voyager
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Post by voyager on Jun 19, 2018 21:41:51 GMT -3.5
está dificil obter informações sobre o andamento da questao da cessao onerosa da petrobras.
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rpi
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Post by rpi on Jun 21, 2018 11:27:20 GMT -3.5
Grafico excelente do Charlie Bilello
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 21, 2018 12:00:10 GMT -3.5
Grafico excelente do Charlie Bilello Imagine essas linhas europeias lá em 2019 qdo o super Mario é sua gangue finalmente pararem de QEzar? Vão parar?
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rpi
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Post by rpi on Jun 24, 2018 18:26:15 GMT -3.5
Segue um flood de gráficos, se tiver como colocar spoiler me ensinem hahaha Eu sigo achando tudo lá fora muito estranho. Algumas cias continuam negociando a 15x Preço/Receita. Como é possível? Temos alguns gráficos que chamam atenção: 1) Alavancagem no new high. 2) Valuation dos EUA sendo puxado pelas FAANG, apesar do premio aceitável no mercado americano, está abrindo um spread gigante pro resto do primeiro mundo e pros emergentes, muito em base pelos fundos de trilhões passivos. 3) O apanhado de mkt cap mundial vem sofrendo correção, enquanto as faangs seguem subindo. 4) Apesar da correlação fraca (muito recente), o Goldman está positivo que a S&P precisa de uma correção mais forte ainda esse ano. 5) Um comparativo simples entre Fang e o resto. 6) O Vix atualmente está com provável alta até o fim do ano, segundo o mercado. Um pouco de prudência e caixa não fazem mal a ninguém. Sigo posicionado em exportadoras/dolarizadas e vacas leiteiras, de olho no ciclo continuo de saída do gringo. Gringo sai, stopa fundo nacional, começam os resgates dos cotistas e os preços vão despencando.
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 24, 2018 19:55:28 GMT -3.5
Segue um flood de gráficos, se tiver como colocar spoiler me ensinem hahaha Eu sigo achando tudo lá fora muito estranho. Algumas cias continuam negociando a 15x Preço/Receita. Como é possível? Temos alguns gráficos que chamam atenção: 2) Valuation dos EUA sendo puxado pelas FAANG, apesar do premio aceitável no mercado americano, está abrindo um spread gigante pro resto do primeiro mundo e pros emergentes, muito em base pelos fundos de trilhões passivos. Esse aqui (e alguns dos outros) fazem sentido pois a economía americana está em auge, com desemprego em níveis não vistos históricamente e com perspectiva de melhoras a pesar das medidas proteccionistas do Trump, ao tempo que a Europa vem estagnando com o Brexit e a onda separatista de outros países, sem contar com a já estabelecida queda dos BRICS, não vejo nada estranho que as curvas dos EUA estejam decoladas dos outros países. Especialmente levando em conta as datas consideradas no eixo "x". Por um outro lado, isto mesmo faz que o risco de investir EUA no momento não seja muito elevado. De fato não lembro ter visto P/L tão altos no SP500 por tanto tempo.
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bochan
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Post by bochan on Jun 25, 2018 18:27:44 GMT -3.5
Por sempre acreditar na impossibilidade de aprovação por esse governo da reforma da previdência, saí do mercado no começo do ano passado. Estava certo em minha previsão, mas o mercado - como sempre - me ignorou e ignorou a não aprovação da reforma e a deterioração da já combalida recuperação econômica. Resumindo, assisti a farra, totalmente fora da festa. Então esperei pacientemente a derrocada do mercado acionário, que parece se aproximar. Agora vem a dúvida: quando iniciar as compras??? Estou pensando em comprar um pouco em 60k e se o negócio azedar mesmo, comprar o grosso entre 55 e 52k. E os Srs. Estão guardando bala na agulha? Iniciaram as compras? pode responder "fundamentalisticamente" ou graficamente, aceito qualquer negócio =] Abraço Eu não plantearia como que o mercado ignorou aprovações ou não. Talvez eu seja dos poucos aqui que pensa que o mercado é eficiente (pelo menos em empresas com suficiente liquidez) mas aqui o mercado subiu com antecediendo aos lucros das empresas que também começaram a subir consistentemente no mercado brasileiro. Talvez o movimento de queda agora seja técnico (devido as eleições, incertezas, sei lá o que). Mas mesmo assumindo o ponto das pessoas que indicam setembro como o fundo do poço. São simplesmente dois aportes mensuais a mais, para uma carteira de longo prazo, assumindo que o IBOV chegue a 35K representando um 50% de queda. Entre comprar no fundo e comprar em 3 partes agora em julho, em agosto e em setembro não faz muita diferencia no longo prazo. Ao tempo que o perigo de perder o repique (que cuando vem é rápido) cresce a cada dia. Quando os preços das empresas não são compatíveis com os lucros delas (ou das perspectivas destes lucros) eu acho melhor comprar do que ficar esperando preço melhor. CIEL é um caso que eu pelo menos não analisaria sequer. Bancos e indústria pesada seriam minhas armas.. E se a VALE cair um pouco também (essa eu vendí com muita dor em 55, 52 e 51). Industria pesada? O que você classifica como indústria pesada na B3? abs.
