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Post by acquesta on Dec 9, 2019 8:25:19 GMT -3.5
Liquidando o que sobrou de NTN e LTN. Acho que o que dava para ganhar nestes títulos já foi. Dúvida agora é onde alocar. Por falta de opção melhor deve ser em LFT mesmo. se compramos LFT hoje , a 5% , e num futuro proximo ela sobe a 6 % , isso quer dizer que teremos valorizaçao no titulo (patrimonio) de 20 % ? esta correto este raciocinio ? ocorre o mesmo de quem compra IPCA a 5% e o titulo cai a 4 % ??
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Post by Sultão do Swing on Dec 9, 2019 14:07:52 GMT -3.5
Liquidando o que sobrou de NTN e LTN. Acho que o que dava para ganhar nestes títulos já foi. Dúvida agora é onde alocar. Por falta de opção melhor deve ser em LFT mesmo. se compramos LFT hoje , a 5% , e num futuro proximo ela sobe a 6 % , isso quer dizer que teremos valorizaçao no titulo (patrimonio) de 20 % ? esta correto este raciocinio ? ocorre o mesmo de quem compra IPCA a 5% e o titulo cai a 4 % ??
Não quero tomar o lugar do Bochan porque a pergunta foi endereçada a ele, mas ajuda se vc examinar os gráficos do TD no longo prazo :
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bochan
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Post by bochan on Dec 14, 2019 1:40:08 GMT -3.5
se compramos LFT hoje , a 5% , e num futuro proximo ela sobe a 6 % , isso quer dizer que teremos valorizaçao no titulo (patrimonio) de 20 % ? esta correto este raciocinio ? ocorre o mesmo de quem compra IPCA a 5% e o titulo cai a 4 % ?? Não quero tomar o lugar do Bochan porque a pergunta foi endereçada a ele, mas ajuda se vc examinar os gráficos do TD no longo prazo : Aquesta, sou longe de ser um profundo conhecedor do TD, então vou lhe dar uma resposta que creio será tosca. Peço aos colegas corrigirem: - LFT: O rendimento é apurado diariamente conforme a taxa do dia. De forma simplória: Você aplicou $ 100 a 5% aa. Ao final do primeiro ano, você teria $105. Isto é capitalizado diariamente. Depois de 6 meses você teria 102,47. A taxa então sobe para 6%aa. No dia seguinte, em vez do rendimento diário correspondente a 5%aa, passa a 6%aa. Seu saldo não muda nada. Ao final do ano os 102,47 rendem o equivalente a 6%aa e você terá 105,50. Você não ganha nem perde nada, o rendimento se altera com a taxa do título, para cima ou para baixo. - IPCA+ (NTN) : Você aplicou os mesmos $100 em um título IPCA+ a 5%aa, que venceria daqui a um ano. Ou seja, se levar o título até o final do período, teria os $105. No final do 6º mês, você tem os mesmos $102,47 do exemplo acima. No dia seguinte, a taxa cai a 4%. Para alguém receber $105 após os restantes 6 meses com uma taxa de 4% aa, teria de aplicar neste dia 102,96. Este é o valor de mercado do seu título - Passou de $102,47 para $102,96. Para simplificar, considerei aqui, inflação =0%. Tem um mecanismo que corrige os valores pela inflação, além dos juros acima. Para entender melhor, sugiro dar uma olhada no site do TD: www.tesourodireto.com.br/mercado-de-titulos-publicos.htm . O entendimento do conceito de marcação à mercado vai esclarecer suas dúvidas. Se quiser entender corretamente o mecanismo de correção dos valores, eu recomendo ver os ebooks do tesouro direto: www.tesourodireto.com.br/como-investir/aprenda-a-investir/e-books.htmSão muito bons e lhe ajudarão a decidir quando investir, quando desinvestir e em qual título aplicar.
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bochan
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Post by bochan on Feb 28, 2020 19:21:58 GMT -3.5
Algum colega usa/usava o tdcharts.info?
Estou tentando acessar o site mas não consigo.
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Post by Sultão do Swing on Feb 28, 2020 20:59:37 GMT -3.5
Algum colega usa/usava o tdcharts.info? Estou tentando acessar o site mas não consigo.
