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Post by Deleted on Nov 9, 2018 14:21:03 GMT -3.5
É verdade. Eu pensava que essas lojas estavam passando por dificuldades, pois os clientes preferiam comprar livros pela internet por causa do menor custo e maior acervo. Mas pelo infográfico da matéria, parece que o problema é no setor editorial como um todo, que vem caindo o faturamento desde 2012. O brasileiro está lendo menos, o que não é de se espantar, numa época que as pessoas preferem passar o tempo em redes sociais e aplicativos de mensagem o dia inteiro. Tenho um conhecido dono de uma editora que me disse o contrário: as livrarias estão quebrando, mas o mercado editorial está vendendo muito bem. Não sei com base em que dados ele fez essa afirmação, mas essa reportagem que você trouxe traz algumas informações sobre isso, como é o caso do sucesso da bienal. Por mais estranho que possa parecer, as pessoas continuam comprando livros, ainda que não mais os leiam. EDIT: Os dados do mercado parecem contrariar a visão do meu conhecido cbl.org.br/downloads/fipeMuito interessante esses dados, rst. O mais preocupante é que até mesmo os livros didáticos estão caindo as vendas. Só não descobri o que seria o termo "CTP". Passei os olhos rapidamente nas páginas e não encontrei o significado do termo. Pensei que seria algo relacionado aos livros digitais, mas depois pesquisei na internet e descobri que é um processo de impressão ("computer to plate") e então não quis me aprofundar. Não achei nada relacionado aos livros digitais. Não sei se são considerados junto com os impressos. Acredito que não, pois o livro impresso envolve toda uma cadeia para sua produção e comercialização, enquanto que o livro digital teoricamente basta criar quantas cópias se queira, tem maior margem de lucro, custo reduzido, então talvez deveriam vir expressos separadamente nestes dados do setor. Outro ponto que achei interessante foram os dados sobre exportações. Eu pensava que o volume de exportação de livros era muito pequeno, pensei que as editoras preferiam vender/ceder os direitos de impressão/comercialização para outras editoras internacionais e assim ganhar um percentual das vendas, em vez de simplesmente exportar os livros.
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Post by Deleted on Nov 9, 2018 14:38:40 GMT -3.5
Lendo menos livros, é verdade. Porém, tenho a impressão que redes sociais trouxeram algum valor intelectual na leitura/escrita (para quem não lia livro de jeito nenhum) e um maior conhecimento médio do público em temas como política e economia. Hoje em dia, todo mundo sabe que houve reajuste do STF, até as pessoas mais humildes. Acho que você está confundindo acesso a informação vs ampliação de conhecimento. Em redes sociais a pessoa pode até ter acesso a notícias, mas no meu ponto de vista é o pior dos meios para isso, pois há muitas fake news, perda de tempo com futilidades que não agregam nada na vida de alguém, a não ser, é lógico, se a pessoa quer usar como fonte de passatempo/diversão. Com livros se acumula conhecimento, que vai desde o básico até o profundo, dependendo do tipo de livro, tema, autor. Já com redes sociais o máximo que se consegue é trocar experiências num nível raso. Lógico que estou me referindo a redes sociais do tipo Facebook, Instagram e coisas afins. Já os fóruns especializados em internet, dependendo do tema, podem trazer troca de informações e conhecimentos em nível bom, mas no meu ponto de vista também não substituem os livros.
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rst
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Post by rst on Nov 9, 2018 14:53:42 GMT -3.5
Lendo menos livros, é verdade. Porém, tenho a impressão que redes sociais trouxeram algum valor intelectual na leitura/escrita (para quem não lia livro de jeito nenhum) e um maior conhecimento médio do público em temas como política e economia. Hoje em dia, todo mundo sabe que houve reajuste do STF, até as pessoas mais humildes. Acho que você está confundindo acesso a informação vs ampliação de conhecimento. Em redes sociais a pessoa pode até ter acesso a notícias, mas no meu ponto de vista é o pior dos meios para isso, pois há muitas fake news, perda de tempo com futilidades que não agregam nada na vida de alguém, a não ser, é lógico, se a pessoa quer usar como fonte de passatempo/diversão. Com livros se acumula conhecimento, que vai desde o básico até o profundo, dependendo do tipo de livro, tema, autor. Já com redes sociais o máximo que se consegue é trocar experiências num nível raso. Lógico que estou me referindo a redes sociais do tipo Facebook, Instagram e coisas afins. Já os fóruns especializados em internet, dependendo do tema, podem trazer troca de informações e conhecimentos em nível bom, mas no meu ponto de vista também não substituem os livros. Redes sociais são uma porcaria e não discuto, tanto que não participo de nenhuma. Mas o que talvez não esteja considerando é que, para muitas pessoas, este é um dos poucos ambientes em que elas demonstram ter algum interesse em praticar minimamente a leitura e a escrita. Não são pessoas que deixaram de ler livros por causa do facebook ou do whatsapp. São pessoas que começaram a ler alguma coisa por causa deles. Estão mal com as redes sociais, mas estariam ainda pior sem elas.