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 25, 2018 20:03:48 GMT -3.5
Eu não plantearia como que o mercado ignorou aprovações ou não. Talvez eu seja dos poucos aqui que pensa que o mercado é eficiente (pelo menos em empresas com suficiente liquidez) mas aqui o mercado subiu com antecediendo aos lucros das empresas que também começaram a subir consistentemente no mercado brasileiro. Talvez o movimento de queda agora seja técnico (devido as eleições, incertezas, sei lá o que). Mas mesmo assumindo o ponto das pessoas que indicam setembro como o fundo do poço. São simplesmente dois aportes mensuais a mais, para uma carteira de longo prazo, assumindo que o IBOV chegue a 35K representando um 50% de queda. Entre comprar no fundo e comprar em 3 partes agora em julho, em agosto e em setembro não faz muita diferencia no longo prazo. Ao tempo que o perigo de perder o repique (que cuando vem é rápido) cresce a cada dia. Quando os preços das empresas não são compatíveis com os lucros delas (ou das perspectivas destes lucros) eu acho melhor comprar do que ficar esperando preço melhor. CIEL é um caso que eu pelo menos não analisaria sequer. Bancos e indústria pesada seriam minhas armas.. E se a VALE cair um pouco também (essa eu vendí com muita dor em 55, 52 e 51). Industria pesada? O que você classifica como indústria pesada na B3? abs. EALT, PLAS, POMO, RAPT, MYPK, LEVE etc. Todas elas (micos incluídos) se beneficiam com a retomada da indústria.
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bochan
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Post by bochan on Jun 26, 2018 10:49:37 GMT -3.5
Achei essa reportagem muito boa. braziljournal.com/rps-se-prepara-para-dilma-2-a-missaoRPS se prepara para 'Dilma 2, a Missão' 'Não dá pra ser Buffett no Brasil' Alguns trechos: Todas essas empresas que se mostraram resilientes tiveram boa execução e realmente entregaram resultado, ou há uma escassez tão grande de boas empresas por aqui que isso gerou uma expansão de múltiplos? R: É verdade. Infelizmente no Brasil tem muito fundamentalista para pouco ativo fundamentalista. Então você pode ter um exagero na precificação por falta de opção. Tem 200 assets procurando 'sargentão' e tem 15, 20 sargentões de fato na Bolsa. "Se eu não consigo calcular o PIB do ano que vem, os juros dos próximos seis meses, o câmbio de 2019, como eu consigo determinar se uma coisa está cara ou barata? Quantos por cento desse valor da empresa que você está dizendo que está barato está na perpetuidade? Qualquer modelo econométrico vai te dizer que 70%, 65% da sua percepção de barato ou caro está num prazo que você não enxerga no Brasil." Bacana, grato por compartilhar. Sem desmerecer o esforço dos colegas que utilizam diversos métodos de "valuation", acho um esforço enorme para obter um número cuja confiabilidade é posta à prova diariamente no Brasil.
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bochan
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Post by bochan on Jun 26, 2018 11:02:02 GMT -3.5
Industria pesada? O que você classifica como indústria pesada na B3? abs. EALT, PLAS, POMO, RAPT, MYPK, LEVE etc. Todas elas (micos incluídos) se beneficiam com a retomada da indústria. Ok. Em geral, o pessoal da indústria classifica Indústrias Pesadas (Heavy Industries) como fornecedores de equipamentos pesados (guindastes, pontes, transportadores, caldeiras, fornos), máquinas ferramentas (fresas, prensas, ) ou equipamentos de grande porte (navios, turbinas, geradores). Na B3 acho que tem ROMI, INEP, BDLL. Com boa vontade dá para incluir KEPL, EALT. Achei que estava sugerindo investir em INEP, KEPL,... abs.
