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Post by nmx on Dec 9, 2020 10:39:44 GMT -3.5
Muito bom o estudo rst, curti. E já marquei o tal do Estrada para acompanhar o que ele publica.
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rst
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Post by rst on Jan 13, 2021 9:12:47 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Feb 4, 2021 18:56:33 GMT -3.5
Texto com bons argumentos contrários ao investimento diretamente em nome dos filhos: clubedospoupadores.com/enriquecimento/investimento-filhos.htmlO texto inicia com uma dúvida sobre os aspectos tributários da decisão, mas, ao invés de abordar esta questão, faz uma defesa do investimento em nome dos próprios pais.
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Post by Sultão do Swing on Feb 5, 2021 0:54:13 GMT -3.5
Texto com bons argumentos contrários ao investimento diretamente em nome dos filhos: clubedospoupadores.com/enriquecimento/investimento-filhos.htmlO texto inicia com uma dúvida sobre os aspectos tributários da decisão, mas, ao invés de abordar esta questão, faz uma defesa do investimento em nome dos próprios pais.
Destaco a parte : " Outro ponto importante é não permitir que o seu filho saiba que você está guardando dinheiro para ele no futuro. Ele passará por toda a infância pensando sobre o que fará com o seu dinheiro, quando ele deveria estar pensando sobre o que deverá fazer para ganhar o próprio dinheiro."
Acho totalmente correto, se eu, por exemplo soubesse que meus pais estavam já com uma poupança, de, digamos 50k a preços de hoje, na minha cabeça isso jamais se traduziria em bolsas escolares, livros-textos caros e seminários especiais. Eu iria calcular qual o carro que poderia comprar e quantas viagens a praia eu faria com ele, quais os agitos que eu poderia comparecer etc. Tudo menos escola.
Acho que a melhor parte é deixar a coisa pelo alto "calma filho, se vc acabar sendo admitido numa faculdade top mas bem cara, a gente vai fazer o que pode para ajudar", isso aumentaria a confiança dos filhos nos pais sabendo que eles estão dispostos a aliviar a deles. Mas isso é totalmente diferente de dizer "temos 100k dólars reservados só para isso". Lembro de um astuto político dizendo: "coisa ruim a gente faz toda de uma vez". "Coisa boa é aos pouquinhos" Então cada problema seria tratado por vez, sempre com os pais falando vagamente de que "farão o possível" e sempre tentando ver o que o filho pode conseguir sozinho.
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nmx
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Post by nmx on Feb 5, 2021 12:38:46 GMT -3.5
Texto com bons argumentos contrários ao investimento diretamente em nome dos filhos: clubedospoupadores.com/enriquecimento/investimento-filhos.htmlO texto inicia com uma dúvida sobre os aspectos tributários da decisão, mas, ao invés de abordar esta questão, faz uma defesa do investimento em nome dos próprios pais.
Destaco a parte : " Outro ponto importante é não permitir que o seu filho saiba que você está guardando dinheiro para ele no futuro. Ele passará por toda a infância pensando sobre o que fará com o seu dinheiro, quando ele deveria estar pensando sobre o que deverá fazer para ganhar o próprio dinheiro."
Acho totalmente correto, se eu, por exemplo soubesse que meus pais estavam já com uma poupança, de, digamos 50k a preços de hoje, na minha cabeça isso jamais se traduziria em bolsas escolares, livros-textos caros e seminários especiais. Eu iria calcular qual o carro que poderia comprar e quantas viagens a praia eu faria com ele, quais os agitos que eu poderia comparecer etc. Tudo menos escola.
Acho que a melhor parte é deixar a coisa pelo alto "calma filho, se vc acabar sendo admitido numa faculdade top mas bem cara, a gente vai fazer o que pode para ajudar", isso aumentaria a confiança dos filhos nos pais sabendo que eles estão dispostos a aliviar a deles. Mas isso é totalmente diferente de dizer "temos 100k dólars reservados só para isso". Lembro de um astuto político dizendo: "coisa ruim a gente faz toda de uma vez". "Coisa boa é aos pouquinhos" Então cada problema seria tratado por vez, sempre com os pais falando vagamente de que "farão o possível" e sempre tentando ver o que o filho pode conseguir sozinho.
