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Post by ancasodi on Apr 29, 2024 22:18:58 GMT -3.5
Eu não sou economista e reconheço que não entendo nada ou quase nada desse tema. Realmente eu me preocupo com dívida pública, gasto excessivo do governo, tudo isso, mas não sei se esse rapazinho do vídeo tem o poder de me seduzir, sei lá... Gostaria sinceramente de ouvir uma contestação aos argumentos e dados apresentados por ele, normalmente o que vejo são críticas a pessoa dele... aí tendo a dar razão a ele. www.youtube.com/watch?v=Bvz79wnl93A1. A fiscalização do FMI era necessária pela evolução das condições econômicas anteriores. Desde os choques do petróleo 1973 e 1979 o governo acumulou dívidas para "promover" o crescimento econômico, num cenário de custos de produção mais elevados e recessão internacional. Isso significa que o governo gastava mais do que o valor gerado com os gastos, destruindo valor para a sociedade brasileira, que se transformou numa dívida impagável. Em 1987 o governo Sarney decretou a moratória da dívida externa. Isso desvalorizou a nossa moeda, aumentando ainda mais a pressão inflacionária. Em 1990, Collor assumiu o governo suspendendo o pagamento da dívida interna e confiscando todos os depósitos (inclusive de poupança) e a suspensão do pagamento da dívida pública. A dívida pública, então, tinha prazo médio de 5 meses, sendo toda vinculada à taxa SELIC, com o governo tendo que aumentar os juros diariamente para financiar o déficit público. O Plano Real controlou a inflação, mas não resolveu o problema do déficit público. Assim, apesar do alívio dado por Collor no tamanho da dívida, ela voltou a crescer aceleradamente, forçando o BC a aumentar a taxa SELIC, principalmente para manter a âncora cambial. Isso durou até janeiro de 1999, quando a taxa de câmbio foi flexibilizada.
2. De fato Lula reduziu a dívida pública interna, como proporção do PIB. E reduziu a dívida externa, em termos nominais, formando reservas internacionais. Quais políticas ele adotou para conseguir isso? Nenhuma, exceto não fazer o que prometeu na campanha. Então, o que permitiu essa redução do endividamento interno e externo? O Governo FHC, para resolver o problema do déficit público, elevou a carga tributária entre 2000 e 2002 de 28% para 32%. Lula recebeu o governo com superávit primário de 2% do PIB. Isso permitiu controlar o crescimento da dívida pública interna. Com a retomada da confiança dos investidores e o crescimento acelerado das economias em todo o mundo, particularmente da China, o Brasil também voltou a crescer, diluindo a dívida interna por um PIB maior.
Além disso, o Brasil passou a acumular saldos na Balança Comercial, que permitiu o pagamento da dívida externa. Esse saldo teve 3 causas fundamentais: i) com o fim do monopólio da Petrobras em 1997, o Brasil aproximadamente triplicou a produção de petróleo até 2002, livrando o país do principal item de importação. ii) Com a privatização de portos, ferrovias, e da Vale, o Brasil teve uma imensa expansão da capacidade de transporte e movimentação portuária, permitindo o desenvolvimento de novas fronteiras agrícolas. Contribuiu, também, a privatização da Vale, em 1997, que permitiu os investimentos necessários para atender a crescente demanda chinesa por minério de ferro. iii) Com a flexibilização do câmbio, em 1999, produtos brasileiros ganharam competitividade no mercado internacional, pois o preço em reais subiu muito mais que os custos. Tudo isso permitiu um crescimento acelerado das exportações entre 2000 e 2007.
3. Lula reclama dos juros elevados do Banco Central e diz que no seu tempo a TJLP ajudava os investimentos da indústria. Mas no seu governo a taxa SELIC era igual ou maior que a atual, sem a mesma pressão inflacionária, tanto em termos nominais, quanto reais. Contribuía para a menor pressão inflacionária a valorização do real, devido ao sucesso das exportações, explicado no item 2, e devido a essa elevada taxa de juros interna. Isso mesmo após o controle da dívida pública interna e externa e queda do Risco Brasil (EMBI) aos níveis atuais.
