Potuz
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Post by Potuz on Jun 25, 2016 8:15:43 GMT -3.5
A nota não tem muita informação, a nota no CNBC tem um pouco mais www.cnbc.com/2016/06/24/alan-greenspan-says-british-break-from-eu-is-just-the-tip-of-the-iceberg.html mas ainda assim não diz muito. O link para o vídeo original do Greenspan está naquela nota. Sinceramente não entendi o ponto, ele não explica a correlação entre o medo a estagnação e as políticas nacionalistas. Eu concordo que estes podem ser os motivos principais, porém eu não vejo isso tão obvio dado que as campanhas neste caso particular do Brexit atacaram o medo das pessoas, principalmente á imigração e não tanto assim com argumentos econômicos. De fato a campanha que mais utilizou o medo ás quedas na economia foi a campanha do "stay". Enfim, eu também vejo o Brexit como o começo, ou mais bem uma continuação se consideramos os votos para Le Pen, as manifestações na Alemanha e todo aqui em AL, de uma onda nacionalista, porém vejo mais questões sociais dando combustíveis a essas ondas do que questões econômicas. Pelo menos no que respeita ao povo votante, certamente a ideia atrás dos que realmente propõem estas decisões e bancam as campanhas são econômicas.
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clauc
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Post by clauc on Jun 25, 2016 12:49:12 GMT -3.5
Caro Uqaz... Talvez o impacto da similaridade apontada fique um pouco prejudicado porque a LTA da figura 2 está traçada de forma subjetiva, ou seja, não está unindo o maior número possível de fundos desenhados pela tendência, o que iria desembocar no topo de 2015... A conclusão aventada em (2), ademais, parece não ser relevante, pois esse movimento realmente ocorre sempre em TODA a perda de tendência - o topo e o fundo posteriores não conseguem superar os anteriores, e por isso a linha de tendência é perdida, seguindo-se consolidação ou reversão da tendência. O OCO (Ombro Cabeça Ombro) nada mais significa que a aplicação da teoria de Dow: o segundo Ombro, sendo menor, evidencia que o ativo não conseguiu produzir novas máximas e mínimas ascendentes - ou seja, saiu da tendência de alta. O que se segue pode ser duas coisas, consolidação (para eventualmente voltar a subir) ou queda, em cenários de AT clássica (ou seja, o padrão é usual e não significa necessariamente queda). No caso de 2007 foi de queda, o que não faz supor que agora isso necessariamente ocorra
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 25, 2016 13:01:34 GMT -3.5
Caro Uqaz... Talvez o impacto da similaridade apontada fique um pouco prejudicado porque a LTA da figura 2 está traçada de forma subjetiva, ou seja, não está unindo o maior número possível de fundos desenhados pela tendência, o que iria desembocar no topo de 2015... A conclusão aventada em (2), ademais, parece não ser relevante, pois esse movimento realmente ocorre sempre em TODA a perda de tendência - o topo e o fundo posteriores não conseguem superar os anteriores, e por isso a linha de tendência é perdida, seguindo-se consolidação ou reversão da tendência. O OCO (Ombro Cabeça Ombro) nada mais significa que a aplicação da teoria de Dow: o segundo Ombro, sendo menor, evidencia que o ativo não conseguiu produzir novas máximas e mínimas ascendentes - ou seja, saiu da tendência de alta. O que se segue pode ser duas coisas, consolidação (para eventualmente voltar a subir) ou queda, em cenários de AT clássica (ou seja, o padrão é usual e não significa necessariamente queda). No caso de 2007 foi de queda, o que não faz supor que agora isso necessariamente ocorra De fato, clauc, a linha de 2007 é mais forte mesmo. Vlw.