O político da sua citação é Maquiavel: "Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, é fazê-lo de uma vez só." E o texto é excelente, bem por aí mesmo. Quantos guris estragados pela superproteção financeira dos pais?
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 6, 2021 21:31:56 GMT -3.5
Texto com bons argumentos contrários ao investimento diretamente em nome dos filhos: clubedospoupadores.com/enriquecimento/investimento-filhos.htmlO texto inicia com uma dúvida sobre os aspectos tributários da decisão, mas, ao invés de abordar esta questão, faz uma defesa do investimento em nome dos próprios pais. Não li o texto completo pois não aguentei o texto, então talvez esse seja um argumento já dado, mas de todo jeito vou colocar aqui o que eu achei contundente no caso da minha família. Se os filhos estão casados, é muito complicado investir em nome deles sem deixar participação a os maridos/esposas. O último que eu gostaria na minha vida é ver a ex-mulher/esposo de um filho meu, levar metade do investimento que eu fiz. Prefiro muito mais poupar eu mesmo e deixar ele como herança. Algum advogado levará uma tacada, com sorte será menos que a metade.
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Post by salcedo on Feb 7, 2021 10:35:21 GMT -3.5
Texto com bons argumentos contrários ao investimento diretamente em nome dos filhos: clubedospoupadores.com/enriquecimento/investimento-filhos.htmlO texto inicia com uma dúvida sobre os aspectos tributários da decisão, mas, ao invés de abordar esta questão, faz uma defesa do investimento em nome dos próprios pais. Não li o texto completo pois não aguentei o texto, então talvez esse seja um argumento já dado, mas de todo jeito vou colocar aqui o que eu achei contundente no caso da minha família. Se os filhos estão casados, é muito complicado investir em nome deles sem deixar participação a os maridos/esposas. O último que eu gostaria na minha vida é ver a ex-mulher/esposo de um filho meu, levar metade do investimento que eu fiz. Prefiro muito mais poupar eu mesmo e deixar ele como herança. Algum advogado levará uma tacada, com sorte será menos que a metade. Podes fazer uma doação em vida, no caso de uma separação, como não teve ônus para a sociedade conjugal, esta parte fica exclusivamente para quem a recebeu , no caso de bens imóveis me parece bem pertinente, minha dúvida é se a fazes com dinheiro!
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 7, 2021 19:47:46 GMT -3.5
Não li o texto completo pois não aguentei o texto, então talvez esse seja um argumento já dado, mas de todo jeito vou colocar aqui o que eu achei contundente no caso da minha família. Se os filhos estão casados, é muito complicado investir em nome deles sem deixar participação a os maridos/esposas. O último que eu gostaria na minha vida é ver a ex-mulher/esposo de um filho meu, levar metade do investimento que eu fiz. Prefiro muito mais poupar eu mesmo e deixar ele como herança. Algum advogado levará uma tacada, com sorte será menos que a metade. Podes fazer uma doação em vida, no caso de uma separação, como não teve ônus para a sociedade conjugal, esta parte fica exclusivamente para quem a recebeu , no caso de bens imóveis me parece bem pertinente, minha dúvida é se a fazes com dinheiro! Não estava sabendo disso das doações não serem bens do matrimônio. Acho que não era o caso na Argentina. Mas é bom saber. Imagino que se pagam impostos no momento da doação, mas isso não é tão ruim
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Post by salcedo on Feb 7, 2021 22:57:18 GMT -3.5
Podes fazer uma doação em vida, no caso de uma separação, como não teve ônus para a sociedade conjugal, esta parte fica exclusivamente para quem a recebeu , no caso de bens imóveis me parece bem pertinente, minha dúvida é se a fazes com dinheiro! Não estava sabendo disso das doações não serem bens do matrimônio. Acho que não era o caso na Argentina. Mas é bom saber. Imagino que se pagam impostos no momento da doação, mas isso não é tão ruim Até onde sei é igual que a herança, paga o ITCMD, que depende de cada estado.