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voyager
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Post by voyager on Jun 27, 2018 0:30:47 GMT -3.5
Caro Potuz, por que vc não analisaria a Cielo? Seria muito dificil de analisar? a empresa claramente vale menos do que a cotaçao? ou a empresa é tão boa que dá para comprar sem analisar?
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fiel
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Post by fiel on Jun 27, 2018 17:38:09 GMT -3.5
espetacular.. SLC Agricola S.A. BVMF: SLCE3 54,47 BRL +3,32 (6,49%)
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 29, 2018 7:25:38 GMT -3.5
Segue um flood de gráficos, se tiver como colocar spoiler me ensinem hahaha Eu sigo achando tudo lá fora muito estranho. Algumas cias continuam negociando a 15x Preço/Receita. Como é possível? Temos alguns gráficos que chamam atenção: 2) Valuation dos EUA sendo puxado pelas FAANG, apesar do premio aceitável no mercado americano, está abrindo um spread gigante pro resto do primeiro mundo e pros emergentes, muito em base pelos fundos de trilhões passivos. Esse aqui (e alguns dos outros) fazem sentido pois a economía americana está em auge, com desemprego em níveis não vistos históricamente e com perspectiva de melhoras a pesar das medidas proteccionistas do Trump, ao tempo que a Europa vem estagnando com o Brexit e a onda separatista de outros países, sem contar com a já estabelecida queda dos BRICS, não vejo nada estranho que as curvas dos EUA estejam decoladas dos outros países. Especialmente levando em conta as datas consideradas no eixo "x". Por um outro lado, isto mesmo faz que o risco de investir EUA no momento não seja muito elevado. De fato não lembro ter visto P/L tão altos no SP500 por tanto tempo. Hehehe, sempre no início de uma era protecionista as coisas melhoram, momentaneamente. A qualidade e preço das coisas vão deteriorando aos poucos.
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 29, 2018 8:11:31 GMT -3.5
Esse aqui (e alguns dos outros) fazem sentido pois a economía americana está em auge, com desemprego em níveis não vistos históricamente e com perspectiva de melhoras a pesar das medidas proteccionistas do Trump, ao tempo que a Europa vem estagnando com o Brexit e a onda separatista de outros países, sem contar com a já estabelecida queda dos BRICS, não vejo nada estranho que as curvas dos EUA estejam decoladas dos outros países. Especialmente levando em conta as datas consideradas no eixo "x". Por um outro lado, isto mesmo faz que o risco de investir EUA no momento não seja muito elevado. De fato não lembro ter visto P/L tão altos no SP500 por tanto tempo. Hehehe, sempre no início de uma era protecionista as coisas melhoram, momentaneamente. A qualidade e preço das coisas vão deteriorando aos poucos. Essa melhora atual não tem nada a ver com proteccionismo, o governo de Bush deixou o país numa crise profunda, a melhora atual é o fruto da política de 8 anos de injetar dinheiro barato na produção, o desemprego não passa de 9% para menos de 4% em menos de um ano. O último que faltava seria agora o Trump levar mérito das melhoras ocasionadas pelo seu antecessor.
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 29, 2018 8:20:13 GMT -3.5
Hehehe, sempre no início de uma era protecionista as coisas melhoram, momentaneamente. A qualidade e preço das coisas vão deteriorando aos poucos. Essa melhora atual não tem nada a ver com proteccionismo, o governo de Bush deixou o país numa crise profunda, a melhora atual é o fruto da política de 8 anos de injetar dinheiro barato na produção, o desemprego não passa de 9% para menos de 4% em menos de um ano. O último que faltava seria agora o Trump levar mérito das melhoras ocasionadas pelo seu antecessor. Sem dúvida. Mas "melhora" aí no seu comentário tem que ser feita entre aspas, pq Obama roubou do futuro para conforto em seu reinado. Trump finge q n, mas faz o mesmo. O candidato Trump era de uma lucidez impressionante ao acusar as causas do problema (claro, excluindo a cisma com a China), mas o POTUS Trump é um mero político. Interessante notar que uma continuidade democrata já teria levando todo esse castelo de cartas ao chão por exaustao... Trump inseriu o tal "feel good" e o temor é de um ciclo inflacionário incontrolável.
