rpi
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Post by rpi on Nov 27, 2018 18:10:56 GMT -3.5
Vou tentar coletar algumas informações com o RI sobre o Unipar day e repasso aqui. Sera dia 12 na fábrica de Cubatão no período da manhã.
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mario
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Post by mario on Nov 27, 2018 18:13:44 GMT -3.5
Hoje a Cremer fechou capital. Empresa lucrativa e resiliente; os controladores foram tosando a liquidez ao longo do tempo e hoje, finalmente, conseguiram fechar o capital. Parece q hoje o Barsi colocou uma ordem de compra monstra na casa dos R$ 36,00 para tentar estabelecer um fundo para o poço das unip6. Depois q a unip6 cair da casa dos 35 reais vai ser um corre-corre danado... Vc foi demitido da Unipar? Rsrs Quanto rancor. Tá tudo aí, de maneira reduzida. Ninguém esconde o que o controlador fez. Acontece que hoje existem controles e pessoas de olho. O risco deixou de existir? Não. Mas não quer risco, fica na LFT do tesouro. Unipar nunca vai negociar a 15x EBITDA, ning vai pagar prêmio considerando uma quality, mas valer 3x só pq tem medo do controlador? É assimétrico. Se puder listar 10 empresas brasileiras de governança exemplar / controlador pra dormir tranquilo... Desafio qualquer um. Kkkkk Entendo. Entrei nos 8 e ganhei muito dinheiro, mas infelizmente, aos 42,00, quando sai, não valia mais a pena aguentar as palhaçadas do Frank Geyer, pois há muito o q perder. Eu acho q é precisamente isto q vc não consegue assimilar: é daí para baixo, enquanto o Frank Geyer estiver na companhia, não passa disso, o q é uma pena, pois esta empresa tinha tudo para virar uma wege da vida e deixar muita gente milionária, mas infelizmente isto não vai acontecer.
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santi
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Post by santi on Nov 27, 2018 18:22:11 GMT -3.5
Vc foi demitido da Unipar? Rsrs Quanto rancor. Tá tudo aí, de maneira reduzida. Ninguém esconde o que o controlador fez. Acontece que hoje existem controles e pessoas de olho. O risco deixou de existir? Não. Mas não quer risco, fica na LFT do tesouro. Unipar nunca vai negociar a 15x EBITDA, ning vai pagar prêmio considerando uma quality, mas valer 3x só pq tem medo do controlador? É assimétrico. Se puder listar 10 empresas brasileiras de governança exemplar / controlador pra dormir tranquilo... Desafio qualquer um. Kkkkk Entendo. Entrei nos 8 e ganhei muito dinheiro, mas infelizmente, aos 42,00, quando sai, não valia mais a pena aguentar as palhaçadas do Frank Geyer, pois há muito o q perder. Eu acho q é precisamente isto q vc não consegue assimilar: é daí para baixo, enquanto o Frank Geyer estiver na companhia, não passa disso, o q é uma pena, pois esta empresa tinha tudo para virar uma wege da vida e deixar muita gente milionária, mas infelizmente isto não vai acontecer. Mario boa noite, Se possível e se quiser descreva alguma coisa da figura... Quem sabe me ajuda a tomar alguma decisão... Grato
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rpi
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Post by rpi on Nov 27, 2018 18:22:44 GMT -3.5
Vc foi demitido da Unipar? Rsrs Quanto rancor. Tá tudo aí, de maneira reduzida. Ninguém esconde o que o controlador fez. Acontece que hoje existem controles e pessoas de olho. O risco deixou de existir? Não. Mas não quer risco, fica na LFT do tesouro. Unipar nunca vai negociar a 15x EBITDA, ning vai pagar prêmio considerando uma quality, mas valer 3x só pq tem medo do controlador? É assimétrico. Se puder listar 10 empresas brasileiras de governança exemplar / controlador pra dormir tranquilo... Desafio qualquer um. Kkkkk Entendo. Entrei nos 8 e ganhei muito dinheiro, mas infelizmente, aos 42,00, quando sai, não valia mais a pena aguentar as palhaçadas do Frank Geyer, pois há muito o q perder. Eu acho q é precisamente isto q vc não consegue assimilar: é daí para baixo, enquanto o Frank Geyer estiver na companhia, não passa disso, o q é uma pena, pois esta empresa tinha tudo para virar uma wege da vida e deixar muita gente milionária, mas infelizmente isto não vai acontecer. 2025 a gente descobre quem tava certo. As informações que eu tenho é de que ele aquietou, até pq não adianta esconder lucro e o que tem a ganhar mantendo a empresa no holofote é muito mais do que fazendo uma OPA. Mas vai saber. Qnd eu falava de mplu e smiles muita gente não aceitava. Dormir tranquilo não tem preço. Mas perder upside tbm machuca. O risco que vejo pra uma correção drástica, é se mexerem nos esqueletos da braskem. Se souberem trabalhar direito a divulgação, especialmente prós fundos gringos que gostam da temática de sustentabilidade, o negócio vai longe.