4. Um motivo para a elevada taxa SELIC, apesar de baixa pressão inflacionária e do baixo Risco Brasil é a TJLP, elogiada por Lula. Por causa da TJLP a política monetária tinha pouco efeito, precisando uma taxa muito maior para controlar a inflação. A SELIC afetava os financiamentos ao consumidor e investidores que não tivessem conexões no governo, mas tinha um efeito limitado sobre a economia como um todo. A TJLP beneficiava os amigos do governo a um elevado custo para o resto da população.
5. Ao comparar a dívida pública com outros países, Lula, evidentemente, selecionou casos que ajudassem seu argumento. Mas vejamos a Irlanda, que foi um dos países que mais cresceu na última década. O que permitiu esse crescimento? Justamente o controle da dívida pública, que superou 130% do PIB em 2010, e atualmente é de 43%. Não foi o crescimento do PIB que diminuiu a relação dívida PIB, mas a redução da dívida, entre 2011 e 2014 que permitiu a retomada do crescimento. A dívida interna brasileira é elevada, pois diferentemente de outros países, temos déficit primário, taxa de juros elevada, e um orçamento rígido, que praticamente não permite cortes de gastos. O que diz se a dívida é elevada ou não é a capacidade de pagamento. O Brasil está caminhando para tornar impossível o pagamento de sua dívidas, com déficits primários crescentes, levando a aumento da dívida, levando a aumento da taxa de juros, que realimenta a dívida.
Claudio66 Boa análise! Não concordo com tudo, mas achei que vc atacou os pontos apresentados e não a pessoa, ainda que não goste dela. Parabéns!!! Pelo visto o rst partiria pra segunda opção... kkkkkkkk
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Post by salcedo on May 1, 2024 8:49:01 GMT -3.5
ancasodi por favor , com o que não concordas?
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Post by ancasodi on May 3, 2024 5:33:20 GMT -3.5
Eu discordo, por exemplo, na parte que diz que aconteceu o que aconteceu porque lula não fez nada, fhc(que teve o mérito do real) era um erudito, ficava sentado lendo e viajando pra receber prêmios em universidades, a balança do brasil era eua-europa-argentina, pois bem, esse cara que não fez nada, desbravou o mundo, viagens intermináveis, levando uma multidão de empresários e revolucionando a balança comercial do país. Pra quem não se lembra, basta ver o que ele fez agora no primeiro ano, a quantidade de viagens a negócios que fez, enquanto o mito passou 4 anos fazendo motociata, lives, jet ski e isolando o país do resto do mundo...
Outra coisa, brasil(8ª economia do mundo) deve se comparar com um paiseco como Irlanda ou com os que Lula citou???
Essa é basicamente minha discordância, não ver mérito algum no governo Lula, o que acontece de ruim é por decisão dele, o que de bom acontece é por conjuntura internacional, ou por mera sorte... kkkkkkkk
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Post by salcedo on May 5, 2024 11:18:30 GMT -3.5
Eu discordo, por exemplo, na parte que diz que aconteceu o que aconteceu porque lula não fez nada, fhc(que teve o mérito do real) era um erudito, ficava sentado lendo e viajando pra receber prêmios em universidades, a balança do brasil era eua-europa-argentina, pois bem, esse cara que não fez nada, desbravou o mundo, viagens intermináveis, levando uma multidão de empresários e revolucionando a balança comercial do país. Pra quem não se lembra, basta ver o que ele fez agora no primeiro ano, a quantidade de viagens a negócios que fez, enquanto o mito passou 4 anos fazendo motociata, lives, jet ski e isolando o país do resto do mundo... Outra coisa, brasil(8ª economia do mundo) deve se comparar com um paiseco como Irlanda ou com os que Lula citou??? Essa é basicamente minha discordância, não ver mérito algum no governo Lula, o que acontece de ruim é por decisão dele, o que de bom acontece é por conjuntura internacional, ou por mera sorte... kkkkkkkk Interessante, li o mesmo post e não vi o Claudio falar do Bolsonaro, apenas analisar uma situação objetivamente e não disse que o Lula não fez nada, apenas e cito: "De fato Lula reduziu a dívida pública interna, como proporção do PIB. E reduziu a dívida externa, em termos nominais, formando reservas internacionais. Quais políticas ele adotou para conseguir isso? Nenhuma, exceto não fazer o que prometeu na campanha."
