bochan
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Post by bochan on Jan 31, 2016 16:15:44 GMT -3.5
2. Aporte com dinheiro novo. Muita amortização em 2015 e um belo tanto de empréstimos familiares devolvidos por agora virando compras dentro do plano expandido. Este post do CPF no tópico de FIIs me fez propor aos colegas a seguinte discussão: Empréstimo a parente. Pessoalmente eu detesto fazer, e felizmente nunca precisei pedir. Agora na crise, "precisei" emprestar $ a um cunhado (cunhado é parente?) que fez um mau negócio e estava se afundando no banco em um "empréstimo preferencial" a 5% am e no cheque especial a 13% am. Estabeleci uma pequena taxa de correção pela Selic (bom, não tão baixa assim, mas é muito menor do que ele pagava), mas sem nenhuma garantia. Fato é que considerei meio a "fundo perdido" - se o cara não paga, não tenho como executar garantia alguma, nem vou deixar meus sobrinhos passando necessidade. Se o cara pagar, será um lucro. Claro que depende de cada caso e cada família, mas algum dos colegas tem alguma fórmula melhor? Alguma garantia? Sem correção? Arranjar uns capangas para ameaçar o cara? Recusar o empréstimo? Cobrar um dízimo? abs.
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Post by Deleted on Jan 31, 2016 17:56:22 GMT -3.5
2. Aporte com dinheiro novo. Muita amortização em 2015 e um belo tanto de empréstimos familiares devolvidos por agora virando compras dentro do plano expandido. Este post do CPF no tópico de FIIs me fez propor aos colegas a seguinte discussão: Empréstimo a parente. Pessoalmente eu detesto fazer, e felizmente nunca precisei pedir. Agora na crise, "precisei" emprestar $ a um cunhado (cunhado é parente?) que fez um mau negócio e estava se afundando no banco em um "empréstimo preferencial" a 5% am e no cheque especial a 13% am. Estabeleci uma pequena taxa de correção pela Selic (bom, não tão baixa assim, mas é muito menor do que ele pagava), mas sem nenhuma garantia. Fato é que considerei meio a "fundo perdido" - se o cara não paga, não tenho como executar garantia alguma, nem vou deixar meus sobrinhos passando necessidade. Se o cara pagar, será um lucro. Claro que depende de cada caso e cada família, mas algum dos colegas tem alguma fórmula melhor? Alguma garantia? Sem correção? Arranjar uns capangas para ameaçar o cara? Recusar o empréstimo? Cobrar um dízimo? abs. O pior numa situação dessas é que se você não empresta fica mal até mesmo com sua esposa, pois não quis ajudar a família... É difícil lidar com uma situação dessas, pois se o parente é próximo e você pede uma garantia o parente vai se sentir ofendido em sua honra (implicitamente você está dizendo que não confia na palavra dele, por isso quer uma garantia). Nem sei se ainda tem muita gente que usa cheque (eu não uso há vários anos...), mas talvez seria uma boa opção. Você já pegaria os cheques de todo o montante emprestado já com os juros embutidos.
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rst
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Post by rst on Jan 31, 2016 18:48:37 GMT -3.5
Minha opinião é de que: 1) o melhor é não emprestar (invente alguma desculpa qualquer). 2) Se não houver escapatória, encare desde o início como uma potencial doação, pois se tratar como negócio, o potencial de uma operação dessas gerar uma crise familiar é muito grande.
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Post by cpf216 on Jan 31, 2016 18:53:46 GMT -3.5
A minha família tem sobrenome italiano, ascendência espanhola e, a julgar como lidar com dinheiro, expertise bancária judia... Ou seja, que é comum para a gente isso, mas bem sei que não é nada comum (nem confortável) a meio mundo. Os empréstimos em família que eu comento são grandes, mas estrito ao núcleo familiar (pais e irmãos). Os demais casos eu lido como abaixo.
Há três formas gerais de lidar com isso:
0. Não emprestar; 1. Considerar a fundo perdido; 2. Pedir um cheque/promissória.
O (1) é o melhor caminho. Se levar um cano não fica (tão) nervoso, e meio que te obriga a emprestar pouco. Vale a pena lembrar que empréstimo em família *é caso de emergência*, e assim deve ser tratado. É chegar no emprestador e falar: cara, ta aqui o dinheiro, mas é um empréstimo. Eu to tirando da minha família para ajudar a sua. Não é para se matar, mas mesmo assim aperta lá, até resolver". Na sua cabeça continua a sendo a fundo perdido, mas pelo menos você terá a palavra do cara para argumentar depois (ou se descumprido, para virar as costas por falta de palavra).
