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Post by jigsaw on Jul 29, 2016 16:35:31 GMT -3.5
19/07/16 - 11h08 - João Sandrini Investir em ações de dividendos para viver de renda não funciona para vocêGrandes investidores como Luiz Barsi e Warren Buffett são eternos defensores de um investimento em Bolsa orientado ao recebimento de dividendos, mas a verdade é que isso geralmente só vai funcionar para os multimilionários (SÃO PAULO) – O sonho de muita gente que hoje trabalha duro para pagar suas contas e ainda faz um esforço para poupar parte do dinheiro recebido todos os meses é um dia poder se aposentar e mesmo assim manter um elevado padrão de vida gastando somente o percentual do retorno dos investimentos que supera a inflação. Mas qual seria o ativo que mais gera renda e que, portanto, permitiria a um investidor ter de fazer o menor esforço de poupança possível para chegar na renda passiva almejada e poder ser dar ao luxo de se aposentar mais cedo? Há quatro grandes classes de ativos geradores de renda bastante populares no Brasil: 1) ações que pagam bons dividendos; 2) imóveis para locação; 3) títulos públicos que distribuem renda todos os semestres; e 4) fundos imobiliários. Para chegar à conclusão sobre qual ativo seria mais adequado, consultei o professor Arthur Vieira de Moraes, que dá aulas na FIA, na Fecap e na Ancord. Moraes defendeu que, antes de tomar uma decisão, o investidor deveria avaliar quanto cada aplicação distribui em renda (quanto mais melhor), qual é a periodicidade dessas distribuições (quanto mais constante melhor), qual é a segurança de que essas distribuições realmente ocorrerão nos prazos esperados (quanto maior melhor) e qual é o tratamento tributário dado pelo governo sobre cada uma dessas distribuições (quanto menos impostos melhor). Segundo Moraes, com base nesses critérios investir em ações com o objetivo de viver dos dividendos distribuídos seria o pior caminho que um investidor pode tomar considerando essas quatro opções. O primeiro ponto é que os dividendos pagos pelas empresas brasileiros são baixos. Segundo dados da consultoria Economatica, o retorno médio em dividendos e juros sobre o capital próprio das empresas do Ibovespa foi de 3,73% em 2015. Isso quer dizer que se você investir R$ 1.000 em ações do Ibovespa, vai receber R$ 37,30 em dividendos ao longo de um ano. Se investir R$ 1.000.000, receberá R$ 37.300 em proventos ao ano. Já se investir R$ 10.000.000, ganhará R$ 373.000 ao ano. Percebeu que apenas os super ricos vão conseguir viver de renda com dividendos? Entendeu por que essa estratégia pode dar muito certo para multimilionários da Bolsa como Warren Buffett ou Luiz Barsi, mas provavelmente não vai funcionar nunca para mais de 99,9% dos brasileiros? Para piorar, o retorno em dividendos está em queda. Segundo a Economatica, no primeiro semestre de 2016 foi de apenas 1,11%, o pior resultado semestral desde 1995. Moraes explica que, por lei, as empresas só são obrigadas a distribuir 25% do lucro aos acionistas. Boa parte delas retêm o restante para ficar capitalizadas e evitar tomar empréstimos bancários quando precisarem bancar investimentos, evitando ter de pagar os elevados juros brasileiros. Além disso, não há regras para os prazos de distribuições de dividendos. Na Bovespa há ações que pagam dividendos mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. É difícil antecipar as datas das distribuições dos dividendos. Se a empresa tiver prejuízo, pode não pagar nada. Os dividendos até possuem um tratamento tributário favorável porque são isentos de Imposto de Renda, mas os juros sobre o capital próprio – outra forma de uma empresa remunerar os acionistas – são tributados com uma alíquota de IR de 15% ao ano. Considerando tudo isso, fica claro que dividendos são muito menos interessantes do que se apregoa por aí. O professor fez o mesmo trabalho levantando também dados sobre a distribuição de renda de imóveis para locação, títulos públicos que pagam renda semestral e fundos imobiliários. Quer saber qual é o ativo campeão de renda? Então clique aqui e assista a vídeo-aula completa de Moraes em que ele aponta o melhor ativo para viver de renda.www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/5332734/investir-acoes-dividendos-para-viver-renda-nao-funciona-para-voce
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rst
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Post by rst on Jul 29, 2016 18:09:39 GMT -3.5
19/07/16 - 11h08 - João Sandrini Investir em ações de dividendos para viver de renda não funciona para vocêGrandes investidores como Luiz Barsi e Warren Buffett são eternos defensores de um investimento em Bolsa orientado ao recebimento de dividendos, mas a verdade é que isso geralmente só vai funcionar para os multimilionários (SÃO PAULO) – O sonho de muita gente que hoje trabalha duro para pagar suas contas e ainda faz um esforço para poupar parte do dinheiro recebido todos os meses é um dia poder se aposentar e mesmo assim manter um elevado padrão de vida gastando somente o percentual do retorno dos investimentos que supera a inflação. Mas qual seria o ativo que mais gera renda e que, portanto, permitiria a um investidor ter de fazer o menor esforço de poupança possível para chegar na renda passiva almejada e poder ser dar ao luxo de se aposentar mais cedo? Há quatro grandes classes de ativos geradores de renda bastante populares no Brasil: 1) ações que pagam bons dividendos; 2) imóveis para locação; 3) títulos públicos que distribuem renda todos os semestres; e 4) fundos imobiliários. Para chegar à conclusão sobre qual ativo seria mais adequado, consultei o professor Arthur Vieira de Moraes, que dá aulas na FIA, na Fecap e na Ancord. Moraes defendeu que, antes de tomar uma decisão, o investidor deveria avaliar quanto cada aplicação distribui em renda (quanto mais melhor), qual é a periodicidade dessas distribuições (quanto mais constante melhor), qual é a segurança de que essas distribuições realmente ocorrerão nos prazos esperados (quanto maior melhor) e qual é o tratamento tributário dado pelo governo sobre cada uma dessas distribuições (quanto menos impostos melhor). Segundo Moraes, com base nesses critérios investir em ações com o objetivo de viver dos dividendos distribuídos seria o pior caminho que um investidor pode tomar considerando essas quatro opções. O primeiro ponto é que os dividendos pagos pelas empresas brasileiros são baixos. Segundo dados da consultoria Economatica, o retorno médio em dividendos e juros sobre o capital próprio das empresas do Ibovespa foi de 3,73% em 2015. Isso quer dizer que se você investir R$ 1.000 em ações do Ibovespa, vai receber R$ 37,30 em dividendos ao longo de um ano. Se investir R$ 1.000.000, receberá R$ 37.300 em proventos ao ano. Já se investir R$ 10.000.000, ganhará R$ 373.000 ao ano. Percebeu que apenas os super ricos vão conseguir viver de renda com dividendos? Entendeu por que essa estratégia pode dar muito certo para multimilionários da Bolsa como Warren Buffett ou Luiz Barsi, mas provavelmente não vai funcionar nunca para mais de 99,9% dos brasileiros? Para piorar, o retorno em dividendos está em queda. Segundo a Economatica, no primeiro semestre de 2016 foi de apenas 1,11%, o pior resultado semestral desde 1995. Moraes explica que, por lei, as empresas só são obrigadas a distribuir 25% do lucro aos acionistas. Boa parte delas retêm o restante para ficar capitalizadas e evitar tomar empréstimos bancários quando precisarem bancar investimentos, evitando ter de pagar os elevados juros brasileiros. Além disso, não há regras para os prazos de distribuições de dividendos. Na Bovespa há ações que pagam dividendos mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. É difícil antecipar as datas das distribuições dos dividendos. Se a empresa tiver prejuízo, pode não pagar nada. Os dividendos até possuem um tratamento tributário favorável porque são isentos de Imposto de Renda, mas os juros sobre o capital próprio – outra forma de uma empresa