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Post by buystocks on Mar 1, 2016 12:30:10 GMT -3.5
Cgra4
Levando em conta o LL/2015 de R$ 46,6 milhões, uma taxa de desconto nominal de 15,20% (WACC - Bloomberg) para os próximos 5 anos e 14% na perpetuidade (NTNB50 + 6,5% inflação + risco), para obtermos o valor de mercado atual (R$ 175,6 milhões) a taxa de crescimento NOMINAL pelos próximos 5 anos deverá ser de -12,5%, estimando ZERO na perpetuidade.
EV/Ebit = 1,95 anos
Empresa entrou na carteira ao preço de R$ 8,00. Posição pequena pelo risco do segmento de atuação.
Abraços, Bssb!
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 1, 2016 12:34:42 GMT -3.5
Cgra4 Levando em conta o LL/2015 de R$ 46,6 milhões, uma taxa de desconto nominal de 15,20% (WACC - Bloomberg) para os próximos 5 anos e 14% na perpetuidade (NTNB50 + 6,5% inflação + risco), para obtermos o valor de mercado atual (R$ 175,6 milhões) a taxa de crescimento NOMINAL pelos próximos 5 anos deverá ser de -12,5%, estimando ZERO na perpetuidade. EV/Ebit = 1,95 anos Empresa entrou na carteira ao preço de R$ 8,00. Posição pequena pelo risco do segmento de atuação. Abraços, Bssb! 14% de perpetuidade é uma maluquice total para um DCF.
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rst
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Post by rst on Mar 1, 2016 13:26:46 GMT -3.5
Cgra4 Levando em conta o LL/2015 de R$ 46,6 milhões, uma taxa de desconto nominal de 15,20% (WACC - Bloomberg) para os próximos 5 anos e 14% na perpetuidade (NTNB50 + 6,5% inflação + risco), para obtermos o valor de mercado atual (R$ 175,6 milhões) a taxa de crescimento NOMINAL pelos próximos 5 anos deverá ser de -12,5%, estimando ZERO na perpetuidade. EV/Ebit = 1,95 anos Empresa entrou na carteira ao preço de R$ 8,00. Posição pequena pelo risco do segmento de atuação. Abraços, Bssb! 14% de perpetuidade é uma maluquice total para um DCF. potuz, acredito que o buystocks esteja falando da taxa de desconto a ser utilizada na perpetuidade, não ao crescimento da empresa. 14% é uma taxa de desconto alta, mas é menor do que a utilizada pelo Santander na avaliação da Unipar.
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 1, 2016 13:33:13 GMT -3.5
potuz, acredito que o buystocks esteja falando da taxa de desconto a ser utilizada na perpetuidade, não ao crescimento da empresa.14% é uma taxa de desconto alta, mas é menor do que a utilizada pelo Santander na avaliação da Unipar. Seja qual for, 14% de taxa de perpetuidade é absurdo para qualquer empresa, perde o sentido de fazer DCF. a perpetuidade não vai com a inflação local de um pais, é muito mais acertado colocar a média de crescimento do PIB por exemplo. EDIT: Por certo potuz é um outro usuário, eu sou Potuz (se quer que o tag apareça nos meus updates)
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Post by buystocks on Mar 1, 2016 15:24:35 GMT -3.5
potuz , acredito que o buystocks esteja falando da taxa de desconto a ser utilizada na perpetuidade, não ao crescimento da empresa.14% é uma taxa de desconto alta, mas é menor do que a utilizada pelo Santander na avaliação da Unipar. Seja qual for, 14% de taxa de perpetuidade é absurdo para qualquer empresa, perde o sentido de fazer DCF. a perpetuidade não vai com a inflação local de um pais, é muito mais acertado colocar a média de crescimento do PIB por exemplo. EDIT: Por certo potuz é um outro usuário, eu sou Potuz (se quer que o tag apareça nos meus updates) 14% de desconto nominal. Você quer utilizar que valor para desconto na perpetuidade? 3%? O Pib médio do Brasil? Então você quer lançar o crescimento de um pais no desconto? Será que não existe uma troca nesse seu calculo? Taxa de desconto deve ser composta pelo risco do pais, da empresa e inflação. No meu calculo ainda aliviei a barra, coisa que eu não costumo fazer. O correto seria colocar algo em torno de 17%...
