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Post by Potuz on May 2, 2016 10:51:32 GMT -3.5
Essa nota parece mais notícia plantada do que notícia real. A notícia original é do WSJ: www.wsj.com/articles/in-china-the-new-casino-is-iron-ore-1462112857e para mim a tradução/interpretação do Valor não é das melhores. Os "investidores chinês" que causaram aquelas volatilidades enormes este último ano são investidores em grandes números, ricos e classe média alta chinesa, mas ainda milhões em número. Essa massa de investidores não tem acesso a plataformas potentes de alta frequência como é o que a mesma nota atribui á volatilidade no Dalian. Já com respeito ao longo prazo, observando os números apresentados pela VALE tanto na produção como nas embarcações dá para ver que não existe pelo menos neste momento nada de problemas na demanda pelo mineral. Esses números são bem concretos e muito mais contundentes do que qualquer possível especulação.
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Post by Deleted on May 5, 2016 9:50:02 GMT -3.5
siteempresas.bovespa.com.br/consbov/ArquivosExibe.asp?site=&protocolo=515235Vale esclarece sobre ação civil pública A Vale S.A. (“Vale”) informa que, nos termos da Instrução CVM nº 358/2002, conforme posteriormente alterada, tomou conhecimento do ajuizamento pelo Ministério Público Federal (“MPF) de uma Ação Civil Pública (“ACP”), em relação ao acidente com a barragem de rejeitos da Samarco Mineração S.A. (“Samarco”), perante o Juízo da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, contra a Samarco, a BHP Billiton Brasil Ltda. (“BHP”), a Vale, a União, os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, a Agência Nacional das Águas - ANA, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio, a Fundação Nacional do Índio – FUNAI, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IFAN, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, o Instituto Estadual de Florestas - IEF, o Instituto Mineiro de Gestão de Águas - IGAM, a Fundação Estadual de Meio Ambiente - FEAM, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo – IDAF e a Agência Estadual de Recursos Hídricos – AGERH, apresentando diversos pedidos e indicando valor de R$155.052.000.000,00. A Vale esclarece que, nos termos do pedido do MPF, os valores ali indicados não foram determinados em função do acidente da barragem da Samarco, mas através de uma comparação não fundamentada de derramamento de óleo no Golfo do México (Deepwater Horizon). A Vale informa que adotará todas as medidas para assegurar seu direito de defesa dentro dos prazos legais. Por fim, a Vale também esclarece que todas as medidas emergenciais necessárias em relação ao acidente foram adotadas pela Samarco e que já estão em execução estudos e medidas reparatórias de cunho socioambiental e socioeconômico, conforme acordo já firmado pela Samarco, BHP e Vale com autoridades federais e estaduais de Minas Gerais e do Espírito Santo. Rio de Janeiro, 04 de maio de 2016 Luciano Siani Pires Diretor Executivo de Relações com Investidores
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voyager
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Post by voyager on May 13, 2016 15:50:22 GMT -3.5
vcs notaram a disparidade na queda entre os ADRs da Vale e das concorrentes australianas BHP e RIO?
não seria hoje um dia bom para comprar Vale?
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rst
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Post by rst on May 13, 2016 16:09:00 GMT -3.5
vcs notaram a disparidade na queda entre os ADRs da Vale e das concorrentes australianas BHP e RIO? não seria hoje um dia bom para comprar Vale? Se é ou não bom dia para comprar só você pode responder. Quanto à queda maior por aqui, imagino que esteja relacionada com o rombo fiscal que foi anunciado hoje, bem maior do que o até então conhecido.
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Post by Deleted on May 13, 2016 21:24:43 GMT -3.5
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voyager
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Post by voyager on May 19, 2016 16:02:21 GMT -3.5
a vale5 hoje tem um desempenho abaixo da vale3, por que será?
