fiel
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Post by fiel on Aug 17, 2018 19:51:57 GMT -3.5
Se enganaram só lembrarem da Bolsa na época da Dilma e na época do Temer,,mesmo o Temer é melhor que uma ignorante socialista ..
Ano que vem termos a regra de ouro entrando em cena ou mudamos ou vamos pro buraco
Mas também vejo o mercado internacional preste a explodir então pra mim é hora de esperar um pouco mais pra escolher p caminho
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Post by cadu28 on Aug 18, 2018 12:33:50 GMT -3.5
A meu ver, as chances do Lula disputar essa eleição são mínimas e da esquerda ganhar sem ele também bem pequenas. Haddad é rejeitado pelo próprio paulistano, desconhecido do brasileiro médio. Esse pleito vai ficar entre Bolsonaro e Alckmin, no máximo com Marina correndo por fora. Só muda se aparecer um escândalo bem cabeludo. Por isso acredito que o IBOV deva subir. O maior risco na RV hoje em dia é o estouro da bolha de crédito internacional, que tem maior chances de ocorrer 2019.2/2020 (juros americanos ainda mais altos, tapering europeu e japones, etc), mas nada garanta que náo possa vir antes. Eu no contrário da maioria acho que o melhor que pode acontecer para o mercado é a esquerda ganhar. Aí todo afunda como aconteceu com o Lula. Depois de uma semana quando notem que todo fica igual as coisas recuperam e quem comprou no desespero ganhou 50% em poucas semanas. Já se a direita ganhar o pessoal vai comprar na loucura, e quando fique claro que todo estará igual, nenhuma das tais "reformas imprescindíveis" vai passar e o congresso cheio de ladrões continua igual, quem comprou na euforia vai ver o mercado cair as poucas semanas. Pulou a Dilma? Foram uns 6 anos com a bolsa andando de lado ou caindo. Só começou a subir com o inicio do impeachment.
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rpi
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Post by rpi on Aug 18, 2018 17:59:15 GMT -3.5
Na hora que der ruim...
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Post by Neomalthusiano on Aug 18, 2018 17:59:26 GMT -3.5
A meu ver, as chances do Lula disputar essa eleição são mínimas e da esquerda ganhar sem ele também bem pequenas. Haddad é rejeitado pelo próprio paulistano, desconhecido do brasileiro médio. Esse pleito vai ficar entre Bolsonaro e Alckmin, no máximo com Marina correndo por fora. Só muda se aparecer um escândalo bem cabeludo. Por isso acredito que o IBOV deva subir. O maior risco na RV hoje em dia é o estouro da bolha de crédito internacional, que tem maior chances de ocorrer 2019.2/2020 (juros americanos ainda mais altos, tapering europeu e japones, etc), mas nada garanta que náo possa vir antes. Eu no contrário da maioria acho que o melhor que pode acontecer para o mercado é a esquerda ganhar. Aí todo afunda como aconteceu com o Lula. Depois de uma semana quando notem que todo fica igual as coisas recuperam e quem comprou no desespero ganhou 50% em poucas semanas. Já se a direita ganhar o pessoal vai comprar na loucura, e quando fique claro que todo estará igual, nenhuma das tais "reformas imprescindíveis" vai passar e o congresso cheio de ladrões continua igual, quem comprou na euforia vai ver o mercado cair as poucas semanas. A diferença é que dessa vez pode não ter volta. Em 2002 tudo voltou aos conformes porque Lulinha paz e amor se comprometeu com a manutenção de uma política econômica ortodoxa. Fez cumprir a sua carta aberta aos investidores, colocou Meirelles na presidência do Bacen, Schwartsman na diretoria de assuntos internacionais, deixou a turma do Armínio Fraga se refestelar com a coisa pública, etc... e podia fazer isso surfando nos fluxos de capitais oriundos do super ciclo das commodities. Agora a realidade é outra. Se um candidato de esquerda ganhar, será muito mais alinhado com a visão trotskista de mundo. Mesmo dentro do PT, o grupo do Dirceu defende a "guinada a esquerda". Dilma antes do impeachment já havia abandonado completamente o modelo de moderação fiscal e já ensaiava esvaziar as reservas cambiais do BC para a manutenção de seu modelo de governo de crescimento de crédito. Se Lula entra, se coloca como perseguido do grande capital e se legitima como um político que não deve favor a ninguém. Ele terá a liberdade de seguir o modelo econômico que bem desejar. Se entra Ciro Gomes, a mesma