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Post by ancasodi on May 5, 2024 11:30:05 GMT -3.5
"De fato Lula reduziu a dívida pública interna,...Quais políticas ele adotou para conseguir isso? Nenhuma, exceto não fazer o que prometeu na campanha." Se vc leu isso e não conseguiu entender que ele disse que lula não fez nada, talvez valha à pena fazer releituras...
"li o mesmo post e não vi o Claudio falar do Bolsonaro" Eu não sei se vc entendeu o que quis dizer quando falei em bolsonaro, mas o citei da mesma forma que citei fhc, para exemplificar a disposição dos três presidentes em correr o mundo atrás de negócios para o país.
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Post by salcedo on May 5, 2024 12:13:01 GMT -3.5
"De fato Lula reduziu a dívida pública interna,...Quais políticas ele adotou para conseguir isso? Nenhuma, exceto não fazer o que prometeu na campanha." Se vc leu isso e não conseguiu entender que ele disse que lula não fez nada, talvez valha à pena fazer releituras... "li o mesmo post e não vi o Claudio falar do Bolsonaro" Eu não sei se vc entendeu o que quis dizer quando falei em bolsonaro, mas o citei da mesma forma que citei fhc, para exemplificar a disposição dos três presidentes em correr o mundo atrás de negócios para o país. Entendo que a disposição dos presidentes não era o tema do post, por isto perguntei em que não concordavas.
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Post by ancasodi on May 5, 2024 15:01:12 GMT -3.5
Mas se todo o sucesso dos governos Lula se deu justamente pelo fato dele ter tido essa disposição de girar o mundo, como suprimir esse tema da análise???
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Post by salcedo on May 5, 2024 16:48:47 GMT -3.5
Mas se todo o sucesso dos governos Lula se deu justamente pelo fato dele ter tido essa disposição de girar o mundo, como suprimir esse tema da análise??? Ou seja que não discordavas de parte do que o colega postou , mas de tudo, afinal o sucesso do governo Lula se deveu apenas a ele mesmo?
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Post by salcedo on May 5, 2024 17:04:31 GMT -3.5
Carta ao Leitor: A religião dos números Está na hora de deixar de lado a ultrapassada e pueril crença de que o dinheiro do Estado é infinito “A fé e as demonstrações matemáticas são duas coisas inconciliáveis.” A frase, do escritor russo Fiódor Dostoiévski, merecia ser debatida com maior profundidade em Brasília. Especialmente, vale ressaltar, por aqueles com poderes sobre o Orçamento do governo federal — seja na sua execução, seja na elaboração das leis que impactam tal montante. Uma das discussões mais relevantes sobre a economia brasileira, que afeta todos os cidadãos e empresas do país, depende de um conceito básico, mas não capturado no Planalto Central: a União precisa gastar menos do que arrecada. É o famoso “equilíbrio fiscal”, a necessidade vital de que as despesas nas contas públicas sejam menores do que as receitas. Não se trata aqui de um embate filosófico sobre algo intangível. É conclusão lógica e inequívoca de que o descumprimento desse princípio nos levará — mais dia, menos dia — a uma crise financeira de grandes proporções, com a desconfiança quanto ao pagamento das dívidas federais, a paralisação dos investimentos estrangeiros, a disparada do dólar, o aumento da taxa de juros e a queda da renda e do emprego dos trabalhadores. Parece catastroficamente simples, mas o grande problema para a assimilação desse perigoso cenário está justamente na palavra “fé”. No gabinete do presidente Lula, repete-se — como um dogma religioso — que o gasto federal é o grande propulsor do crescimento econômico. A crendice tem razões históricas. Quando assumiu o governo em 2003, Lula apostou alto nos investimentos feitos pelo governo e… deu certo. Por que então não repetir tal modelo? A questão é que os cenários interno e externo eram completamente