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Post by Claudio66 on May 20, 2016 8:26:43 GMT -3.5
a vale5 hoje tem um desempenho abaixo da vale3, por que será? Entendo que os seguintes fatores podem causar a diferença entre ações ON e PN: a) dividendos (algumas vezes a PN recebe a mais por ação, algo como 10%, devendo ser mais valorizada por isso) b) prêmio pela iliquidez (ações menos líquidas representam maior risco, pois caso o investidor precise vender, pode ter que oferecer um desconto grande) c) prêmio pelo controle (alguns investidores estão dispostos a pagar mais pelo direito a voto na empresa, dado pelas ONs) d) percentual de "tag along" das PNs (quanto maior o percentual, menor o prêmio pelo controle, porque fica mais cara uma tomada hostil do controle) e) concentração do capital (quanto mais concentrada a propriedade das ONs, menor o prêmio pelo controle, pois menos valem os demais votos) * faltou alguma coisa? No caso de VALE3 e VALE5, os dividendos são os mesmos, eliminando a explicação a. A VALE3 tem giro diário da ordem de R$ 100M, enquanto para VALE5 é o dobro disso. Isso elimina a explicação b, uma vez que VALE5 é mais líquida e vale menos O foco então deve estar no prêmio de controle (explicação c), que é mediado pelo "tag along" e concentração do capital (explicações d e e). Os americanos, em particular, têm aversão a PN. O volume de ADR VALE (associada a VALE5) é da ordem de US$ 30M, contra cerca de US$ 10M de VALE.P (associada a VALE5), invertendo a ordem de volume observada no Brasil. É possível que os estrangeiros puxem o preço de VALE3, pelo prêmio de controle. Se os estrangeiros estiverem mais confiantes no Brasil do que nós, brasileiros, essa diferença de confiança acaba impactando, no curto prazo, nos preços relativos entre VALE3 e VALE5, favoravelmente a VALE3. Além disso, VALE5 não dá direito a "tag along" (contra 80% de VALE3), aumentando o prêmio pelo controle. Isso é importante pelo comentário que segue. O capital da Vale é relativamente concentrado nas mãos da Previ (fundo de pensão dos funcionários e ex-funcionários do Banco do Brasil). É ela quem indica o presidente do Conselho de Administração da Vale, sendo maior acionista individualmente e no bloco de controle. Mas a ligação da Previ com o governo brasileiro, e deste com a corrupção afeta o valor da Vale. O melhor para os funcionários e ex-funcionários do Banco do Brasil é que a Previ diminua sua participação na Vale e compartilhe melhor o controle com outros sócios. Se isso ocorre, é possível que suba o prêmio pelo controle, o que pode já estar precificado. Porém, com o fim do acordo de acionistas, em 2017, a Previ pode assumir sozinha o controle da empresa, o que afetaria negativamente o prêmio pelo controle. Aqui parece haver uma aposta do mercado pela redução da participação da Previ. (Leia aqui sobre essa questão da Previ no controle da Vale: www.pressreader.com/brazil/valor-econ%C3%B4mico/20160415/281848642769953.) O que é realmente estranho nisso tudo é o imenso desconto de BRAP3 sobre o valor que possui de ações VALE3: 50% depois de descontada a dívida líquida. BRAP3 é, atualmente, minha maior posição em ações, disparado. E essa semana mesmo comprei mais, por R$ 6,02 de PM.
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Potuz
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Post by Potuz on May 20, 2016 8:36:53 GMT -3.5
a vale5 hoje tem um desempenho abaixo da vale3, por que será? Entendo que os seguintes fatores podem causar a diferença entre ações ON e PN: a) dividendos (algumas vezes a PN recebe a mais por ação, algo como 10%, devendo ser mais valorizada por isso) b) prêmio pela iliquidez (ações menos líquidas representam maior risco, pois caso o investidor precise vender, pode ter que oferecer um desconto grande) c) prêmio pelo controle (alguns investidores estão dispostos a pagar mais pelo direito a voto na empresa, dado pelas ONs) d) percentual de "tag along" das PNs (quanto maior o percentual, menor o prêmio pelo controle, porque fica mais cara uma tomada hostil do controle) e) concentração do capital (quanto mais concentrada a propriedade das ONs, menor o prêmio pelo controle, pois menos valem os demais votos) * faltou alguma coisa? No caso de VALE3 e VALE5, os dividendos são os mesmos, eliminando a explicação a. A VALE3 tem giro diário da ordem de R$ 100M, enquanto para VALE5 é o dobro disso. Isso elimina a explicação b, uma vez que VALE5 é mais líquida e vale menos O foco então deve estar no prêmio de controle (explicação c), que é mediado pelo "tag along" e concentração do capital (explicações d e e). Os americanos, em particular, têm aversão a PN. O volume de ADR VALE (associada a VALE5) é da ordem de US$ 30M, contra cerca de US$ 10M de VALE.P (associada a VALE5), invertendo a ordem de volume observada no Brasil. É possível que os estrangeiros puxem o preço de VALE3, pelo prêmio de controle. Se os estrangeiros estiverem mais confiantes no Brasil do que nós, brasileiros, essa diferença de confiança acaba impactando, no curto prazo, nos preços relativos entre VALE3 e VALE5, favoravelmente a VALE3. Além disso, VALE5 não dá direito a "tag along" (contra 80% de VALE3), aumentando o prêmio pelo controle. Isso é importante pelo comentário que segue. O capital da Vale é relativamente concentrado nas mãos da Previ (fundo de pensão dos funcionários e ex-funcionários do Banco do Brasil). É ela quem indica o presidente do Conselho de Administração da Vale, sendo maior acionista individualmente e no bloco de controle. Mas a ligação da Previ com o governo brasileiro, e deste com a corrupção afeta o valor da Vale. O melhor para os funcionários e ex-funcionários do Banco do Brasil é que a Previ diminua sua participação na Vale e compartilhe melhor o controle com outros sócios. Se isso ocorre, é possível que suba o prêmio pelo controle, o que pode já estar precificado. Porém, com o fim do acordo de acionistas, em 2017, a Previ pode assumir sozinha o controle da empresa, o que afetaria negativamente o prêmio pelo controle. Aqui parece haver uma aposta do mercado pela redução da participação da Previ. (Leia aqui sobre essa questão da Previ no controle da Vale: www.pressreader.com/brazil/valor-econ%C3%B4mico/20160415/281848642769953.) O que é realmente estranho nisso tudo é o imenso desconto de BRAP3 sobre o valor que possui de ações VALE3: 50% depois de descontada a dívida líquida. BRAP3 é, atualmente, minha maior posição em ações, disparado. E essa semana mesmo comprei mais, por R$ 6,02 de PM. Cláudio está esquecendo um fator que considero importante, o exercício das opções está atrelado á cotação das PN, isso faz que sejam possíveis posições de hedge onde fica mais barato estar vendido no ativo e comprado em ações. Acredito que o mercado de derivativos seja em particular uma causa desta distorção.
