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Post by Claudio66 on Jan 23, 2018 14:23:21 GMT -3.5
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Post by Sultão do Swing on Jan 24, 2018 11:29:02 GMT -3.5
Os mercados do dólar e dos juros futuros chamaram a atenção hoje: O dólar caiu expressivamente, chegando no limite superior do que considero "zona de compra" O juro futuro também caiu expressivamente, o que se confirmou quando entrei no TD, com o mercado suspenso, procedimento adotado pelo Tesouro diante de movimentações repentinas: É como se o mercado estivesse antevendo aquilo que o Rst postou no tópico do TD e um grande corte na Selic estivesse iminente ou perto de se realizar (a próxima reunião do Copom é em fevereiro)
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Post by alphamale on Jan 24, 2018 13:26:25 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Jan 24, 2018 14:00:28 GMT -3.5
De um lado ele diz: A inflação não é um problema. O crescimento está bom... Há um monte de caixa sobrando... De outro: ...potenciais aumentos da taxa de juros são o principal risco para o mercado. Ora, ele expôs as condições suficientes e necessárias para o aumento da taxa de juros, e diz que esse seria o único risco para o mercado... Então, pela fala dele, é certeza que o mercado vai passar por forte correção. A conclusão dele está inconsistente com as premissas.
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Post by wizardhsc on Jan 24, 2018 14:34:40 GMT -3.5
De um lado ele diz: A inflação não é um problema. O crescimento está bom... Há um monte de caixa sobrando... De outro: ...potenciais aumentos da taxa de juros são o principal risco para o mercado. Ora, ele expôs as condições suficientes e necessárias para o aumento da taxa de juros, e diz que esse seria o único risco para o mercado... Então, pela fala dele, é certeza que o mercado vai passar por forte correção. A conclusão dele está inconsistente com as premissas. Tem só um problema na sua conclusão. Aumento da taxas de juros pelos banco centrais não significa um aumento real das taxas de juros. Enquanto não reduzirem a liquidez, a taxa de juros pouco vai afetar o mercado.
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Post by Claudio66 on Jan 24, 2018 15:08:41 GMT -3.5
De um lado ele diz: A inflação não é um problema. O crescimento está bom... Há um monte de caixa sobrando... De outro: ...potenciais aumentos da taxa de juros são o principal risco para o mercado. Ora, ele expôs as condições suficientes e necessárias para o aumento da taxa de juros, e diz que esse seria o único risco para o mercado... Então, pela fala dele, é certeza que o mercado vai passar por forte correção. A conclusão dele está inconsistente com as premissas. Tem só um problema na sua conclusão. Aumento da taxas de juros pelos banco centrais não significa um aumento real das taxas de juros. Enquanto não reduzirem a liquidez, a taxa de juros pouco vai afetar o mercado. Mas o que o Banco Central faz para controlar a inflação é justamente isso: aumentar a taxa básica de juros o suficiente para enxugar a liquidez, de forma a reduzir a pressão inflacionária? E de onde vem a pressão inflacionária? De consumo crescendo, pleno emprego, novos investimentos, mas nenhum ganho de produtividade. O excesso de liquidez tende a acentuar essa pressão, por incentivar o consumo (as pessoas não veem necessidade de poupar, ajudado pelo pleno emprego, e, pelo contrário, têm facilidade para obter crédito), e por incentivar os investimentos (recebendo pouco na renda fixa e com muito dinheiro na mão, investidores assumem riscos irracionais).
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Post by wizardhsc on Jan 24, 2018 15:45:33 GMT -3.5
Tem só um problema na sua conclusão. Aumento da taxas de juros pelos banco centrais não significa um aumento real das taxas de juros. Enquanto não reduzirem a liquidez, a taxa de juros pouco vai afetar o mercado. Mas o que o Banco Central faz para controlar a inflação é justamente isso: aumentar a taxa básica de juros o suficiente para enxugar a liquidez, de forma a reduzir a pressão inflacionária? E de onde vem a pressão inflacionária? De consumo crescendo, pleno emprego, novos investimentos, mas nenhum ganho de produtividade. O excesso de liquidez tende a acentuar essa pressão, por incentivar o consumo (as pessoas não veem necessidade de poupar, ajudado pelo pleno emprego, e, pelo contrário, têm facilidade para obter crédito), e por incentivar os investimentos (recebendo pouco na renda fixa e com muito dinheiro na mão, investidores assumem riscos irracionais). Concordo plenamente com você. Mas isso não funciona quando existe muito credito no mercado. O poder do Banco Central é limitado. Vamos utilizar o Brasil com exemplo. O BC reduziu bastante a taxa de juros, mas a queda do mercado ocorreu em uma proporção menor, pois há uma oferta menor de crédito do que a demanda. Tanto que houve um aumento nos compromissados com taxa bem acima da selic. Na maior parte do mundo é justamente ao contrário, como a oferta de crédito é maior que a demanda, a elevação da taxa não é suficiente para enxugar o crédito. Mais importante do que elevar a taxa seria vender os ativos, mas se o fizeram o mercado afunda, já que tem muito lixo.
