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Post by ancasodi on Jul 11, 2018 10:04:59 GMT -3.5
Ou seja, não vale a pena alugar ações... imagina se as minhas ITSA4 estivessem alugadas na subscrição. Ou se se a EZTC3 decide fazer subscrição agora..... tô ferrado.... Nunca mais alugo ações!!! Não entendi esse comentário, porque é que está ferrado? POTUZ, é porque todas as minhas EZTC3; MPLU3 estão alugadas e ITSA4; GRND3. TAEE3 estão disponíveis pra alugar. O que quis dizer com "tô ferrado", é que perderia boas oportunidades, como vou perder no caso de ABCB4, em troca de alguns trocados... Minha conclusão é que não vale à pena alugar ações.
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rst
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Post by rst on Jul 11, 2018 10:27:48 GMT -3.5
Não entendi esse comentário, porque é que está ferrado? POTUZ, é porque todas as minhas EZTC3; MPLU3 estão alugadas e ITSA4; GRND3. TAEE3 estão disponíveis pra alugar. O que quis dizer com "tô ferrado", é que perderia boas oportunidades, como vou perder no caso de ABCB4, em troca de alguns trocados... Minha conclusão é que não vale à pena alugar ações. Segundo o texto reproduzido pelo fiel, você não perderá nada. Vou copiar mais uma vez o trecho que interessa:
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bochan
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Post by bochan on Jul 11, 2018 12:08:23 GMT -3.5
Eu sugiro abrir um tópico de aluguel de ações, e migrar estes útimos posts para lá. Para mim é terra desconhecida. Nunca fui atrás, nem sei quando vale à pena. Colegas que conhecem melhor o tema poderiam compartilhar seu conhecimento.
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bochan
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Post by bochan on Jul 11, 2018 12:13:11 GMT -3.5
POTUZ, é porque todas as minhas EZTC3; MPLU3 estão alugadas e ITSA4; GRND3. TAEE3 estão disponíveis pra alugar. O que quis dizer com "tô ferrado", é que perderia boas oportunidades, como vou perder no caso de ABCB4, em troca de alguns trocados... Minha conclusão é que não vale à pena alugar ações. Segundo o texto reproduzido pelo fiel, você não perderá nada. Vou copiar mais uma vez o trecho que interessa: Ficou meio confuso para mim: 1- Na hipótese de subscrição, o sistema BTC garante a possibilidade de o doador subscrever as ações a que tinha direito, caso estivesse com elas em custódia.=> garante de que forma? 2- Durante o empréstimo, os direitos de subscrição não serão gerados em sua conta de custódia.O tomador deverá optar em devolver os direitos ou recibos de subscrição ou ações correspondentes à subscrição.=> os direitos são gerados na conta do tomador? O tomador pode ou deve devolver os direitos? O tomador vai optar como em devolver os direitos? Se o tomador não devolver, ele pode vender estes direitos ou pedir a subscrição? 3- No caso do recibo de subscrição ou novas ações o doador arcará com os custos relativos à subscrição.=> Se o tomador declara que quer subscrever (visto que está com os direitos) a conta vai para o doador? Abs.
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Post by ancasodi on Jul 11, 2018 12:26:10 GMT -3.5
rst,
valeu. Interpretação de texto nunca foi o meu forte... É que apareceu pra mim apenas 3,78% das que tenho em custódia, fui ao atendimento da RICO e os atendentes me deram informações erradas.
obrigado!