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 25, 2016 13:04:21 GMT -3.5
A nota não tem muita informação, a nota no CNBC tem um pouco mais www.cnbc.com/2016/06/24/alan-greenspan-says-british-break-from-eu-is-just-the-tip-of-the-iceberg.html mas ainda assim não diz muito. O link para o vídeo original do Greenspan está naquela nota. Sinceramente não entendi o ponto, ele não explica a correlação entre o medo a estagnação e as políticas nacionalistas. Eu concordo que estes podem ser os motivos principais, porém eu não vejo isso tão obvio dado que as campanhas neste caso particular do Brexit atacaram o medo das pessoas, principalmente á imigração e não tanto assim com argumentos econômicos. De fato a campanha que mais utilizou o medo ás quedas na economia foi a campanha do "stay". Enfim, eu também vejo o Brexit como o começo, ou mais bem uma continuação se consideramos os votos para Le Pen, as manifestações na Alemanha e todo aqui em AL, de uma onda nacionalista, porém vejo mais questões sociais dando combustíveis a essas ondas do que questões econômicas. Pelo menos no que respeita ao povo votante, certamente a ideia atrás dos que realmente propõem estas decisões e bancam as campanhas são econômicas. Só um adendo, Potuz, a campanha Stay tbm se utilizou do medo em aspectos não econômicos. Acho que foi Cameron quem colocou uma 3 a guerra mundial no colo daqueles que preferiam o Exit.
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Post by salcedo on Jun 26, 2016 13:34:42 GMT -3.5
Sim, como se pode ver pela pontuação, a direita A similaridade com o gráfico que postei do Dow Jones é bem curiosa, não acha? Não consigo visualizar teu gráfico!
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Post by salcedo on Jun 26, 2016 13:40:17 GMT -3.5
O volverine que me ajude, mas me parece que esta difícil de abandonar este canal. Salcedo, Eu quase não uso gráficos em períodos "diário" e "semanal" porque é difícil projetar o que pode acontecer. Os gráficos que eu uso são o mensal e o trimestral. Como o candles mensal e trimestral só fecham quinta-feira dia 30/junho, então é difícil projetar para onde o IBOV vai antes de fechar o mês. O cenário gráfico por enquanto está indefinido, pelo menos pra mim.
Agradeceria, se quando o tenhas disponível, possas posta-lo com teu comentário, pois estou tentando aprender alguma coisa ao respeito.
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Post by Deleted on Jun 26, 2016 14:04:23 GMT -3.5
Salcedo, Eu quase não uso gráficos em períodos "diário" e "semanal" porque é difícil projetar o que pode acontecer. Os gráficos que eu uso são o mensal e o trimestral. Como o candles mensal e trimestral só fecham quinta-feira dia 30/junho, então é difícil projetar para onde o IBOV vai antes de fechar o mês. O cenário gráfico por enquanto está indefinido, pelo menos pra mim.Agradeceria, se quando o tenhas disponível, possas posta-lo com teu comentário, pois estou tentando aprender alguma coisa ao respeito. Ok, Salcedo. Quando fechar o mês eu dou uma olhada no gráfico. Com o cenário de candles deste momento há informações confusas no gráfico sugerindo tanto alta até os 57k como queda até os 42k, por isso que eu prefiro esperar fechar o mês, para ver se há alguma definição. De antemão, para que o índice continue subindo no mês de Julho o ideal seria que houvesse uma correção (queda) pelo menos até a faixa dos 45k a 46k e fechasse o mês nesta faixa. Sei que parece estranho eu sugerir que o índice feche o mês em queda para que depois ocorram altas na sequência, mas isso se deve porque todos os papéis têm uma faixa de oscilação que eles costumam "respeitar" e quando isso não acontece a correção costuma vir nos períodos seguintes, logo, o ideal seria corrigir agora em Junho para voltar a subir em Julho. Vamos aguardar o fechamento do mês para ver o que acontece.
