rst
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Post by rst on Nov 29, 2017 15:31:31 GMT -3.5
Por isso mesmo que vale a pena se autosegurar quando é jovem e aderir a um plano um pouco antes dos 60, idade em que muitas seguradores começam a criar restrições a novos entrantes. Outro ponto que não pode ser desprezado é que, muitas vezes, as seguradoras se recusam a custear diversos tipos de tratamentos que, só na hora da necessidade, percebemos que estavam em alguma cláusula de exclusão de responsabilidade. O usuário paga por anos para no final descobrir que nunca esteve protegido para aquela doença. lendo agora esse tópico com mais atenção, o que vc quer dizer com "se autosegurar" rst? entendi que seja fazer um seguro que cubra acidentes... sou razoavelmente jovem e bem saudavel, faço 1 ou 2 consultas por ano e alguns exames de sangue a titulo de check-up que me custariam por volta de 1 mil reais ao ano pago do proprio bolso. Mas pago uns 6 mil reais de plano de saude por ano pensando que se sofrer um acidente, e ficar internado, precisar de uti ou cirurgia, isso vai custar carissimo. Com os ultimos reajustes bem acima da inflação, comecei a pensar se vale a pena mesmo... Qual a chance de eu sofrer acidente e ficar internado? acho que menos de 5%. não participo de grupos de parkour, nem de corridas de kart. O risco é ser atropelado ou sofrer acidente de carro, embora dirija como uma avó (mais por medo de radar e fiscal de transito, admito...) Tratamento para cancer ou doenças raras, por ex, no sus em são paulo capital tende a ser tão ou mais eficaz que na rede particular. Provavelmente teria que processar o convenio se precisasse de algo mais avançado para tratar um cancer, por ex. (só um pensamento que me veio à cabeça). Penso em fazer isso, cancelar o plano de saude, pagar particular as poucas consultas e exames que faço, e fazer um seguro que cubra acidentes. Opiniões são muito bem vindas! Por autosegurar-se quero dizer apenas não ter um plano e investir o dinheiro correspondente. Se não houver o sinistro, você enriquece, se houver, você paga do próprio bolso. É arriscado? Bastante se você não tiver capital acumulado para custear um tratamento caro, já que isso pode envolver sua vida. Já no caso de ter capital suficiente para custear o tratamento caro, o risco é apenas financeiro e este risco pode ou não se materializar. Atuarialmente, o plano é estruturado para você pagar mais do que o risco vale. Nesse caso, se tiver recursos para o autoseguro, o melhor é não ter o plano. No seu caso, isso representaria um potencial de acúmulo extra de 4mil por ano. Se não passar por uma cirurgia cara, em dez anos terá 40 mil a mais (sem nem mesmo contar os juros sobre o valor acumulado). Qual a probabilidade de nos próximos 10 anos passar por algum tratamento que custe mais do que estes 40 mil reais? Após todo este blablablá, ressalvo que, contrariando meu discurso, ainda tenho plano de saúde e não pretendo abrir mão dele, apesar de pouco usá-lo e ter recursos para fazer frente a uma emergência grave. A insegurança sempre nos impede de tomar decisões racionais.
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nmx
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Post by nmx on Dec 15, 2017 22:34:54 GMT -3.5
Eu gostaria de ouvir também sobre as experiências de vocês com esses softwares.