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rst
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Post by rst on Jul 11, 2018 14:27:43 GMT -3.5
Ficou meio confuso para mim: Você "aluga" o ativo A para x (aluguel entre aspas porque o nome certo dessa operação é mútuo de ações). No meio do caminho, o ativo A vira A+B (B pode ser um dividendo, um direito de subscrição, uma bonificação, etc). Terminado o aluguel, x tem que lhe devolver o ativo A com todos os direitos surgidos no caminho (B). Tentando responder suas perguntas: 1- Não sei dizer como é efetivamente feito na prática, mas imagino que, para encerrar o aluguel, o tomador tenha que lhe entregar a mesma quantidade de ações alugadas (A) mais a quantidade de ações correspondente ao direito de subscrição (B). Enquanto não fizer isso, o aluguel não se encerra. A garantia é a mesma existente para o contrato de aluguel (para alugar, o tomador tem algum outro ativo bloqueado em quantidade suficiente para satisfazer suas obrigações. Em caso de inadimplência, há a liquidação forçada desse ativo). 2- Sim. Durante o aluguel, o tomador está de fato e de direito com as ações, recebe todos os direitos e faz o que quiser com eles (exerce, vende ou deixa expirar). Se ele encerrar o aluguel durante o prazo de subscrição mas antes do exercício deste direito, devolve as ações e os direitos de subscrição. Se encerrar após o prazo de subscrição ou durante este prazo mas após o exercício, tem que devolver ações em quantidade equivalente à original mais as da subscrição. Ele não tem o direito de devolver as ações e ficar com o direito de subscrição, mas, na prática, se encerrar o aluguel após o exercício, a venda ou a expiração desse direito, o efeito é o mesmo. A única situação em que essa dúvida teria cabimento é no término do aluguel dentro do prazo de subscrição e antes do exercício. Nesse caso, ele tem de devolver tudo; 3- Sim, a conta da subscrição vai para o doador. Não há nada de errado com isso, pois, se ele não tivesse alugado, seria o responsável pela integralização das ações subscritas. Respondendo a pergunta que não fez, mas possivelmente fará em seguida: Não tenho certeza da resposta, mas, aparentemente, sim.
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Deleted
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Post by Deleted on Jul 11, 2018 14:55:17 GMT -3.5
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rpi
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Post by rpi on Jul 11, 2018 15:25:49 GMT -3.5
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fiel
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Post by fiel on Jul 11, 2018 16:15:56 GMT -3.5
já diria a musica enquanto não prenderem todos os otários, os malandros continuarão dando golpes
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Post by Sultão do Swing on Jul 11, 2018 21:31:12 GMT -3.5
Não há solução fácil para o problema da Previdência e as propostas levantadas por diferentes partidos são impraticáveis:
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O abridor imaginário - ALEXANDRE SCHWARTSMAN
Quem propuser uma Previdência de capitalização terá de explicar como bancar a transição
FOLHA DE SP - 11/07
Um físico, um químico e um economista estão numa ilha deserta, com latas de comida salvas do naufrágio, mas sem o abridor. Os dois primeiros sugerem métodos para abrir as latas baseados em suas especialidades, ambos, porém, impraticáveis. Cabe ao economista anunciar que tem a solução para o problema: "Supondo que temos um abridor de latas...".
A piada é antiga, mas surpreendentemente atual no nosso contexto, em particular no que diz respeito à reforma da Previdência. Economistas, tanto os ligados a Ciro Gomes como os a Jair Bolsonaro, defendem a transição do atual regime previdenciário, de repartição —em que os trabalhadores hoje ativos transferem recursos aos aposentados— para capitalização —em que cada pessoa recebe como aposentada aquilo que poupou ao longo de sua vida.
A vantagem no caso seria a virtual impossibilidade de déficits, desde que o sistema seja bem desenhado: como cada um recebe apenas o que poupou, não há, por definição, insuficiência de recursos que obrigue o governo a cobrir a diferença entre a arrecadação e o gasto (na verdade, como também se propõe que haja um regime de repartição para os de menor renda, há a possibilidade de algum déficit, mas bem menor que o atual).
Como é que ninguém pensou nisso antes?
A verdade é que muita gente pensou; apenas, ao contrário desses economistas, não supôs que possuísse um abridor de latas.
O cerne da questão é simples. Se pudéssemos começar um sistema previdenciário do zero, provavelmente montaríamos um regime de capitalização; o problema é que não podemos!
Considerando apenas o INSS, há cerca de 30 milhões de aposentados e pensionistas, que receberam nos últimos 12 meses algo como R$ 570 bilhões (aproximadamente R$ 1.460/mês). Esse valor é (parcialmente) bancado por 52,5 milhões de contribuintes, que recolheram R$ 381 bilhões no mesmo período, considerando tanto a parcela dos segurados como das empresas que os empregam (mesmo encargos que são "pagos" pelas empresas acabam recaindo em larga medida sobre os trabalhadores na forma de salários mais baixos). O resultado é um déficit de R$ 189 bilhões, coberto pelo Tesouro Nacional.