diferentes naquele momento. Há vinte anos, o antecessor do petista, Fernando Henrique Cardoso, havia arrumado a casa ao derrotar o grande inimigo da prosperidade brasileira, a inflação. Bases de uma melhor performance da gestão pública também estavam lançadas na administração federal, com destaque para a Secretaria do Tesouro e para o Banco Central. No plano internacional, as crises de confiança nos países se estabilizaram, a China virou uma potência mundial e o preço das commodities internacionais disparou, aumentando a arrecadação brasileira — e permitindo um gasto que, mais tarde, no governo de Dilma Rousseff, viria a cobrar seu preço. Nada disso está posto agora. Voz isolada na administração federal, para grata surpresa, Fernando Haddad vem batendo heroicamente na tecla da necessidade do equilíbrio fiscal. Infelizmente, o ministro não tem recebido muita ajuda nem de setores que pareciam mais responsáveis com a coisa pública. Está em gestação no Senado Federal um projeto de proporções trágicas para o Orçamento federal: a lei que permite a juízes e promotores um aumento de 5% a cada cinco anos. De autoria do senador Rodrigo Pacheco (um parlamentar de bom senso, mas que desta vez escorregou), o projeto do quinquênio acabou agraciando outras categorias ao longo da tramitação, saindo de um custo inicial de 1,8 bilhão de reais para inacreditáveis 42 bilhões. Se essa bomba nas contas públicas for aprovada, o desastre será inevitável. Mais um, na verdade. Nos escaninhos do Executivo, do Judiciário e do Legislativo, há hoje diversos artefatos que põem em risco as despesas da União. Definitivamente, está na hora de deixar de lado a ultrapassada e pueril crença de que o dinheiro do Estado é infinito. O Brasil precisa que as autoridades públicas do país aprendam a fazer contas. veja.abril.com.br/brasil/carta-ao-leitor-a-religiao-dos-numeros/
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Post by Claudio66 on May 6, 2024 10:08:56 GMT -3.5
Eu discordo, por exemplo, na parte que diz que aconteceu o que aconteceu porque lula não fez nada, fhc(que teve o mérito do real) era um erudito, ficava sentado lendo e viajando pra receber prêmios em universidades, a balança do brasil era eua-europa-argentina, pois bem, esse cara que não fez nada, desbravou o mundo, viagens intermináveis, levando uma multidão de empresários e revolucionando a balança comercial do país. Pra quem não se lembra, basta ver o que ele fez agora no primeiro ano, a quantidade de viagens a negócios que fez, enquanto o mito passou 4 anos fazendo motociata, lives, jet ski e isolando o país do resto do mundo... Outra coisa, brasil(8ª economia do mundo) deve se comparar com um paiseco como Irlanda ou com os que Lula citou??? Essa é basicamente minha discordância, não ver mérito algum no governo Lula, o que acontece de ruim é por decisão dele, o que de bom acontece é por conjuntura internacional, ou por mera sorte... kkkkkkkk Não creio que as viagens de de Lula contribuam para o comércio internacional. Ele basicamente visita ditaduras de países fechados ao comércio exterior. Acho difícil que você mostre dados indicando a contribuição de países que Lula tentou incrementar as relações comerciais e que têm algum impacto no comércio exterior brasileiro. Por outro lado, quando afirmo que desde 2003 crescemos essencialmente na exportação de commodities, principalmente para a China, posso mostrar o gráfico dessa evolução. Veja como as exportações para a China aceleraram a partir de 2003. E, como eu disse, isso não tem nada a ver com Lula, mas com termos destravado a infraestrutura logística do país, com privatização de portos, ferrovias, rodovias e da Vale (que além das minas, possui portos e ferrovias).
As viagens recentes de Lula não foram diferentes daquelas dos primeiros mandatos. E a concentração de exportações para a China aumentou, assim como a concentração em poucas commodities.