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Post by Novatim on Jan 24, 2018 20:18:03 GMT -3.5
Mas o que o Banco Central faz para controlar a inflação é justamente isso: aumentar a taxa básica de juros o suficiente para enxugar a liquidez, de forma a reduzir a pressão inflacionária? E de onde vem a pressão inflacionária? De consumo crescendo, pleno emprego, novos investimentos, mas nenhum ganho de produtividade. O excesso de liquidez tende a acentuar essa pressão, por incentivar o consumo (as pessoas não veem necessidade de poupar, ajudado pelo pleno emprego, e, pelo contrário, têm facilidade para obter crédito), e por incentivar os investimentos (recebendo pouco na renda fixa e com muito dinheiro na mão, investidores assumem riscos irracionais). Concordo plenamente com você. Mas isso não funciona quando existe muito credito no mercado. O poder do Banco Central é limitado. Vamos utilizar o Brasil com exemplo. O BC reduziu bastante a taxa de juros, mas a queda do mercado ocorreu em uma proporção menor, pois há uma oferta menor de crédito do que a demanda. Tanto que houve um aumento nos compromissados com taxa bem acima da selic. Na maior parte do mundo é justamente ao contrário, como a oferta de crédito é maior que a demanda, a elevação da taxa não é suficiente para enxugar o crédito. Mais importante do que elevar a taxa seria vender os ativos, mas se o fizeram o mercado afunda, já que tem muito lixo. O Brasil é o país da renda fixa, não entendo pq ainda invisto na Bolsa. Aliás as negociações do TD hj foram suspensas, se amanhã abrir abaixo de 5% vou vender.
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uqaz
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Post by uqaz on Jan 25, 2018 8:11:05 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Jan 25, 2018 9:39:14 GMT -3.5
Fiquei em dúvida se a análise está feita corretamente. Por exemplo, onde está "cash"? Boa parte do valor da Apple (mais de US$ 200 Bi) é simplesmente caixa.
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Post by wizardhsc on Jan 25, 2018 13:18:31 GMT -3.5
Fiquei em dúvida se a análise está feita corretamente. Por exemplo, onde está "cash"? Boa parte do valor da Apple (mais de US$ 200 Bi) é simplesmente caixa. Meu único problema com essa tabela é a presença da TESLA.
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uqaz
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Post by uqaz on Jan 25, 2018 13:26:41 GMT -3.5
Fiquei em dúvida se a análise está feita corretamente. Por exemplo, onde está "cash"? Boa parte do valor da Apple (mais de US$ 200 Bi) é simplesmente caixa. Meu único problema com essa tabela é a presença da TESLA. Isso aí kkk, não faz sentido a tesla aí!
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uqaz
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Post by uqaz on Jan 25, 2018 13:29:04 GMT -3.5
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Post by buystocks on Jan 25, 2018 15:43:22 GMT -3.5
De um lado ele diz: A inflação não é um problema. O crescimento está bom... Há um monte de caixa sobrando... De outro: ...potenciais aumentos da taxa de juros são o principal risco para o mercado. Ora, ele expôs as condições suficientes e necessárias para o aumento da taxa de juros, e diz que esse seria o único risco para o mercado... Então, pela fala dele, é certeza que o mercado vai passar por forte correção. A conclusão dele está inconsistente com as premissas. A conclusão dele não está inconsistente. O problema é a matéria que está totalmente fora do contexto. Esse vídeo da Bloomberg pode ajudar: www.bloomberg.com/news/videos/2018-01-24/dalio-says-it-feels-stupid-to-own-cash-in-this-kind-of-environmentEle quer dizer que o ciclo atual, iniciado em 2008, está no ultimo estágio, onde virá um punch nos ativos pra cima, e pela excessiva liquidez que toma conta do mercado, as pessoas vão se sentir idiotas por estarem com caixa (edit: sentimento normal num final de ciclo, demonstrando que o final pode estar realmente perto). A analogia dele com um caminhão trafegando numa velocidade (50 m/h) e um carro leve vindo bem atrás, mas numa velocidade superior (70 m/h) é perfeita para demonstrar a real situação econômica. Esse carro vai encostar na traseira do caminhão e não vai conseguir ultrapassar, logo, terá que reduzir sua velocidade. A economia praticamente já chegou num limite de velocidade, contudo, as políticas adotadas pelo FED (inclusive a atual reforma tributária) estavam num ritmo acima dessa capacidade, o que fez o FED iniciar uma redução nessa