O (2) é absolutamente inútil. Cheques são ordens de pagamento a vista, e cheques "vencidos" não valem (um mês, ao que me lembre). Cheque pré-datado é aberração. Alternativa melhor em termos jurídicos seria uma promissória, aquelas mesmo de papelaria. Mas que no final, em se tratando de família, continua sendo inútil. É mais uma forma de pressão. Na minha experiência "eu estou de devendo" parece ter impacto (e influência) bem menor que "eu tenho de lhe pagar AQUELA promissória".
O (0) é o primeiro da lista, mas o último comentado porque, bem, por mais que muito se discuta isso, quando chega nesse ponto o padrão parece ser mesmo emprestar. Daí o (1) para menos te afetar, e talvez o (2) para botar pressão além da palavra. Mas ainda assim é uma *opção*, e assim deve ser encarada.
NÃO EMPRESTAR É UMA OPÇÃO.
Não é sem consequências, mas é preciso lembrar, então, que tudo tem consequências. É pesar na balança, decidir e aplicar.
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Post by Sultão do Swing on Jan 31, 2016 19:04:14 GMT -3.5
2. Aporte com dinheiro novo. Muita amortização em 2015 e um belo tanto de empréstimos familiares devolvidos por agora virando compras dentro do plano expandido. Este post do CPF no tópico de FIIs me fez propor aos colegas a seguinte discussão: Empréstimo a parente. Pessoalmente eu detesto fazer, e felizmente nunca precisei pedir. Agora na crise, "precisei" emprestar $ a um cunhado (cunhado é parente?) que fez um mau negócio e estava se afundando no banco em um "empréstimo preferencial" a 5% am e no cheque especial a 13% am. Estabeleci uma pequena taxa de correção pela Selic (bom, não tão baixa assim, mas é muito menor do que ele pagava), mas sem nenhuma garantia. Fato é que considerei meio a "fundo perdido" - se o cara não paga, não tenho como executar garantia alguma, nem vou deixar meus sobrinhos passando necessidade. Se o cara pagar, será um lucro. Claro que depende de cada caso e cada família, mas algum dos colegas tem alguma fórmula melhor? Alguma garantia? Sem correção? Arranjar uns capangas para ameaçar o cara? Recusar o empréstimo? Cobrar um dízimo? abs. "Quem empresta a parente, adeus!" Não tenho certeza, mas acho que a frase é do nunca assaz pranteado Barão de Itararé. A primeira opção e a mais tranquila é não emprestar nada. Dois, nós não sabemos nada sobre o quantum a ser emprestado, tipo, se fosse o Bill Gates, um empréstimo de US$10.000 representa pouco, mas para mim isso é bastante dinheiro. Três, se você, mesmo pesando os contras (mau-humor da mulher & demais parentes, etc.) chegar à conclusão de que vai dar o empréstimo exija uma garantia real. Veja se o sujeito tem algum bem de valor aproximado ao do empréstimo (seria um carro?) que possa servir de garantia. A forma legal da garantia eu não saberia dizer hoje, você pode perguntar para o seu advogado ou perguntar no tabelião competente mais próximo da sua casa ( lembre que o cartório mais próximo da sua casa pode não ser o competente para essas coisas, você teria que averiguar)
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Post by Sultão do Swing on Jan 31, 2016 19:08:30 GMT -3.5
Este post do CPF no tópico de FIIs me fez propor aos colegas a seguinte discussão: Empréstimo a parente. Claro que depende de cada caso e cada família, mas algum dos colegas tem alguma fórmula melhor? Alguma garantia? Sem correção? Arranjar uns capangas para ameaçar o cara? Recusar o empréstimo? Cobrar um dízimo? abs. Quando eu falei no quantum eu não quero que você revele o valor para a gente claro, mas isso corresponderia a um salário seu? Dois? Meio? Quanto mais "salários" corresponder o empréstimo, pior a situação. Dois: vem cá, fazer um empréstimo parcial, já não melhorava a vida da pessoa? Por isso que eu me referi a quantia, de repente você pode dizer: fulano, a quantia que você me pediu não dá mas eu posso dar tipo 50%. Hmmm?