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mario
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Post by mario on Nov 27, 2018 18:25:49 GMT -3.5
Kkkkk Entendo. Entrei nos 8 e ganhei muito dinheiro, mas infelizmente, aos 42,00, quando sai, não valia mais a pena aguentar as palhaçadas do Frank Geyer, pois há muito o q perder. Eu acho q é precisamente isto q vc não consegue assimilar: é daí para baixo, enquanto o Frank Geyer estiver na companhia, não passa disso, o q é uma pena, pois esta empresa tinha tudo para virar uma wege da vida e deixar muita gente milionária, mas infelizmente isto não vai acontecer. 2025 a gente descobre quem tava certo. As informações que eu tenho é de que ele aquietou, até pq não adianta esconder lucro e o que tem a ganhar mantendo a empresa no holofote é muito mais do que fazendo uma OPA. Mas vai saber. Qnd eu falava de mplu e smiles muita gente não aceitava. Dormir tranquilo não tem preço. Mas perder upside tbm machuca. O risco que vejo pra uma correção drástica, é se mexerem nos esqueletos da braskem. Se souberem trabalhar direito a divulgação, especialmente prós fundos gringos que gostam da temática de sustentabilidade, o negócio vai longe. Me explica como os fundos estrangeiros vão entrar numa ação sem liquidez.
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mario
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Post by mario on Nov 27, 2018 18:31:40 GMT -3.5
Mario boa noite, Se possível e se quiser descreva alguma coisa da figura... Quem sabe me ajuda a tomar alguma decisão... Grato Segue abaixo um post antigo meu aqui: “A credibilidade da gerência é fundamental se você estiver investindo a longo prazo. Quando a bolha do mercado americano estourar, todas as empresas enfrentarão dificuldades, mas as empresas com gerentes de boa reputação na liderança deverão superar melhor os maus momentos (prova viva disso é que a Quattor e a Pqi petroquímica se foram; a carbocloro sofreu até agrupamento na crise mais recente). Infelizmente, a Uniparcarbocloro é comandada por um estelionatário que só quer levar vantagem, e mesmo que a longo prazo ele também se ferre, na cabeça dele -de um herdeiro que nunca construiu nada na vida e conseguiu tudo o que tem de mão beijada -, ele é esperto, e todo mundo que não pensa igual a ele é otário. Simples assim. Teve o rolo da tecsis q roubava, na média, 100 milhões dos acionistas por ano, o balanço esdrúxulo com várias perdas não recorrentes mal explicadas, a retenção indevida do lucro e a má-vontade de distribuir dividendos aos acionistas, os rolos do controlador que tentou fechar o capital da empresa, e que roubou os próprios tios (alguns se desfizeram de sua parte na empresa para poderem ter paz na vida). Porém, a gota d’água foi a decisão da recompra de ações. Um indivíduo disse aqui que recompra de ações é uma coisa boa e que quem não entende isso deveria estudar mais, mas este tipo de arrogância e conclusão superficial é, precisamente, de quem não domina o que está afirmando. Quando a gerência de uma empresa não consegue encontrar projetos de maximização de riqueza para investir, deve devolver o dinheiro aos acionistas. O modo de fazer isso - seja por meio de dividendos ou recompra de ações - é influenciado por uma série de fatores; principalmente pelas alíquotas de impostos vigentes. Os papagaios de Warren Buffett ficam repetindo suas frases fora de contexto e, principalmente, totalmente fora da realidade brasileira: nos EUA, os dividendos são fortemente tributados (o Bush até tentou acabar com isso, mas não conseguiu por causa da pressão comandada por este velho filho da puta, que não paga dividendos aos seus acionistas), então, lá, faz sentido a recompra de ações, porque a alíquota sobre os lucros com a venda é menor do que a paga pelos dividendos, fora a bitributaçao; isso não se aplica a realidade brasileira, pois aqui os dividendos não são tributados. No Brasil, fora algumas exceções, as recompras só servem para diminuir a liquidez das empresas; os ganhos com o aumento sobre os lucros por ação são irrisórios se comparados ao perigo da realização de uma OPA em tempos de crise, ficando o acionista a ver navios. E este é precisamente o destino que se reserva aos acionistas da Uniparcarbocloro com este programa de recompra: acabar com a liquidez, impedir a entrada de fundos de investimento (Real investor e fundo verde já picaram a mula) e aumentar a porcentagem da concentração das ações em poder do Frank Geyer com o cancelando das ações em poder da empresa. A não ser que ocorra um giro de 180 graus no caminho que a empresa está seguindo, tudo leva a crer que, na próxima crise, o Geyer conseguirá fechar o capital da Unipar. Quem não cair fora o mais rápido possível, vai ver o seu capital definhar lentamente até o golpe de misericórdia.”