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rst
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Post by rst on Feb 8, 2021 10:38:38 GMT -3.5
Podes fazer uma doação em vida, no caso de uma separação, como não teve ônus para a sociedade conjugal, esta parte fica exclusivamente para quem a recebeu , no caso de bens imóveis me parece bem pertinente, minha dúvida é se a fazes com dinheiro! Não estava sabendo disso das doações não serem bens do matrimônio. Acho que não era o caso na Argentina. Mas é bom saber. Imagino que se pagam impostos no momento da doação, mas isso não é tão ruim Depende do regime de bens escolhido pelo casal e, mesmo assim,não é tão simples. Comunhão total, doação só não benefícia o cônjuge se for com cláusula de incomunicabilidade. Comunhão parcial, doação não benefícia o cônjuge. Porém, para tornar tudo uma bagunça, os frutos desses bens se comunicam. Se doar x para seu filho(a) e, na constância do casamento ele investir bem e multiplicar o patrimônio por 10x, metade desse retorno (4,5x) pertence ao cônjuge. Como o Salcedo apontou, sobre a doação incide ITCMD, que varia em cada estado. Alguns têm isenção para doações mensais de até um certo valor em dinheiro. Pode ser uma forma de se antecipar parte da herança sem inventário ou imposto.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 9, 2021 17:05:05 GMT -3.5
Não estava sabendo disso das doações não serem bens do matrimônio. Acho que não era o caso na Argentina. Mas é bom saber. Imagino que se pagam impostos no momento da doação, mas isso não é tão ruim Depende do regime de bens escolhido pelo casal e, mesmo assim,não é tão simples. Comunhão total, doação só não benefícia o cônjuge se for com cláusula de incomunicabilidade. Comunhão parcial, doação não benefícia o cônjuge. Porém, para tornar tudo uma bagunça, os frutos desses bens se comunicam. Se doar x para seu filho(a) e, na constância do casamento ele investir bem e multiplicar o patrimônio por 10x, metade desse retorno (4,5x) pertence ao cônjuge. Como o Salcedo apontou, sobre a doação incide ITCMD, que varia em cada estado. Alguns têm isenção para doações mensais de até um certo valor em dinheiro. Pode ser uma forma de se antecipar parte da herança sem inventário ou imposto. Ok isso aqui é bem parecido com o que eu tinha em mente. Só que não sabia da existência da cláusula de incomunicabilidade. Acho que meu ponto de não investir em nome dos filhos para não levar o risco do conjugue roubar a metade está cada vez parecendo mais correto
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Post by Claudio66 on Feb 11, 2021 19:01:48 GMT -3.5
Depende do regime de bens escolhido pelo casal e, mesmo assim,não é tão simples. Comunhão total, doação só não benefícia o cônjuge se for com cláusula de incomunicabilidade. Comunhão parcial, doação não benefícia o cônjuge. Porém, para tornar tudo uma bagunça, os frutos desses bens se comunicam. Se doar x para seu filho(a) e, na constância do casamento ele investir bem e multiplicar o patrimônio por 10x, metade desse retorno (4,5x) pertence ao cônjuge. Como o Salcedo apontou, sobre a doação incide ITCMD, que varia em cada estado. Alguns têm isenção para doações mensais de até um certo valor em dinheiro. Pode ser uma forma de se antecipar parte da herança sem inventário ou imposto. Ok isso aqui é bem parecido com o que eu tinha em mente. Só que não sabia da existência da cláusula de incomunicabilidade. Acho que meu ponto de não investir em nome dos filhos para não levar o risco do conjugue roubar a metade está cada vez parecendo mais correto No Brasil, o padrão é o casamento com separação parcial. Acho que não é muito simples casar com comunhão total. No caso de você comprar um imóvel para o seu filho, entendo que na separação com comunhão parcial, desde que ele não tenha vendido o imóvel, esse está claramente fora da meação. O rendimento do imóvel, que seria o seu usufruto, ou o aluguel recebido, já foi dividido ao longo do casamento. Por enquanto, no Brasil, acho que não estão conseguindo cobrar tributos sobre seguro de vida e saldo de previdência privada. No caso da minha mãe, por exemplo, todo o dinheiro dela está em previdência complementar VGBL, pois ela é isenta de impostos (não seria num fundo de renda fixa) e em caso de morte o saldo passa para os herdeiros em 3 dias, sem inventário e sem tributos. Para meus filhos, além da previdência, tenho um seguro de vida com indenização elevada em caso de morte, mas um prêmio relativamente pequeno em relação a esse valor. No fundo, funciona como uma aplicação de baixo retorno, mas isenta de tributos.