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voyager
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Post by voyager on Jun 30, 2018 11:54:38 GMT -3.5
quais as ideias do candidato alckmin para segurança publica? quando no senado ele tentou aprovar boas leis? no governo de sao paulo ele fez alguma coisa excepcional na segurança publica? a mesma pergunta faço para ciro. e o candidato moeda tem alguma ideia para levar a segurança publica ao nivel dos melhores paises como Catar? algum candidato vai abrir os serviços de saude publicos aos sabados para trabalhar para valer? algum candidato vai convencer os medicos a trabalharem aos sabados? algum candidato vai fazer as casas geriatricas funcionarem bem e não serem centros de tortura? levei minha mãe numa casa geriatrica na quinta e retirei ontem. Deram um banho a força e colocaram outras roupas. Deram a culpa para o ministerio publico, afirmaram que do jeito que ela estava levariam uma multa. No banho, a agua do chuveiro esteva quente, fervente, aplicaram inclusive sobre a cabeça, entrou muito sabao nos olhos. Ela está com forte dor de cabeça, acha que é por causa dessa agua quente. Ela não queria tomar banho, está bastante traumatizada. A temperatura ambiente estava em 14 graus e chovia muito. Preocupam-se muito em liberdade exonomica, mas em saude o ambiente é mais ditatorial do que na economia. Detalhe, eles me disseram que não dariam banho de chuveiro em dias frios, os concorrentes disseram que dariam banho todo dia. editando: lconfesso que li algumas postagens acima e pensei estar no forum politico.
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Post by Sultão do Swing on Jul 1, 2018 18:23:12 GMT -3.5
Bom se estou doido ao menos não estou sozinho, finalmente um artigo de economista de destaque falando mais ou menos o que o humilde forista aqui defende:
"Contra os monopólios, a abertura - EDMAR BACHA
O GLOBO - 30/06
O próximo presidente deve anunciar logo após sua posse um amplo programa de abertura do Brasil à economia mundial
Nossas elites defendem com unhas e dentes os monopólios de bens e serviços através dos quais exploram os trabalhadores e os consumidores brasileiros.
Três exemplos recentes ilustram essa afirmação. Documento preparado pela Confederação Nacional da Indústria para os presidenciáveis defende uma política de comércio exterior com reforço dos mecanismos de defesa contra as importações. Ofícios da Ordem dos Advogados do Brasil advertem a Eletrobras e o BNDES para não contratarem escritórios de advocacia estrangeiros. Liminar do ministro do Supremo Ricardo Lewandowski proíbe a venda de empresas estatais sem prévia anuência do Congresso.
Os exemplos se multiplicam. Os ruralistas há tempos impedem a importação de bananas do Equador, café robusta do Vietnã, alho da China. A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) se insurge contra a proposta da equipe econômica do governo de reduzir as tarifas sobre bens de capital importados etc.
Essas manifestações caracterizam a atitude de nossas elites empresariais e corporativas de que podem continuar a explorar os brasileiros, contratando-os a salários baixos e vendendo-lhes bens e serviços caros e ruins, sem preocupar-se em gerar empregos melhores, com produção de qualidade para ser exportada. “Nossas” elites incluem as subsidiárias das empresas multinacionais que aqui se instalam para explorar o mercado interno, mas não reproduzem a experiência de suas congêneres na América do Norte, Europa e Ásia, que atuam de forma integrada nas cadeias mundiais de valor.
São poucos os países que desde a Segunda Guerra Mundial evoluíram da renda média e são hoje países ricos, mas todos chegaram lá através de uma integração crescente com o comércio internacional: Austrália, Cingapura, Coreia do Sul, Espanha, Hong-Kong, Irlanda, Israel, Grécia, Noruega, Portugal, Nova Zelândia, Taiwan. São países pequenos comparados com o Brasil, mas recentemente temos o exemplo da China, hoje o segundo maior PIB do mundo graças à decisão de Deng Xiaoping em 1978 de abandonar o maoísmo e abrir a economia para o comércio e o investimento internacionais.
A experiência desses países confirma que crescimento econômico deriva de aumento da produtividade e este de empresas que participam ativamente do comércio internacional. A razão é que ganhos de produtividade são gerados por empresas com acesso a tecnologia de última geração; com ampla escala de produção para reduzir os custos unitários; que se especializam em bens e serviços em que são mais competitivas; e que atuam num regime de concorrência indutor da inovação e da seleção empresarial.