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rpi
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Post by rpi on Nov 27, 2018 18:32:07 GMT -3.5
2025 a gente descobre quem tava certo. As informações que eu tenho é de que ele aquietou, até pq não adianta esconder lucro e o que tem a ganhar mantendo a empresa no holofote é muito mais do que fazendo uma OPA. Mas vai saber. Qnd eu falava de mplu e smiles muita gente não aceitava. Dormir tranquilo não tem preço. Mas perder upside tbm machuca. O risco que vejo pra uma correção drástica, é se mexerem nos esqueletos da braskem. Se souberem trabalhar direito a divulgação, especialmente prós fundos gringos que gostam da temática de sustentabilidade, o negócio vai longe. Me explica como os fundos estrangeiros vão entrar numa ação sem liquidez. Ninguém vai comprar on. A liquidez na 6 não é tão ruim. Eles já entraram. O Vanguard levou 1 milhão em setembro. Cada vez mais vão forçando melhorias na governança. A Unipar já faz parte do FTSE smallcaps. A própria BlackRock tem posição de 60 mil ações, ainda que através do CNPJ Br. O ideal seria a entrada no msci. Mas só acredito nisso com criação de units e troca das u5.
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santi
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Post by santi on Nov 27, 2018 18:40:13 GMT -3.5
Mario boa noite, Se possível e se quiser descreva alguma coisa da figura... Quem sabe me ajuda a tomar alguma decisão... Grato Segue abaixo um post antigo meu aqui: “A credibilidade da gerência é fundamental se você estiver investindo a longo prazo. Quando a bolha do mercado americano estourar, todas as empresas enfrentarão dificuldades, mas as empresas com gerentes de boa reputação na liderança deverão superar melhor os maus momentos (prova viva disso é que a Quattor e a Pqi petroquímica se foram; a carbocloro sofreu até agrupamento na crise mais recente). Infelizmente, a Uniparcarbocloro é comandada por um estelionatário que só quer levar vantagem, e mesmo que a longo prazo ele também se ferre, na cabeça dele -de um herdeiro que nunca construiu nada na vida e conseguiu tudo o que tem de mão beijada -, ele é esperto, e todo mundo que não pensa igual a ele é otário. Simples assim. Teve o rolo da tecsis q roubava, na média, 100 milhões dos acionistas por ano, o balanço esdrúxulo com várias perdas não recorrentes mal explicadas, a retenção indevida do lucro e a má-vontade de distribuir dividendos aos acionistas, os rolos do controlador que tentou fechar o capital da empresa, e que roubou os próprios tios (alguns se desfizeram de sua parte na empresa para poderem ter paz na vida). Porém, a gota d’água foi a decisão da recompra de ações. Um indivíduo disse aqui que recompra de ações é uma coisa boa e que quem não entende isso deveria estudar mais, mas este tipo de arrogância e conclusão superficial é, precisamente, de quem não domina o que está afirmando. Quando a gerência de uma empresa não consegue encontrar projetos de maximização de riqueza para investir, deve devolver o dinheiro aos acionistas. O modo de fazer isso - seja por meio de dividendos ou recompra de ações - é influenciado por uma série de fatores; principalmente pelas alíquotas de impostos vigentes. Os papagaios de Warren Buffett ficam repetindo suas frases fora de contexto e, principalmente, totalmente fora da realidade brasileira: nos EUA, os dividendos são fortemente tributados (o Bush até tentou acabar com isso, mas não conseguiu por causa da pressão comandada por este velho filho da puta, que não paga dividendos aos seus acionistas), então, lá, faz sentido a recompra de ações, porque a alíquota sobre os lucros com a venda é menor do que a paga pelos dividendos, fora a bitributaçao; isso não se aplica a realidade brasileira, pois aqui os dividendos não são tributados. No Brasil, fora algumas exceções, as recompras só servem para diminuir a liquidez das empresas; os ganhos com o aumento sobre os lucros por ação são irrisórios se comparados ao perigo da realização de uma OPA em tempos de crise, ficando o acionista a ver navios. E este é precisamente o destino que se reserva aos acionistas da Uniparcarbocloro com este programa de recompra: acabar com a liquidez, impedir a entrada de fundos de investimento (Real investor e fundo verde já picaram a mula) e aumentar a porcentagem da concentração das ações em poder do Frank Geyer com o cancelando das ações em poder da empresa. A não ser que ocorra um giro de 180 graus no caminho que a empresa está seguindo, tudo leva a crer que, na próxima crise, o Geyer conseguirá fechar o capital da Unipar. Quem não cair fora o mais rápido possível, vai ver o seu capital definhar lentamente até o golpe de misericórdia.” Mario, Agradecido pela resposta e atenção... Interessante saber do perfil do figura... Muito interessante para refletir sobre e a respeito dos meus planos sobre as ações da UNIP. Saudações, saúde, sucesso e felicidades.
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rpi
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Post by rpi on Dec 1, 2018 8:37:38 GMT -3.5
Alguem vai pro unipar day?
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Post by fundamentalista on Dec 1, 2018 13:51:14 GMT -3.5
Senhores,
A análise da UNIP3/UNIP5/UNIP6, após essa nova recompra a ser procedida fortemente nas ações ON, é um grande desafio de interpretação. O que se sabe é que a empresa possui forte proteção contra a entrada de concorrentes, é rentável e possui capacidade de aumentar ainda mais os lucros em um curto espaço de tempo. Contudo, a governança é problemática demais, mas talvez vale a pena o investimento.