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Post by lucfig on Feb 19, 2021 17:53:12 GMT -3.5
Dei uma boa lida neste tópico e imagino que muitos aqui devam ter um patrimônio suficientemente grande que poderia ser considerado como independência financeira, mesmo que significasse alguns cortes de gastos aqui e ali. Ainda estou no início do meu acúmulo de patrimônio e a 2 anos atrás fiz uma planilha de planejamento e previsão da evolução patrimonial. Eu imagino que a partir dos meus 50 anos de idade, esteja apto a parar de trabalhar quando quiser, mesmo sabendo que o padrão de vida poderá cair. Claro que muita coisa pode acontecer, perder emprego/renda, rentabilidade despencar, inflação disparar, despesas inesperadas, filhos, etc. Mas é mais um exercício para dar uma direção e manter a disciplina de investimento. Até o momento venho superando esse planejamento, tanto em termos de aportes, como em termos de rentabilidade. Estou com mais de 20%(TIR/IRR) ao ano, coisa que imagino que não seja sustentável por muitos anos.
Gostaria saber de vocês, se fizeram algum planejamento similar, nem que seja apenas por diversão. E se fizeram, que tipo de parâmetros utilizaram? Qual a rentabilidade anual utilizaram? Compararam o planejamento inicial com o que realmente pouparam e investiram durante os anos?
Se não se importarem, também poderiam indicar quanto tiveram de rentabilidade anual durante suas vidas como investidores?
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rst
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Post by rst on Feb 19, 2021 19:04:09 GMT -3.5
Dei uma boa lida neste tópico e imagino que muitos aqui devam ter um patrimônio suficientemente grande que poderia ser considerado como independência financeira, mesmo que significasse alguns cortes de gastos aqui e ali. Ainda estou no início do meu acúmulo de patrimônio e a 2 anos atrás fiz uma planilha de planejamento e previsão da evolução patrimonial. Eu imagino que a partir dos meus 50 anos de idade, esteja apto a parar de trabalhar quando quiser, mesmo sabendo que o padrão de vida poderá cair. Claro que muita coisa pode acontecer, perder emprego/renda, rentabilidade despencar, inflação disparar, despesas inesperadas, filhos, etc. Mas é mais um exercício para dar uma direção e manter a disciplina de investimento. Até o momento venho superando esse planejamento, tanto em termos de aportes, como em termos de rentabilidade. Estou com mais de 20%(TIR/IRR) ao ano, coisa que imagino que não seja sustentável por muitos anos. Gostaria saber de vocês, se fizeram algum planejamento similar, nem que seja apenas por diversão. E se fizeram, que tipo de parâmetros utilizaram? Qual a rentabilidade anual utilizaram? Compararam o planejamento inicial com o que realmente pouparam e investiram durante os anos? Se não se importarem, também poderiam indicar quanto tiveram de rentabilidade anual durante suas vidas como investidores? 1) Se eu (na verdade, a esposa) cortasse alguns gastos supérfluos, sim, já seria financeiramente independente. Sem cortar gastos, devemos chegar lá em um ano, mas continuaremos trabalhando por mais um ou dois anos para construir uma margem de segurança; 2) Não fiz projeções em planilhas nem fui comparando evolução com projeção, mas sempre uso esse site para olhar onde estou networthify.com/calculator/earlyretirement?income=0&initialBalance=0&expenses=0&annualPct=5&withdrawalRate=4Mesmo sem projeçoes em planilhas, o trajeto foi sim mais rápido do que o esperado (combinação de aumento de renda superior à evolução das despesas e retornos superiores aos esperados) 3) como padrão, sempre estimei um retorno REAL de 6%a.a. 4) retornos NOMINAIS foram de pouco mais de 17% a.a calculando pela TIR. Pelo sistema de cotas, foram cerca de 14% (fui um melhor alocador do que investidor no período, apesar de nunca ter me preocupado com a alocação de ativos)
