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Post by Sultão do Swing on Feb 10, 2016 9:13:19 GMT -3.5
Potuz dava para passar para a gente o link? Boiei completamente... Sultão do Swing pode encontrar o comunicado clicando aqui, o texto foi Aquele mesmo dia teve várias reapresentações de documentos de diversas companhias do grupo CEMIG. Via de regra, se quer olhar comunicados de empresas, o site da CVM: www.cvm.gov.br é realmente bom, muito melhor que o site da bovespa. Potuz, grato pela postagem. Depois vou ler o texto com calma e ver se entendo a reapresentação da ata.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 12, 2016 12:49:41 GMT -3.5
Aumentada a posição aqui, +3600 papéis a R$5,7431
Agora a minha maior posição sozinha acima da VALE e a BBAS que com as quedas estão querendo alcançar a posição em EALT.
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Post by Deleted on Feb 12, 2016 13:10:28 GMT -3.5
potuz, por que aumentar sem esperar o resultado do 4T15? Não estou criticando, apenas querendo entender seu racicínio. Obrigado e abraços.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 12, 2016 13:26:29 GMT -3.5
potuz, por que aumentar sem esperar o resultado do 4T15? Não estou criticando, apenas querendo entender seu racicínio. Obrigado e abraços. um trimestre não vai mudar a minha opinião num investimento, especialmente numa elétrica. Os perigos aqui são principalmente por interferência dos governos, tanto estatais como federais, não pelo operacional da empresa. Se a administração decide sangrar a empresa em prol do estado (por exemplo antecipando pagamentos enormes por concessões que não terão muito retorno, ou no caso do BBAS entregando dinheiro a baixas taxas a empresas inadimplentes do estado) eu muito provavelmente seja incapaz de ver isso no balanço até que seja muito tarde de todas formas. Então eu faço meus aportes quando tenho dinheiro e tempo, sem me esquentar demasiado com a cotação. Se subir muito e rápido lançarei uma parte para não ficar só exposto aqui, se cair de novo, não sera o fim do mundo para mim.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 13, 2016 7:36:19 GMT -3.5
A queda (ou explosão) vai começar em 10 dias: O Supremo Tribunal Federal (STF) reagendou para 22 de fevereiro a retomada de uma audiência de conciliação que tenta encerrar disputa judicial entre a mineira Cemig e a União em torno da hidrelétrica de Jaguara, cuja concessão venceu em 2013 e o governo federal tenta agora retomar para submeter a licitação. A definição sobre a usina de Jaguara é importante porque deverá balizar o futuro também de outras hidrelétricas da Cemig --São Simão e Miranda, a primeira com concessão vencida desde janeiro de 2015 e a segunda a expirar em dezembro de 2016. No total, as três usinas representam 2,4 gigawatts em potência, ou 30 por cento do parque gerador da companhia. Para o governo federal a retomada das usinas poderia representar uma arrecadação bilionária com a cobrança de outorgas em um leilão para a escolha de um novo concessionário. "Entendemos que o governo poderia arrecadar de 8 a 10 bilhões de reais com a venda desses ativos", afirmou à Reuters o analista especializado em energia do JP Morgan, Marcos Severine. A conciliação, iniciada em dezembro, tinha previsão inicial de ser retomada em 16 de fevereiro. Após a primeira parte da audiência de conciliação, o ministério informou ao STF que não pretendia voltar atrás da decisão de relicitar Jaguara, o que fez o ministro Dias Toffoli conceder liminar que garante à Cemig a possibilidade de continuar operando a usina enquanto a questão é discutida no tribunal. A Cemig informou à Reuters em nota que "irá participar da reunião de conciliação", mas não quis fazer mais comentários. O Ministério de Minas e Energia disse, também em nota, que não tem novidades em relação a seu posicionamento anterior. Antes da disputa chegar ao STF, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia dado ganho de causa à União, ao negar pleito da Cemig para renovar a concessão. A elétrica argumenta que o contrato da usina de Jaguara possuía uma cláusula que lhe asseguraria a renovação automática por um período de 20 anos.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 19, 2016 13:33:46 GMT -3.5