O caso lembra a situação da CSAN3 (COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO) que é outra empresa com graves questões de desrespeito ao minoritário, posto que a empresa fez uma holding offshore (CZLT), separou em duas empresas controladas de energia (CSAN) e logística (RLOG) no Brasil e agora quer juntar tudo de novo, agora com a Rumo (RAIL) no meio. A CSAN3 tem apresentado resultados bons por alguns anos, mas o histórico da governança é complicado. E com esse rolo novo, embora seja só um estudo por enquanto, parece-me um péssimo sinal. Já é bem difícil analisar esta empresa do jeito que está, imagina carregando a parte de logística, que vai mal das pernas hoje.
UNIP3/UNIP5/UNIP6 e CSAN3 estão no mesmo barco e podem dar muito lucro, mas são cases para experientes investidores.
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mario
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Post by mario on Dec 1, 2018 22:41:23 GMT -3.5
Senhores, A análise da UNIP3/UNIP5/UNIP6, após essa nova recompra a ser procedida fortemente nas ações ON, é um grande desafio de interpretação. O que se sabe é que a empresa possui forte proteção contra a entrada de concorrentes, é rentável e possui capacidade de aumentar ainda mais os lucros em um curto espaço de tempo. Contudo, a governança é problemática demais, mas talvez vale a pena o investimento. O caso lembra a situação da CSAN3 (COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO) que é outra empresa com graves questões de desrespeito ao minoritário, posto que a empresa fez uma holding offshore (CZLT), separou em duas empresas controladas de energia (CSAN) e logística (RLOG) no Brasil e agora quer juntar tudo de novo, agora com a Rumo (RAIL) no meio. A CSAN3 tem apresentado resultados bons por alguns anos, mas o histórico da governança é complicado. E com esse rolo novo, embora seja só um estudo por enquanto, parece-me um péssimo sinal. Já é bem difícil analisar esta empresa do jeito que está, imagina carregando a parte de logística, que vai mal das pernas hoje. UNIP3/UNIP5/UNIP6 e CSAN3 estão no mesmo barco e podem dar muito lucro, mas são cases para experientes investidores. Vou bater a real pra vcs: aquele que roubou você no passado, vai roubar vc novamente depois; aquele q foi incompetente no passado, provavelmente vai continuar incompetente no futuro; o que foi correto, vai continuar correto; aquele que foi brilhante, vai continuar brilhante. Depois da saída da Estáter, a unipar voltou a ser o q sempre foi, ou seja, o negócio de uma família (os dirigentes não vivem dos dividendos dela, porque eles têm outros meios de tirar proveitos dela - taí a causa de tanta despesa não recorrente que abocanham tantos nacos do lucro da Unipar). Pra vcs me entenderem, vou ser mais direto: A UNIPAR NÃO VAI MAIS ATINGIR O SEU POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO PARA OS ACIONISTAS - o Geyer não quer isso, ele vai fechar o capital dela; e o BARSI irá se tornar sócio dela quando se tornar uma companhia fechada, assim como o Parisotto com a Celesc (e futuramente com a Braskem). Aliás, esta é a causa da vantagem do Warren Buffett sobre os outros investidores, ele fecha o capital das companhias e usa o seu caixa como Free float (foi assim q o Parisotto entrou na lista dos homens mais ricos do Brasil, e será assim que o Barsi entrará para a mesma lista, caso ainda esteja vivo quando esta situação se consolidar (a unipar tem potencial para se tornar uma nova Braskem). Na boa, o investidor de valor não pode ter amor cego por um papel, se não ele irá se tornar uma espécie de “corno da bolsa”; a tese de investimento do cara indo para as cucuias, e ele dizendo para si mesmo: “não, não é nada disso não”, “recompra é valorização da ação, mesmo se com isso acabe com a liquidez da empresa”, “recompra é uma coisa boa para o minoritário”, “o Geyer mudou”, “é injeção de valor na veia”, “é oportunidade”, “é buy!”, “vou aumentar a posição”; depois leva uma naba q arranca as pregas do cú e fica com choradeira “meu mundo caiu...” Quem se fodeu na wiz, smiles e multiplus, se fodeu por teimosia; foram vários avisos e indicações, todo mundo sabia q aquilo iria acontecer. A mesma coisa agora com a bbseguridade, o mesmo modus operandi para ferrar o minoritário, mas, mais uma vez, os incautos vão cair como patinhos. Ps: cuidado com a opinião enviesada de quem está compradaço de unip6; nego não vai falar q está na merda antes de zerar a posição...(Tem analista que sempre indicava a compra por um preço ridicularmente baixo e, só agora, está vindo com o papo de que ela vale 70 reais, que é oportunidade...