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Post by greenball on Feb 1, 2016 16:19:29 GMT -3.5
Não empresto de jeito nenhum também ... Digo que o dinheiro está imobilizado ..
Se for emprestar prefiro fazer doação .. Como já fiz algumas vezes ... Isto é um pouco de dinheiro e já entendo que não vou receber mais..
Se vejo que é uma necessidade muito forte eu compro o que a pessoa precisa e dou ... Tipo comida remédios e ou qq coisa do tipo ..
Se o dinheiro que a pessoa quer é para comprar uma casa ou abrir um negócio eu digo para ir no banco que é o lugar especializado para isso ...
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Post by cpf216 on Feb 2, 2016 11:01:46 GMT -3.5
O greenball tocou num ponto bom: nunca emprestar dinheiro para negócio, menos ainda para ser sócio. Isso meio que já está incluído no que eu falei acima, sobre empréstimo ser só para emergência, mas é bom detalhar. Diz a piada sobre empréstimos: ou você perde o dinheiro ou o amigo. Isso vale se emprestar ou não, e se emprestar provavelmente não receber. Situação calamitosa se empresta. Situação difícil e *pontual*, talvez, e só o mínimo necessário para passar o buraco. Situação *continua*, de jeito nenhum. Isso vale ainda mais para empréstimo de "sócio" e "negócios". 99,98% de tudo que as pessoas fazem empresarialmente dá merda. Esse são as chances de perder o dinheiro, o amigo, e devo acrescentar, ambos. E a pessoa ainda vai culpar externalidade, tocar a vida e achar que está tudo resolvido. A resposta *externa* nessas horas é: "Não, eu não mexo com isso". A resposta correta e *interna*, que se precisa saber é: "Não, eu tenho dinheiro JUSTAMENTE porque eu não mexo com isso". Talvez não funcione para com quem é empresário, mas é perfeito para quem é assalariado. Que é a imensa maioria dos casos de quem pede e para quem é pedido o empréstimo.
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Post by Deleted on Feb 2, 2016 11:11:55 GMT -3.5
O greenball tocou num ponto bom: nunca emprestar dinheiro para negócio, menos ainda para ser sócio. Isso meio que já está incluído no que eu falei acima, sobre empréstimo ser só para emergência, mas é bom detalhar. Diz a piada sobre empréstimos: ou você perde o dinheiro ou o amigo. Isso vale se emprestar ou não, e se emprestar provavelmente não receber. Situação calamitosa se empresta. Situação difícil e *pontual*, talvez, e só o mínimo necessário para passar o buraco. Situação *continua*, de jeito nenhum. Isso vale ainda mais para empréstimo de "sócio" e "negócios". 99,98% de tudo que as pessoas fazem empresarialmente dá merda. Esse são as chances de perder o dinheiro, o amigo, e devo acrescentar, ambos. E a pessoa ainda vai culpar externalidade, tocar a vida e achar que está tudo resolvido. A resposta *externa* nessas horas é: "Não, eu não mexo com isso". A resposta correta e *interna*, que se precisa saber é: "Não, eu tenho dinheiro JUSTAMENTE porque eu não mexo com isso". Talvez não funcione para com quem é empresário, mas é perfeito para quem é assalariado. Que é a imensa maioria dos casos de quem pede e para quem é pedido o empréstimo. E nós que estamos na RV ainda podemos arrumar uma desculpa esfarrapada de que estamos com capital alocado em ações XYZ, as quais se desvalorizaram muito e se tivesse que vender para fazer o empréstimo ficaria no prejuízo....rsrs
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bochan
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Post by bochan on Feb 2, 2016 21:13:05 GMT -3.5
Este post do CPF no tópico de FIIs me fez propor aos colegas a seguinte discussão: Empréstimo a parente. Claro que depende de cada caso e cada família, mas algum dos colegas tem alguma fórmula melhor? Alguma garantia? Sem correção? Arranjar uns capangas para ameaçar o cara? Recusar o empréstimo? Cobrar um dízimo? abs. Quando eu falei no quantum eu não quero que você revele o valor para a gente claro, mas isso corresponderia a um salário seu? Dois? Meio? Quanto mais "salários" corresponder o empréstimo, pior a situação. Dois: vem cá, fazer um empréstimo parcial, já não melhorava a vida da pessoa? Por isso que eu me referi a quantia, de repente você pode dizer: fulano, a quantia que você me pediu não dá mas eu posso dar tipo 50%. Hmmm? Sultão, corresponde a +/- 6 meses de poupança (renda-despesas fixas/usuais). Emprestar 50% do pedido: Pensei em fazer isto. Mas o cara ia continuar pendurado no banco e, entre o banco e eu, ele iria pagar o banco. Emprestando os 100%, acho que ele terá maior chance de me pagar. 1% am de 100% da dívida (meu "Preço") é menor que 1% de 0,5 dívida + 5% de 0,5 dívida (meu "preço" + "preço" do banco).