remunerar os acionistas – são tributados com uma alíquota de IR de 15% ao ano. Considerando tudo isso, fica claro que dividendos são muito menos interessantes do que se apregoa por aí. O professor fez o mesmo trabalho levantando também dados sobre a distribuição de renda de imóveis para locação, títulos públicos que pagam renda semestral e fundos imobiliários. Quer saber qual é o ativo campeão de renda? Então clique aqui e assista a vídeo-aula completa de Moraes em que ele aponta o melhor ativo para viver de renda. www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/5332734/investir-acoes-dividendos-para-viver-renda-nao-funciona-para-voceGrato por compartilhar Jigsaw. Acho a comparação válida, mas discordo da conclusão do tal professor por diversos motivos. Algumas das razões de minha discordância podem ser assim resumidas: - 2015 foi sabidamente um ano difícil para as empresas, logo, natural que, com lucros reduzidos ou mesmo prejuízos, a distribuição de dividendos tenha sido baixa. Isso tende a se reverter quando a situação melhorar; - mesmo em 2015, consegui comprar várias ações de ótimas empresas por um preço que me garantiu um dividend yield bem acima destes 3,73%; - esses 3,73% representam apenas parte do lucro da empresa. A parte retida, se reinvestida corretamente, tende a aumentar os lucros futuros e, por conseqüência, os dividendos. FIIs, que distribuem 95% da renda de aluguel têm uma perspectiva bem menor de aumento real dos rendimentos; - para viver exclusivamente de dividendos, o valor recebido tem que ser maior ou igual que suas despesas. Você só precisa ser um multimilionário se suas despesas forem elevadas. De todo modo, ser milionário em R$ já não representa grande coisa. Com 1mi mal se consegue comprar um imóvel de 120m2 em uma grande capital. Além do mais, seja gastando 30mil/ano, seja gastando 300/mil, o caminho para se formar um patrimônio que gere esta renda nunca será fácil, dependendo do quanto se ganha e do quanto se economiza. Se alguém quiser ter despesas anuais de 300mil, terá que ser multimilionário, através de ações, FIIs, renda fixa ou qualquer outro instrumento de poupança. Ou será que ele consegue gerar 300mil/ ano com menos de 1mi? -
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Post by Neomalthusiano on Jul 29, 2016 18:28:08 GMT -3.5
19/07/16 - 11h08 - João Sandrini Investir em ações de dividendos para viver de renda não funciona para vocêGrandes investidores como Luiz Barsi e Warren Buffett são eternos defensores de um investimento em Bolsa orientado ao recebimento de dividendos, mas a verdade é que isso geralmente só vai funcionar para os multimilionários (SÃO PAULO) – O sonho de muita gente que hoje trabalha duro para pagar suas contas e ainda faz um esforço para poupar parte do dinheiro recebido todos os meses é um dia poder se aposentar e mesmo assim manter um elevado padrão de vida gastando somente o percentual do retorno dos investimentos que supera a inflação. Mas qual seria o ativo que mais gera renda e que, portanto, permitiria a um investidor ter de fazer o menor esforço de poupança possível para chegar na renda passiva almejada e poder ser dar ao luxo de se aposentar mais cedo? Há quatro grandes classes de ativos geradores de renda bastante populares no Brasil: 1) ações que pagam bons dividendos; 2) imóveis para locação; 3) títulos públicos que distribuem renda todos os semestres; e 4) fundos imobiliários. Para chegar à conclusão sobre qual ativo seria mais adequado, consultei o professor Arthur Vieira de Moraes, que dá aulas na FIA, na Fecap e na Ancord. Moraes defendeu que, antes de tomar uma decisão, o investidor deveria avaliar quanto cada aplicação distribui em renda (quanto mais melhor), qual é a periodicidade dessas distribuições (quanto mais constante melhor), qual é a segurança de que essas distribuições realmente ocorrerão nos prazos esperados (quanto maior melhor) e qual é o tratamento tributário dado pelo governo sobre cada uma dessas distribuições (quanto menos impostos melhor). Segundo Moraes, com base nesses critérios investir em ações com o objetivo de viver dos dividendos distribuídos seria o pior caminho que um investidor pode tomar considerando essas quatro opções. O primeiro ponto é que os dividendos pagos pelas empresas brasileiros são baixos. Segundo dados da consultoria Economatica, o retorno médio em dividendos e juros sobre o capital próprio das empresas do Ibovespa foi de 3,73% em 2015. Isso quer dizer que se você investir R$ 1.000 em ações do Ibovespa, vai receber R$ 37,30 em dividendos ao longo de um ano. Se investir R$ 1.000.000, receberá R$ 37.300 em proventos ao ano. Já se investir R$ 10.000.000, ganhará R$ 373.000 ao ano. Percebeu que apenas os super ricos vão conseguir viver de renda com dividendos? Entendeu por que essa estratégia pode dar muito certo para multimilionários da Bolsa como Warren Buffett ou Luiz Barsi, mas provavelmente não vai funcionar nunca para mais de 99,9% dos brasileiros? Para piorar, o retorno em dividendos está em queda. Segundo a Economatica, no primeiro semestre de 2016 foi de apenas 1,11%, o pior resultado semestral desde 1995. Moraes explica que, por lei, as empresas só são obrigadas a distribuir 25% do lucro aos acionistas. Boa parte delas retêm o restante para ficar capitalizadas e evitar tomar empréstimos bancários quando precisarem bancar investimentos, evitando ter de pagar os elevados juros brasileiros. Além disso, não há regras para os prazos de distribuições de dividendos. Na Bovespa há ações que pagam dividendos mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. É difícil antecipar as datas das distribuições dos dividendos. Se a empresa tiver prejuízo, pode não pagar nada. Os dividendos até possuem um tratamento tributário favorável porque são isentos de Imposto de Renda, mas os juros sobre o capital próprio – outra forma de uma empresa remunerar os acionistas – são tributados com uma alíquota de IR de 15% ao ano. Considerando tudo isso, fica claro que dividendos são muito menos interessantes do que se apregoa por aí. O professor fez o mesmo trabalho levantando também dados sobre a distribuição de renda de imóveis para locação, títulos públicos que pagam renda semestral e fundos imobiliários. Quer saber qual é o ativo campeão de renda? Então clique aqui e assista a vídeo-aula completa de Moraes em que ele aponta o melhor ativo para viver de renda. www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/5332734/investir-acoes-dividendos-para-viver-renda-nao-funciona-para-voceQuando eu falei algo semelhante há muito tempo, caíram de pau em cima de mim, dizendo que dividendo tem que ser reinvestido mesmo que seja no fracionário e que isso é pensamento de curto prazo porque juros compostos fazem maravilhas. Eu penso que boa parte das sardinhas supervaloriza dividendos e outros dogmas. As empresas que pagam dividendos maiores o fazem por falta de perspectiva de investimento. Logo, são empresas que tendem a crescer menos no tempo. O ideal é que uma parte da carteira esteja em empresas com perspectivas futuras mais amplas, porque o retorno dos projetos das empresas tende em média a superar o retorno líquido dos proventos quando aplicado pela pessoa física. Outros ativos como FIIs que distribuem quase todo o lucro vão se valorizar de acordo com a valorização do imóvel/localidade/aumento dos aluguéis. As empresas, por outro lado, podem apresentar crescimento orgânico. A grande vantagem de uma certa distribuição de dividendos é que cria um lastro psicológico para a ação que a impede de cair demais. Nos últimos anos por várias vezes eu vi empresas caras demais, mas ainda não vi nenhuma barata demais. Sempre que as empresas estavam relativamente baratas em termos nominais, é porque a perspectiva futura era ruim, sombria ou catastrófica, tal como era o Brasil logo antes do impeachment da Dilma. Um bom dividend yield tende a amortizar a volatilidade por fatores psicológicos e esses fatores acabam influenciando positivamente no risco/desempenho da ação.
