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Post by cadu28 on Nov 8, 2015 10:58:00 GMT -3.5
Depois do que o governo fez no setor elétrico, querendo baixar as margens no porrete, ficou claro a total incopetencia deste, e o desastre que isto ia desencadear. Mas conforme alguns colegas daqui suspeitam, isso tb deve fazer parte de um plano da Dilma de fingir que é idiota. Tem que ser o pacote completo, não basta só falar asneiras, tem que fazer asneiras tb! Digna de um Oscar!
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Post by palhares on Nov 8, 2015 11:43:46 GMT -3.5
O resumo do artigo do Velloso está no parágrafo final: "O viés estatizante do controle de preços administrados trouxe várias sequelas para o setor elétrico e para a Petrobras. Para rodovias e aeroportos, até o momento, o que houve foi retardamento das concessões, com o consequente atraso na entrega de serviços. E o governo acha que pode facilmente atrair empresas de fora para as concessões."
A raiz do problema está na concepção intervencionista, que acha que pode consertar o mundo por medidas administrativas. Mas esse equívoco vai mais longe, ao acharem que podem conseguir atrair investidores externos (dos quais precisam desesperadamente) com base no gogó. Isso (às vezes) funciona no começo. Depois que a credibilidade fica comprometida, leva algum tempo até mudar. A credibilidade do governo brasileiro está prá lá de comprometida.
O único aspecto salutar dessa m. que o Brasil vai vivendo é que se consolida a repulsa ao PT e ao ideário intervencionista. Sim, a massa nem sabe o que é intervencionismo, mas vai se dando conta de que o PT no governo não traz bom resultado, no longo prazo. Mas essa "consciência" custa um preço muito alto.
Preocupa ainda mais a falta de opções. O partido que se coloca como opção imediata, o PMDB, é um desastre anunciado. O país parece um trem desgovernado.
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Post by cadu28 on Nov 8, 2015 11:59:02 GMT -3.5
O resumo do artigo do Velloso está no parágrafo final: "O viés estatizante do controle de preços administrados trouxe várias sequelas para o setor elétrico e para a Petrobras. Para rodovias e aeroportos, até o momento, o que houve foi retardamento das concessões, com o consequente atraso na entrega de serviços. E o governo acha que pode facilmente atrair empresas de fora para as concessões." A raiz do problema está na concepção intervencionista, que acha que pode consertar o mundo por medidas administrativas. Mas esse equívoco vai mais longe, ao acharem que podem conseguir atrair investidores externos (dos quais precisam desesperadamente) com base no gogó. Isso (às vezes) funciona no começo. Depois que a credibilidade fica comprometida, leva algum tempo até mudar. A credibilidade do governo brasileiro está prá lá de comprometida. O único aspecto salutar dessa m. que o Brasil vai vivendo é que se consolida a repulsa ao PT e ao ideário intervencionista. Sim, a massa nem sabe o que é intervencionismo, mas vai se dando conta de que o PT no governo não traz bom resultado, no longo prazo. Mas essa "consciência" custa um preço muito alto. Preocupa ainda mais a falta de opções. O partido que se coloca como opção imediata, o PMDB, é um desastre anunciado. O país parece um trem desgovernado. Palhares, concordo com quase tudo que colocou, menos com o faltam alternativas. Hoje temos o partido Novo, o qual estou depositando todas minhas fichas. Mas o próprio PMDB tem preparo p/ fazer este papel. Mês passado o Temer apresentou propostas p/ discussão muito interessantes (bem diferentes das porcarias de textos populistas que o PT divulga), veja este artigo do Gallo: " Recentemente o Vice Presidente Temer apresentou uma proposta para o debate interno dentro do PMDB, intitulada Uma ponte para o futuro: pmdb.org.br/noticias/uma-ponte-para-o-futuro/Trata-se de um texto muito bem escrito, que aborda as questões econômicas que nos afligem neste momento e que nos trouxeram àquela que deverá ser a mais prolongada recessão no pós-guerra. Vale muito a pena ler o texto em sua íntegra que se encontra no link abaixo: pmdb.org.br/wp-content/uploads/2015/10/RELEASE-TEMER_A4-28.10.15-Online.pdfA agenda ali apresentada é, na minha opinião, fundamental, se almejamos crescer de forma sustentável nas próximas décadas, e assim manter e aprofundar as mudanças sociais que ocorreram desde o Plano Real em nosso país. É chegada a hora da verdade. Não há mais como evitar o debate que ali é apresentado. Cabe a todas as forças políticas se manifestarem com relação às ideias ali apresentadas, que contam desde já com meu total apoio. Vários dos conceitos ali apresentados foram apresentados em 2014 no trabalho intitulado Sob a luz do Sol, do Centro de Desenvolvimento de Políticas Públicas, o