Aqui está a queda de hoje. Por enquanto vendi a minha última compra pois isso pode dar para falar... continua sendo a minha maior posição em bolsa: São Paulo. Documento encontrado pela força-tarefa da Lava Jato na sede da empreiteira Galvão Engenharia em São Paulo indica que um consórcio liderado pela Andrade Gutierrez em parceria com a Odebrecht e outras três construtoras teria buscado “interesse político” e “boa vontade” da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para ser contratada para as obras da usina hidrelétrica de Irapé, em Grão Mogol, cidade mineira localizada no Noroeste do Estado. O material foi encontrado na sétima etapa da operação, em novembro de 2014, e voltou à tona após um pedido da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para ter acesso às investigações, com o intuito de apurar eventuais irregularidades envolvendo a Cemig e as empresas investigadas pela operação. A hidrelétrica, com potencial de 399 MW, foi construída pelo consórcio que aparece no documento. As obras começaram em 2002, no governo Itamar Franco, e foram concluídas em 2006, já na gestão de Aécio Neves (PSDB), ao custo de R$ 1,2 bilhão. O documento de quatro páginas intitulado “Breve histórico de UHE Irapé” traz detalhes do pré-contrato assinado com o consórcio em 1998 e do andamento das negociações com a Cemig antes de ser assinado o contrato com as empreiteiras, em 2002, bem como das metas do consórcio para o período. Chamou a atenção da força-tarefa da operação a tabela com as “metas imediatas” no documento, onde aparece a expressão “criar interesse político na contratação do nosso consórcio EPC (sigla para Engineering, Procurement & Construction, uma modalidade de contratação de empresas para empreendimentos) obtendo ‘boa vontade’ (as aspas estão no documento) da Cemig”. Diante disso, o MPF defendeu o compartilhamento do material com a Assembleia “considerando os indícios relativos a negociações e contratos firmados entre empresas participantes do cartel, ora investigadas, e a concessionária Cemig”, aponta a Procuradoria da República em parecer encaminhado ao juiz Sérgio Moro. Ele ainda vai decidir se acata ou não o pedido de compartilhamento. Defesas. Questionada sobre as expressões constantes no documento, a Cemig afirmou desconhecer qualquer pressão política, pagamento de comissão ou favorecimento do referido consórcio. A Galvão, que não participou do consórcio responsável pela construção, não explicou porque o documento estava em sua sede e disse não reconhecer a autoria do material. Já a Cemig confirmou que o consórcio construtor Irapé, formado pelas empresas citadas no documento, foi contratado sem licitação para as obras. Segundo a estatal, o contrato se deu por meio da Lei 9.074/1995, que prevê a dispensa de licitação para estatais que participem de concorrência – no caso da hidrelétrica, a Cemig participou do leilão da Aneel – para levantarem preços de bens e serviços a serem contratos para a referida obra. A Odebrecht disse desconhecer o material e que a “empresa Galvão Engenharia não teve qualquer participação direta ou indireta no projeto da UHE Irapé”.
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Post by Deleted on Feb 19, 2016 13:42:31 GMT -3.5
Será que isso tem a ver com a reapresentação de alguns documentos? Pelo menos, das debêntures, parece.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 19, 2016 13:47:31 GMT -3.5
Será que isso tem a ver com a reapresentação de alguns documentos? Pelo menos, das debêntures, parece. Eu pensei a mesma coisa quando vi a notícia. Decidi vender 3400 das últimas 3600 compradas e fiquei com só dois lotes "de graça" nesta operação. Porém a notícia vinculada até agora só no "o Tempo" tem cheiro a coisa plantada também, sem fontes e sem conteúdo real.
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Post by Deleted on Feb 19, 2016 13:59:50 GMT -3.5
potuz, mas de qualquer forma, se for verdade, a Cemig teria que pagar algo? Continuo apostando que o aumento dos reservatórios devem aliviar a pressão no caixa nesse primeiro momento e que ajudará no fluxo do resto do ano. Também é minha maior posição no momento, porém minha participação na bolsa está pífia (800 ações na ordinária e 500 na preferencial).
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 19, 2016 14:30:20 GMT -3.5
potuz, mas de qualquer forma, se for verdade, a Cemig teria que pagar algo? O problema se for verdade esse tipo de acusações é que os controles passariam a ser muito piores e a avaliação dos ativos da CEMIG seria questionada.
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Post by Sultão do Swing on Feb 22, 2016 13:56:52 GMT -3.5
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Post by greenball on Feb 22, 2016 18:02:27 GMT -3.5
Preço da tarifa subindo e economia em crise ... Cenário ideal para o aumento da inadimplência ...