Caso, porém, houvesse a mudança para o regime de capitalização, as receitas atuais cairiam, pois os trabalhadores ativos passariam a depositar suas contribuições em contas individuais, o que aumentaria o déficit do atual regime.
É verdade que a atual geração de aposentados desaparecerá (perdão, mas faz parte da condição humana), porém, enquanto isso não acontecesse, o Tesouro Nacional teria de bancar a transição. Seu custo exato depende de muitas variáveis (até mesmo a redução do teto das aposentadorias, tema do qual os candidatos fogem mais rápido do que o diabo da cruz), mas a discussão é acadêmica, pois o Tesouro (mesmo descontado o resultado do INSS) não é superavitário o suficiente para cobrir a perda de receita.
É possível usar truques para mascarar as alternativas, mas não há como fugir delas: redução no valor das aposentadorias remanescentes no regime de repartição, aumento de tributos e elevação da dívida, ou, mais provavelmente, uma combinação dos três.
A conclusão é inescapável: quem propuser uma reforma previdenciária nesse sentido tem também de deixar muito claro como pretende bancar o custo da transição. Se não o fizer, pode estar certo de que possui um abridor de latas imaginário...
aschwartsman@gmail.com
Alexandre Schwartsman
Consultor, ex-diretor do Banco Central (2003-2006). É doutor pela Universidade da Califórnia em Berkeley.
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Os grifos são meus. Acho que o Schwartsman está intuindo o que provavelmente vai ser decidido na esfera política. E pensando bem, é uma solução meio mineira mas distribui melhor o ônus de concorrer para a solução do imbroglio. Mas eu acredito que vai ser difícil alguém propor uma redução do teto das aposentadorias, mesmo depois das eleições.
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voyager
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Post by voyager on Jul 11, 2018 23:01:22 GMT -3.5
já diria a musica enquanto não prenderem todos os otários, os malandros continuarão dando golpes a musica serve apenas para humor, eu diria que é um humor dantesco. se aplicada fosse a filosofia de não perseguir os malandros porque a culpa é dos otarios, vc também se tornaria otario em muitas coisas. Quantos medicamentos falsificados são vendidos em farmacias aparentemente serias? quais laboratorios de manipulação sao serios? no mundo complexo de hoje, há muitas coisas que isoladamente nao podemos separar o joio do trigo. desdenhe as vitimas que amanha a vitima será vc. Um tal de bertold brecht tem uma frases relacionadas indiretamente a isso, mas vc vai dizer qaue bem da esquerda e não presta. Conheci uma vitima de golpe grande, uma vitima de golpe pequeno, e vi uma vitima de golpe grande (mas não falei com ela). onde existe frouxidao com golpes não há a minima garantia que eles se limitarao a golpes em que vc pensa que não vai cair. Podem partir para furtos, para trupques usando mulheres, etc. há certas condições em que as pessoas ficam mais suscetiveis e com raciocinio prejudicado e mais influenciaveis, como solidao e velhice. As pessoas que falam pouco no trabalho e fora dele também são mais uscetiveis, eu penso. tivemos uma vizinha muito fiel que rezava mujito e esperava e ao mesmo tinha medo que os anjos fossem busca-la. Então uns gozadores telefonavam dizindo que eram os ahnjos e que estavam vindo para busca-la e ela ficava nervosa. Ela jja faleceu, descobriram um cancer so depois que ela faleceu.