CDPP, do qual sou associado, e que teve entre seus autores o atual Ministro da Fazenda Sr. Joaquim Levy, cuja íntegra segue no link abaixo: cdpp.org.br/site/wp-content/uploads/2014/09/SobaLuzdoSol_v2209_2.pdfGostaria listar os pontos que acho mais relevantes na proposta apresentada pelo Vice Presidente da República a seu partido: - Há o reconhecimento da seriedade da crise fiscal e de endividamento do Estado e que tal crise é o principal entrave para o crescimento do país, que se desacelerou muito, o que pode vir a criar crises institucionais e sociais no futuro. - Declara que o governo sim cometeu excessos nos últimos anos no front fiscal, porém argumenta que há fatores estruturais que fragilizam nossa situação fiscal de forma preocupante. - Não haveria espaço para aumentar a carga tributária, pois ela já é enorme e atrapalha o crescimento. - As despesas do governo cresceram em ritmo superior ao daquilo que produzimos (PIB) desde a promulgação da constituição de 1988, em função dos aumentos dos encargos do estado por ela definidos. - Foram criadas despesas obrigatórias e indexaram-se benefícios a índices insustentáveis de reajuste. - Em função da queda do crescimento e da carga fiscal elevadíssima, os déficits fiscais são a consequência inevitável de tal política de gastos fixados em lei. - A previdência social está em desequilíbrio, e da forma em que está será inviável em alguns anos. - A única maneira de se melhorar as condições de nosso povo é através do crescimento da renda e da economia. - Condena as vinculações obrigatórias de gastos e defende o orçamento impositivo. - Propõe o fim de todas as indexações para salários, benefícios sociais e previdenciários. - Propõe que seja feito o orçamento base zero, onde anualmente todos os programas de gasto público seriam avaliados por um comitê independente, a Autoridade Orçamentária, para averiguar sua eficácia. - Propõe colocar na Constituição que é obrigação da administração pública ter como objetivo de longo prazo um orçamento equilibrado. - Defende aumento da idade mínima para aposentadoria. - Defende que se acabe com a indexação da dívida pública a taxas de juros de um dia e se acabe o financiamento da dívida pública em prazos curtos. - Acredita que só será possível baixar os juros na medida em que inflação finalmente convirja para a meta de 4,5% a.a. - Os impactos fiscais da política cambial e a gestão das reservas deveriam ser discutidos no Congresso. - Ataca os ajustes fiscais de emergência, que não endereçam as questões estruturais e implicam sempre em perdas e sofrimentos. - Afirma que o modelo de crescimento adotado até agora, com base no consumo e nos ganhos do setor externo, acabou. - Defende abertura da economia ao exterior e a maior participação do setor privado na infraestrutura. Enfim, vale muito a ler este texto apresentado pelo Vice Presidente a seu partido, e acompanhar os debates que ele suscitará, dentro e fora do PMDB. Do meu lado, eu torço para que outras forças políticas de outros partidos manifestem seu apoio às ideias e propostas ali apresentadas. Creio firmemente que esta é a única saída da crise em que nos encontramos. O resto é voluntarismo populista ou remendo de curto prazo que só atrapalha."
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Post by palhares on Nov 8, 2015 15:28:51 GMT -3.5
Cadu,
as propostas realmente parecem estimulantes. Mostram que pelo menos tem gente dentro do PMDB pensando caminhos de saída dentro de premissas razoáveis. Algumas medidas elencadas parecem mais relevantes e viáveis do que outras, mas de todo modo tudo dependeria sempre do grau de "enforcement" de um tal programa. Um problema que salta aos olhos é a incompatibilidade do PMDB atual com um programa sério. O partido - que abriga lideranças como Renan Calheiros, Jader Barbalho, Eduardo Cunha, Sarney, Picciani etc. - é essencialmente fisiológico, alimenta-se de práticas "pouco republicanas" que são frontalmente contrárias ao que se propõe nesse receituário. O que quer dizer, o programa pode até ser bom, mas não será esse PMDB esclerosado que está aí livre-leve-e-solto que irá implementá-lo. Agora, se houver uma depuração ... Aostar que um partido novo, necessariamente pequeno, possa liderar um processo de recuperação parece pouco realista. Os liberais deverão sim, cavar o seu lugar no espectro político. Mas o jogo ainda deverá ser jogado basicamente pelos grandes partidos. A vaga esquerdista latino-americana vai passar. O que virá depois? Pode até ser uma vaga "neo-esquerdista", que no Brasil estaria representada pelo Rede, ou pelo PSB, ou alguma novidade. Vejo um risco sério de as mudanças se darem "no susto", após algum acidente político-institucional. Não seria um bom cenário. Haveria tendência a se fazer renovadas concessões ao populismo.