O assunto é "velho", mas é interessante. De 99 até 2009 usei o Microsoft Money. Funcionava super bem, projetava fluxo de caixa, recorrência funcionava perfeitamente, tinha vários relatórios bem espertos. A desvantagem é que os dados ficavam em um formato proprietário, difícil de migrar. Quando a Microsoft encerrou o Money, mudei para o Gnucash e uso já há 8 anos. A curva de aprendizado dele não é muito boa e faltam relatórios amigáveis também. No entanto, ele usa o método de partidas dobradas, o que é excelente. Depois de algum tempo, me acostumei bem e dá pra dizer que ele coloca no chinelo praticamente todos os gerenciadores financeiros que testei (e não foram poucos). Para o problema dos relatórios, como o registro de informações usa XML, muita gente utiliza um outro sistema para explorar as informações registradas (QlickView). Eu desenvolvi uma ferramenta própria para extrair os relatórios e indicadores que gosto de acompanhar, mas certamente o QlickView faz um trabalho melhor. Pessoal comentou também sobre a utilidade de se usar um gerenciador financeiro. Para mim, no começo, funcionou para achar vazamentos de dinheiro. Poupei bastante dinheiro dessa forma. Hoje uso para outras finalidades: 1. Conferir se meus informes de rendimento estão corretos. E, sim, já peguei vários erros. 2. Registrar despesas dedutíveis de IR. 3. Acompanhar o aumento de diferentes classes de despesas ao longo dos anos e, assim, calcular inflação pessoal. 4. Evolução e acompanhamento de patrimônio. 5. Montar fluxo de caixa. Usando as opções para despesas e receitas recorrentes, praticamente não deixo dinheiro parado na conta corrente sem rendimento. 6. Budget. Especialmente útil para despesas discricionárias. 7. Pesquisar preço de serviços ou produtos pagos no passado para barganhar no presente. Exemplo: ao fazer a festa infantil dos meus filhos, de um ano para o outro o buffet queria me entubar 20% a mais. Uma consulta rápida ao sistema para pesquisar quanto e em que condições paguei da última vez me ajudou a fechar a nova festa sem reajuste. Para quem tem receitas variável, é excelente para acompanhar a performance mensal das contas, saber se fechou no vermelho ou no azul e ganhou ou sangrou. Em resumo, dá para poupar bastante com um gerenciador financeiro, principalmente com níveis mais altos de receitas e despesas (tenho múltiplas receitas e dois filhos pequenos). Porém, ter disciplina para alimentar a base de dados e acompanhar é para poucos.
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nmx
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Post by nmx on Dec 15, 2017 22:42:02 GMT -3.5
lendo agora esse tópico com mais atenção, o que vc quer dizer com "se autosegurar" rst? entendi que seja fazer um seguro que cubra acidentes... sou razoavelmente jovem e bem saudavel, faço 1 ou 2 consultas por ano e alguns exames de sangue a titulo de check-up que me custariam por volta de 1 mil reais ao ano pago do proprio bolso. Mas pago uns 6 mil reais de plano de saude por ano pensando que se sofrer um acidente, e ficar internado, precisar de uti ou cirurgia, isso vai custar carissimo. Com os ultimos reajustes bem acima da inflação, comecei a pensar se vale a pena mesmo... Qual a chance de eu sofrer acidente e ficar internado? acho que menos de 5%. não participo de grupos de parkour, nem de corridas de kart. O risco é ser atropelado ou sofrer acidente de carro, embora dirija como uma avó (mais por medo de radar e fiscal de transito, admito...) Tratamento para cancer ou doenças raras, por ex, no sus em são paulo capital tende a ser tão ou mais eficaz que na rede particular. Provavelmente teria que processar o convenio se precisasse de algo mais avançado para tratar um cancer, por ex. (só um pensamento que me veio à cabeça). Penso em fazer isso, cancelar o plano de saude, pagar particular as poucas consultas e exames que faço, e fazer um seguro que cubra acidentes. Opiniões são muito bem vindas! Por autosegurar-se quero dizer apenas não ter um plano e investir o dinheiro correspondente. Se não houver o sinistro, você enriquece, se houver, você paga do próprio bolso. É arriscado? Bastante se você não tiver capital acumulado para custear um tratamento caro, já que isso pode envolver sua vida. Já no caso de ter capital suficiente para custear o tratamento caro, o risco é apenas financeiro e este risco pode ou não se materializar. Atuarialmente, o plano é estruturado para você pagar mais do que o risco vale. Nesse caso, se tiver recursos para o autoseguro, o melhor é não ter o plano. No seu caso, isso representaria um potencial de acúmulo extra de 4mil por ano. Se não passar por uma cirurgia cara, em dez anos terá 40 mil a mais (sem nem mesmo contar os juros sobre o valor acumulado). Qual a probabilidade de nos próximos 10 anos passar por algum tratamento que custe mais do que estes 40 mil reais? Após todo este blablablá, ressalvo que, contrariando meu discurso, ainda tenho plano de saúde e não pretendo abrir mão dele, apesar de pouco usá-lo e ter recursos para fazer frente a uma emergência grave. A insegurança sempre nos impede de tomar decisões racionais. Toda a ideia de seguro (inclusive seguro saúde) para quem contrata é preservação de patrimônio, mitigando riscos de despesas com tetos muito elevados. Assumindo que exista uma chance pequena (mas não desprezível) de ter alguma doença que pode destruir completamente meu patrimônio, acho que vale a pena ter uma proteção para essa situação. Não acho que seja uma decisão irracional ter um seguro saúde. Já seguro de carro, faz todo o sentido não ter, uma vez que há um limitador razoável para o dano no seu patrimônio (o preço do veículo segurado).