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Post by lucfig on Feb 20, 2021 14:00:06 GMT -3.5
Dei uma boa lida neste tópico e imagino que muitos aqui devam ter um patrimônio suficientemente grande que poderia ser considerado como independência financeira, mesmo que significasse alguns cortes de gastos aqui e ali. Ainda estou no início do meu acúmulo de patrimônio e a 2 anos atrás fiz uma planilha de planejamento e previsão da evolução patrimonial. Eu imagino que a partir dos meus 50 anos de idade, esteja apto a parar de trabalhar quando quiser, mesmo sabendo que o padrão de vida poderá cair. Claro que muita coisa pode acontecer, perder emprego/renda, rentabilidade despencar, inflação disparar, despesas inesperadas, filhos, etc. Mas é mais um exercício para dar uma direção e manter a disciplina de investimento. Até o momento venho superando esse planejamento, tanto em termos de aportes, como em termos de rentabilidade. Estou com mais de 20%(TIR/IRR) ao ano, coisa que imagino que não seja sustentável por muitos anos. Gostaria saber de vocês, se fizeram algum planejamento similar, nem que seja apenas por diversão. E se fizeram, que tipo de parâmetros utilizaram? Qual a rentabilidade anual utilizaram? Compararam o planejamento inicial com o que realmente pouparam e investiram durante os anos? Se não se importarem, também poderiam indicar quanto tiveram de rentabilidade anual durante suas vidas como investidores? 1) Se eu (na verdade, a esposa) cortasse alguns gastos supérfluos, sim, já seria financeiramente independente. Sem cortar gastos, devemos chegar lá em um ano, mas continuaremos trabalhando por mais um ou dois anos para construir uma margem de segurança; 2) Não fiz projeções em planilhas nem fui comparando evolução com projeção, mas sempre uso esse site para olhar onde estou networthify.com/calculator/earlyretirement?income=0&initialBalance=0&expenses=0&annualPct=5&withdrawalRate=4Mesmo sem projeçoes em planilhas, o trajeto foi sim mais rápido do que o esperado (combinação de aumento de renda superior à evolução das despesas e retornos superiores aos esperados) 3) como padrão, sempre estimei um retorno REAL de 6%a.a. 4) retornos NOMINAIS foram de pouco mais de 17% a.a calculando pela TIR. Pelo sistema de cotas, foram cerca de 14% (fui um melhor alocador do que investidor no período, apesar de nunca ter me preocupado com a alocação de ativos) Obrigado pelo relato. 1) Imagino que sua esposa não frequente o fórum. Caso contrário você está em apuros. Rs Concordo quanto a margem de segurança, mas realmente depende de cada um. Ao final destes 2 anos, imagina ter algo próximo daqueles 25x gastos anuais citados no início deste tópico? 2) Interessante esse site. Pra mim não se aplica pois tenho certeza que meus gastos atuais são muito mais baixos do que serão daqui a uns 10 anos. Mas é uma forma bem simples de ter uma referência. 3) Este retorno real seria o lucro do ano sobre o patrimônio descontando a inflação? 4) Pelo visto estou seguindo a mesma linha. Minha TWR está em cerca de 13% enquanto a TIR está em 21%. Essa diferença grande se deve a péssimas escolhas assim que iniciei meus investimentos. Mas como era pouco dinheiro, não afeta muito a TIR, apenas a TWR. Mas bom ver que conseguiu rendimentos similares aos meus em um período muito maior.