coisa, com o adicional que este se coloca claramente e sem nenhum pudor como candidato anti mercado, inclusive usando essa postura como forma de identificação com o eleitor. PSTU e PSOL dispensam comentários. Na verdade, tenho para mim que o silêncio do PCO, muito crítico ao PT e do PCB, que não lançaram candidatos, bem como a escolha de nomes fracos dentro do PSOL e PSTU se deve muito a uma visão desses partidos mais radicais e das alas radicais dentro dos partidos grandes, que qualquer que seja o candidato eleito, sendo ele de esquerda, o modelo trotskista estará representado (só o PCB que não se considera arauto de Trotski no Brasil, já que é defensor da ortodoxia marxista-leninista). Não digo que o Brasil se tornará comunista porque isso não acontecerá, mas a deterioração do cenário econômico será tão profunda que somente as empresas do setor primário podem escapar da desvalorização no valuation. As demais, mesmo se recuperando, não terão como voltar aos patamares anteriores devido aos fundamentos (queda de rating, enxugamento do setor de crédito, alterações no fluxo de capitais, incerteza econômica de médio prazo, desestabilização da moeda devido aos crescentes déficits fiscais não tratados, etc...).
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uqaz
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Post by uqaz on Aug 18, 2018 18:38:19 GMT -3.5
Eu no contrário da maioria acho que o melhor que pode acontecer para o mercado é a esquerda ganhar. Aí todo afunda como aconteceu com o Lula. Depois de uma semana quando notem que todo fica igual as coisas recuperam e quem comprou no desespero ganhou 50% em poucas semanas. Já se a direita ganhar o pessoal vai comprar na loucura, e quando fique claro que todo estará igual, nenhuma das tais "reformas imprescindíveis" vai passar e o congresso cheio de ladrões continua igual, quem comprou na euforia vai ver o mercado cair as poucas semanas. A diferença é que dessa vez pode não ter volta. Em 2002 tudo voltou aos conformes porque Lulinha paz e amor se comprometeu com a manutenção de uma política econômica ortodoxa. Fez cumprir a sua carta aberta aos investidores, colocou Meirelles na presidência do Bacen, Schwartsman na diretoria de assuntos internacionais, deixou a turma do Armínio Fraga se refestelar com a coisa pública, etc... e podia fazer isso surfando nos fluxos de capitais oriundos do super ciclo das commodities. Agora a realidade é outra. Se um candidato de esquerda ganhar, será muito mais alinhado com a visão trotskista de mundo. Mesmo dentro do PT, o grupo do Dirceu defende a "guinada a esquerda". Dilma antes do impeachment já havia abandonado completamente o modelo de moderação fiscal e já ensaiava esvaziar as reservas cambiais do BC para a manutenção de seu modelo de governo de crescimento de crédito. Se Lula entra, se coloca como perseguido do grande capital e se legitima como um político que não deve favor a ninguém. Ele terá a liberdade de seguir o modelo econômico que bem desejar. Se entra Ciro Gomes, a mesma coisa, com o adicional que este se coloca claramente e sem nenhum pudor como candidato anti mercado, inclusive usando essa postura como forma de identificação com o eleitor. PSTU e PSOL dispensam comentários. Na verdade, tenho para mim que o silêncio do PCO, muito crítico ao PT e do PCB, que não lançaram candidatos, bem como a escolha de nomes fracos dentro do PSOL e PSTU se deve muito a uma visão desses partidos mais radicais e das alas radicais dentro dos partidos grandes, que qualquer que seja o candidato eleito, sendo ele de esquerda, o modelo trotskista estará representado (só o PCB que não se considera arauto de Trotski no Brasil, já que é defensor da ortodoxia marxista-leninista). Não digo que o Brasil se tornará comunista porque isso não acontecerá, mas a deterioração do cenário econômico será tão profunda que somente as empresas do setor primário podem escapar da desvalorização no valuation. As demais, mesmo se recuperando, não terão como voltar aos patamares anteriores devido aos fundamentos (queda de rating, enxugamento do setor de crédito, alterações no fluxo de capitais, incerteza econômica de médio prazo, desestabilização da moeda devido aos crescentes déficits fiscais não tratados, etc...). Hehehe, vc dissecou a esquerda nessa dimensão alternativa... mas e a Marina, não seria um Lula 2.0?