Eu usava e sumiu para mim também
No lugar dele estou usando este aqui:
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bochan
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Post by bochan on Mar 14, 2020 9:43:34 GMT -3.5
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Post by mahler on Mar 16, 2020 0:44:56 GMT -3.5
Bom se a partir de agora for assim, acho que poderei migrar parte da minha reserva de liquidez/emergência para LFTs.
Minha reserva de liquidez/emergência ficava toda na poupança e fundo DI, justamente para evitar essas suspensões do tesouro direto.
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 16, 2020 6:07:21 GMT -3.5
Bom se a partir de agora for assim, acho que poderei migrar parte da minha reserva de liquidez/emergência para LFTs. Minha reserva de liquidez/emergência ficava toda na poupança e fundo DI, justamente para evitar essas suspensões do tesouro direto.
Essa foi precisamente a minha situação. Eu tinha LFT pra liquidar (e ao invés do Sultão do Swing eu já tinha comprado as ações) e não conseguia vender. Por sorte tinha um monte da liquidação do fundo cambial. Eu fui um dos que levantaron queixas no tesouro. Não faz sentido travar as Selic.
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Post by Sultão do Swing on Apr 24, 2020 16:25:52 GMT -3.5
Mastro e bandeira?
NTNB 45
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Post by Sultão do Swing on May 14, 2020 10:10:53 GMT -3.5
Com todo o jeito de que vai finalmente furar essa resistência e o juro romper a casa dos 5%. Levando em conta a crise que vivemos o recado é claro: em nenhuma hipótese é hora de comprar TD (a não ser alguém absolutamente desesperado por renda)
Eu vou esperar com paciência até que as taxas cheguem aos 6% (no mínimo, talvez eu espere até 7%)
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rst
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Post by rst on Jun 9, 2020 16:25:08 GMT -3.5
Estou usando o tópico do tesouro direto para perguntar sobre o investimento em títulos públicos FORA do ambiente de negociação do tesouro direto. Alguém aqui investe no mercado secundário de títulos públicos? Descobri por acaso, conversando com um conhecido, que pessoas físicas também podem investir em títulos públicos dessa forma. Aqui algumas explicações (não estou de forma alguma recomendando fazer isso por esta corretora específica): blog.genialinvestimentos.com.br/titulo-publico-mercado-secundario/A XP também tem algo parecido, na plataforma de renda fixa. A grande vantagem é eliminar os 0,25% da B3/CBLC. A desvantagem parece ser (1) o risco da instituição (o exemplo da Corval ainda está forte na memória, mas uma corretora como a XP, que tem participação do ITAU por trás, parece reduzir significativamente o risco) e (2) a ausência de extratos para controle, inclusive para fins de IRPF. Alguém investe no tesouro dessa forma?
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Post by cpf216 on Jun 10, 2020 9:46:47 GMT -3.5
Estou usando o tópico do tesouro direto para perguntar sobre o investimento em títulos públicos FORA do ambiente de negociação do tesouro direto. Alguém aqui investe no mercado secundário de títulos públicos? Descobri por acaso, conversando com um conhecido, que pessoas físicas também podem investir em títulos públicos dessa forma. Aqui algumas explicações (não estou de forma alguma recomendando fazer isso por esta corretora específica): blog.genialinvestimentos.com.br/titulo-publico-mercado-secundario/A XP também tem algo parecido, na plataforma de renda fixa. A grande vantagem é eliminar os 0,25% da B3/CBLC. A desvantagem parece ser (1) o risco da instituição (o exemplo da Corval ainda está forte na memória, mas uma corretora como a XP, que tem participação do ITAU por trás, parece reduzir significativamente o risco) e (2) a ausência de extratos para controle, inclusive para fins de IRPF. Alguém investe no tesouro dessa forma? Pessoal que quis economizar esses 0,25% e a corretora quebrou, perdeu 100% dos investimentos. Não estou falando do que pode acontecer, estou falando do que ACONTECEU. Perdeu TUDO. Porque você não está "investindo" assim. Está comprando e EMPRESTANDO, QUIROGRAFICAMENTE os títulos a corretora. Então, corretamente, se a corretora falhar, você FALHA JUNTO. É um detalhizinho a considerar. Seu "conhecido" te avisou disso? Porque não?