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Post by Deleted on Jun 28, 2016 11:34:44 GMT -3.5
A maior teta do país, todos mamam nela. Políticos, empreiteiras, empresários, executivos, funcionários, agregados, sindicalistas, blogueiros, artistas,... Infelizmente é o que você falou em outro post: quando ocorrem desvios neste tipo de empresa estatal, somos nós (o povo inteiro) que pagamos a conta. Cada vez eu sou mais a favor de privatizar o máximo de empresas estatais que seja possível. Se fosse uma empresa privada este tipo de coisa não aconteceria. Falando em privatização... Fiquei surpreso com o tamanho do endividamento do Estado de SP. Ao menos cinco governos estudam vender estatais com apoio do BNDES oglobo.globo.com/economia/ao-menos-cinco-governos-estudam-vender-estatais-com-apoio-do-bndes-19596444
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Post by Neomalthusiano on Jun 28, 2016 11:36:16 GMT -3.5
E eu aqui torcendo pra esses caras descobrirem que apesar de não haver desemprego, a qualidade dos empregos vem caindo há anos. As baixíssimas taxas de desemprego se justificam, pois o empresário está preferindo quebrar um emprego bem pago ("blue colar", como gerentes de banco, pesquisadores, engenheiros etc, que carregam vários direitos caros como obamacare etc) e gerar outros dois empregos temporários. Tem caras com diploma de engenharia que estão trabalhando como caminhoneiros; Outros com diploma de contador, virando garçons; Velhinhos voltam ao mercado para trabalhar de caixas de lojas de conveniência. Mas e os empregos de engenheiro e contador? Estão indo pra Ásia. A América, com cada vez mais cursos de ciências sociais a serem pagos pro resto da vida pelos americanos, está virando Banânia, infelizmente. Serously? Um caminhoneiro nos EUA ganha uns 50~65 mil inicial com proteção de sindicato e tudo mais... Para trabalhar no ritmo acelerado do capitalismo americano, ser caminhoneiro é quase ganhar na loteria... O salário é relativamente em linha com o de engenheiro "entry position" e tem bem menos cobrança. Tudo bem que um "senior" ganha bem mais, mas um curso de caminhoneiro leva 10 semanas, bem menos que uma faculdade de engenharia civil. Contabilidade também não é nenhuma maravilha, isso porque você pode perguntar para qualquer CPA americano quantas horas eles trabalham por semana, os poucos que dirão que trabalham menos de 50 horas é porque são controllers que já trabalharam (ou são filhos do dono) e ficam na maciota do "delegar tarefas". Em nenhum dos casos estou considerando a dívida estudantil, mas um diploma de uma faculdade cara é pré requisito para entrar em qualquer grande empresa. Já os velhinhos que agradeçam ao camarada Obama e seus comparsas do FED. O problema não é a saída dos determinados empregos para a Ásia, o problema é os EUA há décadas vem negligenciado a situação do trabalhador comum em nome de um suposto ganho de produtividade para a economia como um todo, mas que na verdade é muito maior para algumas grandes empresas. O pequeno empregador também está ferrado (e duas vezes, pois propostas populistas pelo "bem" do trabalhador, os afetam em cheio). Nada mais natural que esses empregos irem embora para aonde existir produção mesmo. Se os EUA quiserem esses empregos de volta, que tragam de volta as fábricas aos EUA. OBS: blue collar é o contrário do que você falou, seriam os trabalhadores comuns.