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nmx
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Post by nmx on Dec 15, 2017 22:53:32 GMT -3.5
Vejo que em muitos sites americanos de pessoas buscando a independência financeira/ early retirement que o número mágico seria 25: um patrimônio líquido no mínimo igual a 25 vezes a média de gastos anuais. Será que dá para usar esse parâmetro aqui no Brasil? Eu às vezes penso em outro critério: contabilizar a receita média passiva gerada por uma carteira (dividendos/JCP de ações, rendimentos de FII, juros/valorização de títulos de renda fixa (excluindo a mera reposição do inflação e amortizações do principal), aluguéis de imóveis físicos, cupons de TD IPCA) e verificar o percentual em que ela cobre as despesas. Pelo critério do 25x, eu já teria alcançado a independência financeira, mas pelo critério da renda passiva, ainda não: minha renda passiva média é próxima dos meus gastos, mas ela não os cobriria totalmente, caso eu parasse de trabalhar agora. O que os colegas consideram que seria um bom parâmetro para a independência financeira? Para mim, os 25x a despesa anual. Interessante você ter atingido o critério 1, mas não o 2. Significa que seus investimentos "rendem" menos de 4% ao ano, o que é estranho considerando que estamos no Brasil. Abraço!
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rst
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Post by rst on Feb 9, 2018 12:21:32 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on May 4, 2018 16:32:39 GMT -3.5
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vk
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Post by vk on May 9, 2018 6:26:25 GMT -3.5
Quem nao tem filhos ainda aproveite para juntar bastante dinheiro agora.
Custos com uma boa escola, plano de saúde, babá, remédios, etc, somados se tornan significativos.
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Post by acquesta on Sept 6, 2018 15:47:45 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Sept 6, 2018 15:59:13 GMT -3.5
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bochan
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Post by bochan on Mar 18, 2019 7:50:37 GMT -3.5
Um critério interessante e novo (ao menos para mim): ________________________________________________________
How Much Do You Need To Retire? Use The 30% Rule Jared Dillian How much money do you need to retire? Ask the Google monster!
Page one of the results gives you a wide range of numbers, mostly between $1 million and $2 million. Of course, most people retire with less than that. They make it work.
Stop trying to think about retirement in terms of absolute numbers. It is all relative.
One of my longtime readers, Neile Wolfe, of Wells Fargo Advisors in Austin, TX has an elegant solution to the problem. Neile is a fellow divergent thinker and is, hands down, the most thoughtful advisor I have ever met. Look him up.
Here is the heuristic:
Take the market value of your house—and multiply by .3. That is the income you need in retirement. Take that number, and divide by .04. That will give you the assets you need to retire with. Let’s do an example.
Let’s say you are fairly well-to-do, and you live in a house whose market value is $1.4 million. Not what you paid for it—the current market value. You can look it up on Zillow if you’re really stumped, but my guess is you have a good idea what your house is worth.
So take $1.4 million, and multiply by .3, which gives you $420,000. That is the income you are going to need in retirement.
You probably think that number is high, and that you can get by on less than $420,000. Let me tell you why you can’t.
First of all, $1.4 million houses are expensive to maintain. It will cost you, on average, 1-2% every year. 0% some years, and 5-6% other years. But that is the least of your problems.
If you live in a $1.4 million house, you live in a pretty nice neighborhood. Those houses have pretty nice cars in front of them, and so will yours. Maybe you think you will have an old rustbucket sitting in front of your $1.4 million house. Then you will be that guy.
If you are living in a $1.4 million house, you are not buying your clothes at Old Navy. You are not getting your furniture from Bob’s Discount Furniture. You are not getting your jewelry from Kay1. You are not getting your groceries from Wal-Mart—you are going to Whole Paycheck.
All of this stuff adds up. Your lifestyle, and all the money you spend, comes from the house that you live in, and the zip code that it sits in.
If you really want to spend less money, get a smaller house!
Funny thing about those FIRE people living in tiny houses. They are right about one thing—they know that the house drives the spending, so they live in the smallest house possible. You and I aren’t willing to make those sacrifices.
The house is everything. This is why people downsize when they retire. It isn’t really about needing less space. It’s about taking down your spending.