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Post by fundamentalista on Dec 2, 2018 2:04:13 GMT -3.5
Senhores, A análise da UNIP3/UNIP5/UNIP6, após essa nova recompra a ser procedida fortemente nas ações ON, é um grande desafio de interpretação. O que se sabe é que a empresa possui forte proteção contra a entrada de concorrentes, é rentável e possui capacidade de aumentar ainda mais os lucros em um curto espaço de tempo. Contudo, a governança é problemática demais, mas talvez vale a pena o investimento. O caso lembra a situação da CSAN3 (COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO) que é outra empresa com graves questões de desrespeito ao minoritário, posto que a empresa fez uma holding offshore (CZLT), separou em duas empresas controladas de energia (CSAN) e logística (RLOG) no Brasil e agora quer juntar tudo de novo, agora com a Rumo (RAIL) no meio. A CSAN3 tem apresentado resultados bons por alguns anos, mas o histórico da governança é complicado. E com esse rolo novo, embora seja só um estudo por enquanto, parece-me um péssimo sinal. Já é bem difícil analisar esta empresa do jeito que está, imagina carregando a parte de logística, que vai mal das pernas hoje. UNIP3/UNIP5/UNIP6 e CSAN3 estão no mesmo barco e podem dar muito lucro, mas são cases para experientes investidores. Vou bater a real pra vcs: aquele que roubou você no passado, vai roubar vc novamente depois; aquele q foi incompetente no passado, provavelmente vai continuar incompetente no futuro; o que foi correto, vai continuar correto; aquele que foi brilhante, vai continuar brilhante. Depois da saída da Estáter, a unipar voltou a ser o q sempre foi, ou seja, o negócio de uma família (os dirigentes não vivem dos dividendos dela, porque eles têm outros meios de tirar proveitos dela - taí a causa de tanta despesa não recorrente que abocanham tantos nacos do lucro da Unipar). Pra vcs me entenderem, vou ser mais direto: A UNIPAR NÃO VAI MAIS ATINGIR O SEU POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO PARA OS ACIONISTAS - o Geyer não quer isso, ele vai fechar o capital dela; e o BARSI irá se tornar sócio dela quando se tornar uma companhia fechada, assim como o Parisotto com a Celesc (e futuramente com a Braskem). Aliás, esta é a causa da vantagem do Warren Buffett sobre os outros investidores, ele fecha o capital das companhias e usa o seu caixa como Free float (foi assim q o Parisotto entrou na lista dos homens mais ricos do Brasil, e será assim que o Barsi entrará para a mesma lista, caso ainda esteja vivo quando esta situação se consolidar (a unipar tem potencial para se tornar uma nova Braskem). Na boa, o investidor de valor não pode ter amor cego por um papel, se não ele irá se tornar uma espécie de “corno da bolsa”; a tese de investimento do cara indo para as cucuias, e ele dizendo para si mesmo: “não, não é nada disso não”, “recompra é valorização da ação, mesmo se com isso acabe com a liquidez da empresa”, “recompra é uma coisa boa para o minoritário”, “o Geyer mudou”, “é injeção de valor na veia”, “é oportunidade”, “é buy!”, “vou aumentar a posição”; depois leva uma naba q arranca as pregas do cú e fica com choradeira “meu mundo caiu...” Quem se fodeu na wiz, smiles e multiplus, se fodeu por teimosia; foram vários avisos e indicações, todo mundo sabia q aquilo iria acontecer. A mesma coisa agora com a bbseguridade, o mesmo modus operandi para ferrar o minoritário, mas, mais uma vez, os incautos vão cair como patinhos. Ps: cuidado com a opinião enviesada de quem está compradaço de unip6; nego não vai falar q está na merda antes de zerar a posição...(Tem analista que sempre indicava a compra por um preço ridicularmente baixo e, só agora, está vindo com o papo de que ela vale 70 reais, que é oportunidade... Brilhante Mário. Você citou uma empresa que pretendo sair após os futuros dividendos da venda da Mapfre, que é a BBSE3. Trata-se de uma empresa excelente, mas é um case semelhante a Multiplus, Smiles e Wiz. Uma hora o Banco do Brasil vai dizer que não irá renovar mais o contrato e o minoritário irá se ferrar. Com esse dinheiro vou migrar para a PSSA3. Você enxerga algum problema semelhante com a Porto Seguro, em termos de alguém contrato ou dependência com o Itaú?
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mario
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Post by mario on Dec 2, 2018 2:52:34 GMT -3.5
Na minha opinião, pssa3 está muito, mas muito esticada, tipo sula11 e bbas3 (uma insanidade). Hoje, eu colocaria numa elétrica ou na poupança, e esperaria o crash chegar. Minha opinião. Tô achando tudo muito caro.
