MERCADO 2015

Aqui está a verdadeira razão:

Esclarecimentos sobre o Ofício nº 505/2015/CVM/SEP/GEA-1, de 30/11/2015
Questionamento CVM
Ofício nº 505/2015/CVM/SEP/GEA-1
Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2015
Ao Senhor
Fabiano Maia Pereira
Diretor de Relações com Investidores do Cia. Energética de Minas Gerais - CEMIG
Av. Barbacena, 1200 – 5º andar/ B1 Bairro: Santo Agostinho Belo Horizonte, MG
CEP: 30190-131 Fax: (31) 3506-5026 Telefone: (31) 3506-5024
Email: ri@cemig.com.br c/c: gre@bvmf.com.br
ASSUNTO:
Solicitação de Esclarecimentos sobre notícia
Senhor Diretor,
1.
Reportamo-nos à notícia veiculada nesta data no jornal Valor Econômico, seção
Política, sob o título: “BNDES vai assumir fatia de ações da Andrade Gutierrez na Cemig”,
em que constam as seguintes afirmações:
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se prepara para entrar
no bloco de controle da gestão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A
operação, uma vez finalizada, dará ao BNDES Participações 12,9% do capital votante da
elétrica e direito a dois assentos em seu conselho de administração. A mudança implicará
numa redução da fatia que a empreiteira Andrade Gutierrez tem hoje na Cemig.
O banco já submeteu a negociação ao Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade)
para confirmar se sua entrada na Cemig não seria considerada conflituosa com sua
participação em outras empresas elétricas. O Cade deu sinal verde e a perspectiva no banco,
segundo apurou o Valor, é concretizar a operação ainda este ano.
A mudança é parte do acordo firmado entre o BNDES e a Andrade em fins de 2009. Por meio
de sua subsidiária, a AGC Energia, a Andrade se tornou naquele ano sócia da Cemig,
passando a ser dona de 14,4% do capital total da elétrica. É uma fatia que pertencia à AES e
que era objeto de uma longa disputa jurídica com o BNDES. A Andrade, então, entrou no
circuito e adquiriu essa fatia do capital da Cemig, o que deu a ela 33% das ações ordinárias
(capital votante) da elétrica.
Esse bloco de ações custou à época R$ 2,115 bilhões à Andrade Gutierrez, dos quais 500
milhões foram pagos à vista e R$ 850 milhões, saldados este ano. O restante, R$ 765 milhões,
foram levantados por meio de uma operação de debêntures com o BNDES que estabelecia
que a partir de fevereiro de 2015 essas debêntures seriam obrigatoriamente trocadas por
ações da Cemig, segundo informou o BNDES, por meio de sua assessoria. Foi essa permuta
que o Cade autorizou em agosto.
Em números, isso significa que o BNDESPar receberá participação equivalente a 12,9% das
ações ordinárias e a 2% das ações preferenciais, o que representará 5,6% do capital total da
Cemig. Somada à porção quase simbólica de 0,75% que tem hoje, a nova fatia tornará o
banco dono de 6,35% do capital total da elétrica.
[...]
O acerto não mudará, no entanto, o acordo de acionistas. Este continua valendo até a
participação de 20% do capital votante. No momento, o BNDES não tem intenção de assumir
os dois lugares no conselho da Cemig nem almeja ter uma posição de maior ingerência,
segundo uma pessoa no banco.
2.
Tendo em vista o exposto, determinamos que V.Sª. esclareça se as notícias são
verídicas, e, se confirmada sua veracidade, deverá explicar os motivos pelos quais entendeu
não se tratar de um fato relevante.
3.
Tal manifestação deverá ocorrer por meio do Sistema Empresa.NET, categoria:
Comunicado ao Mercado, tipo: Esclarecimentos sobre Consultas CVM/BOVESPA, assunto:
Notícia Divulgada na Mídia, a qual deverá incluir a transcrição deste ofício.
4.
Cabe ressaltar que pelo art. 3º da Instrução CVM nº 358/02, cumpre ao Diretor de
Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e, se for o caso, à bolsa de valores e
entidade do mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários de emissão da
companhia sejam admitidos à negociação, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou
relacionado aos seus negócios, bem como zelar por sua ampla e imediata disseminação,
simultaneamente em todos os mercados em que tais valores mobiliários sejam admitidos à
negociação.
5.
Alertamos que, de ordem da Superintendência de Relações com Empresas, no uso de
suas atribuições legais e, com fundamento no inciso II, do artigo 9º, da Lei 6.385/76, e na
Instrução CVM Nº 452/07, caberá a determinação de aplicação de multa cominatória, no
valor de R$ 1.000,00 (mil reais), sem prejuízo de outras sanções administrativas, pelo não
cumprimento da exigência contida neste ofício, no prazo de 1 (um) dia útil, a contar do
conhecimento do teor deste expediente, ora também enviado por fax e por e-mail.
Atenciosamente,
NILZA MARIA SILVA DE OLIVEIRA
Gerente de Acompanhamento de Empresas-1