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Post by Neomalthusiano on Aug 18, 2018 18:59:35 GMT -3.5
rst , concordo com você, mas pensando bem, algum dos candidatos atuais (os viáveis, incluindo o Lula) tem maior potencial destrutivo do que tinha a Dilma? De uma forma ou de outra, acho que já passamos pelo pior, mesmo se imaginarmos um cenário pessimista, com Lula, Haddad ou até mesmo o Ciro levando a fatura. Claro não vai ser céu de brigadeiro, mas não dá pra imaginar que o cidadão vá fazer o que quiser na cadeira, principalmente depois de ver a Dilma defenestrada principalmente por erros crassos na economia. "O sujeito dá uma liminar e não leva o processo a julgamento até a eleição. Imaginaram o caos?" isso seria algo dentro da normalidade, eu não chamaria de caos. E o assunto é polemico. Eu acho que isso não vai acontecer, e se acontecer seria algo muito mais normal do que a existencia do pcc, do cv e de tantos outros. Também seria algo muito mais normal do que os governos sarney e collor. a bolsa poderia ter mais volatilidade. Sobre jogarem a decisão para depois da eleição, eu já cogitei a possibilidade em janeiro, antes do julgamento do Lula em segunda instância: clubinvest.boards.net/post/26686/threadPorém, de lá para cá parece ter surgido uma vontade multilateral inequívoca de cobrar que o TSE se posicione já no início do mês que vem. Explico: para o PT é interessante que o TSE demore o máximo possível, pois se até meados do mês que vem não houver uma decisão contrária a Lula, eles podem jogar a bomba no colo do STF com algum recurso, almejando vencer no grito porque nesse cenário Lula estaria no primeiro turno sob judice, com a foto na urna eletrônica e tudo que tem direito e mesmo juridicamente sendo correta a anulação de todos os seus votos, o judiciário pode se sentir pressionado a fazer vista grossa. Por isso, creio que em menos de um mês, haverá uma decisão favorável ou contrária a Lula (última possibilidade é bem mais provável, para forçar o PT a lançar o Haddad).