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bochan
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Post by bochan on Feb 2, 2016 21:16:53 GMT -3.5
O greenball tocou num ponto bom: nunca emprestar dinheiro para negócio, menos ainda para ser sócio. Isso meio que já está incluído no que eu falei acima, sobre empréstimo ser só para emergência, mas é bom detalhar. Diz a piada sobre empréstimos: ou você perde o dinheiro ou o amigo. Isso vale se emprestar ou não, e se emprestar provavelmente não receber. Situação calamitosa se empresta. Situação difícil e *pontual*, talvez, e só o mínimo necessário para passar o buraco. Situação *continua*, de jeito nenhum. Isso vale ainda mais para empréstimo de "sócio" e "negócios". 99,98% de tudo que as pessoas fazem empresarialmente dá merda. Esse são as chances de perder o dinheiro, o amigo, e devo acrescentar, ambos. E a pessoa ainda vai culpar externalidade, tocar a vida e achar que está tudo resolvido. A resposta *externa* nessas horas é: "Não, eu não mexo com isso". A resposta correta e *interna*, que se precisa saber é: "Não, eu tenho dinheiro JUSTAMENTE porque eu não mexo com isso". Talvez não funcione para com quem é empresário, mas é perfeito para quem é assalariado. Que é a imensa maioria dos casos de quem pede e para quem é pedido o empréstimo. E nós que estamos na RV ainda podemos arrumar uma desculpa esfarrapada de que estamos com capital alocado em ações XYZ, as quais se desvalorizaram muito e se tivesse que vender para fazer o empréstimo ficaria no prejuízo....rsrs Pior que este foi exatamente o meu caso. Realizei prejuízos em algumas tranqueiras (BBAS, BBDC, VALE, ETER, GGBR)para poder levantar o $. Talvez daqui a um ano, se o sujeito me pagar, ainda agradeça a ele por me poupar um prejú maior... que coisa!
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 2, 2016 21:30:32 GMT -3.5
Eu sou dos que emprestam usualmente para parentes e/ou amigos. No 100% dos casos considero o dinheiro perdido, no 100% dos casos o dinheiro não foi devolvido. A única vez que realmente foi uma quantia que eu não gostei foi quando eu ainda era garoto, emprestei um 10% do meu patrimônio total a um parente cercano sabendo que eu não teria a cara para cobrar dele/a. Quando eles tentaram pagar anos adiante, a minha situação era muito diferente e as deles continuava similar, então aquela quantia de dinheiro era muito menor no meu psicológico e a mesma para ele/a; com o que eu disse para ele/a ficar com o dinheiro.
Toda vez eu me auto-prometo não voltar a emprestar, toda vez eu volto a emprestar sem pensar duas vezes. Se for para dar um conselho, eu vou deixar um só: Se for emprestar dinheiro para um parente/amigo, que a sua esposa não saiba da operação, muito pior do que perder o dinheiro é ter a esposa cobrando ele o tempo todo.
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Post by cpf216 on Feb 3, 2016 13:23:47 GMT -3.5
E nós que estamos na RV ainda podemos arrumar uma desculpa esfarrapada de que estamos com capital alocado em ações XYZ, as quais se desvalorizaram muito e se tivesse que vender para fazer o empréstimo ficaria no prejuízo....rsrs Pior que este foi exatamente o meu caso. Realizei prejuízos em algumas tranqueiras (BBAS, BBDC, VALE, ETER, GGBR)para poder levantar o $. Talvez daqui a um ano, se o sujeito me pagar, ainda agradeça a ele por me poupar um prejú maior... que coisa! Mexeu em renda variável por conta de movimentação financeira? Cara... no mínimo isso é sinal que sua reserva de emergência está inapropriada, tem de acertar isso antes de mais nada. Foi emergência de outrem, sim, mas emergência ainda assim. Tinha de ser dinheiro de RF "só sobe" líquida separada para essas coisas, justamente para não mexer na RV. Sobre as coisas ainda estarem em prejuízo daqui um ano... Bom, não sei, mas que parece que a Bolsa é pródiga em garantir a Lei de Murphy, em nível pessoal, ah, isso parece. Até por isso a história da reserva de emergência.