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bochan
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Post by bochan on Jul 12, 2018 9:30:36 GMT -3.5
Não há solução fácil para o problema da Previdência e as propostas levantadas por diferentes partidos são impraticáveis: ________________________________________________________________________________________________________________________________ O abridor imaginário - ALEXANDRE SCHWARTSMAN Quem propuser uma Previdência de capitalização terá de explicar como bancar a transição FOLHA DE SP - 11/07 Um físico, um químico e um economista estão numa ilha deserta, com latas de comida salvas do naufrágio, mas sem o abridor. Os dois primeiros sugerem métodos para abrir as latas baseados em suas especialidades, ambos, porém, impraticáveis. Cabe ao economista anunciar que tem a solução para o problema: "Supondo que temos um abridor de latas...". A piada é antiga, mas surpreendentemente atual no nosso contexto, em particular no que diz respeito à reforma da Previdência. Economistas, tanto os ligados a Ciro Gomes como os a Jair Bolsonaro, defendem a transição do atual regime previdenciário, de repartição —em que os trabalhadores hoje ativos transferem recursos aos aposentados— para capitalização —em que cada pessoa recebe como aposentada aquilo que poupou ao longo de sua vida. A vantagem no caso seria a virtual impossibilidade de déficits, desde que o sistema seja bem desenhado: como cada um recebe apenas o que poupou, não há, por definição, insuficiência de recursos que obrigue o governo a cobrir a diferença entre a arrecadação e o gasto (na verdade, como também se propõe que haja um regime de repartição para os de menor renda, há a possibilidade de algum déficit, mas bem menor que o atual). Como é que ninguém pensou nisso antes? A verdade é que muita gente pensou; apenas, ao contrário desses economistas, não supôs que possuísse um abridor de latas. O cerne da questão é simples. Se pudéssemos começar um sistema previdenciário do zero, provavelmente montaríamos um regime de capitalização; o problema é que não podemos! Considerando apenas o INSS, há cerca de 30 milhões de aposentados e pensionistas, que receberam nos últimos 12 meses algo como R$ 570 bilhões (aproximadamente R$ 1.460/mês). Esse valor é (parcialmente) bancado por 52,5 milhões de contribuintes, que recolheram R$ 381 bilhões no mesmo período, considerando tanto a parcela dos segurados como das empresas que os empregam (mesmo encargos que são "pagos" pelas empresas acabam recaindo em larga medida sobre os trabalhadores na forma de salários mais baixos). O resultado é um déficit de R$ 189 bilhões, coberto pelo Tesouro Nacional. Caso, porém, houvesse a mudança para o regime de capitalização, as receitas atuais cairiam, pois os trabalhadores ativos passariam a depositar suas contribuições em contas individuais, o que aumentaria o déficit do atual regime. É verdade que a atual geração de aposentados desaparecerá (perdão, mas faz parte da condição humana), porém, enquanto isso não acontecesse, o Tesouro Nacional teria de bancar a transição. Seu custo exato depende de muitas variáveis (até mesmo a redução do teto das aposentadorias, tema do qual os candidatos fogem mais rápido do que o diabo da cruz), mas a discussão é acadêmica, pois o Tesouro (mesmo descontado o resultado do INSS) não é superavitário o suficiente para cobrir a perda de receita. É possível usar truques para mascarar as alternativas, mas não há como fugir delas: redução no valor das aposentadorias remanescentes no regime de repartição, aumento de tributos e elevação da dívida, ou, mais provavelmente, uma combinação dos três.
A conclusão é inescapável: quem propuser uma reforma previdenciária nesse sentido tem também de deixar muito claro como pretende bancar o custo da transição. Se não o fizer, pode estar certo de que possui um abridor de latas imaginário... aschwartsman@gmail.com Alexandre Schwartsman Consultor, ex-diretor do Banco Central (2003-2006). É doutor pela Universidade da Califórnia em Berkeley. ____________________________________________________________________________________ Os grifos são meus. Acho que o Schwartsman está intuindo o que provavelmente vai ser decidido na esfera política. E pensando bem, é uma solução meio mineira mas distribui melhor o ônus de concorrer para a solução do imbroglio. Mas eu acredito que vai ser difícil alguém propor uma redução do teto das aposentadorias, mesmo depois das eleições. Já li algo que me pareceu interessante, que era algo assim: O governo asseguraria apenas a parte de assistência médica básica, pela qual todos continuariam pagando. Para a parte previdenciária, cada trabalhador teria uma conta onde receberia cotas de uma cesta de empresas estatais - uma espécie de ETF (PETR+ELET+BBAS+CEF+....). E teria o direito de negociar suas cotas após alguma carência. À partir daí, começaria o regime de capitalização. Com isto: - Se eliminaria ou reduziria muito o custo da previdência para o estado. - Atenderia os anseios de quem quer ver estas empresas privatizadas. - Atenderia os anseios de quem quer ver estas empresas nas mãos de brasileiros. Claro que não é tão simplório assim, mas achei mais simples do que tentar resolver o problema da previdência da forma como está.