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Post by Sultão do Swing on Feb 20, 2021 21:38:13 GMT -3.5
. Gostaria saber de vocês, se fizeram algum planejamento similar, nem que seja apenas por diversão. E se fizeram, que tipo de parâmetros utilizaram? Qual a rentabilidade anual utilizaram? Compararam o planejamento inicial com o que realmente pouparam e investiram durante os anos? Se não se importarem, também poderiam indicar quanto tiveram de rentabilidade anual durante suas vidas como investidores? 1) Se eu (na verdade, a esposa) cortasse alguns gastos supérfluos, sim, já seria financeiramente independente. Sem cortar gastos, devemos chegar lá em um ano, mas continuaremos trabalhando por mais um ou dois anos para construir uma margem de segurança; 2) Não fiz projeções em planilhas nem fui comparando evolução com projeção, mas sempre uso esse site para olhar onde estou networthify.com/calculator/earlyretirement?income=0&initialBalance=0&expenses=0&annualPct=5&withdrawalRate=4Mesmo sem projeçoes em planilhas, o trajeto foi sim mais rápido do que o esperado (combinação de aumento de renda superior à evolução das despesas e retornos superiores aos esperados) 3) como padrão, sempre estimei um retorno REAL de 6%a.a. 4) retornos NOMINAIS foram de pouco mais de 17% a.a calculando pela TIR. Pelo sistema de cotas, foram cerca de 14% (fui um melhor alocador do que investidor no período, apesar de nunca ter me preocupado com a alocação de ativos) "4) retornos NOMINAIS foram de pouco mais de 17% a.a "
Quase igual ao meu retorno. Vc não sabe como fico aliviado pois sempre penso "putz os outros caras estão arrebentando e eu oscilo pelos 18%"
Eu confesso que eu careço de um critério para dizer que cheguei à IF. Não sei como os outros fazem se é como percentual do que ganham na ativa
ou, como eu fico imaginando, como um múltiplo dos meus gastos básicos (tipo: chego à IF quando minha renda passiva chegar à três vezes meus gastos básicos? quatro?)
Nessa tarefa eu baixei um daqueles programas de controle de gastos e por isso tenho sempre uma ideia razoavelmente precisa do que é o mínimo dos meus gastos
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Post by lucfig on Feb 20, 2021 22:12:01 GMT -3.5
1) Se eu (na verdade, a esposa) cortasse alguns gastos supérfluos, sim, já seria financeiramente independente. Sem cortar gastos, devemos chegar lá em um ano, mas continuaremos trabalhando por mais um ou dois anos para construir uma margem de segurança; 2) Não fiz projeções em planilhas nem fui comparando evolução com projeção, mas sempre uso esse site para olhar onde estou networthify.com/calculator/earlyretirement?income=0&initialBalance=0&expenses=0&annualPct=5&withdrawalRate=4Mesmo sem projeçoes em planilhas, o trajeto foi sim mais rápido do que o esperado (combinação de aumento de renda superior à evolução das despesas e retornos superiores aos esperados) 3) como padrão, sempre estimei um retorno REAL de 6%a.a. 4) retornos NOMINAIS foram de pouco mais de 17% a.a calculando pela TIR. Pelo sistema de cotas, foram cerca de 14% (fui um melhor alocador do que investidor no período, apesar de nunca ter me preocupado com a alocação de ativos) "4) retornos NOMINAIS foram de pouco mais de 17% a.a "
Quase igual ao meu retorno. Vc não sabe como fico aliviado pois sempre penso "putz os outros caras estão arrebentando e eu oscilo pelos 18%"
Eu confesso que eu careço de um critério para dizer que cheguei à IF. Não sei como os outros fazem se é como percentual do que ganham na ativa
ou, como eu fico imaginando, como um múltiplo dos meus gastos básicos (tipo: chego à IF quando minha renda passiva chegar à três vezes meus gastos básicos? quatro?)
Nessa tarefa eu baixei um daqueles programas de controle de gastos e por isso tenho sempre uma ideia razoavelmente precisa do que é o mínimo dos meus gastos
Eu não sei o que você considera gastos básicos. Mas na minha conta atual eu considero que a independência seria atingida com algo como 3/4 do patrimônio aplicado em investimentos de baixo risco gerando renda passiva entre 1 a 2 vezes os gastos totais. E outro 1/4 do patrimônio sendo gerido de forma mais livre e provavelmente com retornos mais altos. Isso é o que levei em consideração ao dizer que aos 50 e poucos eu imagino alcançar a independência financeira.