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bochan
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Post by bochan on Feb 3, 2016 20:23:55 GMT -3.5
Pior que este foi exatamente o meu caso. Realizei prejuízos em algumas tranqueiras (BBAS, BBDC, VALE, ETER, GGBR)para poder levantar o $. Talvez daqui a um ano, se o sujeito me pagar, ainda agradeça a ele por me poupar um prejú maior... que coisa! Mexeu em renda variável por conta de movimentação financeira? Cara... no mínimo isso é sinal que sua reserva de emergência está inapropriada, tem de acertar isso antes de mais nada. Foi emergência de outrem, sim, mas emergência ainda assim. Tinha de ser dinheiro de RF "só sobe" líquida separada para essas coisas, justamente para não mexer na RV. Sobre as coisas ainda estarem em prejuízo daqui um ano... Bom, não sei, mas que parece que a Bolsa é pródiga em garantir a Lei de Murphy, em nível pessoal, ah, isso parece. Até por isso a história da reserva de emergência. De acordo CPF. Acho que arranjei uma boa desculpa para realizar o prejú, talvez a que faltasse para encarar de frente o erro de segurar o papel além do devido. Lição cara. abs.
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Post by salcedo on Feb 4, 2016 18:28:32 GMT -3.5
Sempre que emprestei para parente, cobrei a taxa que meu investimento pagava, mesmo porque na maioria das vezes não foi por um caso de urgencia extrema, até agora apenas não recebi em uma das vezes, embora acredite na boa vontade em me pagar, mas a situação do indivíduo não permite, sinceramente espero estar sempre em condições de emprestar e não ao contrário.
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bochan
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Post by bochan on Nov 13, 2016 19:23:15 GMT -3.5
Pior que este foi exatamente o meu caso. Realizei prejuízos em algumas tranqueiras (BBAS, BBDC, VALE, ETER, GGBR)para poder levantar o $. Talvez daqui a um ano, se o sujeito me pagar, ainda agradeça a ele por me poupar um prejú maior... que coisa! Mexeu em renda variável por conta de movimentação financeira? Cara... no mínimo isso é sinal que sua reserva de emergência está inapropriada, tem de acertar isso antes de mais nada. Foi emergência de outrem, sim, mas emergência ainda assim. Tinha de ser dinheiro de RF "só sobe" líquida separada para essas coisas, justamente para não mexer na RV. Sobre as coisas ainda estarem em prejuízo daqui um ano... Bom, não sei, mas que parece que a Bolsa é pródiga em garantir a Lei de Murphy, em nível pessoal, ah, isso parece. Até por isso a história da reserva de emergência. Compartilhando a Má experiência, que me serviu de lição e talvez sirva a algum colega novato: Agora, perto de "vencer" o empréstimo ao meu amado cunhado, o mesmo se disse sem condições de pagar...sabe como é, a crise.... E ainda tive de ver o que passou com BBAS, BBDC, VALE, ETER, GGBR de fevereiro para cá. Como estúpido que sou, ainda comentei com a esposa o tanto de perda que havia acumulado... e em solidariedade, fiquei sabendo dela que sou um cara que só pensa em dinheiro... Com três gols (contra) acho que posso pedir música no fantástico...
