Banco do Brasil - BBAS3

Está se referindo a qual operação?
Aquela de venda de créditos podres anunciada há algumas semanas?

Se for isso, é uma prática comum no meio bancário (o que não significa dizer que essa operação específica, envolvendo um banco público, esteja seguramente livre de maracutaias).
Todos os bancos fazem isso e o BTG tinha até uma empresa especializada em comprar esses créditos (a "recovery", que já não lembro se continua com eles).

Edit: BTG vendeu a recovery na crise interna de 2016 e, em 2018, voltou ao setor com a Enforce:
www.aserc.org.br/2016/11/18/apos-vender-recovery-btg-volta-ao-negocio-de-recuperacao-de-creditos-vencidos/

Como já apontou, contabilmente, a operação é lucrativa, já que envolve créditos inadimplentes que, em algum momento anterior foram provisionados e depois baixados.

Economicamente, é muito provável que, no seu conjunto, os créditos recuperáveis tenham um valor superior ao da venda, caso contrário, ninguém se interessaria por eles. Mas essa recuperação envolve um trabalho extenso e especializado, não relacionado à atividade bancária fim.

A alienação de uma carteira dessas pode dar espaço para falcatruas? Certamente. Eu mesmo consigo pensar em algumas. Devem existir muitas outras.

Isso significa dizer que algo assim aconteceu nesse caso? Só com base na operação anunciada não dá para afirmar nada.

Quanto às “denúncias” que estão surgindo, dei uma rápida Googleada e o que encontrei foram acusações vagas e não fundamentadas em qualquer fato concreto (com frases do tipo “transação PODE ser prejudicial ao banco”) feitas por partidos políticos de oposição, sindicatos de funcionários do banco e outras corporações com claro interesse em atingir a reputação do governo (não que precise muita coisa para se conseguir isso). Vale lembrar que o sindicato dos bancários sempre foi dominado pelo PT através da turma do Berzoini.

Nada impede que surja uma denúncia grave mais à frente, mas, até o momento, as notícias que vi são apenas espuma. Talvez esse tenha sido um dos muitos motivos que cansaram o presidente do BB e o fizeram pedir as contas.

Estranhei um pouco a cacetada que o BBAS3 levou hoje, no momento de nervosismo isso deve ter ajudado.  O Troglo será que percebe que está minando o próprio governo dele?

De volta aos 29,xx faixa suporte importante.

Faz sentido?

Estava aguardando possível volta aos 29 para entrar aqui novamente.

E de volta faixa suporte importante 29 depois 28.

Dá vontade simplificar e entrar mais forte e aproveitar proventos recorrentes em Bbdc3, Bbas3, Brsr6, com ações "descontadas".

Elétricas esticadas infelizmente.

Nunca tive ambição altos retornos, sempre quis simplificar evitando muita diversificação, buscando porto mais seguro ou volatilidade baixa com renda recorrente e reposição inflação pelo menos.

Mas se até RF varia.

Não tem como fugir marcação mercado.

E gráficos semanal mensal chamam atenção.

Por isso acabo tentando minimizar risco de olho nos gráficos.

Quem acertar timing topo juros vai aproveitar varejo e bancos níveis pra aposentar.

braziljournal.com/o-trimestre-em-que-o-banco-do-brasil-deu-aula/

que beleza de resultado hein ?!

Destaco o paragrafo abaixo:

"Para muitos gestores, o resultado sublinha o contraste entre estatais bem geridas e rentáveis que o atual Governo está deixando com os rombos bilionários no governo Dilma — independentemente das preferências políticas de cada um."

Isso vale pro BB, Caixa, Petrobras, etc etc ...

braziljournal.com/banco-do-brasil-a-dor-e-a-docura-de-ser-um-banco-publico/

Apesar de achar o resumo das principais benesses concedidas ao banco ao longo do tempo bem feito, isso só serviu para eu chegar à conclusão oposta do analista.

Meu raciocínio é: se, mesmo com tudo isso, BB historicamente sempre teve um ROE abaixo da concorrência, não preciso de mais nada para me convencer do quanto ele é mal administrado e sensível a uma possível (e altamente provável) intervenção.

Itaú, com todas essas facilidades, teria um ROE de 40%. BB deve ser muito ruim para, nessa posição privilegiada, ter ROE de 15%-18%.