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Neymar
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Post by Neymar on Jul 29, 2016 22:12:14 GMT -3.5
19/07/16 - 11h08 - João Sandrini Investir em ações de dividendos para viver de renda não funciona para vocêGrandes investidores como Luiz Barsi e Warren Buffett são eternos defensores de um investimento em Bolsa orientado ao recebimento de dividendos, mas a verdade é que isso geralmente só vai funcionar para os multimilionários (SÃO PAULO) – O sonho de muita gente que hoje trabalha duro para pagar suas contas e ainda faz um esforço para poupar parte do dinheiro recebido todos os meses é um dia poder se aposentar e mesmo assim manter um elevado padrão de vida gastando somente o percentual do retorno dos investimentos que supera a inflação. Mas qual seria o ativo que mais gera renda e que, portanto, permitiria a um investidor ter de fazer o menor esforço de poupança possível para chegar na renda passiva almejada e poder ser dar ao luxo de se aposentar mais cedo? Há quatro grandes classes de ativos geradores de renda bastante populares no Brasil: 1) ações que pagam bons dividendos; 2) imóveis para locação; 3) títulos públicos que distribuem renda todos os semestres; e 4) fundos imobiliários. Para chegar à conclusão sobre qual ativo seria mais adequado, consultei o professor Arthur Vieira de Moraes, que dá aulas na FIA, na Fecap e na Ancord. Moraes defendeu que, antes de tomar uma decisão, o investidor deveria avaliar quanto cada aplicação distribui em renda (quanto mais melhor), qual é a periodicidade dessas distribuições (quanto mais constante melhor), qual é a segurança de que essas distribuições realmente ocorrerão nos prazos esperados (quanto maior melhor) e qual é o tratamento tributário dado pelo governo sobre cada uma dessas distribuições (quanto menos impostos melhor). Segundo Moraes, com base nesses critérios investir em ações com o objetivo de viver dos dividendos distribuídos seria o pior caminho que um investidor pode tomar considerando essas quatro opções. O primeiro ponto é que os dividendos pagos pelas empresas brasileiros são baixos. Segundo dados da consultoria Economatica, o retorno médio em dividendos e juros sobre o capital próprio das empresas do Ibovespa foi de 3,73% em 2015. Isso quer dizer que se você investir R$ 1.000 em ações do Ibovespa, vai receber R$ 37,30 em dividendos ao longo de um ano. Se investir R$ 1.000.000, receberá R$ 37.300 em proventos ao ano. Já se investir R$ 10.000.000, ganhará R$ 373.000 ao ano. Percebeu que apenas os super ricos vão conseguir viver de renda com dividendos? Entendeu por que essa estratégia pode dar muito certo para multimilionários da Bolsa como Warren Buffett ou Luiz Barsi, mas provavelmente não vai funcionar nunca para mais de 99,9% dos brasileiros? Para piorar, o retorno em dividendos está em queda. Segundo a Economatica, no primeiro semestre de 2016 foi de apenas 1,11%, o pior resultado semestral desde 1995. Moraes explica que, por lei, as empresas só são obrigadas a distribuir 25% do lucro aos acionistas. Boa parte delas retêm o restante para ficar capitalizadas e evitar tomar empréstimos bancários quando precisarem bancar investimentos, evitando ter de pagar os elevados juros brasileiros. Além disso, não há regras para os prazos de distribuições de dividendos. Na Bovespa há ações que pagam dividendos mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. É difícil antecipar as datas das distribuições dos dividendos. Se a empresa tiver prejuízo, pode não pagar nada. Os dividendos até possuem um tratamento tributário favorável porque são isentos de Imposto de Renda, mas os juros sobre o capital próprio – outra forma de uma empresa remunerar os acionistas – são tributados com uma alíquota de IR de 15% ao ano. Considerando tudo isso, fica claro que dividendos são muito menos interessantes do que se apregoa por aí. O professor fez o mesmo trabalho levantando também dados sobre a distribuição de renda de imóveis para locação, títulos públicos que pagam renda semestral e fundos imobiliários. Quer saber qual é o ativo campeão de renda? Então clique aqui e assista a vídeo-aula completa de Moraes em que ele aponta o melhor ativo para viver de renda. www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/5332734/investir-acoes-dividendos-para-viver-renda-nao-funciona-para-voceGrato por compartilhar Jigsaw. Acho a comparação válida, mas discordo da conclusão do tal professor por diversos motivos. Algumas das razões de minha discordância podem ser assim resumidas: - 2015 foi sabidamente um ano difícil para as empresas, logo, natural que, com lucros reduzidos ou mesmo prejuízos, a distribuição de dividendos tenha sido baixa. Isso tende a se reverter quando a situação melhorar; - mesmo em 2015, consegui comprar várias ações de ótimas empresas por um preço que me garantiu um dividend yield bem acima destes 3,73%; - esses 3,73% representam apenas parte do lucro da empresa. A parte retida, se reinvestida corretamente, tende a aumentar os lucros futuros e, por conseqüência, os dividendos. FIIs, que distribuem 95% da renda de aluguel têm uma perspectiva bem menor de aumento real dos rendimentos; - para viver exclusivamente de dividendos, o valor recebido tem que ser maior ou igual que suas despesas. Você só precisa ser um multimilionário se suas despesas forem elevadas. De todo modo, ser milionário em R$ já não representa grande coisa. Com 1mi mal se consegue comprar um imóvel de 120m2 em uma grande capital. Além do mais, seja gastando 30mil/ano, seja gastando 300/mil, o caminho para se formar um patrimônio que gere esta renda nunca será fácil, dependendo do quanto se ganha e do quanto se economiza. Se alguém quiser ter despesas anuais de 300mil, terá que ser multimilionário, através de ações, FIIs, renda fixa ou qualquer outro instrumento de poupança. Ou será que ele consegue gerar 300mil/ ano com menos de 1mi? - Concordo. O Buffett não comprou ações da Coca-Cola semana passada nem o Barsi comprou ações do Banco do Brasil ontem. Investimento em ações pensando em dividendos é para longo prazo. Se olhar o dividend yeld nenhuma vale a pena, tem que levar em conta o preço pago pela ação anos atrás. O avô de um amigo meu era imigrante português. Como muitos veio para o Brasil sem dinheiro, fez a vida aqui e conseguiu economizar. Muitos amigos deles investiam em imóveis e terrenos (na colônia portuguesa é bem comum). Isso dava um bom retorno, ele também investia nisso mas um dia quis investir em ações. Não sei em que ano ao certo, mas o avô dele resolveu investir uma parte do capital em ações do Itaú, que hoje valem uma fortuna e mesmo depois da morte dele continuam gerando bons dividendos para a família. É um belo case de como um pequeno investidor se deu muito bem na bolsa.