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bochan
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Post by bochan on Dec 2, 2018 18:53:04 GMT -3.5
Se fizer as contas, verás que um preço justo de R$ 50,00 para as UNIP, exigiria um lucro trimestral da empresa na faixa dos 80 milhões, constante em termos reais, para todo o sempre. Isto adotando uma taxa de desconto de 8% real, que hoje para o Brasil é absurdamente alta (as ntnbs estão pagando por volta de 5%!). Há um detalhe no case da Unipar que passa desaoercebido para a maioria dos investidores. Uma parte dos custos de uma empresa industrial é a despesa de depreciação de seu imobilizado permanente e eventual amortização de ágio. Para manter o seu parque fabril "up to date", a empresa é obigada a investir na compra de imobilizado e intangível ... o capex. Há empresas que conseguem manter o capex menor do que as despesas não caixa de depreciação e amortização. Quando isto ocorre, o lucro de fato está sendo "engordado". Ou seja, a empresa contabiliza uma despesa maior do que aquela realmente necessário para substituir o imobilizado depreciado. No exercício de 2017, o capex da Unipar foi R$ 6,7 milhões maior do que a depreciação. Ou seja, parte do lucro líquido de fato foi necessária para custear, digamos, a modernização de imobilizado. Nos últimos 12 meses, a conta fechou no positivo, com o capex R$ 5,4 milhões menor do que a depreciação e amortização. Sabe qual foi o rsultado desta conta no último trimestre? R$ 22,3 milhões positivos. A minha leitura é que de que a depreciação e amortização dos ativos da empresa é mais do que o suficiente para compensar o capex, com uma sobra considerável. Voltando para a nossa conta, supondo que uns R$ 15 milhões trimestrais são gerados por esta diferença entre a depreciação e capex, sobrariam uns R$ 65 milhões trimestrais reais de lucro líquido, para justificar um preço justo de R$ 50,00. Como vc pode ver, para o lcuro da empresa cair para R$ 65 milhões, haja redução do preço de soda e haja valorização do real. Cara, você é o Prof. Paulo do ADVFN? Se vai ao tal do "Unipar day", o que eu gostaria de saber: Qual o motivo da troca tão intempestiva do DRI que era bem visto pelo mercado? Claro que não vão dizer a verdade, mas seria interessante saber o que dizem. O que temo é que o Dockhorn não compactuou com alguma medida "heterodoxa" da direção. Sobre capex: Seria interessante saber como está o capex realizado x previsto YTD. Capex menor que depreciação pode significar muita coisa, não necessariamente boa. Sua análise pressupõe que estão fazendo tudo o que é necessário para manter o ativo "up to date" como escreveu, e que este tudo é menor do que a depreciação. Capex em indústria costuma ir "aos saltos", e não linearmente, e mais ainda, há grande concentração no final do ano fiscal da empresa-- tudo vai atrasando e no fechamento do ano há ordens para cumprir "na marra". Se o ano fiscal da Unipar fecha em 31/12 (eu não sei), é neste último trimestre que o custo será mais elevado. Já vi muita coisa esquisita em indústria, não me supreenderia em saber que o capex foi menor de forma proposital, por incompetência ou por qualquer outro motivo. Não estou dizendo que estão fazendo qualquer coisa errada. Estou comprado, mas tenho os dois pés atrás com este papel. Se você ou algum colega vai ao Unipar day, seria a oportunidade de fazer as perguntas incômodas. abs.
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rst
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Post by rst on Dec 5, 2018 8:00:52 GMT -3.5
Proposta de aumento de capital com bonificação de ações na proporção 10:11 (1 nova ação a cada 10 existentes)www2.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/frmNBC.asp?protocolo=654500www2.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/frmNBC.asp?protocolo=654499Se eu não cometi um erro nas minhas contas, o aumento com bonificação é mais favorável aos titulares das PN-A do que o mero aumento.
Atualmente o dividendo mínimo obrigatório da PN-A é de R$ 0,46/ação. Se houvesse o simples aumento de capital sem bonificação, o dividendo mínimo iria para R$ R$0,567/ação Com a bonificação, irá para R$ 0,52/ação, porém, com a diferença de que, ao invés de 10, ele o acionista passará a ter 11 ações.
Assim, no aumento sem bonificação, cada 10 ações renderiam R$5,67. Com a bonificação, as 11 ações renderão R$5,72.
Confere?EDIT: Não confere. O aumento, na realidade é de 11:12 (1 nova ação a cada 11 existentes). Assim, sem a bonificação, cada 11 ações renderiam R$ 6,24 Com a bonificação, as 12 ações que o minoritário passará a ter renderão R$ 6,24 O que realmente importa é que, com o aumento de capital, o dividendo mínimo obrigatório das PN-A cresceu 23%
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Post by santiagomorita on Dec 5, 2018 8:23:01 GMT -3.5
Proposta de aumento de capital com bonificação de ações na proporção 10:11 (1 nova ação a cada 10 existentes) www2.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/frmNBC.asp?protocolo=654500www2.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/frmNBC.asp?protocolo=654499Se eu não cometi um erro nas minhas contas, o aumento com bonificação é mais favorável aos titulares das PN-A do que o mero aumento. Atualmente o dividendo mínimo obrigatório da PN-A é de R$ 0,46/ação. Se houvesse o simples aumento de capital sem bonificação, o dividendo mínimo iria para R$ R$0,567/ação Com a bonificação, irá para R$ 0,52/ação, porém, com a diferença de que, ao invés de 10, ele o acionista passará a ter 11 ações. Assim, no aumento sem bonificação, cada 10 ações renderiam R$5,67. Com a bonificação, as 11 ações renderão R$5,72. Confere? Uma nova ação para cada onze ... Entendi assim. Página 9.