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rst
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Post by rst on Jun 10, 2020 11:08:47 GMT -3.5
Estou usando o tópico do tesouro direto para perguntar sobre o investimento em títulos públicos FORA do ambiente de negociação do tesouro direto. Alguém aqui investe no mercado secundário de títulos públicos? Descobri por acaso, conversando com um conhecido, que pessoas físicas também podem investir em títulos públicos dessa forma. Aqui algumas explicações (não estou de forma alguma recomendando fazer isso por esta corretora específica): blog.genialinvestimentos.com.br/titulo-publico-mercado-secundario/A XP também tem algo parecido, na plataforma de renda fixa. A grande vantagem é eliminar os 0,25% da B3/CBLC. A desvantagem parece ser (1) o risco da instituição (o exemplo da Corval ainda está forte na memória, mas uma corretora como a XP, que tem participação do ITAU por trás, parece reduzir significativamente o risco) e (2) a ausência de extratos para controle, inclusive para fins de IRPF. Alguém investe no tesouro dessa forma? Pessoal que quis economizar esses 0,25% e a corretora quebrou, perdeu 100% dos investimentos. Não estou falando do que pode acontecer, estou falando do que ACONTECEU. Perdeu TUDO. Porque você não está "investindo" assim. Está comprando e EMPRESTANDO, QUIROGRAFICAMENTE os títulos a corretora. Então, corretamente, se a corretora falhar, você FALHA JUNTO. É um detalhizinho a considerar. Seu "conhecido" te avisou disso? Porque não? Acho que enfatizei isso na mensagem original.
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Post by Sultão do Swing on Jun 10, 2020 15:06:44 GMT -3.5
Alguém investe no tesouro dessa forma?
Nunca tinha ouvido falar. Pela página que vc citou, a maior característica seria a ausência da taxa de custódia.
Isso a meu ver é muita pouco diferença, 0,25% ao ano, para correr os riscos que o cpf mencionou
Se houver mais alguma vantagem que não esteja mencionada naquela página, pode compartilhar com a gente
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rst
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Post by rst on Jun 10, 2020 17:10:18 GMT -3.5
Alguém investe no tesouro dessa forma? Nunca tinha ouvido falar. Pela página que vc citou, a maior característica seria a ausência da taxa de custódia. Isso a meu ver é muita pouco diferença, 0,25% ao ano, para correr os riscos que o cpf mencionou Se houver mais alguma vantagem que não esteja mencionada naquela página, pode compartilhar com a gente
Respeito a opinião de vocês mas: 1) não considero a taxa de 0,25% desprezível para ignorar essa outra possibilidade; 2) usar o sistema do tesouro reduz o risco da corretora mas não o elimina. No caso da Corval mesmo, houve ao menos um investidor que aplicava em títulos públicos pelo sistema do tesouro direto, mas a corretora falsificou um formulário em nome do sujeito e transferiu a custódia para si. A CBLC inclusive anunciou mudanças em seus procedimentos para dificultar a repetição da falcatrua. Assim, a única “proteção” que o investidor tem contra uma fraude semelhante é a possibilidade de consultar o extrato pelo canal CEI. Porém, eu não faço essa consulta diariamente. Se quisessem me dar um golpe parecido, eu só notaria um mês depois, quando talvez já fosse muito tarde. Essa proteção simplória não parece justificar os 0,25%. No fundo, a solidez e a reputação da corretora continuam sendo indispensáveis tanto para quem investe no secundário como pelo tesouro.
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 10, 2020 19:36:22 GMT -3.5
Nunca tinha ouvido falar. Pela página que vc citou, a maior característica seria a ausência da taxa de custódia. Isso a meu ver é muita pouco diferença, 0,25% ao ano, para correr os riscos que o cpf mencionou Se houver mais alguma vantagem que não esteja mencionada naquela página, pode compartilhar com a gente
Respeito a opinião de vocês mas: 1) não considero a taxa de 0,25% desprezível para ignorar essa outra possibilidade; Eu regularmente encontro esse argumento que certas taxas são muito pouco. Só pra exemplificar esse ponto: os 0,25 em 12 anos para alguém com 1M de reais investidos dá perto de 30K reais. Escolhi esses números porque eu comecei a investir perto desse valor aprox em esse tempo e hoje 30K é um dinheiro altamente não desprezível!