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rst
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Post by rst on Jul 12, 2018 10:44:37 GMT -3.5
Já li algo que me pareceu interessante, que era algo assim: O governo asseguraria apenas a parte de assistência médica básica, pela qual todos continuariam pagando. Para a parte previdenciária, cada trabalhador teria uma conta onde receberia cotas de uma cesta de empresas estatais - uma espécie de ETF (PETR+ELET+BBAS+CEF+....). E teria o direito de negociar suas cotas após alguma carência. À partir daí, começaria o regime de capitalização. Com isto: - Se eliminaria ou reduziria muito o custo da previdência para o estado. - Atenderia os anseios de quem quer ver estas empresas privatizadas. - Atenderia os anseios de quem quer ver estas empresas nas mãos de brasileiros. Claro que não é tão simplório assim, mas achei mais simples do que tentar resolver o problema da previdência da forma como está. Qualquer grande mudança no sistema previdenciário terá de superar alguns obstáculos que, a meu ver, são praticamente intransponíveis: 1) rigidez constitucional. a constituição de 1988 (e também suas emendas) foi pródiga na concessão de benefícios sem custeio, tratou muitos desses benefícios como direitos fundamentais e, para piorar, contém algumas regras que impedem a supressão de direitos (as chamadas cláusulas pétreas). Salvo casos de fraudes ou erros, não há, por exemplo, como se retirar ou reduzir uma aposentadoria regularmente concedida, ainda que ela seja astronômica ou decorrente de um fato tão atual quanto a Guerra do Paraguai (sim, ainda existem alguns pensionistas de ex-combatentes da guerra do paraguai). 2) dificuldade de aprovação no congresso. Pessoas que são afetadas por alterações legislativas tendem a se organizar em grupos de interesse e fazer bastante barulho, pressionando os congressistas, que não são modelos de firmeza moral. Tente, por exemplo, acabar com as aposentadorias acima do teto do INSS e espere por meses de greves no serviço público, protestos, reportagem no jornal nacional falando de velhinhos passando necessidades, etc. 3) grande possibilidade de as mudanças serem revertidas no judiciário. Mesmo que consiga aprovar as mudanças, as chances de elas serem desfiguradas por decisões judiciais são grandes. Como explicado no item 1, nosso sistema constitucional permite que benefícios sejam aumentados indefinidamente, mas praticamente impede que eles sofram qualquer redução. Tente desfazer algum excesso e prepare-se para uma decisão judicial apontando uma inconstitucionalidade. Diante desse cenário, sou bastante pessimista. Mudanças profundas, só com uma nova constituição. Nova constituição, só em caso de revolução. Em uma revolução, do melhor ao pior cenário, tudo é possível. Não há garantia alguma, nem mesmo à vida. Qual a melhor solução? Continuar com um sistema que caminha a passos largos para a falência ou abrir as portas para o caos? Para quem não deseja nenhuma das duas opções, a meu ver, podemos, no máximo, fazer alguns remendos que garantam uma sobrevida ao sistema.
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Post by ancasodi on Jul 12, 2018 10:44:46 GMT -3.5
Voyager,
com todo respeito, mas não vejo quase similaridade entre o que vc apontou e a "zoeira" feita por Volverine e Fiel. Eles falavam das pessoas que agem movidas pela estrema ganância, as que se acham 'exxpertaxx' demais. Vejo gente assim o tempo todo, quase já não fico mais com pena quando se ferram, vivem buscando uma pirâmidezinha pra ganhar muito dinheiro sem fazer força. Estudar e trabalhar duro??!!??
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bochan
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Post by bochan on Jul 12, 2018 11:14:46 GMT -3.5
Qualquer grande mudança no sistema previdenciário terá de superar alguns obstáculos que, a meu ver, são praticamente intransponíveis: 1) rigidez constitucional. a constituição de 1988 (e também suas emendas) foi pródiga na concessão de benefícios sem custeio, tratou muitos desses benefícios como direitos fundamentais e, para piorar, contém algumas regras que impedem a supressão de direitos (as chamadas cláusulas pétreas). Salvo casos de fraudes ou erros, não há, por exemplo, como se retirar ou reduzir uma aposentadoria regularmente concedida, ainda que ela seja astronômica ou decorrente de um fato tão atual quanto a Guerra do Paraguai (sim, ainda existem alguns pensionistas de ex-combatentes da guerra do paraguai). Taí uma boa pergunta ao Bolsonaro: Qual sua posição quanto às pensões pagas a filhas e descendentes de militares e ex-combatentes?