velocidade. O problema é que o déficit americano está crescente, piorando pela reforma tributária, num momento que o FED está enxugando seu balanço, deixando os treasures e morgages vencerem, sem a renovação dos mesmos. Com a emissão de mais divida por parte do governo americano, o mercado será convocado para suprir essa necessidade, exigindo taxas maiores que as ofertadas num passado recente. Existem problemas graves que não estão sendo debatidos, pela sensação de bem estar atual, mas que logo virão à tona e trarão grande impacto nos mercados. A visão dele, pelo o que eu pude perceber, é de cautela, por estarmos no último ciclo e com uma provável reversão nos próximos 15/16 meses. Essa parte é puro chute, pois, excluindo Joe Kennedy no crash de 1929, é praticamente impossível prever exatamente quando uma correção ou estouro de bolha irá ocorrer. Dois pontos para encerrar. 1°) Ressalto a parte que ele diz que uma elevação de 1% no yield dos treasures ( com consequente queda do PU) é capaz de trazer o maior mercado de baixa nos bonds desde os anos 1980/1981, pois o mercado de juros hoje é muito mais sensível que no passado (deve ser pela montanha de dívida, imagino). Olha o tamanho desse problema! 2°) Como John Hussman tem demonstrado recentemente, estamos no mercado mais sobrevalorizado da história dos Estados Unidos, ultrapassando inclusive patamares vistos em 2000.
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Potuz
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Post by Potuz on Jan 26, 2018 15:50:28 GMT -3.5
Vamos levantar apostas que a OV de 600 na EALT a 49 pela Solidus é da diretoria? Eu aposto 100 TOYB4 que são as mesmas 600 compradas em Agosto 2017 pelos diretores que só hoje decidiram enviar a CVM 358 informando da compra.
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nmx
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Post by nmx on Jan 26, 2018 16:29:27 GMT -3.5
Algo que não consigo entender: mesmo com a estilingada que a Bovespa deu, TIET e TAEE continuam na mesma toada, andando de lado.
Boa oportunidade de compra ou está rolando algo com essas empresas que ainda não percebi?
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Post by robinho on Jan 26, 2018 18:05:11 GMT -3.5
Durante o segundo mandato do Obama (2013 a 2016), o PIB americano cresceu a uma taxa média anual de 2,1% e o índice Dow Jones subiu nesse período cerca de 45%.
Desde o começo do governo Trump até o dia de hoje, em menos de 1 ano e um mês, o índice Dow Jones subiu cerca de 33%. O PIB americano em 2017 cresceu 2,4%.
O mercado no curto prazo é irracional, mas tende a corrigir os exageros ao longo do tempo.
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Post by robinho on Jan 26, 2018 18:07:26 GMT -3.5
Algo que não consigo entender: mesmo com a estilingada que a Bovespa deu, TIET e TAEE continuam na mesma toada, andando de lado. Boa oportunidade de compra ou está rolando algo com essas empresas que ainda não percebi? Só não sobe aquilo que os americanos estão vendendo. Se eles sabem de algo eu não sei.
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uqaz
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Post by uqaz on Jan 26, 2018 18:12:04 GMT -3.5
Durante o segundo mandato do Obama (2013 a 2016), o PIB americano cresceu a uma taxa média anual de 2,1% e o índice Dow Jones subiu nesse período cerca de 45%.
Desde o começo do governo Trump até o dia de hoje, o índice Dow Jones subiu cerca de 33%, ou seja, em menos de 1 ano e 1 mês, já subiu 33%. O PIB americano em 2017 cresceu 2,4%. O mercado no curto prazo é irracional, mas tende a corrigir os exageros ao longo do tempo. Hehehe No governo Obama o dólar valorizou. Ano passado, o Dixie caiu uns 10% (uns 6% em relação ao yuan)... Os chineses, maiores detentores estrangeiros de títulos ianques perderam... Com esse secretário do tesouro sincericida 2018 deve ser assim tbm. Os chineses vão continuar olhando?
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Post by wizardhsc on Jan 26, 2018 19:52:25 GMT -3.5
Algo que não consigo entender: mesmo com a estilingada que a Bovespa deu, TIET e TAEE continuam na mesma toada, andando de lado. Boa oportunidade de compra ou está rolando algo com essas empresas que ainda não percebi? Essas não são empresas de fluxo. Baixa volatilidade. São compras para quem pretende investir no longo prazo, não para quem procura uma especulação rápida. Além disso, o primeiro semestre não deve ser muito bom para a maioria das elétricas.
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