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Post by Claudio66 on May 6, 2024 10:21:01 GMT -3.5
... Outra coisa, brasil(8ª economia do mundo) deve se comparar com um paiseco como Irlanda ou com os que Lula citou??? ... Não entendo porque não pode comparar o percentual de dívida em relação ao PIB do Brasil com a Irlanda, mas pode comparar com China e EUA. Note que a comparação é de um índice e não de valores absolutos. Por outro lado, se o tamanho for relevante para a análise, o PIB do Brasil é 4 vezes maior que a Irlanda, mas 13 vezes menor que EUA e 8 vezes menor que China. Parece-me mais razoável comparar com Irlanda, cujo tamanho do PIB é mais próximo.
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Post by salcedo on May 6, 2024 17:09:47 GMT -3.5
Ou seja não necessitamos apenas de um equilíbrio fiscal, mas superávit, pois o ideal é ver se conseguem baixar o valor desta dívida, carregar este elefante branco é demasiado caro. Dívida: juros de 718 bi em 23 e 209 bi até março Publicado em 06/05/2024 às 12:23 Alterado em 06/05/2024 às 12:23 O governo fez tremendo esforço de arrecadação no começo deste ano, com recordes de janeiro a março, mas o superávit primário (receitas menos despesas) de março, de R$ 1,177 bilhão, mal deu para pagar 2% dos juros da dívida do mês, que somaram R$ 64,158 bilhões. Os juros devidos principalmente aos investidores em papéis do Tesouro Nacional (69,1% regulados pela taxa Selic, que estava em 10,75% e deve cair esta semana para 10,25% ao ano) e aos banqueiros da Faria Lima já somam R$ 209,239 bilhões de janeiro a março (R$ 181,790 bilhões no mesmo período de 2023. Eles superam em cinco vezes o resultado primário, negativo de R$ 54,632. Os montantes de juros não param de crescer na esteira das altas taxas de juros praticadas pelo Banco Central. Depois de acumular R$ 718,294 bilhões no ano passado, o montante de juros que vai ser pago (ou rolado) as investidores neste 1º trimestre (R$ 209,239 bilhões) já superam a soma do orçamento do SUS para 2024 (R$ 155 bilhões) ou o orçamento do Bolsa Família para 2024 (R$ 169,7 bilhões), Pelo andar da carruagem, se os juros repetirem o montante do ano passado comerão, em transferência de renda para o andar de cima mais do que todas as verbas ddo governo para programa sociais, incluindo a educação. Focus: mercado vê Selic em 9,75%E o relatório Focus divulgado hoje pelo Banco Central, com previsões do mercado financeiro até a última 6ª feira, 3 de maio, traz uma má notícia, que deve ser digerida nos próximos dois dias pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Diante do retardo da baixa de juros nos Estados Unidos, pelo Federal Reserve, o mercado elevou, na mediana das previsões de 148 instituições financeiras, consultorias e institutos de pesquisa a taxa final da Selic este ano para 9,63%. E a mediana das respostas de 100 agentes nos últimos cinco dias úteis previu uma Selic de 9,75% em dezembro (como previu o Itaú, dia 12 de abril). O mercado manteve a taxa de 2025 em 9%, mas elevou a de 2026 para 8,75%. A alta do PIB deste ano foi elevada de 2,02% para 2,05% (2,10% nas previsões dos últimos cinco dias úteis. Inflação sobe sem assustarA previsões para o IPCA de dezembro caíram de 3,73% na semana anterior para 3,72% (3,71% nos últimos 5 dias), mas a de 2025 subiu de 3,60% para 3,64% (3,65% em 5 dias úteis). Também houve ligeiras elevações de curto prazo. O IPCA de abril, que o IBGE divulga 6ª feira, foi estimado em 0,34% (0,35% nos últimos cinco dias). Como a taxa de abril de 2023 foi de 0,61%, a inflação em 12 meses segue em queda. Mas as projeções para maio (0,29% na mediana e 0,30% em cinco dias) apontam repique na inflação em maio, pois foi de apenas 0,23% em 2023. Idem em junho (negativa em 0,08% em 2023), pois o mercado prevê 0,17% e 0,16%. www.jb.com.br/colunistas/o-outro-lado-da-moeda/2024/05/1049850-divida-juros-de-718-bi-em-23-e-209-bi-ate-marco.html
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uqaz
