio a caixa está um pouco garantida dado que a empresa decidiu vender parte do terreno em Barra Velha. Os valores dos que estão falando são altos e devem vir maiores do que a avaliação daqueles terrenos no balanço. Só espero que a empresa compradora não seja coligada e não seja propriedade da Werner ou indiretamente de algum fundo da Solidus. Se o valor da venda é relativamente perto do valor de mercado do m 2 então esperaria a ação reagir aqui com força, lembrando que o PL é tão pequeno que uma pequena reavaliação destes ativos (troca de ativos imobilizados por caixa e equivalentes maiores) pode vir a aumentar muito este indicador ao tempo de ajudar fortemente a caixa. Só precisam de poucos milhões para manter o ritmo de produção.
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Potuz
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Post by Potuz on Sept 9, 2016 13:38:44 GMT -3.5
A Altona apresentou 5 versões do FR esse ano, eu não estou com tempo de revisar as mudanças, espero não tenha alguma pegadinha. Essa quarta apresentaram um comunicado relativo á venda (de parte) do terreno em Barra Velha, parece que isso vai acontecer logo.
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