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Deleted
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Post by Deleted on Jul 29, 2016 22:40:58 GMT -3.5
Uma questão interessante. Porque se pegar as ações da Philip Morris nos EUA, até onde lembro, valiam 85 USD e pagavam 4,50 a 5,00 USD em dividendos. Ai pensa, pouco, 5%. Mas numa economia com juros no decimal, isso é fazer rios de dinheiro.
No Brasil, isso se desfaz muito rapidamente. O rst conseguir fazer umas boas compras, mas o neo expôs bem, que a chance de crescer fica pequeno devido a certas circunstâncias. Por isso, o discurso o Bas.tter não faz muito sentido de sócio tem que pagar cada vez mais caro, que preço pouco importa. Será que ela compra feijão a 15 reais o kg? Você pagaria 15 reais o kg?
Fico nos FII's por justamente serem mais simples a questão da inflação e seus reajustes. O tempo fará as oportunidades da bolsa aparecerem, ainda mais na república das bananas!
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Post by Neomalthusiano on Jul 30, 2016 4:46:42 GMT -3.5
O Brasil já sofreu décadas de inflação. Na bolsa até pedra deveria subir, tal qual acontece há 4 anos na Venezuela, que desde 2012 subiu de 200 para 12 mil pontos, agora será que alguém aqui acharia uma boa aplicar na bolsa de Caracas? kkk
Se a gente pegar um gráfico do ibov dolarizado de longo prazo, tipo aquele que o Fausto Botelho usou para tocar o terror no mercado ano passado, a gente vê claramente que a bolsa já passou anos e anos perdendo valor real (como tem acontecido nessa década). As duas grandes subidas foram na década de 90 e anos 2000 quando o capital estrangeiro (capital estrangeiro aliás que permite deixar algumas ações mais caras do ponto de vista dos múltiplos) entrou com força. Para cada empresa que cresceu e se multiplicou, temos outra que não mais existe. Se temos hoje Itaú e Bradesco, tivemos vários que quebraram na época do Proer.
O Banco do Brasil mesmo é um caso que só não foi embora por causa que o governo foi lá e salvou com dinheiro público. Mas nessa brincadeira os minoritários foram diluídos em 10 para 1 a ponto de anos mais tarde, já quase na entrada de Lula, sair um grupamento de 1000 para 1 (a ação antes era negociada em lote de mil porque o valor unitário era abaixo de 1 centavo). Contudo, se pegarmos um gráfico de longo prazo, veremos a empresa já ajustada pelos splits e inplits, cotada em centavos. Entretanto, os gráficos mostram dessa forma por causa dos dividendos pagos no tempo. A ação depois do superciclo das commodities custou na faixa dos 30 reais (que hoje aparecem como se fossem 15 a 20), antes eram 6 a 10 reais (que aparecem como centavos). Quem reinvestiu todos os dividendos teoricamente (desprezando a corretagem, o bid ask spread, etc...) teria esse retorno, mas se o objetivo é "viver de renda", como é que a pessoa faz isso?
Se alguém discordar, primeiro avise esse cara (http://www.htforum.com/forum/threads/duvida-acoes-do-banco-do-brasil.152055/) que ele é rico e que enganaram ele. Esse preço do recibo que ele falou com certeza é do primeiro semestre de 1984 pois 15 mil não valia a pena nem o trabalho de vender se fosse final de 85 ou 86, era literalmente dinheiro de pinga.
O segredo de toda ação que explodiu de preço é que explodiram também os lucros. E a empresa em algum momento teve que investir muito pra isso ou então ter margens muito altas, fora isso, é reinvestir dividendo para um dia, se a empresa não quebrar, aí sim, depois de muito tempo, haver bom retorno. Fora isso, não tem mágica, o período em que BBAS3 subiu entre 2000 e 2008 é porque seu lucro foi de 970 mi para quase 9 bi e de lá vem patinando até hoje assim como seu preço na bolsa (considerando os dividendos).