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Post by Neomalthusiano on Aug 18, 2018 19:23:22 GMT -3.5
A diferença é que dessa vez pode não ter volta. Em 2002 tudo voltou aos conformes porque Lulinha paz e amor se comprometeu com a manutenção de uma política econômica ortodoxa. Fez cumprir a sua carta aberta aos investidores, colocou Meirelles na presidência do Bacen, Schwartsman na diretoria de assuntos internacionais, deixou a turma do Armínio Fraga se refestelar com a coisa pública, etc... e podia fazer isso surfando nos fluxos de capitais oriundos do super ciclo das commodities. Agora a realidade é outra. Se um candidato de esquerda ganhar, será muito mais alinhado com a visão trotskista de mundo. Mesmo dentro do PT, o grupo do Dirceu defende a "guinada a esquerda". Dilma antes do impeachment já havia abandonado completamente o modelo de moderação fiscal e já ensaiava esvaziar as reservas cambiais do BC para a manutenção de seu modelo de governo de crescimento de crédito. Se Lula entra, se coloca como perseguido do grande capital e se legitima como um político que não deve favor a ninguém. Ele terá a liberdade de seguir o modelo econômico que bem desejar. Se entra Ciro Gomes, a mesma coisa, com o adicional que este se coloca claramente e sem nenhum pudor como candidato anti mercado, inclusive usando essa postura como forma de identificação com o eleitor. PSTU e PSOL dispensam comentários. Na verdade, tenho para mim que o silêncio do PCO, muito crítico ao PT e do PCB, que não lançaram candidatos, bem como a escolha de nomes fracos dentro do PSOL e PSTU se deve muito a uma visão desses partidos mais radicais e das alas radicais dentro dos partidos grandes, que qualquer que seja o candidato eleito, sendo ele de esquerda, o modelo trotskista estará representado (só o PCB que não se considera arauto de Trotski no Brasil, já que é defensor da ortodoxia marxista-leninista). Não digo que o Brasil se tornará comunista porque isso não acontecerá, mas a deterioração do cenário econômico será tão profunda que somente as empresas do setor primário podem escapar da desvalorização no valuation. As demais, mesmo se recuperando, não terão como voltar aos patamares anteriores devido aos fundamentos (queda de rating, enxugamento do setor de crédito, alterações no fluxo de capitais, incerteza econômica de médio prazo, desestabilização da moeda devido aos crescentes déficits fiscais não tratados, etc...). Hehehe, vc dissecou a esquerda nessa dimensão alternativa... mas e a Marina, não seria um Lula 2.0? Eu votei na Marina na última eleição. Não gosto do PT e não gosto do PSDB e naquela época, ela se apresentou como uma candidata moderada com a proposta primeira de recuperar o tripé econômico, principalmente o terceiro que é a autonomia do BC e também demonstrou uma preocupação com a questão ambiental. Acertou ao cortar a pauta LGBT como ferramenta de barganha com a bancada evangélica ao invés de oferecer alguma negociata no lugar. O pessoal do PT jantou Marina por causa disso, falou que ela era neoliberal, representante do Itaú, que a sua proposta de profissionalizar as empresas públicas era o prelúdio da privatização e ela não sabendo aproveitar a exposição, murchou. No fim, o PSDB e o PT mantiveram o jogo de compadres de sempre. Se você não é PT é porque é tucano, se não gosta do PSBD é porque é um esquerdoso petista. Hoje as propostas econômicas continuam lá, só que ao invés de serem destaques, são literalmente o último ponto do plano de governo. Ela fala em responsabilidade fiscal, em reorganização tributária e na questão previdenciária em 2 páginas de um plano de 45. Todo o resto é social (inclusive no que tange a política externa). A questão é de onde ela vai tirar dinheiro para 43 páginas de social. Para ser eleita, só se fosse ela contra alguém de alta rejeição (como Alckmin ou Bolsonaro) em que o restante da esquerda apoiasse de maneira espontânea. Do contrário terá que lotear governo e ao meu ver, será algo estilo Temer é hoje, só que um pouco mais voltado para políticas sociais.