Resposta da CEMIG
Prezada Senhora,
Em atendimento à solicitação da CVM, esclarecemos que a possibilidade de o BNDESPar passar a ser
detentor de ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas de 12,91% do capital social
votante e 5,65% do capital social total da Companhia está prevista no “Considerando D” do Acordo
de Acionistas da Companhia, datado de 1 de agosto de 2011, arquivado na CVM e disponibilizado no
nosso site de RI (http://cemig.infoinvest.com.br/ptb/8867/AcordodeAcionistas_por.pdf), em
09/08/2011.
De fato, consta no “Considerando D” do citado Acordo o seguinte:
"(D) A BNDESPAR poderá, a partir de 16 de fevereiro de 2015 ou da quitação integral das debêntures simples,
não conversíveis, emitidas pela AGC Energia em 04 de março de 20 11, de que é titular, o que ocorrer primeiro,
tomar-se importante acionista da Companhia por meio da permuta das referidas Debêntures em 38.522.400
ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas, na presente data, de 12,91% do capital social
votante e 5,65% do capital social total da Companhia;"
Contudo, até o momento, a Cemig não foi informada se o BNDESPar irá ou não exercer esse direito,
e, se for exercer, quando. Ademais, no registro de ações nominativas da Companhia não consta
nenhuma alteração, de tal forma que a Companhia não tem condições de manifestar-se sobre as
afirmações feitas na notícia citada.
Após tomar conhecimento da notícia, a Cemig solicitou ao acionista AGC Energia esclarecimentos a
respeito da veracidade das informações divulgadas e está aguardando a resposta.
Com relação à movimentação das ações de emissão da Companhia, apesar do volume negociado no
dia 30 de novembro ter sido maior que a média diária dos últimos 30 dias, verificamos que o mesmo
aconteceu para a vasta maioria das ações que compõem o Índice Bovespa e o Índice de Energia
Elétrica. Da mesma forma, as oscilações das ações da Cemig se deram na mesma tendência que o
mercado de maneira geral e em intensidade compatível com a apresentada pelas ações de outras
empresas de controle estatal do Índice de Energia Elétrica, como as da Cesp, Celesc e Eletrobrás,
para citar alguns exemplos.
A Companhia reitera seu compromisso de divulgar, oportuna e tempestivamente, todo e qualquer
fato que seja do interesse de seus acionistas.
Belo Horizonte, 01 de dezembro de 2015.
Fabiano Maia Pereira
Diretor de Finanças e Relações com Investidores

A sangria na VALE e a CMIG continua, não posso comprar mais pois a minha carteira já é uma carteira de 3 papéis agora a sangria na CMIG deve continuar por mais um tempo, a diluição + o BNDES passar a compartir o controle + ter que comprar papéis muito acima do valor de mercado, nada de boa notícia para a empresa.

EDIT: hehehe, bastou eu falar para a CMIG repicar

Não acompanho este tópico, mas hoje certamente será um dia atípico.
Gostaria de ouvir as expectativas de cada um para hoje.
Dando início aos pitacos, mau palpitão é de alta de 5% (sobe uns 7% na abertura, mas realiza durante o dia).
Chutem sem medo de errar. Ninguém tem como saber o que irá acontecer.

Abre subindo depois vira para o negativo ...

Considerando que a lógica passa longe desse nosso mercado (se é que mercado tem lógica) também aposto em euforia no início e ressaca no final. Se terminar no zero a zero já estará de bom tamanho.

ehhh não vale chutar quando já está abrindo

kkkkkk, não ficaria surpreso

kkkk, olha o book da altona hoje 10:20 antes não tinha OC, veio um bom resultado e agora continua sem ter OC, mas também não tem OV

Tem um detalhe que passou despercebido...
odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-12-02/congresso-autoriza-deficit-do-governo-de-r-120-bilhoes.html
Vocês acham que esse Congresso que aprova um orçamento com rombo de R$120 bilhões não vai livrar a cara da Dilma pelo preço certo???
Tudo bem que a pressão popular pode mudar essa história, mas eu duvido.
Se eu tivesse que apostar eu colocaria minhas fichas numa bela pizza...

Discordo.
O PMDB não quer a saída da Dilma. Eles são parte significativa de um governo extremamente impopular e todo prejuízo de impopularidade cai nas costas do PT, parece que ninguém lembra que o PMDB faz parte do governo (e não é uma parte pequena). Na prática o PMDB tem as vantagens de ser governo sem as desvantagens. Quer coisa melhor que isso?
Se o impeachment se concretizar o PMDB vira vidraça. Duvido que queiram isso. Ainda mais que seja quem for o presidente o Brasil não vai sair da crise do dia pra noite (por mais que eu ache que a queda da Dilma ajudaria) e ter a presidência em tempos de recessão não ajuda partido nenhum (PSDB que o diga).
Lógico que o Temer tem interesse pessoal na história, afinal bem ou mal o cargo de presidente é tentador para qualquer político e ele vai conseguir convencer parte do pmdb. Mas não acho que seja suficiente.
Eu acho que o PMDB vai aproveitar a situação para extorquir um pouco mais o poder Executivo, abocachar mais alguns ministérios, diretorias de empresas públicas, etc. Afinal de contas eles vão ser o fiel da balança. O PT que quer o poder a qualquer preço e está enfraquecido vai abrir as pernas bonito.
Estou pessimista. No fim nós vamos pagar a conta de novo.