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Post by uqaz on May 7, 2024 6:08:05 GMT -3.5
... Outra coisa, brasil(8ª economia do mundo) deve se comparar com um paiseco como Irlanda ou com os que Lula citou??? ... Não entendo porque não pode comparar o percentual de dívida em relação ao PIB do Brasil com a Irlanda, mas pode comparar com China e EUA. Note que a comparação é de um índice e não de valores absolutos. Por outro lado, se o tamanho for relevante para a análise, o PIB do Brasil é 4 vezes maior que a Irlanda, mas 13 vezes menor que EUA e 8 vezes menor que China. Parece-me mais razoável comparar com Irlanda, cujo tamanho do PIB é mais próximo. Mais importante q o PIB, são as relações históricas dele com outras métricas. Não é só o País q parece possuir esse comportamento. Não é algo isolado... agora daí a achar pq os outros estão assim, tá tudo legal, ok... Soma-se isso a pessoas nascendo em menor número pra carregar esse piano pro número crescente de idosos improdutivos (https://www.poder360.com.br/economia/bomba-relogio-rombo-da-previdencia-exigira-nova-reforma/).... sei n. Cláudio, chuta um "quando" e "como" se dará o desfecho (A Desalavancagem) disso tudo?
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Post by ancasodi on May 7, 2024 20:40:48 GMT -3.5
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Post by salcedo on May 12, 2024 18:18:32 GMT -3.5
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rst
Moderador
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Post by rst on May 14, 2024 20:18:39 GMT -3.5
Temporada de resultados próxima do fim e a minha sensação, de um modo geral, é a de que o país parou no 1ºTri.
Quase todas as empresas tiveram redução de receitas, aumento de despesas e, consequentemente, uma piora significativa no resultado líquido.
Vendo esses números, acho que a única coisa que explica o crescimento do PIB no período é a expansão desenfreada do gasto público.
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Post by acquesta on May 15, 2024 7:39:40 GMT -3.5
Temporada de resultados próxima do fim e a minha sensação, de um modo geral, é a de que o país parou no 1ºTri. Quase todas as empresas tiveram redução de receitas, aumento de despesas e, consequentemente, uma piora significativa no resultado líquido. Vendo esses números, acho que a única coisa que explica o crescimento do PIB no período é a expansão desenfreada do gasto público. pois é, reflexo disso é a bolsa brasileira 'descontada', com muitas empresas negociando a múltiplos bem baixos, e o câmbio se desvalorizando (bem menos do que o necessário na realidade) .. e juros nas alturas como sempre mercado se antecipando
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uqaz
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Post by uqaz on May 16, 2024 5:43:10 GMT -3.5
Temporada de resultados próxima do fim e a minha sensação, de um modo geral, é a de que o país parou no 1ºTri. Quase todas as empresas tiveram redução de receitas, aumento de despesas e, consequentemente, uma piora significativa no resultado líquido. Vendo esses números, acho que a única coisa que explica o crescimento do PIB no período é a expansão desenfreada do gasto público. pois é, reflexo disso é a bolsa brasileira 'descontada', com muitas empresas negociando a múltiplos bem baixos, e o câmbio se desvalorizando (bem menos do que o necessário na realidade) .. e juros nas alturas como sempre mercado se antecipando
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Post by acquesta on May 17, 2024 10:42:09 GMT -3.5
pois é, reflexo disso é a bolsa brasileira 'descontada', com muitas empresas negociando a múltiplos bem baixos, e o câmbio se desvalorizando (bem menos do que o necessário na realidade) .. e juros nas alturas como sempre mercado se antecipando fora que a Petrobras tem ajudado a segurar o indice... senão estaria mais baixo ainda
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Post by ancasodi on May 24, 2024 12:34:26 GMT -3.5
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