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rst
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Post by rst on Mar 1, 2016 16:12:43 GMT -3.5
Seja qual for, 14% de taxa de perpetuidade é absurdo para qualquer empresa, perde o sentido de fazer DCF. a perpetuidade não vai com a inflação local de um pais, é muito mais acertado colocar a média de crescimento do PIB por exemplo. EDIT: Por certo potuz é um outro usuário, eu sou Potuz (se quer que o tag apareça nos meus updates) 14% de desconto nominal. Você quer utilizar que valor para desconto na perpetuidade? 3%? O Pib médio do Brasil? Então você quer lançar o crescimento de um pais no desconto? Será que não existe uma troca nesse seu calculo? Taxa de desconto deve ser composta pelo risco do pais, da empresa e inflação. No meu calculo ainda aliviei a barra, coisa que eu não costumo fazer. O correto seria colocar algo em torno de 17%... Eu continuo achando que o potuz (agora com P maiúsculo) interpretou incorretamente sua mensagem, como se este número fosse no nominador, não no denominador. Só não insisti porque sei que se for discutir matemática com ele vou perder de lavada. edit: não sei por que, quando escrevo Potuz antecedido de @ a mensagem é publicada como potuz.
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Post by tadeuoc on Mar 1, 2016 16:16:33 GMT -3.5
Seja qual for, 14% de taxa de perpetuidade é absurdo para qualquer empresa, perde o sentido de fazer DCF. a perpetuidade não vai com a inflação local de um pais, é muito mais acertado colocar a média de crescimento do PIB por exemplo. EDIT: Por certo potuz é um outro usuário, eu sou Potuz (se quer que o tag apareça nos meus updates) 14% de desconto nominal. Você quer utilizar que valor para desconto na perpetuidade? 3%? O Pib médio do Brasil? Então você quer lançar o crescimento de um pais no desconto? Será que não existe uma troca nesse seu calculo? Taxa de desconto deve ser composta pelo risco do pais, da empresa e inflação. No meu calculo ainda aliviei a barra, coisa que eu não costumo fazer. O correto seria colocar algo em torno de 17%... Eu entendi o que o Potuz quis dizer. O problema é que você usar 14% na perpetuidade é uma taxa muito alta num tempo muito longo. Para HOJE essa taxa está baixa mas e daqui a 10 anos? 20 anos? 30 anos? Eu costumo usar 8-10% para a perpetuidade. Mas eu acho que 14% traz uma margem de segurança maior ainda, o que é ótimo.
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Post by buystocks on Mar 1, 2016 17:12:07 GMT -3.5
14% de desconto nominal. Você quer utilizar que valor para desconto na perpetuidade? 3%? O Pib médio do Brasil? Então você quer lançar o crescimento de um pais no desconto? Será que não existe uma troca nesse seu calculo? Taxa de desconto deve ser composta pelo risco do pais, da empresa e inflação. No meu calculo ainda aliviei a barra, coisa que eu não costumo fazer. O correto seria colocar algo em torno de 17%... Eu entendi o que o Potuz quis dizer. O problema é que você usar 14% na perpetuidade é uma taxa muito alta num tempo muito longo. Para HOJE essa taxa está baixa mas e daqui a 10 anos? 20 anos? 30 anos? Eu costumo usar 8-10% para a perpetuidade. Mas eu acho que 14% traz uma margem de segurança maior ainda, o que é ótimo. Tadeu, eu te entendi e entendi o Potuz tbm. Num FCD a perpetuidade possui mais de 50% de contribuição no resultado. Sendo conservador caímos na armadilha da precificação incorreta, para menos. Contudo, na minha análise, não estou precificando o ativo, mas sim vendo a margem de segurança que esse ativo está me proporcionando. Se você pegar a Bola 50, o juros REAIS estão em 7,30%. JUROS REAIS. Em mais de 500 anos de Brasil a média da inflação desse período não chega nem perto de 2,5%, o que levaria a taxa de desconto NOMINAL para 10%. Ainda assim, digamos que o Brasil apresente uma inflação de 2,5%, ainda assim temos que incluir nessa conta o RISCO da empresa, pois estamos levando em consideração um título risk free, TEORICAMENTE. Logo, a taxa para QUALQUER tipo de empresa na perpetuidade nesse país complicadíssimo JAMAIS poderá ser ABAIXO de 10%, NOMINALMENTE, enquanto tivermos juros REAIS em patamares estratosféricos. Esses são os dados que temos hoje. Amanhã tudo pode mudar. Alias, o ambiente econômico sofre constantemente mudanças. Para o investidor Japonês, que paga para emprestar para o governo, 10% ao ano nominal é taxa que levanta até defunto. Aqui, descontando a inflação, a taxa real de desconto fica em 5,2%, menos que os 7,30% "garantidos" pela ptzada. De toda forma, a Cgra nos preços atuais está barata pra caramba, ainda que o mundo acabe em 2016 e renasça em 2017. Abraços, Bssb!