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Post by santiagomorita on Dec 5, 2018 8:24:46 GMT -3.5
Proposta de aumento de capital com bonificação de ações na proporção 10:11 (1 nova ação a cada 10 existentes) www2.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/frmNBC.asp?protocolo=654500www2.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/frmNBC.asp?protocolo=654499Se eu não cometi um erro nas minhas contas, o aumento com bonificação é mais favorável aos titulares das PN-A do que o mero aumento. Atualmente o dividendo mínimo obrigatório da PN-A é de R$ 0,46/ação. Se houvesse o simples aumento de capital sem bonificação, o dividendo mínimo iria para R$ R$0,567/ação Com a bonificação, irá para R$ 0,52/ação, porém, com a diferença de que, ao invés de 10, ele o acionista passará a ter 11 ações. Assim, no aumento sem bonificação, cada 10 ações renderiam R$5,67. Com a bonificação, as 11 ações renderão R$5,72. Confere? Uma nova ação para cada onze ... Entendi assim. Página 9. Na página 12. 1 para cada 11... Equivalente a 9.09%
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rst
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Post by rst on Dec 5, 2018 8:27:52 GMT -3.5
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Post by santiagomorita on Dec 5, 2018 9:05:41 GMT -3.5
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rpi
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Post by rpi on Dec 27, 2018 12:27:09 GMT -3.5
Fitch Afirma Rating ‘AA-(bra)’ da Unipar; Perspectiva Estável
Do relatório, vale destacar:
- Posição de Negócios Regional: A Unipar tem posição de negócios importante no mercado sulamericano de cloro-soda e PVC, mas ainda é uma empresa de escala limitada quando comparada aos pares globais de maior porte. A Unipar é a maior produtora de cloro-soda e derivados na América do Sul, onde o Brasil é o principal mercado. A Fitch acredita que esta liderança será mantida nos próximos anos, uma vez que o mercado parece não comportar um aumento relevante de capacidade de produção no curto a médio prazo. Além disso, no Brasil, a companhia está próxima ao maior mercado consumidor do país, a Região Sudeste, o que lhe confere vantagens competitivas em termos de logística e custos. A Fitch acredita que o nível de utilização da capacidade instalada para a produção de cloro-soda e PVC se manterá próximo ao observado em 2018. A capacidade de produção da Unipar é de 766 mil toneladas de soda cáustica, 680 mil toneladas de cloro e 540 mil toneladas de PVC. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2018, a Unipar operou com taxa média de utilização de capacidade instalada ao redor de 79% para cloro-soda — comparado a 77% do mercado nacional — e 88% e 79% para a produção de PVC nas fábricas da Indupa no Brasil e na Argentina, respectivamente.
--> Ciclo da Soda e do Etileno é Positivo: O cenário-base da Fitch considera que os preços da soda e do etileno devem seguir favoráveis à Unipar nos próximos anos, ainda que em menor grau que os observados principalmente em 2018. A empresa beneficia-se de um relativo equilíbrio entre oferta e demanda global no mercado de cloro-soda, com preços acima da média do ciclo. Além disso, o mercado brasileiro conta com proteção antidumping de 16% para importações de PVC, o que tem protegido razoavelmente os negócios e a rentabilidade do setor nos últimos anos. Os preços da soda e do PVC seguem referências internacionais. Historicamente, cerca de 40% de toda a soda cáustica consumida no país são importados, principalmente dos EUA. A exportação nesses mercados não é relevante, e não são esperados aumentos significativos de capacidade na América Latina capazes de desequilibrar significativamente a oferta e a demanda de cloro-soda nos próximos três anos.Indústria Cíclica, de Risco Moderado a Elevado: Na indústria de cloro-soda e PVC, o fabricante tem poder de barganha muito limitado para definir os preços de produtos e insumos, que, em sua maioria, seguem referências internacionais, com relevante ciclicidade e uma dinâmica de demanda própria. Como resultado, as empresas do setor têm pouca flexibilidade para assimilar movimentos bruscos de preço. Aproximadamente 80% das receitas da Unipar e 40% de seus custos são atrelados ao dólar, o que tem permitido relativa proteção de seus negócios em cenários de desvalorização do real. Os principais custos de produção da Unipar são energia elétrica, sal, etileno, água, gás natural e vapor, que, juntos, respondem por aproximadamente 95% dos custos de matéria-prima. A Unipar tem contratos de longo prazo para compra de energia e de curto e médio prazos para aquisição de sal e etileno, com baixo grau de verticalização da sua cadeia de insumos.
- Integração da Indupa Fortaleceu Perfil de Negócios: Para a Fitch, a integração bem-sucedida da produtora de PVC Solvay Indupa S.A.I.C (Indupa), adquirida em 27 de dezembro de 2016, fortaleceu o perfil de negócios da Unipar, ampliando a escala, o portfólio de produtos e a diversificação geográfica da empresa combinada. Com a compra da Indupa, a Unipar adicionou à sua capacidade de produção 366 mil toneladas de soda, 325 mil toneladas de cloro e 540 mil toneladas de PVC. A Unipar espera ganhos de sinergias operacionais ao redor de BRL30 milhões ao ano. O instável ambiente de negócios da Argentina é uma preocupação da Fitch. Cerca de 25% do EBITDA consolidado da Unipar são gerados na Argentina.