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lampz
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Post by lampz on Aug 19, 2018 0:36:05 GMT -3.5
Hehehe, vc dissecou a esquerda nessa dimensão alternativa... mas e a Marina, não seria um Lula 2.0? Eu votei na Marina na última eleição. Não gosto do PT e não gosto do PSDB e naquela época, ela se apresentou como uma candidata moderada com a proposta primeira de recuperar o tripé econômico, principalmente o terceiro que é a autonomia do BC e também demonstrou uma preocupação com a questão ambiental. Acertou ao cortar a pauta LGBT como ferramenta de barganha com a bancada evangélica ao invés de oferecer alguma negociata no lugar. O pessoal do PT jantou Marina por causa disso, falou que ela era neoliberal, representante do Itaú, que a sua proposta de profissionalizar as empresas públicas era o prelúdio da privatização e ela não sabendo aproveitar a exposição, murchou. No fim, o PSDB e o PT mantiveram o jogo de compadres de sempre. Se você não é PT é porque é tucano, se não gosta do PSBD é porque é um esquerdoso petista. Hoje as propostas econômicas continuam lá, só que ao invés de serem destaques, são literalmente o último ponto do plano de governo. Ela fala em responsabilidade fiscal, em reorganização tributária e na questão previdenciária em 2 páginas de um plano de 45. Todo o resto é social (inclusive no que tange a política externa). A questão é de onde ela vai tirar dinheiro para 43 páginas de social. Para ser eleita, só se fosse ela contra alguém de alta rejeição (como Alckmin ou Bolsonaro) em que o restante da esquerda apoiasse de maneira espontânea. Do contrário terá que lotear governo e ao meu ver, será algo estilo Temer é hoje, só que um pouco mais voltado para políticas sociais. Também acho que a Marina se renderia ao toma lá dá cá, o que seria bem risível dado o histórico dela de bater tanto nessa tecla contra o fisiologismo e chegar a fundar um partido "contra o sistema". No mais, rezo pra que ela não ganhe. Na verdade, não sei nem qual seria o menos ruim. Vou votar no Amoedo e ver o que será no segundo turno. Com relação a essa minha intuição que o Ibov subirá por conta da eleição de Bolsonaro ou Alckmin, concordo com os demais aí que disseram que será por conta de euforia pura. Não se enganem, o cenário ano que vem é bem difícil.
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Post by Deleted on Aug 19, 2018 14:38:06 GMT -3.5
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Post by salcedo on Aug 20, 2018 18:07:28 GMT -3.5
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voyager
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Post by voyager on Aug 21, 2018 11:56:01 GMT -3.5
será que o bc vai intervir para segurar o dolar agora que ele está perto dos 4 reais?
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fiel
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Post by fiel on Aug 21, 2018 12:02:21 GMT -3.5
se não mudarem os aluguéis que estão em níveis altíssimos pode ocorrer até um SS daqui a pouco ..a OGX só não ocorreu pq a CVM mudou a regra no meio do pregão
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fiel
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Post by fiel on Aug 21, 2018 12:20:15 GMT -3.5
USD/BRL - Dólar Americano Real Brasileiro Câmbio em tempo real Criar alerta Adicionar ao portfólio 3,9933 +0,0231 +0,58
se preparem para grandes emoções até outubro
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bochan
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Post by bochan on Aug 22, 2018 17:48:46 GMT -3.5
Reportagem sobre o México no Valor revela que estamos acima apenas da Jamaica e Venezuela. Isto no período de 1990 a 2017, que inclui os períodos FHC1 e Lula 1, tidos como de alto crescimento. Nossos períodos de alto crescimento não são tão altos nem longos. Já os períodos de estagnação são longos e frequentes.
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Post by Neomalthusiano on Aug 22, 2018 19:06:53 GMT -3.5
BB bem animado com previsão dos bancos: Banks: 2Q18 Earnings Preview For the bank's earnings season, we estimate that all banks in our coverage universe will show quarterly earnings growth and, combined, this increase will reach as much as 2.8% q/q and we are 4.4% ahead of the Street consensus. Nesse segundo trimestre, aposto as minhas fichas que o balanço que irá surpreender positivamente o mercado é o da Caixa. Mas como esta não é capital aberto, apenas um raciocínio vazio para ver se depois eu acertei o chute. Lucro da Caixa aumentando 63,3% no anual e ultrapassando em valores absolutos o do Santander e o do Banco do Brasil tanto no trimestral, quanto no somatório de 2018.
Entre os privados, Santander surpreendendo positivamente e o Itaú de forma ligeiramente negativa. Na bolsa, apenas o Inter deslocado do fluxo dos demais, devido ao potencial de crescimento, mesmo tendo sido lançado num patamar alto de preços: clubinvest.boards.net/post/27505/threadSindicatos voltados para questões eleitoreiras sugerem uma forte possibilidade de mais um acordo coletivo de dois anos benéfico para o patronal. Dependendo de quem for eleito, são 4 anos de céu de brigadeiro no cenário político. Passadas as eleições, o setor pode se tornar bem interessante se as ações derreterem diante da vitória da esquerda ou mesmo sem derretimento, na vitória de candidatos moderados.