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nmx
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Post by nmx on Nov 9, 2018 15:28:18 GMT -3.5
É verdade. Eu pensava que essas lojas estavam passando por dificuldades, pois os clientes preferiam comprar livros pela internet por causa do menor custo e maior acervo. Mas pelo infográfico da matéria, parece que o problema é no setor editorial como um todo, que vem caindo o faturamento desde 2012. O brasileiro está lendo menos, o que não é de se espantar, numa época que as pessoas preferem passar o tempo em redes sociais e aplicativos de mensagem o dia inteiro. Tenho um conhecido dono de uma editora que me disse o contrário: as livrarias estão quebrando, mas o mercado editorial está vendendo muito bem. Não sei com base em que dados ele fez essa afirmação, mas essa reportagem que você trouxe traz algumas informações sobre isso, como é o caso do sucesso da bienal. Por mais estranho que possa parecer, as pessoas continuam comprando livros, ainda que não mais os leiam. EDIT: Os dados do mercado parecem contrariar a visão do meu conhecido cbl.org.br/downloads/fipePosso falar com alguma propriedade pois estou inserido nesse mercado. Editoras vendem o livro, em média, por 50% do preço de capa. Regra comum do mercado e mesmo um player grande tem dificuldade em negociar pois há bastante pulverização (por enquanto) nas vendas de atacado. Ou seja, bem ou mal, os editores conseguem "proteger" as suas margens pois tem produtos únicos (os títulos do catálogo) e uma base de compradores ampla. Já os varejistas sofrem com a concorrência na internet que, por sua vez, tem margens apertadíssimas. Se o varejista tenta acompanhar o preço da internet, perde dinheiro. E se não acompanha, perde a venda. Nos últimos anos, contudo, os editores começaram a sofrer também pelos seguintes motivos: 1. Títulos importados pressionando o preço de capa para cima com o real desvalorizado. 2. Menor consumo de livros em alguns segmentos importantes, como guias de viagem, culinária, crianças e quadrinhos, entre outros. Nos dois primeiros, há excesso de informação de qualidade disponível de graça na internet. No terceiro, crianças tem tido menos interesse em livros papel e partiram mais cedo para ambiente digital. Quadrinhos sofre com pirataria. 3. Mercado editorial tem dificuldade em entrar no segmento digital, que é totalmente dominado pela Amazon e aos poucos (bem aos poucos) vai comendo fatia de mercado. 4. Aos poucos surgem iniciativas para converter base de livros didáticos para digital. E esse segmento é a galinha dos ovos de ouro para muitas editoras grandes.
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lampz
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Post by lampz on Nov 9, 2018 15:50:08 GMT -3.5
Lendo menos livros, é verdade. Porém, tenho a impressão que redes sociais trouxeram algum valor intelectual na leitura/escrita (para quem não lia livro de jeito nenhum) e um maior conhecimento médio do público em temas como política e economia. Hoje em dia, todo mundo sabe que houve reajuste do STF, até as pessoas mais humildes. Acho que você está confundindo acesso a informação vs ampliação de conhecimento. Em redes sociais a pessoa pode até ter acesso a notícias, mas no meu ponto de vista é o pior dos meios para isso, pois há muitas fake news, perda de tempo com futilidades que não agregam nada na vida de alguém, a não ser, é lógico, se a pessoa quer usar como fonte de passatempo/diversão. Com livros se acumula conhecimento, que vai desde o básico até o profundo, dependendo do tipo de livro, tema, autor. Já com redes sociais o máximo que se consegue é trocar experiências num nível raso. Lógico que estou me referindo a redes sociais do tipo Facebook, Instagram e coisas afins. Já os fóruns especializados em internet, dependendo do tema, podem trazer troca de informações e conhecimentos em nível bom, mas no meu ponto de vista também não substituem os livros. Eu concordo com tudo que você escreveu, para mim e para você. Mas para o analfabeto funcional, rede social deu algum conteúdo a ele, nem que seja a prática da escrita e da leitura.