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Post by robinho on Jul 12, 2018 12:17:06 GMT -3.5
Taí uma boa pergunta ao Bolsonaro: Qual sua posição quanto às pensões pagas a filhas e descendentes de militares e ex-combatentes? Acho que isso já acabou, não? Quem já tinha o direito continua ganhando, mas novos não.
O pagamento de pensão à filha solteira mais velha acabou. Só continua recebendo quem já recebia antes da mudança da lei. Mas as mordomias continuam sendo pagas com dinheiro dos nossos pesados impostos, pois eles contribuem com 7,5% do salário bruto, enquanto os civis contribuem com 11%. Aposentam com 30 anos de contribuição, e com o salário integral que recebiam na ativa. Mais da metade dos militares se aposenta com menos de 50 anos. São os principais responsáveis pela dívida da previdência. Bolsonaro vai acabar com esse privilégio? Acho improvável.
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Post by ancasodi on Jul 12, 2018 12:50:59 GMT -3.5
BOCHAN
é bem capaz de ele tentar trazer essa pensão de volta, afinal ele não foi outra coisa durante esses trinta anos de mandato, se não um mero despachante dos militares, basta ver os projetos por ele apresentados. Mas o mito não roubou, né, e isso o credencia governar o país... aliás não é só isso, ele vai dar armas para todas as pessoas de bem, mandar matar os bandido e curar os viados.
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rst
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Post by rst on Jul 12, 2018 13:40:16 GMT -3.5
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uqaz
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Post by uqaz on Jul 12, 2018 13:42:15 GMT -3.5
Acho que isso já acabou, não? Quem já tinha o direito continua ganhando, mas novos não.
O pagamento de pensão à filha solteira mais velha acabou. Só continua recebendo quem já recebia antes da mudança da lei. Mas as mordomias continuam sendo pagas com dinheiro dos nossos pesados impostos, pois eles contribuem com 7,5% do salário bruto, enquanto os civis contribuem com 11%. Aposentam com 30 anos de contribuição, e com o salário integral que recebiam na ativa. Mais da metade dos militares se aposenta com menos de 50 anos. São os principais responsáveis pela dívida da previdência. Bolsonaro vai acabar com esse privilégio? Acho improvável. A solução a la brasileira é sempre essa. Interromper novas mamatas, mas nunca mexer com o "direito adquirido" dos outros. Veja o regime de previdência dos novos funças públicos, que mudou tbm. Dificilmente vão agir de maneira mais agressiva.
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fiel
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Post by fiel on Jul 12, 2018 15:55:47 GMT -3.5
Qualquer grande mudança no sistema previdenciário terá de superar alguns obstáculos que, a meu ver, são praticamente intransponíveis: 1) rigidez constitucional. a constituição de 1988 (e também suas emendas) foi pródiga na concessão de benefícios sem custeio, tratou muitos desses benefícios como direitos fundamentais e, para piorar, contém algumas regras que impedem a supressão de direitos (as chamadas cláusulas pétreas). Salvo casos de fraudes ou erros, não há, por exemplo, como se retirar ou reduzir uma aposentadoria regularmente concedida, ainda que ela seja astronômica ou decorrente de um fato tão atual quanto a Guerra do Paraguai (sim, ainda existem alguns pensionistas de ex-combatentes da guerra do paraguai). Taí uma boa pergunta ao Bolsonaro: Qual sua posição quanto às pensões pagas a filhas e descendentes de militares e ex-combatentes? Bolsonaro não muda nada dos esquerdistas nessas opniões.. pergunte pra ele sobre tabela de frete pra caminhoneiros,terá mesma resposta... como ele vai se eleger, minha esperança que o Paulo Guedes se ocupe dessas coisas e o Mito da moral bons costumes
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