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Post by buystocks on Mar 1, 2016 17:13:32 GMT -3.5
14% de desconto nominal. Você quer utilizar que valor para desconto na perpetuidade? 3%? O Pib médio do Brasil? Então você quer lançar o crescimento de um pais no desconto? Será que não existe uma troca nesse seu calculo? Taxa de desconto deve ser composta pelo risco do pais, da empresa e inflação. No meu calculo ainda aliviei a barra, coisa que eu não costumo fazer. O correto seria colocar algo em torno de 17%... Eu continuo achando que o potuz (agora com P maiúsculo) interpretou incorretamente sua mensagem, como se este número fosse no nominador, não no denominador. Só não insisti porque sei que se for discutir matemática com ele vou perder de lavada. edit: não sei por que, quando escrevo Potuz antecedido de @ a mensagem é publicada como potuz. Concordo com você.
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Post by tadeuoc on Mar 1, 2016 17:23:54 GMT -3.5
Eu entendi o que o Potuz quis dizer. O problema é que você usar 14% na perpetuidade é uma taxa muito alta num tempo muito longo. Para HOJE essa taxa está baixa mas e daqui a 10 anos? 20 anos? 30 anos? Eu costumo usar 8-10% para a perpetuidade. Mas eu acho que 14% traz uma margem de segurança maior ainda, o que é ótimo. Tadeu, eu te entendi e entendi o Potuz tbm. Num FCD a perpetuidade possui mais de 50% de contribuição no resultado. Sendo conservador caímos na armadilha da precificação incorreta, para menos. Contudo, na minha análise, não estou precificando o ativo, mas sim vendo a margem de segurança que esse ativo está me proporcionando. Se você pegar a Bola 50, o juros REAIS estão em 7,30%. JUROS REAIS. Em mais de 500 anos de Brasil a média da inflação desse período não chega nem perto de 2,5%, o que levaria a taxa de desconto NOMINAL para 10%. Ainda assim, digamos que o Brasil apresente uma inflação de 2,5%, ainda assim temos que incluir nessa conta o RISCO da empresa, pois estamos levando em consideração um título risk free, TEORICAMENTE. Logo, a taxa para QUALQUER tipo de empresa na perpetuidade nesse país complicadíssimo JAMAIS poderá ser ABAIXO de 10%, NOMINALMENTE, enquanto tivermos juros REAIS em patamares estratosféricos. Esses são os dados que temos hoje. Amanhã tudo pode mudar. Alias, o ambiente econômico sofre constantemente mudanças. Para o investidor Japonês, que paga para emprestar para o governo, 10% ao ano nominal é taxa que levanta até defunto. Aqui, descontando a inflação, a taxa real de desconto fica em 5,2%, menos que os 7,30% "garantidos" pela ptzada. De toda forma, a Cgra nos preços atuais está barata pra caramba, ainda que o mundo acabe em 2016 e renasça em 2017. Abraços, Bssb! Exato, concordo com você. Nós não vendemos nada para clientes, podemos precificar 'errado', afinal queremos justamente isso, enxergar valor. Se com uma margem de segurança alta temos muito valor, está ótimo. Só não entendi o motivo de você ter usado a taxa de lucro e não a aproximação com o ebitda excluida da depreciação e wk. Sem ver os números acredito que o capex de manutenção seja bem baixo, com a depreciação também representando pouco, até ai tudo bem. Mas numa varejista o working capital faz muita diferença, dado que o grande barato é você apertar fornecedores pagando com prazo alto e receber antes dos clientes. EDIT: Só um detalhe, acredito que os juros REAIS médios do Brasil em um período razoavelmente longo seja de 5% a.a. Meu problema com CGRA é que, nitidamente, a empresa caga se é listada ou não. O material, em geral, é porco. O RI é muito pouco ativo. Eu tenho sérias dúvidas se eles (Diretoria e Owners) tem a intenção de ver a empresa se valorizar.