O maior prejuízo da história bancária
Examine alguns números dos resultados do Banco do Brasil em 1995, recém-anunciados pelo governo. No ano passado, o banco apresentou algo inédito na história bancária internacional: um vermelho de 4,2 bilhões de reais. Isso equivale a duas vezes o que o Crédit Lyonnais, estatal francês que carrega cinco vezes mais ativos do que o BB, perdeu dois anos atrás, e um prejuízo bem superior ao do recordista anterior, o japonês Sumitomo (veja quadro na pág. seguinte). Outros números: em um exercício, o Banco do Brasil perdeu metade do seu patrimônio líquido, que em dezembro de 1994 registrava 6,8 bilhões de reais. Um ano depois, era de apenas 3,5 bilhões de reais, menos do que os 4,5 bilhões do Bradesco. Agora, a pergunta: você colocaria seu dinheiro na compra de ações do Banco do Brasil? Foi esse o convite apresentado pelo banco ao anunciar, junto com o balanço de 1995, uma chamada de capital de 8 bilhões de reais. Para a direção do banco, o balanço é ruim, mas representa um avanço em relação ao passado: pela primeira vez o BB estaria apresentando um resultado fiel à realidade. "Tivemos a coragem de mostrar a verdade", diz Paulo César Ximenes, presidente do BB. Pela chamada de capital, a União, acionista majoritária, terá de integralizar um total de 2,3 bilhões de reais. O restante seria desembolsado pelos demais acionistas, desde que quisessem manter sua participação no capital do banco. "Nossa expectativa é que todos os acionistas minoritários participem do esforço de capitalização", diz Ximenes. Reconhecida a verdade do prejuízo, era inevitável a chamada de capital. A evaporação do patrimônio transformou o BB no único banco brasileiro desenquadrado das regras do Acordo da Basiléia, que estipula normas internacionais para o sistema financeiro. Pelos termos desse acordo, o patrimônio de um banco deve representar pelo menos 8% de seus ativos. Mesmo sendo um banco do governo, que por lei está impedido de quebrar, tanto prejuízo trouxe a necessidade de aporte de capital. Na prática, o Tesouro, que detém 51% das ações com direito a voto no BB, está sendo chamado a colocar ainda mais recursos na instituição para mantê-la de pé. O contribuinte, portanto, é quem terá de bancar o prejuízo do Banco do Brasil. Pelo que foi acertado entre o Ministério da Fazenda, a direção do banco e o Palácio do Planalto, numa reunião realizada na tarde de segunda-feira, o aumento de capital envolveria uma cesta de papéis e dinheiro. Haveria o repasse ao banco de ações de empresas privadas, pertencentes ao Tesouro, mas que estão em poder do BNDES, mais a entrega de títulos do governo e um pouco de dinheiro vivo. Paralelamente, o Tesouro começou a negociar a compra de alguns créditos ruins do Banco do Brasil. São empréstimos que o banco fez obedecendo a critérios políticos, muitos com aval da União. Estão nesse bloco 300 milhões de dólares em papéis contra o governo polonês (as famosas polonetas), que seriam assumidos pelo governo, e até créditos referentes à venda da participação do BB na Acesita. Também foram mudados os estatutos sociais do banco. Os acionistas minoritários terão maior participação nos conselhos fiscal e administrativo do BB, o que representa um incentivo para que eles participem da chamada de capital. A experiência de processos desse tipo ocorridos no passado mostra, contudo, que dificilmente os minoritários acompanham a generosidade do Tesouro. Apesar disso, o BB almeja, ainda, levantar 1,6 bilhão de reais com diversos fundos de pensão. O BB teve tanto prejuízo por culpa do governo? É certo que boa parte do vermelho é explicada por favores que a União distribuiu no passado e que, agora, está tendo de honrar. Ser usado nessas operações prejudica o banco, mas há situações em que ter o governo como dono pode ser até lucrativo. No fim do ano passado, o Banco do Brasil possuía mais de 2 bilhões de reais em empréstimos feitos a bancos com dificuldades de caixa, como era o caso do Nacional. Como um banco com problemas não podia recorrer ao Banco Central, já que suas dificuldades ficariam expostas ao público, nem às instituições privadas, que evitavam essas operações em função do risco envolvido, o BB e a Caixa Econômica Federal tornaram-se os grandes emprestadores desse mercado. Conseguiram taxas melhores sem correr risco algum. Quando as intervenções ocorreram, não ficou 1 centavo sequer do BB e da CEF nos bancos que soçobraram. Uma outra justificativa que os executivos do Banco do Brasil apresentam para o prejuízo bilionário é a inadimplência. "A crise de inadimplência bateu mais forte no Banco do Brasil, porque somos o banco que, historicamente, sempre emprestou mais", diz Wolney Ferreira, superintendente do BB em São Paulo, Estado que concentra 30% da carteira de crédito da instituição. Pela primeira vez na História recente, o BB teria resolvido cobrar seus devedores de forma enérgica. Havia em dezembro 16,8 bilhões de reais em empréstimos em atraso ou de recebimento duvidoso, o que representava 480% de seu patrimônio líquido. Esse é o problema, no caso do BB: seus níveis de inadimplência fogem totalmente aos parâmetros do mercado. No Itaú, os créditos em atraso representavam apenas 13,7% do patrimônio líquido, número próximo ao do Bradesco. A diferença é que o Itaú já havia constituído reservas que cobriam 115% de seus créditos ruins. No Bradesco, elas chegaram a 121%. No Banco do Brasil, essas reservas eram, no final do ano, de apenas 2,6 bilhões de reais. Cobriam, portanto, pouco mais de 15% das perdas potenciais.
AINDA UM ELEFANTE - Enquanto a inadimplência dos bancos privados é localizada e mais ligada às restrições impostas no ano passado aos mecanismos de crédito, a do BB é estrutural e tem raízes mais profundas. Basta percorrer a lista de grandes devedores. Lá estarão presentes grandes usineiros e empresas quebradas, como é o caso da Mendes Júnior. Por isso, a decisão de cobrar dívidas tem, no caso do BB, um alcance limitado. Como boa parte dos créditos foi concedida por decisão política, sua cobrança também envolve uma delicada negociação com os devedores. Nem sempre ela é resolvida em favor do banco. Créditos como os 4,4 bilhões de reais emprestados às usinas de açúcar e álcool, superiores ao vermelho do balanço de 1995, deverão ser rolados este ano, embora a maior parte deles não seja considerada boa, isto é, efetivamente recebível. Tendo sempre emprestado mais, porém com menos critério do que os bancos privados, o BB não teve prejuízos somente com a inadimplência. Ele foi um dos maiores prejudicados pela perda do chamado imposto inflacionário. Os bancos privados, em 1995, perderam cerca de 9,5 bilhões de reais com o fim da inflação. Era aquela receita fácil, que resultava da aplicação dos depósitos à vista dos correntistas. O BB, sozinho, deixou de ganhar cerca de 3,2 bilhões de reais - a diferença entre suas receitas inflacionárias de 1994 e de 1995. Para contornar todas essas dificuldades, a administração atual do BB patrocinou medidas destinadas a reduzir custos. Com os programas de demissão voluntária, o quadro foi reduzido em 13 400 funcionários e pretende-se que saiam outros milhares. Mas o BB ainda é um elefante. Ficaram 91 000 funcionários. Suas despesas administrativas e de pessoal ainda representam cerca de 9% da captação do banco, contra 5% das instituições privadas. "Para sua dimensão, o BB padece de uma incapacidade crônica de gerar receitas", diz Alberto Borges Matias, sócio da Austin Asis, empresa que fornece relatórios para a Moody s, uma das principais classificadoras internacionais de risco bancário. A nota que a Moody s atribui ao Banco do Brasil é uma das piores possíveis, superior apenas, no caso brasileiro, às do Banespa e do Econômico.