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Post by Deleted on Nov 8, 2015 19:40:50 GMT -3.5
Não concordo muito com esse tipo de coisa, já que antes de tudo é uma falta de educação, o ex-Ministro Patrus Ananias é uma pessoa cordial e moderada mas o fato é que existe muita revolta acumulada na sociedade contra tantos absurdos praticados pelo PT: Patrus é hostilizado em restaurante de BHlink
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Post by cadu28 on Nov 9, 2015 10:09:35 GMT -3.5
Desejo à esquerda Latino Americana muitas derrotasO modelo Latino Americano de desenvolvimento sustentável recente ligado ao suposto circulo virtuoso de gastar mais com pobres e ricos foi na verdade um circulo vicioso que não se sustentava sem o crescimento continuou da China e do resto do mundo. Alguns achavam que políticos de esquerda que nasceram em famílias pobres, por terem vivido um período de carência e conhecer de perto a pobreza, teriam mais capacidade de promover o desenvolvimento sustentável. Mas bons governos resultam da construção história de boas instituições e não da história familiar da pobreza ou riqueza de de políticos. Assim, vejo com alguma alegria a possibilidade de derrotas de partidos de esquerda nas eleições na América Latina neste e nos próximos anos. Vejo isso com certa felicidade porque será uma boa oportunidade para a reflexão e até para o nascimento (ainda incerto) de uma esquerda Latino Americana mais responsável, que não tenha medo de avaliação de politicas públicas, que entenda o conceito de orçamento equilibrado, que não dê subsídios para os ricos e que promova um debate transparente sobre os prós e contras das diversas politicas publicas. Quando afirmo que desejo à esquerda Latino Americana muitas derrotas não é com o intuito de denegrir a contribuição dos partidos de esquerda para o desenvolvimento da América Latina. O meu intuito é que com a derrota esses partidos passem da fase dos “nós contra eles” para uma postura mais construtiva no debate sobre os rumos do desenvolvimento dos países Latino Americanos. Se isso acontecer podemos ter esperança.
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Post by palhares on Nov 9, 2015 10:23:13 GMT -3.5
sobre a eleição na Argentina, um artigo de Vargas Llosa no País. Muito do que ele fala para a Argentina vale pera a América Latina, em geral: brasil.elpais.com/brasil/2015/10/29/opinion/1446130344_189262.htmltrecho: “A novidade que Macri encarna não consiste tanto nas ideias modernas e realistas do seu programa, na sua clara vocação democrática, nem na sólida equipe de plano de Governo que reuniu, e sim em que pela primeira vez o eleitorado argentino tem agora a oportunidade de votar por uma efetiva alternativa ao peronismo, o sistema que conduziu ao empobrecimento e ao populismo mais caótico e retardatário o país mais culto e com maiores recursos da América Latina. Não será fácil, certamente, mas (pela primeira vez em muitas décadas) é de fato possível. A vitória de María Eugenia Vidal, de inequívocos créditos liberais, nas eleições para o Governo provincial de Buenos Aires, tradicional bastião peronista, é um indício claro do desencanto de um vasto setor popular com uma política que, por trás da aparência de medidas de “justiça social”, antiamericanismo e pró-chavismo, fez a inflação disparar, reduziu drasticamente os investimentos estrangeiros, abalou a credibilidade financeira do país em todos os mercados mundiais e deixou a Argentina à beira da recessão.”
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Post by ALMIRANTE on Nov 9, 2015 11:13:15 GMT -3.5
Um alerta para o golpe na Argentina. Misteriosamente o filho da Cristina ficou doente, coisa parecida ocorreu no Brasil com Dilma e Lula. Tudo armação para gerar comoção e assim pender a balança das eleições. Este continente sul-americano está literalmente perdido na mão desses psicopatas.
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Post by ALMIRANTE on Nov 9, 2015 11:41:38 GMT -3.5
VAMOS PARAR ESSA PORCARIA DE PAÍS, ESTÁ NA HORA. AS COISAS ESTÃO PIORANDO DIA APÓS DIA - ENTÃO VAMOS ACELERAR ESSA COISA QUE É PRA ACABAR LOGO ESSA AGONIA. SE TODOS SE UNIREM A CAUSA DOS CAMINHONEIROS, ACABA O DESGOVERNO DA TONTA EM 1 SEMANA - E SEM AJUDA DO TSE OU DO CUNHA VENDIDO.