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 28, 2016 12:49:35 GMT -3.5
E eu aqui torcendo pra esses caras descobrirem que apesar de não haver desemprego, a qualidade dos empregos vem caindo há anos. As baixíssimas taxas de desemprego se justificam, pois o empresário está preferindo quebrar um emprego bem pago ("blue colar", como gerentes de banco, pesquisadores, engenheiros etc, que carregam vários direitos caros como obamacare etc) e gerar outros dois empregos temporários. Tem caras com diploma de engenharia que estão trabalhando como caminhoneiros; Outros com diploma de contador, virando garçons; Velhinhos voltam ao mercado para trabalhar de caixas de lojas de conveniência. Mas e os empregos de engenheiro e contador? Estão indo pra Ásia. A América, com cada vez mais cursos de ciências sociais a serem pagos pro resto da vida pelos americanos, está virando Banânia, infelizmente. Serously? Um caminhoneiro nos EUA ganha uns 50~65 mil inicial com proteção de sindicato e tudo mais... Para trabalhar no ritmo acelerado do capitalismo americano, ser caminhoneiro é quase ganhar na loteria... O salário é relativamente em linha com o de engenheiro "entry position" e tem bem menos cobrança. Tudo bem que um "senior" ganha bem mais, mas um curso de caminhoneiro leva 10 semanas, bem menos que uma faculdade de engenharia civil. Contabilidade também não é nenhuma maravilha, isso porque você pode perguntar para qualquer CPA americano quantas horas eles trabalham por semana, os poucos que dirão que trabalham menos de 50 horas é porque são controllers que já trabalharam (ou são filhos do dono) e ficam na maciota do "delegar tarefas". Em nenhum dos casos estou considerando a dívida estudantil, mas um diploma de uma faculdade cara é pré requisito para entrar em qualquer grande empresa. Já os velhinhos que agradeçam ao camarada Obama e seus comparsas do FED. O problema não é a saída dos determinados empregos para a Ásia, o problema é os EUA há décadas vem negligenciado a situação do trabalhador comum em nome de um suposto ganho de produtividade para a economia como um todo, mas que na verdade é muito maior para algumas grandes empresas. O pequeno empregador também está ferrado (e duas vezes, pois propostas populistas pelo "bem" do trabalhador, os afetam em cheio). Nada mais natural que esses empregos irem embora para aonde existir produção mesmo. Se os EUA quiserem esses empregos de volta, que tragam de volta as fábricas aos EUA.OBS: blue collar é o contrário do que você falou, seriam os trabalhadores comuns. Eu acho que não ficou claro, ao citar os exemplos acima, quis expor a realidade para um banânico (aqui não há dessas benesses para caminhoneiros, por exemplo). Substitua, então, caminhoneiros por garçons; Substitua contadores por engenheiros, pronto. Enfim, empregos considerados nobres por bicos. E vc tocou num ponto importante. Vc aponta muito bem a fuga de empregos para fora da América. Ora, o dono da fábrica vai sempre procurar o insumo (trabalho) mais barato, não há mal nisso (ok, numa mente socialista há, mas ignoremos). Venho notando que direitos como Obamacare e outros vêm levando a uma terceirização/automatização maior por parte das empresas americanas (como escrevi anteriormente, um pequeno negócio não está aguentando mais pagar 1 "emprego estável", está preferindo contratar por meio de bico 2 outras pessoas). Assim, pra trazer os empregos nobres de volta, essa evolução de "conquista de direitos trabalhistas" deve ser anulada o quanto antes. Os americanos já tem as universidades, a infraestrutura e logísticas suficientes para isso, falta só agora o componente trabalho não ser assim tão decisivo na formação dos custos do empresário. Um sintoma muito forte de que os americanos estão perdendo qualidade de emprego é essa recente gritaria sobre o reajuste de salário mínimo e alguns estados. Em outros tempos isto seria impensável. Ainda, é cada vez mais comum perceber a maior formação de cursos como ciências sociais e artes, em detrimento de cadeiras mais fortes como engenharia. Um camarada que se formou em Literatura parece ter feito um mal investimento, uma vez que deve trabalhar como garçom e tem dificuldades em pagar essa dívida (e pensar que estamos importando esse modelo aqui com esse tal de FIES...daqui a algumas décadas essa musiquinha aqui vai tocar: ). No fim vai haver um calote geral e tudo vai pro espaço e claro, a essa dívida toda será socializada. Bolha de financiamento educacional, bolha em financiamento de carros, bolha do dólar, bolha das Bolsas, bolha dos Títulos...são muitas bolhas. Ah, vlw pela correção do blue collar!