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lampz
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Post by lampz on Nov 9, 2018 15:53:05 GMT -3.5
Tenho um conhecido dono de uma editora que me disse o contrário: as livrarias estão quebrando, mas o mercado editorial está vendendo muito bem. Não sei com base em que dados ele fez essa afirmação, mas essa reportagem que você trouxe traz algumas informações sobre isso, como é o caso do sucesso da bienal. Por mais estranho que possa parecer, as pessoas continuam comprando livros, ainda que não mais os leiam. EDIT: Os dados do mercado parecem contrariar a visão do meu conhecido cbl.org.br/downloads/fipe4. Aos poucos surgem iniciativas para converter base de livros didáticos para digital. E esse segmento é a galinha dos ovos de ouro para muitas editoras grandes. Esse ponto 4 aqui é que entendo ser o cerne do mercado. Ainda não houve um player competente e relevante nesse setor, a nível internacional. A Amazon tentou algo com o Kindle, mas foi um fracasso. Um "Netflix" da literatura ainda está por vir.
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Post by Deleted on Nov 13, 2018 16:59:35 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Nov 13, 2018 17:05:24 GMT -3.5
Release desse trimestre dava a entender que empresa está na sua últimas mesmo. RJ é iminente. Vao tentar segurar até o Natal, mas acho que não chega até lá.
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Post by Deleted on Nov 13, 2018 17:27:34 GMT -3.5
Release desse trimestre dava a entender que empresa está na sua últimas mesmo. RJ é iminente. Vao tentar segurar até o Natal, mas acho que não chega até lá. Como consumidor da empresa acho uma pena. Mas pelo jeito, parece que é uma nova realidade neste setor que não está poupando ninguém.
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rst
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Post by rst on Nov 23, 2018 7:48:13 GMT -3.5
Release desse trimestre dava a entender que empresa está na sua últimas mesmo. RJ é iminente. Vao tentar segurar até o Natal, mas acho que não chega até lá. Profecia cumprida. Empresa movida para a aba micos.
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Deleted
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Post by Deleted on Dec 10, 2018 18:09:57 GMT -3.5
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Post by Deleted on Jan 14, 2019 19:08:45 GMT -3.5
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Post by Deleted on Feb 4, 2019 18:37:53 GMT -3.5
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Post by Deleted on Aug 29, 2019 18:36:03 GMT -3.5
Credores quirografários irão receber apenas 5% do que tinham direito e no prazo de 15 anos.
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Post by rogerdff on Dec 18, 2019 18:04:32 GMT -3.5
Com euforia solta, não duvido aqui também estourar a qualquer momento.
Já acima da MMA72 no diário.
Semanal acima da MMA21.
Arriscar uns 2-4 k pode valer a pena.
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marcos
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Post by marcos on Apr 1, 2021 18:58:27 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Apr 1, 2021 20:58:57 GMT -3.5
O segmento de educação da editora, que normalmente é o mais rentável, também já havia sido vendido. Nem sei ainda resta alguma coisa da editora.
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rst
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Post by rst on Apr 1, 2021 21:36:46 GMT -3.5
Vocês nao sabem o que sobra após a venda das lojas e do e-commerce? Ué, sobra o passivo Empresa já faliu, ainda que isso não tenha sido decretado judicialmente. Credores da recuperação judicial estão tentando raspar o pouco que sobrou e provavelmente irão perdoar o restante da dívida, já que não há mais nenhum ativo para liquidar (talvez reste o centro de distribuição, se não estiver incluído em um dos leilões) Não sei nem se haverá proposta para estes ativos que estão sendo leiloados. Eu acho que eles não valem nem metade do que está sendo pedido.
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Potuz
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Post by Potuz on Apr 1, 2021 22:20:51 GMT -3.5
O segmento de educação da editora, que normalmente é o mais rentável, também já havia sido vendido. Nem sei ainda resta alguma coisa da editora. Não fica nada, a saraiva vendeu todo o que tinha se rentável e ficou com todo o que perdia dinheiro. Roubando diretamente dos minoritarios
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Post by acquesta on Oct 5, 2023 8:45:00 GMT -3.5
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