Ações do BB despencam na Bovespa
As ações do Banco do Brasil despencaram no primeiro dia em que foram retomadas as negociações em pregão. Elas ficaram suspensas desde o dia 19 para que o governo divulgasse o pacote de ajuste da instituição. As ações preferenciais (que não dão direito a voto) caíram 31,4%, registrando a maior queda da Bolsa paulista ontem. A segunda maior queda foi das ações ordinárias (que dão direito a voto) do próprio BB, que sofreram uma desvalorização de 26,9%. A ação preferencial do BB foi a segunda mais negociada no pregão de ontem, concentrando 11,4% dos negócios no mercado à vista.Existem, segundo os analistas, várias razões para a queda.A primeira é que o investidor que quiser manter inalterada a sua participação no capital do banco terá que investir seis vezes mais. Já que é dessa proporção a injeção de capital promovida pelo governo para sanear o banco. Logo, as ações que estão em mercado -só por isso- acabam valendo menos.A segunda, e mais óbvia, é que a injeção de capital está sendo feita não para ampliar os negócios do BB, mas para cobrir rombos do passado.Assim, as ações que vinham sendo negociadas pelo equivalente a 18% a 20% do valor patrimonial, passaram a valer 70% do valor patrimonial. Essa variação não foi produzida pela variação dos preços, mas pela queda do patrimônio da instituição. A terceira é mesmo a situação do banco, que deve fechar o balanço do primeiro semestre de 96 exibindo um prejuízo recorde de aproximadamente R$ 6 bilhões. É saudável tirar os esqueletos do armário. Mas quando eles aparecem provocam sustos como esse. Mas, de fato, o que sobra do dia é a certeza de que as ações não valiam o que se apregoava no mercado.Agora, que se está produzindo o ajuste, resta saber se esse será ou não o último susto. A Bolsa paulista acabou fechando em baixa de 0,38%. Mais do que do BB, a culpa é foi Telebrás.Circulou no mercado que a empresa vai divulgar o resultado de R$ 680 milhões no balanço -o que é considerado muito fraco. Isso gerou um movimento de realização de lucro durante a última hora de pregão.
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Post by rst on Jul 30, 2016 10:35:52 GMT -3.5
Se alguém discordar, primeiro avise esse cara (http://www.htforum.com/forum/threads/duvida-acoes-do-banco-do-brasil.152055/) que ele é rico e que enganaram ele. Esse preço do recibo que ele falou com certeza é do primeiro semestre de 1984 pois 15 mil não valia a pena nem o trabalho de vender se fosse final de 85 ou 86, era literalmente dinheiro de pinga. Pedindo desculpas aos colegas por estar desvirtuando o tópico (podemos mover estas conversas para algum outro que entendam mais adequado. Aceito sugestões), meu avô teve uma história parecida. Mais ou menos nessa mesma época, que aparentemente foi um momento de grande euforia no mercado (e possivelmente de preços totalmente fora da realidade) ele investiu o equivalente a um carro zero em ações da perdigão. Quando ele faleceu fomos levantar quanto que as ações valiam. Meu pai já adiantou que possivelmente não valeriam nada, pois meu avô contava que em algum momento os minoritários foram lesados pelo controlador com alguma troca de ações. E eles tinham razão. No total, ele tinha menos de um lote de BRFS3 e dividendos acumulados de R$ 26,00. Pior: para transferir estas ações, só com um alvará judicial, que certamente custaria mais do que o valor do ativo. Não sei o que houve, mas, por mais caro que ele tenha pago (vamos supor que tenha pago um P/L de 100x1), depois de 30 anos elas deveriam valer alguma coisa. Se não valem nada é porque realmente teve alguma passada de perna. Acho que minha implicância com BRFS3 vem em grande parte daí, apesar de ser uma empresa com excelente negócio nas mãos.
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Post by jigsaw on Jul 30, 2016 16:25:29 GMT -3.5
Grato por compartilhar Jigsaw. Acho a comparação válida, mas discordo da conclusão do tal professor por diversos motivos. Algumas das razões de minha discordância podem ser assim resumidas: - 2015 foi sabidamente um ano difícil para as empresas, logo, natural que, com lucros reduzidos ou mesmo prejuízos, a distribuição de dividendos tenha sido baixa. Isso tende a se reverter quando a situação melhorar; - mesmo em 2015, consegui comprar várias ações de ótimas empresas por um preço que me garantiu um dividend yield bem acima destes 3,73%; - esses 3,73% representam apenas parte do lucro da empresa. A parte retida, se reinvestida corretamente, tende a aumentar os lucros futuros e, por conseqüência, os dividendos. FIIs, que distribuem 95% da renda de aluguel têm uma perspectiva bem menor de aumento real dos rendimentos; - para viver exclusivamente de dividendos, o valor recebido tem que ser maior ou igual que suas despesas. Você só precisa ser um multimilionário se suas despesas forem elevadas. De todo modo, ser milionário em R$ já não representa grande coisa. Com 1mi mal se consegue comprar um imóvel de 120m2 em uma grande capital. Além do mais, seja gastando 30mil/ano, seja gastando 300/mil, o caminho para se formar um patrimônio que gere esta renda nunca será fácil, dependendo do quanto se ganha e do quanto se economiza. Se alguém quiser ter despesas anuais de 300mil, terá que ser multimilionário, através de ações, FIIs, renda fixa ou qualquer outro instrumento de poupança. Ou será que ele consegue gerar 300mil/ ano com menos de 1mi? - RST, bacana a discussão que desencadeou esse post, nada como um tema polêmico para movimentar o tópico, espero que isso ocorra mais vezes, concordo com os pontos que você mencionou e gostaria de adicionar mais alguns: 1) o autor fala em 3,7% de renda anual como média de empresas listadas no Ibov, será que esse percentual nao deveria ser considerado se o investidor aplicasse em BOVA11? pra quem compra empresas e faz a gestão da propria carteira, pode ser que consiga um resultado melhor, nao? 2) Esse resultado de 11,2% a.a. para FIIs pode ser muito bom na teoria, mas na prática não é bem assim que funciona, principalmente devido a essa crise, muitos imóveis que pertencem a FIIs estão com problemas de vacância, outros renegociando os contratos, para que se aumente o prazo e diminua o valor locatício, portanto estou achando meio alto esse percentual. 3) Eu nao vejo muito sentido a empresa distribuir um percentual de dividendos muito algo, o chamado PAYOUT, a empresa em tese seria gerida por administradores profissionais, que fazem gestão da empresa para que ela cresça cada vez mais e, por consequencia, aumente o patrimônio do acionista, de que adianta distribuir uma quantidade grande de dividendos para um monte de acionistas amadores que não saberá o que fazer com o $$$? ah, mas entao o acionista recompra mais ações, só que, na teoria, se a empresa cresce, uma ação que hoje custa R$ 20,00, com a evolução patrimonial da empresa, essa ação passará a custar R$ 40,00, entao nao seria melhor a empresa reinvestir os dividendos para o seu próprio crescimento orgânico? como acontece com a BH do W. Buffett? Eu nao sei, de repente divaguei um pouco nas minhas colocações, mas se o dinheiro está em boas mãos, porque nao reinvestir na própria empresa (ficar por lá mesmo)? ah, mas o objetivo do cara é viver de dividendos, ueh, se você investiu 1 mi numa empresa bem gerida, e ela transformou esse capital em 4 mi, você vende uma parte, coloca em RF e fica vivendo de renda, o resto deixa aplicado na empresa.