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 1, 2016 17:39:42 GMT -3.5
14% de desconto nominal. Você quer utilizar que valor para desconto na perpetuidade? 3%? O Pib médio do Brasil? Então você quer lançar o crescimento de um pais no desconto? Será que não existe uma troca nesse seu calculo? Taxa de desconto deve ser composta pelo risco do pais, da empresa e inflação. No meu calculo ainda aliviei a barra, coisa que eu não costumo fazer. O correto seria colocar algo em torno de 17%... Eu continuo achando que o potuz (agora com P maiúsculo) interpretou incorretamente sua mensagem, como se este número fosse no nominador, não no denominador. Só não insisti porque sei que se for discutir matemática com ele vou perder de lavada. edit: não sei por que, quando escrevo Potuz antecedido de @ a mensagem é publicada como potuz. @ buystocks, não, eu interpretei corretamente a mensagem, o risco pode (e deve) entrar na taxa de desconto, mas não na perpetuidade, a perpetuidade de fato é o que você espera razoávelmente que a empresa cresça ad-eternum. Mais do que a taxa média de crescimento do PIB é de fato excepcional na maioria dos casos para qualquer empresa. Utilizar perpetuidades acima de 4% no Brasil é um erro comum. Você deve colocar o risco na taxa de desconto quando você estipula explicitamente que espera um retorno maior á taxa de retorno de um investimento que seja considerado "sem risco". Neste quesito é correto colocar bonds do tesouro nacional por exemplo. Essa noite ou amanhã eu colarei a discussão longa que tivemos com o cadu28 no IM respeito a esse tópico (onde se não lembro você, e o VK participaram) num outro tópico para não continuar boycoteando esse. @ rst é um problema com o proboards onde a primeira conta num fórum deve ser "admin", para eu receber notificação das suas mensagens tem que ser @ + admin. Note que isso acontece com diversas outras contas onde o nome do usuário e o nick são diferentes, por exemplo o "sultão" é Sultão do Swing.
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rst
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Post by rst on Mar 1, 2016 17:53:20 GMT -3.5
Eu continuo achando que o potuz (agora com P maiúsculo) interpretou incorretamente sua mensagem, como se este número fosse no nominador, não no denominador. Só não insisti porque sei que se for discutir matemática com ele vou perder de lavada. edit: não sei por que, quando escrevo Potuz antecedido de @ a mensagem é publicada como potuz. @ buystocks , não, eu interpretei corretamente a mensagem, o risco pode (e deve) entrar na taxa de desconto, mas não na perpetuidade, a perpetuidade de fato é o que você espera razoávelmente que a empresa cresça ad-eternum. Mais do que a taxa média de crescimento do PIB é de fato excepcional na maioria dos casos para qualquer empresa. Utilizar perpetuidades acima de 4% no Brasil é um erro comum. Você deve colocar o risco na taxa de desconto quando você estipula explicitamente que espera um retorno maior á taxa de retorno de um investimento que seja considerado "sem risco". Neste quesito é correto colocar bonds do tesouro nacional por exemplo. Essa noite ou amanhã eu colarei a discussão longa que tivemos com o cadu28 no IM respeito a esse tópico (onde se não lembro você, e o VK participaram) num outro tópico para não continuar boycoteando esse. @ rst é um problema com o proboards onde a primeira conta num fórum deve ser "admin", para eu receber notificação das suas mensagens tem que ser @ + admin. Note que isso acontece com diversas outras contas onde o nome do usuário e o nick são diferentes, por exemplo o "sultão" é Sultão do Swing . Ainda acredito que estejam falando coisas diferentes. Para não restar qualquer dúvida: o que o buystocks NÃO está falando: que na perpetuidade o lucro crescerá a uma taxa de 14% o que o buystocks ESTÁ de fato dizendo: que os fluxos da perpetuidade estão sendo trazidos a valor presente com uma taxa de desconto de 14%. é isso mesmo o que havia entendido? se sim, porque entende que a taxa de desconto deva ser tão somente o crescimento do PIB (míseros 2% em um país normal, o que não é a nossa situação atual). isso não vai superestimar os fluxos da perpetuidade?