Wait—it gets even better. - The 4% Rule You have probably heard of the 4% rule. It says you can safely withdraw 4% from your retirement savings annually during retirement. So if you have $1 million, you can take out $40,000 a year. Simple enough.
Let’s go back to the example above. You live in a $1.4 million house and you need $420,000 to live on in retirement. How much savings do you need?
$420,000 divided by .04 = $10,500,000.
You will need over ten million in savings. That’s a lot!
You wouldn’t need ten million in savings if you had a cheaper house. If you downsized into a $300,000 house, you would need $90,000 in income, and $2,250,000 in savings, which sounds about right.
The house drives everything. The house drives everything. The house drives everything.
Do the math with your own house. Or if you don’t own a house, use the market value of whatever property you’re renting.
If the numbers don’t line up, you’re probably going to have to make some adjustments.
It’s the Better Way Imagine saving for retirement and thinking you have enough… and then you don’t have enough.
It’s good to think of retirement savings as a moving target than a fixed amount. And you’re in control of it!
My friend Neile also points out that assets like planes, boats, and second homes all require their own stream of income and should be included in the calculations.
______________________________________ 1 More kisses begin with Miller Lite than begin with Kay.
Jared Dillian Jared Dillian Editor, The 10th Man Mauldin Economics
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 18, 2019 8:24:42 GMT -3.5
Um critério interessante e novo (ao menos para mim): ________________________________________________________ How Much Do You Need To Retire? Use The 30% Rule Essa regra é ridícula, consiste em simplesmente multiplicar o valor da sua casa por 7,5. Não tem em conta que se você se retirar pode utilizar até o principal da sua casa naqueles 4%, que os custos da vida aos 50 não tem nada a ver com os 20, que os filhos podem ter ido embora, que uma borboleta pode estar batendo as azas na china, etc...
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nmx
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Post by nmx on Mar 18, 2019 10:50:02 GMT -3.5
Um critério interessante e novo (ao menos para mim): ________________________________________________________ How Much Do You Need To Retire? Use The 30% Rule Essa regra é ridícula, consiste em simplesmente multiplicar o valor da sua casa por 7,5. Não tem em conta que se você se retirar pode utilizar até o principal da sua casa naqueles 4%, que os custos da vida aos 50 não tem nada a ver com os 20, que os filhos podem ter ido embora, que uma borboleta pode estar batendo as azas na china, etc... Pra mim a regra faz sentido. Basicamente alguém sentado numa casa cara, em geral, tem despesas caras também... Não é uma regra de ouro, mas faz você pensar no estilo de vida que se leva ao morar em uma determinada vizinhança.
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 18, 2019 11:09:41 GMT -3.5
Essa regra é ridícula, consiste em simplesmente multiplicar o valor da sua casa por 7,5. Não tem em conta que se você se retirar pode utilizar até o principal da sua casa naqueles 4%, que os custos da vida aos 50 não tem nada a ver com os 20, que os filhos podem ter ido embora, que uma borboleta pode estar batendo as azas na china, etc... Pra mim a regra faz sentido. Basicamente alguém sentado numa casa cara, em geral, tem despesas caras também... Não é uma regra de ouro, mas faz você pensar no estilo de vida que se leva ao morar em uma determinada vizinhança. Com essa regra aplicada no meu caso particular com o valor do meu apartamento eu preciso para viver aposentado (segundo a regra) exatamente 3 vezes o meu salário atual... Alguma coisa errada devo estar fazendo pois eu vivo muito bem com o meu salário neste momento.
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nmx
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Post by nmx on Mar 18, 2019 12:04:21 GMT -3.5
Pra mim a regra faz sentido. Basicamente alguém sentado numa casa cara, em geral, tem despesas caras também... Não é uma regra de ouro, mas faz você pensar no estilo de vida que se leva ao morar em uma determinada vizinhança. Com essa regra aplicada no meu caso particular com o valor do meu apartamento eu preciso para viver aposentado (segundo a regra) exatamente 3 vezes o meu salário atual... Alguma coisa errada devo estar fazendo pois eu vivo muito bem com o meu salário neste momento. potuz, como disse, não é uma regra de ouro, ou seja, não vale para todos, mas é um bom indicador. Moro em um bolhudo de 2kk. Boa parte dos meus vizinhos tem renda e despesa altíssima. Para eles, a conta faria todo o sentido *assumindo que não haja um downsizing significativo na aposentadoria*. Para mim também, a regra não vale: daria 666k por mês e minhas despesas são uma pequena fração disso, mesmo com filhos pequenos. Enfim, vejo como um indicador e não como uma regra geral como a regra dos 4%. Abração!