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 23, 2016 6:50:52 GMT -3.5
Adiada a sessão de conciliação marcada para hoje. O prazo é mais 30 dias. Essa novela não tem final.
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Post by Sultão do Swing on Feb 25, 2016 22:10:53 GMT -3.5
Dívida dos Estados pode ser reduzida em troca de estatais
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Post by Deleted on Feb 25, 2016 22:34:58 GMT -3.5
Passa Jaguara e São Simão que tá tudo certo! kkkkk
Mas se pensou em darem a Cemig, acabando sendo privatizada, não sei. A Eletropaulo é e é muito fraca.
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Post by Sultão do Swing on Feb 28, 2016 18:04:04 GMT -3.5
Moody's rebaixa a Cemig: www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20160226/moodys-rebaixa-ratings-eletrobras-cemig-copasa-sabesp/346791Depois do que a cotação já desabou, não parece que vai ter muita influência De repente as armações dos deputados podem ter algum benefício para a Cemig: "A faca e o queijo Outra medida provisória em tramitação terá que contar com a união da bancada mineira, porque interessa de perto à Cemig. É a que regulamenta os prazos de contratos para a concessão das hidrelétricas. Desta vez, o deputado Domingos Sávio é o presidente da comissão especial. E pretende abrir o diálogo com o governo federal, para conseguir condições favoráveis para Minas Gerais. Afinal, como presidente da comissão, ele terá o poder de agilizar ou segurar a tramitação da proposta." www.em.com.br/app/noticia/politica/2016/02/28/interna_politica,738329/e-tudo-e-claro-acaba-em-samba.shtml Bom o recado é claro, muita água vai passar debaixo da ponte até se esclarecer o destino da Cemig. Além disso, estive pensando que, se o problema é a perda de uma hidrelétrica para outra concessionária, o problema pode ser mitigado, por parte do investidor, com uma carteira diversificada, pois se uma hidrelétrica sair de um dos ativos da sua carteira, podemos presumir que ira para algum outro. De minha parte, estou no meu limite de alocação na Cemig (2% do total do meu dinheiro) e temos ainda a questão da tributação dos dividendos, que, pelo andar da carruagem, só vai ser definido depois das eleições. Gostaria que fosse agora pois estou alocando o mínimo possível esperando uma definição.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 29, 2016 7:00:44 GMT -3.5
Se tem uma coisa que eu continuo sem entender da CEMIG é porque ela continua a reapresentar atas de reuniões da administração de anos passados No dia 25 reapresentou 5 atas, dois de 2014, dois de 2013 e uma de 2012. Para pior é que não encontro ninguém falando disso online, então imagino que é um evento comum.
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rst
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Post by rst on Feb 29, 2016 7:56:43 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 29, 2016 18:51:47 GMT -3.5
Obrigado rst, vou dar uma olhada, mas eu tinha lido aqueles comunicados e o motivo de reapresentação era o mesmo que na reapresentação original. Vou dar uma olhada de novo.
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Post by greenball on Mar 1, 2016 11:19:13 GMT -3.5
potuz , por que aumentar sem esperar o resultado do 4T15? Não estou criticando, apenas querendo entender seu racicínio. Obrigado e abraços. um trimestre não vai mudar a minha opinião num investimento, especialmente numa elétrica. Os perigos aqui são principalmente por interferência dos governos, tanto estatais como federais, não pelo operacional da empresa. Se a administração decide sangrar a empresa em prol do estado (por exemplo antecipando pagamentos enormes por concessões que não terão muito retorno, ou no caso do BBAS entregando dinheiro a baixas taxas a empresas inadimplentes do estado) eu muito provavelmente seja incapaz de ver isso no balanço até que seja muito tarde de todas formas. Então eu faço meus aportes quando tenho dinheiro e tempo, sem me esquentar demasiado com a cotação. Se subir muito e rápido lançarei uma parte para não ficar só exposto aqui, se cair de novo, não sera o fim do mundo para mim. concordo com o teu raciocínio. Eu penso parecido. Não fico esperando um trimestral se eu já decidi que a empresa faz ou fará parte da minha carteira. E o risco maior da CMIG está no aparelhamento, corrupção, desmandos e práticas não saudáveis. E quando isso refletir no balanço já será tarde demais mesmo.
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