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 1, 2016 17:58:54 GMT -3.5
o que o buystocks NÃO está falando: que na perpetuidade o lucro crescerá a uma taxa de 14% o que o buystocks ESTÁ de fato dizendo: que os fluxos da perpetuidade estão sendo trazidos a valor presente com uma taxa de desconto de 14%. Entendo, só que isso não é perpetuidade num cálculo do DCF, isso é a taxa de desconto. Como o buystocks citou o WACC e a perpetuidade (que são duas componentes usuais da taxa total de desconto) e a expressão "taxa de desconto" no mesmo post, então está claro que devo assumir que o @buystock utiliza os termos perpetuidade e taxa de desconto para significar coisas diferentes (o que é correto)... pó, em lugar de eu continuar atrapalhando aqui, vou a abrir o tópico agora mesmo.
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 1, 2016 18:00:04 GMT -3.5
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Post by buystocks on Mar 2, 2016 9:54:24 GMT -3.5
Potuz, assim não vale! Eu nunca discordo de vc!! Estamos falando a mesmo coisa. Me expressei de forma equivocada. Quando disse na perpetuidade, eu dividi o FCD em dois: período de crescimento e perpetuidade. Em ambos os períodos eu falo de taxa de desconto e crescimento, o que lhe trouxe confusão. Sigamos nas analises! Abraços, BSSB!
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Post by buystocks on Mar 2, 2016 11:36:46 GMT -3.5
Tadeu, eu te entendi e entendi o Potuz tbm. Num FCD a perpetuidade possui mais de 50% de contribuição no resultado. Sendo conservador caímos na armadilha da precificação incorreta, para menos. Contudo, na minha análise, não estou precificando o ativo, mas sim vendo a margem de segurança que esse ativo está me proporcionando. Se você pegar a Bola 50, o juros REAIS estão em 7,30%. JUROS REAIS. Em mais de 500 anos de Brasil a média da inflação desse período não chega nem perto de 2,5%, o que levaria a taxa de desconto NOMINAL para 10%. Ainda assim, digamos que o Brasil apresente uma inflação de 2,5%, ainda assim temos que incluir nessa conta o RISCO da empresa, pois estamos levando em consideração um título risk free, TEORICAMENTE. Logo, a taxa para QUALQUER tipo de empresa na perpetuidade nesse país complicadíssimo JAMAIS poderá ser ABAIXO de 10%, NOMINALMENTE, enquanto tivermos juros REAIS em patamares estratosféricos. Esses são os dados que temos hoje. Amanhã tudo pode mudar. Alias, o ambiente econômico sofre constantemente mudanças. Para o investidor Japonês, que paga para emprestar para o governo, 10% ao ano nominal é taxa que levanta até defunto. Aqui, descontando a inflação, a taxa real de desconto fica em 5,2%, menos que os 7,30% "garantidos" pela ptzada. De toda forma, a Cgra nos preços atuais está barata pra caramba, ainda que o mundo acabe em 2016 e renasça em 2017. Abraços, Bssb! Exato, concordo com você. Nós não vendemos nada para clientes, podemos precificar 'errado', afinal queremos justamente isso, enxergar valor. Se com uma margem de segurança alta temos muito valor, está ótimo. Só não entendi o motivo de você ter usado a taxa de lucro e não a aproximação com o ebitda excluida da depreciação e wk. Sem ver os números acredito que o capex de manutenção seja bem baixo, com a depreciação também representando pouco, até ai tudo bem. Mas numa varejista o working capital faz muita diferença, dado que o grande barato é você apertar fornecedores pagando com prazo alto e receber antes dos clientes. EDIT: Só um detalhe, acredito que os juros REAIS médios do Brasil em um período razoavelmente longo seja de 5% a.a. Meu problema com CGRA é que, nitidamente, a empresa caga se é listada ou não. O material, em geral, é porco. O RI é muito pouco ativo. Eu tenho sérias dúvidas se eles (Diretoria e Owners) tem a intenção de ver a empresa se valorizar. Tadeu, concordo plenamente com você! A governança de Cgra é muito ruim, péssima. Mas