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Post by jigsaw on Jul 30, 2016 16:59:06 GMT -3.5
O Brasil já sofreu décadas de inflação. Na bolsa até pedra deveria subir, tal qual acontece há 4 anos na Venezuela, que desde 2012 subiu de 200 para 12 mil pontos, agora será que alguém aqui acharia uma boa aplicar na bolsa de Caracas? kkk Se a gente pegar um gráfico do ibov dolarizado de longo prazo, tipo aquele que o Fausto Botelho usou para tocar o terror no mercado ano passado, a gente vê claramente que a bolsa já passou anos e anos perdendo valor real (como tem acontecido nessa década). As duas grandes subidas foram na década de 90 e anos 2000 quando o capital estrangeiro (capital estrangeiro aliás que permite deixar algumas ações mais caras do ponto de vista dos múltiplos) entrou com força. Para cada empresa que cresceu e se multiplicou, temos outra que não mais existe. Se temos hoje Itaú e Bradesco, tivemos vários que quebraram na época do Proer. O Banco do Brasil mesmo é um caso que só não foi embora por causa que o governo foi lá e salvou com dinheiro público. Mas nessa brincadeira os minoritários foram diluídos em 10 para 1 a ponto de anos mais tarde, já quase na entrada de Lula, sair um grupamento de 1000 para 1 (a ação antes era negociada em lote de mil porque o valor unitário era abaixo de 1 centavo). Contudo, se pegarmos um gráfico de longo prazo, veremos a empresa já ajustada pelos splits e inplits, cotada em centavos. Entretanto, os gráficos mostram dessa forma por causa dos dividendos pagos no tempo. A ação depois do superciclo das commodities custou na faixa dos 30 reais (que hoje aparecem como se fossem 15 a 20), antes eram 6 a 10 reais (que aparecem como centavos). Quem reinvestiu todos os dividendos teoricamente (desprezando a corretagem, o bid ask spread, etc...) teria esse retorno, mas se o objetivo é "viver de renda", como é que a pessoa faz isso? Se alguém discordar, primeiro avise esse cara (http://www.htforum.com/forum/threads/duvida-acoes-do-banco-do-brasil.152055/) que ele é rico e que enganaram ele. Esse preço do recibo que ele falou com certeza é do primeiro semestre de 1984 pois 15 mil não valia a pena nem o trabalho de vender se fosse final de 85 ou 86, era literalmente dinheiro de pinga. O segredo de toda ação que explodiu de preço é que explodiram também os lucros. E a empresa em algum momento teve que investir muito pra isso ou então ter margens muito altas, fora isso, é reinvestir dividendo para um dia, se a empresa não quebrar, aí sim, depois de muito tempo, haver bom retorno. Fora isso, não tem mágica, o período em que BBAS3 subiu entre 2000 e 2008 é porque seu lucro foi de 970 mi para quase 9 bi e de lá vem patinando até hoje assim como seu preço na bolsa (considerando os dividendos). Essa questão de empresas que reinvestem os dividendos, sempre me trouxe duvidas a respeito da definição das growth an value stocks, eu sempre tive na minha cabeça que ações de crescimento eram relacionadas a empresas que estavam subvalorizadas pelo mercado, aquela velha estória do graham, de que comprava ações que valiam R$ 1,00 por R$ 0,50, e ações de valor eram aquelas que já estavam devidamente precificadas, apresentando altos indicadores de P/VP E P/L, de tal forma que podiam distribuir enormes dividendos, ao passo que a primeira teria que reinvesti-los, mas depois de ler alguns artigos, sempre fiquei na duvida sobre isso, cada lugar que você lê, há uma interpretação diferente, de repente sou eu quem está confundindo tudo, de qualquer forma, se for fazer uma adaptação desse conceito para a indústria dos FIIs, poder-se-ia considerar os FIIs que possuem imóveis com problemas (alta vacância, atrasos de aluguel, desocupação anunciada, etc.), onde o mercado acaba penalizando a cotação, entao seria o equivalente a ações de crescimento, já os FIIs em que tudo está consolidado (bons locatários, contratos atípicos, multas equivalentes ao período remanescente, altas distribuições de proventos, etc.), então esses fiis estariam com o preço sobrevalorizado, uma vez que o risco é bastante reduzido, desta forma seriam consideradas empresas de valor, mas até hoje não sei ao certo se o conceito que eu interpretei está correto, ou se a correlação seria essa mesma, o fato é que são produtos para objetivos diferentes, dependendo da estratégia de cada investidor. www.valor.com.br/valor-investe/o-estrategista/1011214/companhias-de-valor-versus-acoes-de-crescimentowww.merrilledge.com/article/growth-vs-value-investing-two-approaches-to-stocks
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rst
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Post by rst on Jul 30, 2016 20:04:55 GMT -3.5
Essa questão de empresas que reinvestem os dividendos, sempre me trouxe duvidas a respeito da definição das growth an value stocks, eu sempre tive na minha cabeça que ações de crescimento eram relacionadas a empresas que estavam subvalorizadas pelo mercado, aquela velha estória do graham, de que comprava ações que valiam R$ 1,00 por R$ 0,50, e ações de valor eram aquelas que já estavam devidamente precificadas, apresentando altos indicadores de P/VP E P/L, de tal forma que podiam distribuir enormes dividendos, ao passo que a primeira teria que reinvesti-los, mas depois de ler alguns artigos, sempre fiquei na duvida sobre isso, cada lugar que você lê, há uma interpretação diferente, de repente sou eu quem está confundindo tudo, de qualquer forma, se for fazer uma adaptação desse conceito para a indústria dos FIIs, poder-se-ia considerar os FIIs que possuem imóveis com problemas (alta vacância, atrasos de aluguel, desocupação anunciada, etc.), onde o mercado acaba penalizando a cotação, entao seria o equivalente a ações de crescimento, já os FIIs em que tudo está consolidado (bons locatários, contratos atípicos, multas equivalentes ao período remanescente, altas distribuições de proventos, etc.), então esses fiis estariam com o preço sobrevalorizado, uma vez que o risco é bastante reduzido, desta forma seriam consideradas empresas de valor, mas até hoje não sei ao certo se o conceito que eu interpretei está correto, ou se a correlação seria essa mesma, o fato é que são produtos para objetivos diferentes, dependendo da estratégia de cada investidor. www.valor.com.br/valor-investe/o-estrategista/1011214/companhias-de-valor-versus-acoes-de-crescimentowww.merrilledge.com/article/growth-vs-value-investing-two-approaches-to-stocksAcho que inverteu o conceito de value e growth stocks. Value stocks são empresas negociadas com desconto sobre o lucro, o patrimônio ou alguma outra métrica. Growth stocks, como o nome diz, são empresas com fortes perspectivas de crescimento. Nos casos em que o mercado enxerga este potencial de crescimento, costuma pagar um prêmio por isso, fazendo com que os múltiplos fiquem elevados. Em relação aos dividendos, o yield dependerá tanto do pay out como da cotação Via de regra, empresas de valor costumam ser enxergadas como negócios maduros e, por esta razão, o baixo preço e o alto pay out costumam resultar em um alto yield. Também via de regra, growth stocks costumam ter preço alto e forte retenção de lucros para reinvestimento, resultando em baixo yield. Mas, como disse, isso é regra e há exceções. Existem empresas que conseguem crescer com pouco consumo de caixa e, com isso, ter um alto pay out (são as cash cows). Também existem empresas maduras que retem os lucros para maus investimentos (são uma modalidade de value trap).