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Post by Neomalthusiano on Jun 28, 2016 16:14:09 GMT -3.5
Serously? Um caminhoneiro nos EUA ganha uns 50~65 mil inicial com proteção de sindicato e tudo mais... Para trabalhar no ritmo acelerado do capitalismo americano, ser caminhoneiro é quase ganhar na loteria... O salário é relativamente em linha com o de engenheiro "entry position" e tem bem menos cobrança. Tudo bem que um "senior" ganha bem mais, mas um curso de caminhoneiro leva 10 semanas, bem menos que uma faculdade de engenharia civil. Contabilidade também não é nenhuma maravilha, isso porque você pode perguntar para qualquer CPA americano quantas horas eles trabalham por semana, os poucos que dirão que trabalham menos de 50 horas é porque são controllers que já trabalharam (ou são filhos do dono) e ficam na maciota do "delegar tarefas". Em nenhum dos casos estou considerando a dívida estudantil, mas um diploma de uma faculdade cara é pré requisito para entrar em qualquer grande empresa. Já os velhinhos que agradeçam ao camarada Obama e seus comparsas do FED. O problema não é a saída dos determinados empregos para a Ásia, o problema é os EUA há décadas vem negligenciado a situação do trabalhador comum em nome de um suposto ganho de produtividade para a economia como um todo, mas que na verdade é muito maior para algumas grandes empresas. O pequeno empregador também está ferrado (e duas vezes, pois propostas populistas pelo "bem" do trabalhador, os afetam em cheio). Nada mais natural que esses empregos irem embora para aonde existir produção mesmo. Se os EUA quiserem esses empregos de volta, que tragam de volta as fábricas aos EUA.OBS: blue collar é o contrário do que você falou, seriam os trabalhadores comuns. Eu acho que não ficou claro, ao citar os exemplos acima, quis expor a realidade para um banânico (aqui não há dessas benesses para caminhoneiros, por exemplo). Substitua, então, caminhoneiros por garçons; Substitua contadores por engenheiros, pronto. Enfim, empregos considerados nobres por bicos. E vc tocou num ponto importante. Vc aponta muito bem a fuga de empregos para fora da América. Ora, o dono da fábrica vai sempre procurar o insumo (trabalho) mais barato, não há mal nisso (ok, numa mente socialista há, mas ignoremos). Venho notando que direitos como Obamacare e outros vêm levando a uma terceirização/automatização maior por parte das empresas americanas (como escrevi anteriormente, um pequeno negócio não está aguentando mais pagar 1 "emprego estável", está preferindo contratar por meio de bico 2 outras pessoas). Assim, pra trazer os empregos nobres de volta, essa evolução de "conquista de direitos trabalhistas" deve ser anulada o quanto antes. Os americanos já tem as universidades, a infraestrutura e logísticas suficientes para isso, falta só agora o componente trabalho não ser assim tão decisivo na formação dos custos do empresário. Um sintoma muito forte de que os americanos estão perdendo qualidade de emprego é essa recente gritaria sobre o reajuste de salário mínimo e alguns estados. Em outros tempos isto seria impensável. Ainda, é cada vez mais comum perceber a maior formação de cursos como ciências sociais e artes, em detrimento de cadeiras mais fortes como engenharia. Um camarada que se formou em Literatura parece ter feito um mal investimento, uma vez que deve trabalhar como garçom e tem dificuldades em pagar essa dívida (e pensar que estamos importando esse modelo aqui com esse tal de FIES...daqui a algumas décadas essa musiquinha aqui vai tocar: ). No fim vai haver um calote geral e tudo vai pro espaço e claro, a essa dívida toda será socializada. Bolha de financiamento educacional, bolha em financiamento de carros, bolha do dólar, bolha das Bolsas, bolha dos Títulos...são muitas bolhas. Ah, vlw pela correção do blue collar! Não tiro sua razão em parte, mas os direitos dos trabalhadores já estão prejudicados em tal nível que sem correção dos salários eles se estrepam, com correção dos salários eles se estrepam, se novos trabalhadores virarem garçons eles se estrepam e se fizerem faculdade para tornarem-se engenheiros eles se estrepam também. Mais liberdade ou menos liberdade de mercado só mudará o chicote, mas não o número de chicotadas (pelo menos no curto e médio prazo). O Trump fala muita besteira, usa demagogia barata, promete coisas que um presidente não pode fazer e que mesmo que se pudesse estariam longe de ser uma solução