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rst
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Post by rst on Feb 21, 2021 7:14:50 GMT -3.5
Eu confesso que eu careço de um critério para dizer que cheguei à IF. Não sei como os outros fazem se é como percentual do que ganham na ativa ou, como eu fico imaginando, como um múltiplo dos meus gastos básicos (tipo: chego à IF quando minha renda passiva chegar à três vezes meus gastos básicos? quatro?) Pela regra dos 4%, seu patrimônio deve ser equivalente a 300 vezes TODAS suas despesas mensais ou 25 vezes TODAS as despesas anuais. É só uma regra de bolso, você não precisa se prender a ela. Se usar números maiores, você aumenta sua segurança, mas gasta mais tempo para acumular, o que pode ser um desperdício de sua vida, caso esteja em um trabalho que odeie. Números menores, aumenta o risco de exaurir o patrimônio no final da vida e morrer miserável. Em geral, imóvel próprio que é usado como moradia não entra no patrimônio. Se entrar, você deve minimamente incluir nas despesas um valor equivalente ao aluguel de um bem equivalente.
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rst
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Post by rst on Feb 21, 2021 8:11:36 GMT -3.5
Eu não sei o que você considera gastos básicos. Mas na minha conta atual eu considero que a independência seria atingida com algo como 3/4 do patrimônio aplicado em investimentos de baixo risco gerando renda passiva entre 1 a 2 vezes os gastos totais. E outro 1/4 do patrimônio sendo gerido de forma mais livre e provavelmente com retornos mais altos. Isso é o que levei em consideração ao dizer que aos 50 e poucos eu imagino alcançar a independência financeira. Não é questão de certo ou errado. Cada um define o critério que acha melhor para si, mas achei o seu extremamente conservador. Ele irá lhe conduzir a um patrimônio muito maior do que precisa ao final da vida. Ter muito mais do que precisa não seria exatamente um problema se o preço para se atingir esse objetivo não fosse a renúncia ao seu tempo livre, trabalhando para acumular o dinheiro. Se gosta do que faz e não vê o trabalho como obrigação, pode manter esse critério. Já se quer juntar dinheiro para se livrar do trabalho, talvez deva assumir o risco de se aposentar mais cedo com um valor menor, mas ainda relativamente seguro com base em estudos sobre a taxa segura de retirada.
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Post by Sultão do Swing on Feb 21, 2021 9:00:45 GMT -3.5
Eu confesso que eu careço de um critério para dizer que cheguei à IF. Não sei como os outros fazem se é como percentual do que ganham na ativa ou, como eu fico imaginando, como um múltiplo dos meus gastos básicos (tipo: chego à IF quando minha renda passiva chegar à três vezes meus gastos básicos? quatro?) Pela regra dos 4%, seu patrimônio deve ser equivalente a 300 vezes TODAS suas despesas mensais ou 25 vezes TODAS as despesas anuais. É só uma regra de bolso, você não precisa se prender a ela. Se usar números maiores, você aumenta sua segurança, mas gasta mais tempo para acumular, o que pode ser um desperdício de sua vida, caso esteja em um trabalho que odeie. Números menores, aumenta o risco de exaurir o patrimônio no final da vida e morrer miserável. Em geral, imóvel próprio que é usado como moradia não entra no patrimônio. Se entrar, você deve minimamente incluir nas despesas um valor equivalente ao aluguel de um bem equivalente.
Bem, já não estou tão longe, em termos financeiros estou bem na marca de 300 as minhas despesas básicas (mas não a totalidade das mensais)
Fiquei até tentado em comprar um imóvel com o dinheiro que está sobrando, mas decidi que investir em imóveis é para quem entende do tema, e para investir em imóveis já tenho FIIs
Resultado: continuo no jogo pelo menos mais um pouco. Valeu pelo toque
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