- Geração Operacional de Caixa e FCF Robustos: O cenário-base do rating prevê continuidade do histórico de resiliência da geração de caixa operacional da Unipar. Esta característica deve se manter, suportada pela manutenção de um positivo ambiente de negócios. A Fitch espera EBITDA de BRL973 milhões em 2018 e de BRL841 milhões em 2019, com respectivos fluxos de caixa das operações (CFFO) de BRL556 milhões e de BRL443 milhões. A agência também projeta fluxos de caixa livre (FCF) de BRL163 milhões em 2018 e de BRL196 milhões 2019, com margens de 4,7% e de 5,4%, respectivamente. As margens de EBITDA devem se estabilizar em patamares próximos a 23% a partir de 2019, como resultado da conclusão do processo de integração das operações da Indupa, cujo principal produto (PVC) possuiu maiores custos de produção e margens menores e mais voláteis. No período de 12 meses encerrado em setembro de 2018, a Unipar apresentou EBITDA de BRL945 milhões e FCF de BRL339 milhões, do quais cerca de 75% foram gerados no Brasil e 25% na Argentina, sendo 65% provenientes da venda de cloro-soda e 35% da de PVC.
- Fonte Elevada de Recursos Deve Definir Futuras Estratégias: Na opinião da Fitch, o cenário esperado de forte geração de FCF, combinado a níveis baixos de alavancagem, pode levar a Unipar a buscar alternativas de utilização dos recursos. A Fitch acredita que a empresa pode perseguir novas aquisições a médio e longo prazos, em virtude do bom resultado da integração da Indupa e do reconhecimento de que a escala é um fator competitivo relevante para a indústria. A empresa indicou que não pretende aumentar o pagamento de dividendos de forma recorrente.
- Estrutura de Capital se Mantém Conservadora: Nos últimos cinco anos, a Unipar tem apresentado baixa alavancagem. Em cenários diversos de ciclo de commodities petroquímicas, a alavancagem média foi de 1,8 vez, com pico de 2,8 vezes em 2014. No período de 12 meses encerrado em 30 de setembro de 2018, a companhia reportou alavancagem financeira líquida de 0,8 vez. As projeções da Fitch indicam uma alavancagem líquida, medida por dívida líquida/EBITDA, inferior a 1,0 vez nos próximos três anos. A Fitch espera que a Unipar administre níveis baixos de alavancagem (não superiores a 1,5 vez) no corrente cenário, de ciclo de alta de preços. A análise da Fitch considerou que os ratings podem suportar uma alavancagem líquida de até 3,0 vezes em um cenário de baixa de ciclo, com preços mais desfavoráveis. Em 30 de setembro de 2018, a Unipar apresentava dívida total ajustada de BRL1,7 bilhão, que incluía BRL562 milhões referentes à aquisição da Indupa. A companhia se financiava basicamente com BRL556 milhões em debêntures, BRL515 milhões em linhas de capital de giro e BRL38 milhões em linhas de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
--> RESUMO DA ANÁLISE A Unipar possui limitadas escala de operações, diversificação geográfica, de clientes e de produtos, quando comparada a pares globais como Braskem (‘BBB-’ (BBB menos)/Perspectiva Estável), que lidera a produção de resinas termoplástica na América Latina, e Dow Chemical Company (‘BBB+’ (BBB mais)/Estável), que é a maior produtora global de etileno e a segunda maior produtora de polietileno, com receitas acima de USD60 bilhões (frente a USD16 bilhões da Braskem e USD940 milhões da Unipar, no período de 12 meses encerrado em setembro de 2018). A Unipar é muito dependente do mercado local, e sua posição competitiva é baixa dentro da indústria global. O perfil financeiro das três companhias é similar, pois apresentam forte geração operacional de caixa e baixa alavancagem líquida (inferior a 2,5 vezes). Por outro lado, Braskem e Dow possuem muito maior flexibilidade financeira, com comprovado acesso ao mercado de dívida, custos inferiores e base de ativos significativamente mais robusta que a da Unipar. Quanto à rentabilidade, a expectativa da Fitch para os próximos três anos é que as margens da Unipar se situem em patamares mais próximos à média da indústria, de cerca de 20%.
--> PRINCIPAIS PREMISSAS As principais premissas da Fitch para o cenário-base da Unipar incluem:
- Preço de soda FOB (Free on Board) de USD430 a tonelada em 2019 e USD350 a tonelada em 2020;
- Preço de PVC FOB de USD796 a tonelada em 2019 e USD770 a tonelada em 2020;
- Preço de cloro de derivados evoluindo em linha com a inflação no Brasil;
- Investimentos de BRL170 milhões em 2018 e de BRL140 milhões em 2019;
- Pagamento de dividendos 25% do lucro líquido;
- Volumes para a venda de cloro, soda e PVC crescendo entre 2% e 6% em 2019.
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