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Post by Sultão do Swing on Aug 22, 2018 19:34:37 GMT -3.5
Aumentar impostos sobre os spreads bancários pode ser uma péssima ideia:
O custo da ignorância - ALEXANDRE SCHWARTSMAN
Tributar empréstimos em que o spread bancário é mais alto é ideia cretina
FOLHA DE SP - 22/08
Se há alguma inovação vinda do "pensamento" econômico do PT, a probabilidade de que seja uma péssima ideia tende a 100%.
É o caso do projeto de tributar as operações de crédito em que o spread bancário é mais alto. Os idealizadores da proposta acreditam que isso desestimularia a prática. O resultado, porém, deverá ser exatamente o oposto.
Peço, contudo, um pouco de paciência, porque a compreensão desse problema requer um tanto de matemática, disciplina que, como se sabe, causa urticárias aos "economistas" do partido.
Para entender a questão, considere um banco que capte R$ 100 pagando a taxa Selic, isto é, 6,5% ao ano. Suponha também que, no fim da operação de crédito, o banco espere receber um spread de 1,5%, ou seja, 8,00% ao ano.
Por fim, vamos imaginar que o banco tenha que deixar 20% do volume captado depositado no Banco Central (para manter as contas simples, na medida do possível, presume-se que o BC nada paga sobre esse depósito).
Caso não haja nenhum risco de calote, o banco terá que cobrar 10% ao ano de seu cliente. Como os 10% incidem sobre R$ 80, o rendimento do empréstimo é de R$ 8 para cada R$ 100 captados, ou seja, 8%. O spread observado nesse caso é 3,5% (10%-6,5%), embora o spread recebido de fato pelo banco seja 1,5% (recebe R$ 8,00 e paga R$ 6,50 de juros).
O que ocorreria se o banco fosse emprestar para tomadores cuja chance de calote seja, digamos, 20%?
De cada R$ 100 captados, R$ 80 seriam emprestados, mas apenas R$ 64 retornariam ao banco. Nesse caso, a taxa cobrada teria que ser 12,5% ao ano, pois o rendimento de 12,5% sobre R$ 64 geraria R$ 8,00, mantendo o retorno do banco em 8%, como almejado.
No caso, o risco de calote faria o spread observado saltar para 6% (12,5%-6,5%), embora o spread final permaneça em 1,5% (8%-6,5%).
Digamos que no primeiro caso, em que o spread observado era 3,5%, não coubesse imposto, mas que, no segundo caso, em que o spread observado é mais alto (6%, como vimos), incidisse um imposto de 10%. Assim, se o banco cobrasse os mesmos 12,5% receberia R$ 8 sobre os R$ 64, mas pagaria R$ 0,8 de impostos, ou seja, no fim do processo receberia R$ 7,20 para cada R$ 100 captados, retorno de 7,2%.
Para manter o retorno de R$ 8,00 para cada R$ 100 captados, teria que cobrar cerca de 13,9% ao ano, que geraria R$ 8,88 antes de impostos (e, claro, R$ 8,00 para cada R$ 100 captados depois do imposto).
Em outras palavras, a proposta de tributar os spreads observados mais altos faria com que o custo para o tomador final subisse de 12,5% para 13,9% ao ano, isto é, o spread se elevaria de 6% para 7,4%, precisamente o oposto do objetivo da proposta.
Há, obviamente, que considerar a reação dos tomadores. É possível que alguns não possam arcar com o empréstimo caso o custo chegue a quase 14% ao ano.
Outros, provavelmente mais necessitados, seguiriam com seus planos, mesmo com juros mais altos. Nessa linha, quanto menor for a sensibilidade do tomador de empréstimos à taxa de juros (ou seja, quanto maior for sua necessidade de recursos), tanto maior será o repasse do imposto ao custo do crédito.