simples para os problemas do mundo. Mas a solução deles (pois o Carl Icahn é em parte autor do plano) de diminuir o IR para empresas, combater a China, restringir importações de bens industrializados faz (quase) todo o sentido e infelizmente ninguém mais fala nisso. Posso colocar como exemplo que há muitos anos atrás, engenheiro civil pelo menos no RJ, se formava para virar taxista, porque faziam o curso para "tirar ondinha de doutor" sendo que construção civil não tinha espaço para todo mundo. Passou-se muito tempo, veio PT, caixa econômica, minha casa minha vida, crédito fácil para quem não pode pagar e o preço dos imóveis inflacionou. Em qualquer esquina muita gente que mal sabe fazer contas se formando em engenharia para "ganhar milhões" depois de formado. Resultado, quem era taxista continuou taxista porque as empresas só querem saber de recém formados, quem se formou nessa época, se deu bem, pelo menos temporariamente e quem ainda está na faculdade: www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1732828-antes-escassos-engenheiros-sobram-no-mercado-e-precisam-se-reinventar.shtmlE isso porque não estão considerando apenas engenheiros civis, mas de outras especializações mais nobres também. Para os americanos (e nós também) o negócio não é correr atrás de quem hoje é "blue collar" ganhe um diploma e trabalhe na área, porque não haverá espaço para todo mundo, e sim para que daqui a 10 anos os adolescentes de hoje tenham espaço para trabalhar em áreas de maior valor agregado. Outra coisa, e que você deve discordar, mas só para deixar registrado: O Trump/Icahn também deveriam colocar como ponto central o combate a novas inversões tributárias, como a da Burger King/Tim Hortons inclusive com estatização dos ativos sem indenização se for necessário. É esse pessoal que deveria arcar com os custos do maior salário mínimo, e não os trabalhadores/poupadores/pequenos empresários. OBS: Em relação ao FIES que você mencionou, eu já deixei a minha contribuição não voluntária (o chamado FGTS) que também servirá para pagar o rombo do MCMV...
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 28, 2016 16:40:13 GMT -3.5
Eu acho que não ficou claro, ao citar os exemplos acima, quis expor a realidade para um banânico (aqui não há dessas benesses para caminhoneiros, por exemplo). Substitua, então, caminhoneiros por garçons; Substitua contadores por engenheiros, pronto. Enfim, empregos considerados nobres por bicos. E vc tocou num ponto importante. Vc aponta muito bem a fuga de empregos para fora da América. Ora, o dono da fábrica vai sempre procurar o insumo (trabalho) mais barato, não há mal nisso (ok, numa mente socialista há, mas ignoremos). Venho notando que direitos como Obamacare e outros vêm levando a uma terceirização/automatização maior por parte das empresas americanas (como escrevi anteriormente, um pequeno negócio não está aguentando mais pagar 1 "emprego estável", está preferindo contratar por meio de bico 2 outras pessoas). Assim, pra trazer os empregos nobres de volta, essa evolução de "conquista de direitos trabalhistas" deve ser anulada o quanto antes. Os americanos já tem as universidades, a infraestrutura e logísticas suficientes para isso, falta só agora o componente trabalho não ser assim tão decisivo na formação dos custos do empresário. Um sintoma muito forte de que os americanos estão perdendo qualidade de emprego é essa recente gritaria sobre o reajuste de salário mínimo e alguns estados. Em outros tempos isto seria impensável. Ainda, é cada vez mais comum perceber a maior formação de cursos como ciências sociais e artes, em detrimento de cadeiras mais fortes como engenharia. Um camarada que se formou em Literatura parece ter feito um mal investimento, uma vez que deve trabalhar como garçom e tem dificuldades em pagar essa dívida (e pensar que estamos importando esse modelo aqui com esse tal de FIES...daqui a algumas décadas essa musiquinha aqui vai tocar: ). No fim vai haver um calote geral e tudo vai pro espaço e claro, a essa dívida toda será socializada. Bolha de financiamento educacional, bolha em financiamento de carros, bolha do dólar, bolha das Bolsas, bolha dos Títulos...são muitas bolhas. Ah, vlw pela correção do blue collar! Não tiro sua razão em parte, mas os direitos dos trabalhadores já estão prejudicados em tal nível que sem correção dos salários eles se estrepam, com correção dos salários eles se estrepam, se novos trabalhadores virarem