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Post by Deleted on Nov 13, 2016 19:40:07 GMT -3.5
Mexeu em renda variável por conta de movimentação financeira? Cara... no mínimo isso é sinal que sua reserva de emergência está inapropriada, tem de acertar isso antes de mais nada. Foi emergência de outrem, sim, mas emergência ainda assim. Tinha de ser dinheiro de RF "só sobe" líquida separada para essas coisas, justamente para não mexer na RV. Sobre as coisas ainda estarem em prejuízo daqui um ano... Bom, não sei, mas que parece que a Bolsa é pródiga em garantir a Lei de Murphy, em nível pessoal, ah, isso parece. Até por isso a história da reserva de emergência. Compartilhando a Má experiência, que me serviu de lição e talvez sirva a algum colega novato: Agora, perto de "vencer" o empréstimo ao meu amado cunhado, o mesmo se disse sem condições de pagar...sabe como é, a crise.... E ainda tive de ver o que passou com BBAS, BBDC, VALE, ETER, GGBR de fevereiro para cá. Como estúpido que sou, ainda comentei com a esposa o tanto de perda que havia acumulado... e em solidariedade, fiquei sabendo dela que sou um cara que só pensa em dinheiro... Com três gols (contra) acho que posso pedir música no fantástico... Pela parte positiva, se é que se pode dizer assim, como o parente não pagou o empréstimo, pelo menos você tem uma desculpa para nunca mais emprestar dinheiro a ninguém. Se te chamarem de "mão fechada" pelo menos você terá a justificativa porque não fará isso de novo. Sobre o outro ponto que você comentou, em relação ao dinheiro que estava investido na bolsa, uma coisa que eu aprendi é não comentar que faço investimentos em bolsa de valores para pessoas que não entendem nada sobre o assunto, pois elas sempre têm uma justificativa negativa baseada na crença popular de que bolsa é arriscada, que bolsa é lugar de fazer apostas. Chega a ser engraçado quando recebo conselho de gente que nunca investiu em bolsa e vem querer dizer como funciona, que é uma furada, etc.
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Post by cpf216 on Nov 13, 2016 23:19:47 GMT -3.5
Compartilhando a Má experiência, que me serviu de lição e talvez sirva a algum colega novato: Agora, perto de "vencer" o empréstimo ao meu amado cunhado, o mesmo se disse sem condições de pagar...sabe como é, a crise.... É nessa hora que você vê com ele dele ao menos pagar os juros para ti, em vez de deixar acumulando. Valor menor, e "incomoda" bem mais à pessoa ver o dinheiro saindo que só a vaga memória do acordo não cumprido. E ainda tive de ver o que passou com BBAS, BBDC, VALE, ETER, GGBR de fevereiro para cá. Como estúpido que sou, ainda comentei com a esposa o tanto de perda que havia acumulado... e em solidariedade, fiquei sabendo dela que sou um cara que só pensa em dinheiro... Resposta pronta, para a próxima ocasião: Eu não estou pensando em dinheiro, mas como emprestei e não devolveram, simplesmente não tem mais o que emprestar.
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Post by cpf216 on Nov 13, 2016 23:25:25 GMT -3.5
Sobre o outro ponto que você comentou, em relação ao dinheiro que estava investido na bolsa, uma coisa que eu aprendi é não comentar que faço investimentos em bolsa de valores para pessoas que não entendem nada sobre o assunto, pois elas sempre têm uma justificativa negativa baseada na crença popular de que bolsa é arriscada, que bolsa é lugar de fazer apostas. Chega a ser engraçado quando recebo conselho de gente que nunca investiu em bolsa e vem querer dizer como funciona, que é uma furada, etc. Espero que isso seja uma singela evolução do que comentou antes, em 31 Jan 2016 19:26. Que falar que tem dinheiro na bolsa, além disso que comentou agora, também geralmente leva ao pensamento "muito dinheiro (para investir na bolsa)", que leva a mais argumentos ainda de emprestar. A sugestão que eu dou é mentir, ou descaradamente, ou parcialmente. Que não investe na bolsa, ou que se saberem e perguntarem o quando investe, responder o seu equivalente a um mês de despesas. Responder o número, no caso, não que é o um mês de despesas. Tem o aparente efeito mágico de matar o assunto na hora, ainda não sei bem a razão. Ah. E se ainda perguntarem se rende muito, responder "não".
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Post by Minkowski on Nov 14, 2016 16:07:17 GMT -3.5
Já emprestei mais de uma vez para um amigo valores "pequenos" (pouco mais de R$1000,00) e sempre recebi. Sujeito que ganha bem, tem imóveis e investimentos mas é compulsivo pra comprar. Sempre paga em 1 ou 2 semanas.
Já tive parente enrolado que vivia pedindo emprestado pra pagar aluguel e demorava a pagar, só pra pedir de novo. Da última vez paguei o aluguel e não aceitei receber de volta. Nunca mais pediu.
A mãe de uma ex-namorada me pediu 5 mil reais (o que é muito pra mim) uma vez. Detalhe que ela e o marido juntos devem ganhar 20-25 mil mensais.
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