nos preços atuais não podemos fechar nossos olhos para o ativo. Acima de 14 reais acredito que a empresa é um Value Trap. Com o valor de mercado atual, a forte geração de caixa, uma sólida estrutura financeira, com zero de capital de terceiros, o excelente conhecimento dos administradores sobre o segmento (geográfico/demográfico) e um Saldo em tesouraria cada vez mais positivo (40 milhões no 2t14/ 62 milhoes 2t15, fechando o ano em 100 milhoes), a probabilidade da empresa voltar para R$ 16 não se torna muito difícil num prazo razoável de 5 anos (+100% de lucro > 14,86% aa + Dividendos em torno de 7% aa). Pra mim, é uma boa rentabilidade com margem de segurança. Sobre o fluxo de caixa, analiso diversos indicadores que realmente vão definir o investimento ou não no ativo. O fluxo de caixa pra mim não possui muita serventia, logo, não dedico muito tempo para ele. Por isso, prefiro pegar o LL mesmo, por conveniência. É claro, que nesse eu faço os ajustes que devem ser feitos sobre recorrentes ou não. Não tenho tempo para ficar caçando variação no capital de giro (apesar de ter essa informação na planilha. No caso, entre 2014/2015 houve uma variação negativa em torno de 18 milhões, o que já traria diferença positiva no FCO), IR e CSL sobre o ebit, depreciação, investimentos em ativos fixo, pagamentos de juros e amortizações e novos financiamentos. Esse trabalho todo não compensa pra mim. No final eu acabo projetando o valor de venda conforme o balanço vai mudando as perspectivas. Abraços, BSSB!
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Post by alexmed on Mar 7, 2016 19:07:43 GMT -3.5
Caros, Muito grato pelo convite. Será um prazer contribuir e aprender aqui. Quando tiver um tempo maior vou ler todos os posts e postar minhas impressões sobre a empresa. Devo ir a passo fundo novamente esse ano conversar com a diretoria. Só pra deixar claro lá no forum do cachorro nunca me recriminaram ( exceto uma unica vez qdo mencionei P/L!) e sempre me trataram cordialmente. O material é mesmo ótimo. Vou ver um punhado de gente com Dengue e mais tarde volto aqui. Abc Alexmed
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rst
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Post by rst on Mar 7, 2016 20:00:06 GMT -3.5
Caros, Muito grato pelo convite. Será um prazer contribuir e aprender aqui. Quando tiver um tempo maior vou ler todos os posts e postar minhas impressões sobre a empresa. Devo ir a passo fundo novamente esse ano conversar com a diretoria. Só pra deixar claro lá no forum do cachorro nunca me recriminaram ( exceto uma unica vez qdo mencionei P/L!) e sempre me trataram cordialmente. O material é mesmo ótimo. Vou ver um punhado de gente com Dengue e mais tarde volto aqui. Abc Alexmed Muito bem vindo. Não frequento muito o outro espaço, mas sempre que entro por lá vejo postagens suas excelentes. Vai gostar do forum. Aqui você pode falar livremente coisas como: "preço importa sim", "PN também se compra", "liquidez é importante mas não é essencial", "Não há nada de errado comprar uma varejista com margem líquida baixa, já que este indicador tem que ser olhado em conjunto com o giro de ativos".
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rst
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Post by rst on Mar 10, 2016 14:37:34 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Mar 10, 2016 14:49:21 GMT -3.5
Este comunicado, apenas reforça o quanto esta empresa está subavaliada.
Só esta plantação vale 27 milhões. A empresa tem em caixa 106 milhões e 0 de dívida O atual valor de mercado é de 197 milhões (duas semanas atrás era bem menos)
Isso representa dizer que, mesmo após a alta das últimas semanas, o mercado hoje avalia a participação de 50% na grato, toda a rede de varejista, toda a financeira e todo o centro shopping em ínfimos 64 milhões.
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