garçons eles se estrepam e se fizerem faculdade para tornarem-se engenheiros eles se estrepam também. Mais liberdade ou menos liberdade de mercado só mudará o chicote, mas não o número de chicotadas. O Trump fala muita besteira, usa demagogia barata, promete coisas que um presidente não pode fazer e que mesmo que se pudessem estariam longe de ser uma solução simples para os problemas do mundo. Mas a solução deles (pois o Carl Icahn é em parte autor do plano) de diminuir o IR para empresas, combater a China, restringir importações de bens industrializados faz (quase) todo o sentido e infelizmente ninguém mais fala nisso. Posso colocar como exemplo que há muitos anos atrás, engenheiro civil pelo menos no RJ, se formava para virar taxista, porque faziam o curso para "tirar ondinha de doutor" sendo que construção civil não tinha espaço para todo mundo. Passou-se muito tempo, veio PT, caixa econômica, minha casa minha vida, crédito fácil para quem não pode pagar e o preço dos imóveis inflacionou. Em qualquer esquina muita gente que mal sabe fazer contas se formando em engenharia para "ganhar milhões" depois de formado. Resultado, quem era taxista continuou taxista porque as empresas só querem saber de recém formados, quem se formou nessa época, se deu bem, pelo menos temporariamente e quem ainda está na faculdade: www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1732828-antes-escassos-engenheiros-sobram-no-mercado-e-precisam-se-reinventar.shtmlE isso porque não estão considerando apenas engenheiros civis, mas de outras especializações mais nobres também. Para os americanos (e nós também) o negócio não é correr atrás de quem hoje é "blue collar" ganhe um diploma e trabalhe na área, porque não haverá espaço para todo mundo, e sim para que daqui a 10 anos os adolescentes de hoje tenham espaço para trabalhar em áreas de maior valor agregado. Outra coisa, e que você deve discordar, mas só para deixar registrado: O Trump/Icahn também deveriam colocar como ponto central o combate a novas inversões tributárias, como a da Burger King/Tim Hortons inclusive com estatização dos ativos sem indenização se for necessário. É esse pessoal que deveria arcar com os custos do maior salário mínimo, e não os trabalhadores/poupadores/pequenos empresários. Destaquei essa frase em negrito, pq gostei muito. Eu penso que a chicotada com mais liberdade dá a chance dos mais sabidos diminuírem a chicotada nos seus filhos e aí por diante. A chicotada (motivação) aumenta o QI de uma população, no longo prazo (vide os povos do norte que tiveram suas chicotadas da natureza, enquanto aqui vivíamos nesse paraíso onde as frutas caiam no chão), selecionando os melhores, incentivando a cooperação entre iguais. Assim, qto maior a interdependência, qto maior a divisão de trabalho de um lugar, maior valor é criado e maior o conforto têm seus componentes. Sobre as fábricas, não estou certo de que elas voltam ou deveriam voltar para América. Eles parecem ser um povo que se especializou bastante em serviços relacionados a tecnologias, inventividade, eles são bons nisso. Penso serem como nós e nosso agronegócio (deveríamos voltar nossa população para isso e setores adjacentes, é nisso que somos bons e competitivos!). David Ricardo não gostaria muito da volta destas fábricas para América, por exemplo. E longe de ver o Trump como salvador, uma vez que ele está enfiado no sistema financeiro até o talo. Inclusive, à época, ele aprovou os remédios financeiros de 2008. Vejo o Trump como um desestabilizador desse status quo, apenas, um falastrão que desafia o politicamente correto, que está colocando a Imprensa em seu devido lugar, quieta e atrás da internet. Com ele, pelo menos, essa política do FED deve parar e enfim adentraremos numa recessão profunda, que pode corrigir grande parte destas loucuras que conversamos aí acima. Pois com Hillary, haverá certamente continuidade, o que pode agravar ainda mais o problema a ser resolvido no futuro. É impressionante como atualmente não sabemos quem são os bandidos do sistema como um todo. Praticamente todos roubamos e somos roubados, fica difícil definir um culpado. Assim, se vc quiser condenar qq um (no caso Trump e Icahn) ainda será injusto com os outros (políticos e outros amigos do rei em geral). Minha opinião é que mais importante que achar os "culpados" (imagine ter que indenizar os descendentes de escravos, por exemplo...é impossível!) temos que ter regras simples.