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Post by rogerdff on Mar 19, 2019 17:48:39 GMT -3.5
Essa regra de 30% valor casa não tem menor sentido.
A cada 4 anos gastaria outro imóvel pra viver.
Hoje R$ 1 milhão é um imóvel médio, diria até normal, nada absurdo.
R$ 300 mil por ano significaria renda média mensal líquida de R$ 25 mil.
Quem ganha isso por mes?
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bochan
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Post by bochan on Apr 13, 2019 9:37:59 GMT -3.5
Um critério interessante e novo (ao menos para mim): ________________________________________________________ How Much Do You Need To Retire? Use The 30% Rule Essa regra é ridícula, consiste em simplesmente multiplicar o valor da sua casa por 7,5. Não tem em conta que se você se retirar pode utilizar até o principal da sua casa naqueles 4%, que os custos da vida aos 50 não tem nada a ver com os 20, que os filhos podem ter ido embora, que uma borboleta pode estar batendo as azas na china, etc... Sim, como é ridícula e simplória a regra de aplicar para 100% da população mundial a TSR=4%aa, a regra de 72/x% para dobrar o capital, 25x o gasto anual, etc. Acho que não entendeu a idéia. É claro que uma mesma regra não serve para todo mundo. A regra para um pequeno empreendedor, com todos os riscos, que tenta sobreviver no Brasil e banca todas as despesas familiares não serve para um funcionário público que sabe que tem garantido emprego, com aposentadoria integral e assitência médica vitalicia. Quando achar a regra que serve para qualquer um, inclusive para familias com ou sem filhos, considerando as borboletas na China, por favor poste aqui, tenho muito interesse em conhecer.
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bochan
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Post by bochan on Apr 13, 2019 10:03:20 GMT -3.5
Essa regra de 30% valor casa não tem menor sentido. A cada 4 anos gastaria outro imóvel pra viver. Hoje R$ 1 milhão é um imóvel médio, diria até normal, nada absurdo. R$ 300 mil por ano significaria renda média mensal líquida de R$ 25 mil. Quem ganha isso por mes? Acho que não entendeu a idéia. De toda forma, um imóvel brasileiro no padrão de 1 MR$, custa quanto nos E. Unidos?
Eu não faço idéia, mas recentemente fiquei espantado ao assistir um destes programas na TV sobre sujeitos que reformam casas. Uma casa enorme em um condomínio fechado com casas em frente a um canal em Houston, com estacionamento para barcos e para uns 4 carros, custava 375 kUSD. A valores de hoje, ~1,5 MR$.
Meu sonho de consumo é um Mercedes Benz E350 W212. Fica só no sonho, mas nos E. Unidos eu poderia comprar um por kUSD 20.
E qual a renda de um classe média americano?
O texto fala em uma casa de 1.4MUSD (~5MR$). Deve ser algo estupendo ou em uma localização muito privilegiada. É este o ponto, lá e cá. Se você mora em um imóvel de 5 MR$ e não é o Barsi, provavelmente não irá ao trabalho de ônibus ou guiando seu Ford Ka 1.0. Bom, você pode ser um seguidor do Barsi, e ir de ônibus. Mas sua mulher e filhos também ?
Vocês pegaram a idéia geral americana (que valeria para o Brasil) e transportaram a conta diretamente para seu caso particular. Não funciona, assim como eu não consigo comprar meu E350.
Mas se acham a idéia ridícula, lamento.
abs.
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Post by rogerdff on Apr 13, 2019 19:07:41 GMT -3.5
Embora EUA tenha realidade consumo muito diferente, mesmo lá onde conheço colega que mora há mais de 20 anos, mas certamente principalmente no Brasil, se a regra fosse metade uns 15% seria mais plausível.
Família padrão 4 pessoas.
Salários EUA também não são muito maiores que aqui.
Tenho 2 colegas de trabalho que já recusaram oferta de trabalho em empresa referência na área de Engenharia.
Anualmente ganhariam menos.
Então ainda me parece exagero 30% mesmo lá.
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rst
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Post by rst on Oct 14, 2020 11:44:35 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Dec 8, 2020 10:18:23 GMT -3.5
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