E A CAUSA DESSE POVO AGORA SE RESUME NUMA COISA SÓ - FORA DILMA E PT.
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Post by cadu28 on Nov 9, 2015 11:56:26 GMT -3.5
VAMOS PARAR ESSA PORCARIA DE PAÍS, ESTÁ NA HORA. AS COISAS ESTÃO PIORANDO DIA APÓS DIA - ENTÃO VAMOS ACELERAR ESSA COISA QUE É PRA ACABAR LOGO ESSA AGONIA. SE TODOS SE UNIREM A CAUSA DOS CAMINHONEIROS, ACABA O DESGOVERNO DA TONTA EM 1 SEMANA - E SEM AJUDA DO TSE OU DO CUNHA VENDIDO. E A CAUSA DESSE POVO AGORA SE RESUME NUMA COISA SÓ - FORA DILMA E PT. Isso aí. E quero ver o Lula usar o mesmo argumento dos protestos anteriores, de que os manifestantes são somente a elite do país batendo o pé!
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Post by ALMIRANTE on Nov 9, 2015 12:15:05 GMT -3.5
Façam compras no mercado, assim esvaziam logo as prateleiras e a coisa ganhará proporções de urgência. Se utilizarem de violência com as caminhoneiros, estará definida a possibilidade do exército entrar e agir. Questão de segurança nacional, mas eles só precisam se dirigir até Brasília, pois na sequência as ruas serão tomadas mas por pessoas felizes e aliviadas. Pessoalmente acho que a coisa já foi longe demais e precisa ocorrer alguma mudança, senão poderemos ter uma situação econômica desastrosa, pois estamos com a dívida pública na lua e o PIB minguando rapidamente.
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bochan
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Post by bochan on Nov 9, 2015 20:49:53 GMT -3.5
Façam compras no mercado, assim esvaziam logo as prateleiras e a coisa ganhará proporções de urgência. Se utilizarem de violência com as caminhoneiros, estará definida a possibilidade do exército entrar e agir. Questão de segurança nacional, mas eles só precisam se dirigir até Brasília, pois na sequência as ruas serão tomadas mas por pessoas felizes e aliviadas. Pessoalmente acho que a coisa já foi longe demais e precisa ocorrer alguma mudança, senão poderemos ter uma situação econômica desastrosa, pois estamos com a dívida pública na lua e o PIB minguando rapidamente. Mesmo concordando que a situação é muito difícil, sou totalmente contra uma saída através de uma ruptura civil ou militar. Este tipo de solução sabe se onde começa mas não onde termina, muito menos quando termina. Conheço muito pouco da Argentina, mas vejo o dano que faz a criação de um mito (falso ou verdadeiro). Um país educado, bem localizado, bem estruturado, com petróleo, com prêmios Nobel e com Borges, vive até hoje sob a sombra de Perón, um personagem populista de meados do século passado derrubado por um golpe militar. Só a democracia e a liberdade de informação permite saber a verdade sobre falsos mitos como o "Guerreiro do povo brasileiro". Ou enfrentamos a situação respeitando as leis e as regras da democracia, ou corremos o risco de condenarmos o Brasil a ciclos de populistas e golpes militares. Desconheço país que se tornou desenvolvido desta forma.
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Post by ALMIRANTE on Nov 9, 2015 21:52:50 GMT -3.5
Bochan, quando já se sabe como o atual governo manteve o poder - não há democracia que seja adequada para resolver este problema. É preciso que a sociedade "do bem" assuma as rédeas de nosso futuro. E não cabe nesse futuro a manutenção destas pessoas no poder. Não podemos permitir que os jovens continuem vendo esta gente no poder - sob risco que relacionarem corrupção com sucesso. Os bons exemplos nunca devem dar lugar para a hipocrisia e a democracia só tem valor quando defendida pelos bons princípios. Se para restaurar estes bons exemplos for necessário a presença dos militares, que assim seja.
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Post by salcedo on Nov 10, 2015 8:19:06 GMT -3.5
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Post by Deleted on Nov 10, 2015 11:46:20 GMT -3.5
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Post by palhares on Nov 11, 2015 3:28:44 GMT -3.5
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Post by alphamale on Nov 13, 2015 12:15:42 GMT -3.5
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Post by salcedo on Nov 16, 2015 23:26:05 GMT -3.5
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Post by cadu28 on Nov 17, 2015 7:26:15 GMT -3.5
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Post by palhares on Nov 17, 2015 15:28:56 GMT -3.5
O artigo de Consuelo Dieguez na Piauí sobre o BNDES é de ficar de cabelo em pé: twishort.com/6Pjjc
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