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rst
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Post by rst on Jun 10, 2020 21:10:46 GMT -3.5
Respeito a opinião de vocês mas: 1) não considero a taxa de 0,25% desprezível para ignorar essa outra possibilidade; Eu regularmente encontro esse argumento que certas taxas são muito pouco. Só pra exemplificar esse ponto: os 0,25 em 12 anos para alguém com 1M de reais investidos dá perto de 30K reais. Escolhi esses números porque eu comecei a investir perto desse valor aprox em esse tempo e hoje 30K é um dinheiro altamente não desprezível! Exato. Acho que ninguém explicou melhor o estrago dos custos compostos do que John Bogle ao usar o exemplo do Trust que o Benjamin Franklin legou para as cidades de Boston e Philadelphia. A história aparece nos livros dele. Para quem nunca leu, segue uma referência indireta a ela: stevepomeranz.com/radio/steves-commentary/vanguard-founder-john-bogle-on-building-wealth/
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Post by cpf216 on Jun 11, 2020 11:04:48 GMT -3.5
Pessoal que quis economizar esses 0,25% e a corretora quebrou, perdeu 100% dos investimentos. Não estou falando do que pode acontecer, estou falando do que ACONTECEU. Perdeu TUDO. Porque você não está "investindo" assim. Está comprando e EMPRESTANDO, QUIROGRAFICAMENTE os títulos a corretora. Então, corretamente, se a corretora falhar, você FALHA JUNTO. É um detalhizinho a considerar. Seu "conhecido" te avisou disso? Porque não? Acho que enfatizei isso na mensagem original. Nope. Apenas mencionou um risco, sem explicar a gravidade do risco, que é perder TUDO. Porque não estamos falando de correr um risco genérico da corretora, mas o risco de sócio da própria corretora. Porque aqui você não está "investir em títulos públicos dessa forma". Você está se colocando credor quirográfico da corretora, com ganho limitado à variação de um Tesouro Direto específico. Correndo risco privado, remunerado à nível de título público.
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rst
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Post by rst on Jun 11, 2020 15:13:42 GMT -3.5
Acho que enfatizei isso na mensagem original. Nope. Apenas mencionou um risco, sem explicar a gravidade do risco, que é perder TUDO. Porque não estamos falando de correr um risco genérico da corretora, mas o risco de sócio da própria corretora. Porque aqui você não está "investir em títulos públicos dessa forma". Você está se colocando credor quirográfico da corretora, com ganho limitado à variação de um Tesouro Direto específico. Correndo risco privado, remunerado à nível de título público. Eu me pautei nas informações daquele link que postei, que não sei dizer se são verdadeiras (após, encontrei informações conflitantes, razão pela qual não sei dizer se está correta ou não). Destaco os seguintes trechos, que apontam para uma suposta segregação patrimonial: "No Selic, os títulos dos clientes ficam custodiados numa conta separada da conta própria da corretora de investimentos, a fim de que os patrimônios não se misturem. Se ficassem na mesma conta, os investidores poderiam, em tese, perder seu investimento caso a corretora quebrasse" E também: "Ou seja, se a corretora quebrar ou se o cliente quiser mudar de instituição financeira, ele poderá fazer a transferência da custódia da mesma forma." Resumindo, se houver segregação patrimonial, não enxergo a compra do título como um crédito quirografário contra a corretora. Agora, se o título realmente estiver em nome dela, você tem total razão ao desaconselhar essa modalidade de investimento. Dentre os textos que li depois desta postagem, fiquei com a impressão de que realmente trata-se da segunda hipótese, e os títulos poderiam inclusive ser utilizados pela corretora para garantir operações dela própria. Gostaria de alguma fonte confiável explicando a quem realmente pertencem os títulos adquiridos desta forma. Se você ou algum outro forista souber, ajudará a todos.
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rst
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Post by rst on Jun 11, 2020 15:24:15 GMT -3.5
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