Em bom português, trata-se de uma ideia cretina: vende a ilusão de que o imposto mais alto punirá os bancos, mas que acabará encarecendo o custo dos empréstimos precisamente para quem mais necessita deles.
Alexandre Schwartsman
Consultor, ex-diretor do Banco Central (2003-2006). É doutor pela Universidade da Califórnia em Berkeley.
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Post by Sultão do Swing on Aug 22, 2018 19:35:33 GMT -3.5
Reportagem sobre o México no Valor revela que estamos acima apenas da Jamaica e Venezuela. Isto no período de 1990 a 2017, que inclui os períodos FHC1 e Lula 1, tidos como de alto crescimento. Nossos períodos de alto crescimento não são tão altos nem longos. Já os períodos de estagnação são longos e frequentes. De novo, mostrando que o problema é interior ao Brasil, e não de uma suposta crise internacional como se repetiu tantas vezes
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Post by Claudio66 on Aug 23, 2018 14:46:32 GMT -3.5
Aumentar impostos sobre os spreads bancários pode ser uma péssima ideia: O custo da ignorância - ALEXANDRE SCHWARTSMAN Tributar empréstimos em que o spread bancário é mais alto é ideia cretina FOLHA DE SP - 22/08 Se há alguma inovação vinda do "pensamento" econômico do PT, a probabilidade de que seja uma péssima ideia tende a 100%. ... O que ocorreria se o banco fosse emprestar para tomadores cuja chance de calote seja, digamos, 20%? ... Alexandre Schwartsman Consultor, ex-diretor do Banco Central (2003-2006). É doutor pela Universidade da Califórnia em Berkeley. Acho que o Schwartsman nem abordou o pior lado do ponto de vista social. Ele falou apenas do custo com inadimplência ("calote"). Mas existe um custo operacional para realizar uma operação de crédito. No mínimo há uma análise de crédito e um atendimento (mesmo que por robôs). Esse custo podemos dizer que é o mesmo por cada operação. Digamos que seja de R$ 10 por operação. Numa operação de R$ 1.000.000, corresponde a 0,00001%, ou seja, nada. Numa operação de R$ 1.000, corresponde a 1%. Isso tem que ser coberto com o spread. Ou seja, o tributo será pago apenas pelas pessoas que tomam empréstimo e menor valor, que, em geral, são as pessoas mais pobres.
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bochan
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Post by bochan on Aug 24, 2018 18:40:45 GMT -3.5
Uma pergunta aos colegas mais experientes. Ocorreu hoje uma situação curiosa (para mim).
TIET11 estava negociando a 9,48 quando começou o leilão de fechamento.
No leilão, o preço teórico ficou em 9,30 e subiu até 9,36. Tentei pegar a 9,35 e perdi no último instante.
Mas no book, aparecia como melhor OC 9,48 e melhor OV 9,49. Quando o leilão acabou, o book continuou mostrando isto.
Eu suponho que havia OCs e OVs ocultas que levaram a este valor. Mas se haviam OC de 9,48, como pode ter fechado a 9,36? Não entendi.
Abs.
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voyager
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Post by voyager on Aug 24, 2018 20:25:47 GMT -3.5
Uma pergunta aos colegas mais experientes. Ocorreu hoje uma situação curiosa (para mim). TIET11 estava negociando a 9,48 quando começou o leilão de fechamento. No leilão, o preço teórico ficou em 9,30 e subiu até 9,36. Tentei pegar a 9,35 e perdi no último instante. Mas no book, aparecia como melhor OC 9,48 e melhor OV 9,49. Quando o leilão acabou, o book continuou mostrando isto. Eu suponho que havia OCs e OVs ocultas que levaram a este valor. Mas se haviam OC de 9,48, como pode ter fechado a 9,36? Não entendi. Abs. talvez tenha havido problema na transmissao de cotações para o homebroker de sua corretora. Penso que não há ordens ocultas no leilão. Penso assim por que não dá para colocar ordens aparentes no leilão, salvo alguma mudança. cabe observar que depois das 17 e 30 há o after market.
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