As economias maiores que o Brasil são também grandes exportadoras. Já o Brasil tem 3% do PIB mundial, mas suas exportações alcançam apenas 1,1% das exportações mundiais. Um gigantinho em termos de PIB, o Brasil é um anão em termos de exportações. O que se constata nas exportações se repete nas importações. A parcela das importações no PIB brasileiro é de apenas 14%. Exceto por Nigéria e Sudão, esse é o menor valor entre todos os 160 países para os quais o Banco Mundial tem dados.
Impõe-se mudar esse estado de coisas e para isso é necessário confrontar as elites que travam uma maior integração do país ao comércio internacional. O próximo presidente deve anunciar logo após sua posse um amplo programa de abertura do Brasil à economia mundial. Um programa que reduza ou elimine a cornucópia de medidas protecionistas que hoje impede a geração de bons empregos e a melhoria do bem-estar da população: tarifas elevadas sobre bens industriais importados; proibições à importação de bens agrícolas; restrições à importação de serviços bancários e à contratação de profissionais estrangeiros; limitações à presença de empresas estrangeiras em diversos setores; requisitos de conteúdo nacional; preferências para compras governamentais; barreiras portuárias e alfandegárias.
A retomada de um crescimento econômico vigoroso tem mão dupla por estar associada a uma maior integração do Brasil ao comércio internacional. Ela implica um aumento substancial tanto das exportações como das importações no PIB do país. É abrir e abrir, não cabe um dilema hamletiano nesta questão."
Edmar Bacha é economista
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voyager
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Post by voyager on Jul 2, 2018 11:24:39 GMT -3.5
com referencia ao texto do bacha, é um assunto em que a diferença entre o inferno e o paraiso está nos detalhes. penso que para certos produtos os impostos de importação podem ser altos, como para automoveis e produtos de luxo, enquanto que para insumos de ndustrias que exportam boa parte da produção eles devem ser baixos. o comercio internacional é como uma festa em que todo mundo alardeia os beneficios de dar o c* mas todos querem comer o c* dos outros. a coreia do sul não é realmente aberta, li que lá é proibido fazer propaganda de veiculo estrangeiro. para produtos de consumo, o brasil precisaria de algumas restrições não tarifarias. as classes produtoras no brasil realmente são ambicionas, com uma ganancia quase criminosa, mas o comercio exterior requer cautela, não da para baratear os preços com importações por muito tempo. no caso dos carros, necessario seria uma pauta minima, por exemplo exigir que os impostos de importação sobre automoveis incidam sobre um minimo de 7 mil dolares ou algo parecido.
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Post by salcedo on Jul 4, 2018 9:14:33 GMT -3.5
A Eternit - conhecida pelas telhas de amianto e pela extração do mineral crisotila - protocolou, na noite de segunda-feira, plano de recuperação judicial que abrange créditos de cerca de R$ 250 milhões e mais de 2 mil credores. Segundo o presidente da companhia, Luís Augusto Barbosa informou ao Valor, há expectativa que a aprovação ocorra rapidamente. "Fizemos um plano bem realista. Tentamos atender, da melhor forma possível, às expectativas dos credores", afirma o executivo, que espera que a companhia saia da recuperação em dois anos contados da homologação do plano. www.valor.com.br/empresas/5636805/plano-de-recuperacao-da-eternit-inclui-creditos-de-r-250-milhoes
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Post by salcedo on Jul 4, 2018 9:24:51 GMT -3.5
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fiel
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Post by fiel on Jul 4, 2018 18:02:21 GMT -3.5
A Eternit - conhecida pelas telhas de amianto e pela extração do mineral crisotila - protocolou, na noite de segunda-feira, plano de recuperação judicial que abrange créditos de cerca de R$ 250 milhões e mais de 2 mil credores. Segundo o presidente da companhia, Luís Augusto Barbosa informou ao Valor, há expectativa que a aprovação ocorra rapidamente. "Fizemos um plano bem realista. Tentamos atender, da melhor forma possível, às expectativas dos credores", afirma o executivo, que espera que a companhia saia da recuperação em dois anos contados da homologação do plano. www.valor.com.br/empresas/5636805/plano-de-recuperacao-da-eternit-inclui-creditos-de-r-250-milhoesa justica e os fanaticos do amianto acabaram com uma bela empresa.. espero que feche as portas e os empregados maioria que fomentou as ações trabalhistas agora vivam bem, desempregados em suas casas com telhas de eternit porém longe do ambiente insalubre da empresa...
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