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bochan
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Post by bochan on Jun 28, 2016 18:04:34 GMT -3.5
E isso porque não estão considerando apenas engenheiros civis, mas de outras especializações mais nobres também. kkkkk, de acordo!
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Post by robinho on Jun 29, 2016 17:29:44 GMT -3.5
A gestora britânica Aberdeen, que é quem mais "investe" na Bovespa (tem mais de R$25 bilhões aplicados por aqui), resolveu ontem e hoje entrar pesado através do HSBC. Apesar disso, pra mim, IBOV tem objetivo na região de 45K. Hoje ficaram o pregão inteiro sem operar, e, somente no leilão, entraram comprando mais de R$500 milhões. É sempre assim, correria de fim de mês. Graficamente, eu jamais compraria IBOV na posição em que esse se encontra.
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Post by Claudio66 on Jun 30, 2016 8:31:26 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Jun 30, 2016 16:54:03 GMT -3.5
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Post by Deleted on Jun 30, 2016 17:48:24 GMT -3.5
O volverine que me ajude, mas me parece que esta difícil de abandonar este canal. Salcedo, Eu quase não uso gráficos em períodos "diário" e "semanal" porque é difícil projetar o que pode acontecer. Os gráficos que eu uso são o mensal e o trimestral. Como o candles mensal e trimestral só fecham quinta-feira dia 30/junho, então é difícil projetar para onde o IBOV vai antes de fechar o mês. O cenário gráfico por enquanto está indefinido, pelo menos pra mim. salcedoConforme prometi, com o fechamento dos gráficos mensal e trimestral hoje, eu dei uma olhada na situação do IBOV neles. Olha, eu continuo com a mesma opinião do dia 24/junho de que há uma situação indefinida no gráfico, pelo menos para mim que utilizo uma forma de análise distinta a dos demais grafistas. Há informações no gráfico que sugerem alta e também outras informações que sugerem queda, então é difícil saber qual vai ser o comportamento do índice nos próximos períodos. Neste tipo de situação ou se aguarda para ver qual cenário irá predominar ou então se fica de fora do mercado, mas aí a decisão vai de cada um. Um abraço.
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Post by salcedo on Jun 30, 2016 23:18:53 GMT -3.5
Salcedo, Eu quase não uso gráficos em períodos "diário" e "semanal" porque é difícil projetar o que pode acontecer. Os gráficos que eu uso são o mensal e o trimestral. Como o candles mensal e trimestral só fecham quinta-feira dia 30/junho, então é difícil projetar para onde o IBOV vai antes de fechar o mês. O cenário gráfico por enquanto está indefinido, pelo menos pra mim. salcedo Conforme prometi, com o fechamento dos gráficos mensal e trimestral hoje, eu dei uma olhada na situação do IBOV neles. Olha, eu continuo com a mesma opinião do dia 24/junho de que há uma situação indefinida no gráfico, pelo menos para mim que utilizo uma forma de análise distinta a dos demais grafistas. Há informações no gráfico que sugerem alta e também outras informações que sugerem queda, então é difícil saber qual vai ser o comportamento do índice nos próximos períodos. Neste tipo de situação ou se aguarda para ver qual cenário irá predominar ou então se fica de fora do mercado, mas aí a decisão vai de cada um. Um abraço. Agradecido
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uqaz
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Post by uqaz on Jul 2, 2016 22:07:36 GMT -3.5
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Post by Deleted on Jul 4, 2016 8:18:50 GMT -3.5
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