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bochan
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Post by bochan on Jul 31, 2016 12:23:50 GMT -3.5
Voltando a participar depois de bom tempo.O que indico são alguns papéis da minha carteira - comentários e críticas são muito bem vindos:
Tudo subiu muito recentemente, não vejo nada altamente atraente. O início do julgamento do impeachment e novas revelações da lava-jato devem causar turbulências. A última reunião do Copom sinaliza que os juros altos devem permanecer ainda por algum tempo.
- AGCX, SAAG - Subiram bem, mas são portos seguros pelos próximos anos. - BRCR - muita gente não gosta, mas é O FII que possui liquidez suficiente para atrair o capital estrangeiro. - JSRE - FII papel que vem sendo bem gerido, boa liquidez para o pequeno investidor. - HGLG - CSHG tem feito gestão muito boa, mantendo a vacância baixa.
abs.
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Post by cadu28 on Jul 31, 2016 18:21:03 GMT -3.5
Seguem meus votos, vou dar uma justificativa generalizada. Escolhi os 8 principais FIIs da minha carteira. Acredito que eles tenham uma boa diversificação de setor e risco, e pagam um bom DY nos patamares atuais.
MXRF11 VRTA11 AEFI11 FAED11B SAAG11 BBPO11 HGLG11 FIIP11B
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Post by microinvestidor on Aug 2, 2016 18:13:55 GMT -3.5
Sim... Maioria do mercado "entra" na alta. O importante é que você depois não saiu, e por isso consegue ver (agora) o mercado acima do seus custos de aquisição. A história de comprar aos poucos é a maior causadora disso. Também desisti de acertar no timing, por isso mesmo, abri conta na Socopa (eles não cobram corretagem em FIIs) e vou poder fazer minhas micro aplicações, semanais talvez Abri um conta na Mycap e logo após ler esse post do Sultão abri uma conta na Socopa, o fato de não pagar corretagem nos FIIs foi o que me fez optar pela Socopa, hoje já fiz a primeira remessa de dinheiro e comprei as primeiras cotas, apesar de meus aportes serem pequenos posso comprar mais de um papel mês sem preocupação, como não pretendo investir em ações terei o custo de R$ 10,00 mensal de custódia.
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Post by Sultão do Swing on Aug 2, 2016 21:11:12 GMT -3.5
Abri um conta na Mycap e logo após ler esse post do Sultão abri uma conta na Socopa, o fato de não pagar corretagem nos FIIs foi o que me fez optar pela Socopa, hoje já fiz a primeira remessa de dinheiro e comprei as primeiras cotas, apesar de meus aportes serem pequenos posso comprar mais de um papel mês sem preocupação, como não pretendo investir em ações terei o custo de R$ 10,00 mensal de custódia. Em geral não existe "remessa grátis". Elas também têm um custo. Caso vc esteja pagando pelas remessas é bom você anotar quanto gastaria nisso por mês. Uma opção possível seria você mandar um bolão de uma vez para eles, deixar o dinheiro em TD deles ou algum fundo estilo renda fixa (preciso checar se eles têm) e ir comprando aos poucos. É o que eu devo fazer. Além disso, nada obsta que você compre alguma boa ação que seja geradora de dividendos, tipo VIVT3-VIVT4, ENBR3, TAEE11, BBAS3, todo mês. Lembre que você não precisa comprar um lote inteiro. Se quiser você pode comprar até mesmo 1 (uma) no fracionário. Aí você poderia equalizar o quantum que valeria, no mínimo, comprar por mês, só para não incorrer na custódia. É só uma sugestão. Abs
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Post by Deleted on Aug 3, 2016 7:52:01 GMT -3.5
Sultão do Swing, talvez o microinvestidor tem conta digital (BB, Itaú ou Bradesco) que não cobra por TED/DOC. Isso é bem interessante, assim como não pagar custódia de ações (acho que vale para os FFI também) ou corretagem de FII.
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Post by microinvestidor on Aug 3, 2016 8:08:00 GMT -3.5
Sultão no meu pacote bancário tenho direito a dois TED/DOC por mês, mais farei apenas uma remessa, o fato da corretagem zero é que não preciso comprar apenas um papel com o valor aportado.
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Post by microinvestidor on Aug 3, 2016 8:10:03 GMT -3.5
Paitax fale-me mais sobre essa conta digital, não tem custos? como posso migrar?
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Post by Neomalthusiano on Aug 3, 2016 9:26:18 GMT -3.5
Paitax fale-me mais sobre essa conta digital, não tem custos? como posso migrar? "Conta digital" é um pacote de serviços que foi autorizado pelo BC em 2010. A iniciativa foi do Itaú e BB. Você fica com disponibilidade ilimitada de saques e transferências contanto que essas sejam realizadas por meios eletrônicos (internet, caixa eletrônico) porém, cada vez que você usar o banco de forma física (atendimento na agência, guichê de caixa) você pode ser cobrado porque o seu pacote de serviços digital não contempla esse tipo de atendimento. O banco pode também oferecer termos menos vantajosos em seus produtos de acordo com a sua estratégia (ex.: CDB com rentabilidade menor, não permitir investimento em determinado fundo do banco, não permitir o cartão "top", não fornecer cheque ou cobrar por ele, etc...). Cada banco apelidou o seu pacote de serviços digital de um nome: iconta no Itaú, digiconta no Bradesco, conta digital no BB e por aí vai... nem todo banco é obrigado a oferecer esse tipo de pacote. A Caixa por exemplo não oferece. O banco pode também exigir um tempo para migrar você, transferindo no primeiro atendimento a sua conta da modalidade atual para básica e pedindo para você retornar no mês seguinte para aí mudar para o pacote digital que eles oferecem, como ocorria no BB.
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Post by Deleted on Aug 3, 2016 11:01:56 GMT -3.5
Paitax fale-me mais sobre essa conta digital, não tem custos? como posso migrar? Então, eu tenho conta nos três, mas uso mais o BB porque achei mais vantajoso. A conversão foi na hora. Eu não ligo para cartão de crédito top ou cheque, ou CDB. O banco, para mim, é apenas para poder efetuar minhas operações de despesa (Fatura, Boletos e outras coisas do dia a dia) e transferência para a corretora. Eu faço atendimento na agência do BB, porque muitas vezes, apenas lá tem como fazer. Portanto, fica apenas sujeito a cobrança o uso do caixa físico, uma vez que eles dispõe de um operador. Ademais, o BB desenvolveu uma plataforma de comunicação muito boa, com reclamações e informações podendo ser feito via o acesso da conta e com resposta por meio da conta também. Quanto ao CBD, LCA e LCI do BB, aplicação mínima de 500,00 do CDB com remuneração inicial de 81,5%; LCI de 1.000,00 com remuneração de 71% (carência de 3 meses); LCA depende do perfil analisado pelo banco. Quanto ao cartão, o BB tem dois tipos de cartão sem anuidade, que é o Petrobras e o Saraiva (ambos Visa). O que, para mim, está excelente.
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Post by microinvestidor on Aug 3, 2016 13:17:20 GMT -3.5
Neomalthusiano e Paitax, obrigado pelas explicações!!!
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