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Post by Claudio66 on May 25, 2016 18:18:22 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 10, 2016 7:43:46 GMT -3.5
Brazil's federal police accused on Thursday mining company Samarco, a joint venture between Vale SA and BHP Billiton, of willful misconduct in relation to a deadly dam burst last November, saying the company had ignored clear signs the dam was at risk of collapsing. Police said Samarco had skimmed on safety spending, focusing instead on increasing production despite obvious indications, such as cracks, that the dam was in danger of a breach. As well as Samarco, police accused Vale because it deposited its own mining waste in the dam, and VogBR, the service company that checked the safety of the dam. Eight executives were also accused, although their names were not disclosed by the police. Samarco said in a statement it rejected any speculation that it was aware of an imminent risk of collapse at the dam, which held waste known as tailings from its iron ore mine. "The dam was always declared stable," the company said, adding that increases to the dam's size were done in accordance with the project's design. The dam's height was below the size allowed by its licensing when it collapsed, Samarco said. All of the accused, excluding one individual, were first informed by the police in January. Although the police have not disclosed names, Vale said in a statement it "rejected forcefully the accusations against one employee," saying he was never responsible for the dam's management. VogBR did not immediately respond to requests for comment. With the police investigation now complete, the case will be passed to prosecutors to decide whether to press charges.
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Post by Deleted on Jun 13, 2016 21:59:51 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Jun 22, 2016 7:27:25 GMT -3.5
Uma das maiores mineradoras do mundo sinaliza ‘mais 10 anos’ para equilíbrio do minério - InfoMoney O que significaria voltar ao equilíbrio? Em primeiro lugar, o equilíbrio deve assumir que as curvas de demanda e oferta devem ficar estáveis. Assumindo que estejam e permaneçam estáveis, certamente preço de US$ 192 / t não é equilíbrio, pois todos querem investir para aumentar a produção. Como o preço chegou a US$ 192? Houve um choque na curva de demanda, pelo aumento inesperado da demanda da China a partir de 2002, sendo que não havia oferta suficiente para atender essa demanda. (Isso explica boa parte do sucesso do Governo Lula.) Por outro lado, preço de US$ 40 /t também não é equilíbrio, porque a produção de várias minas se torna inviável, havendo redução da oferta. O problema é que boa parte dos custos na mineração são custos afundados. É depreciação dos investimentos feitos para abrir a mina e conectá-la por ferrovia ao porto, e o custo de capital associado ao valor investido. Esses são custos afundados. Fechar a mina não reduz esses custos. Pelo contrário, reduz a geração de caixa necessária para pagá-los. Isso significa que a redução da produção deverá vir do esgotamento de minas existentes, o que poderia tomar tempo. Algo como 10 anos, na visão do CEO da BHP. O que acontece até lá? Se a curva de demanda permanecer estável, a produção irá decrescer lentamente e o preço irá subir lentamente, até um nível que justifique o investimento em novas minas para substituir as minas esgotadas. Qual preço seria esse? Acima de US$ 50 e abaixo de US$ 192. O meu ponto é que Vale já está barata com o minério a US$ 50. A tendência seria o lucro e os dividendos subirem com a alta do preço do minério. Isso se não houver um novo choque positivo, pela arrancada de desenvolvimento de alguma região, como Sul da Ásia (India e Indonésia), América Latina (com o fim do bolivarianismo), ou África Subsaariana. Ou um choque negativo, por uma ruptura política na China. Eu esperava que a redução da produção de minério iria acontecer mais rápido do que 10 anos, pelo fechamento das minas de alto custo de produção da China, que estão se esgotando numa velocidade rápida. (As reserva da China dariam para cerca de 5 anos de produção nos níveis atuais.) Mas se o CEO da BHP diz o contrário, só me resta reconhecer o meu erro. O que significa que Vale acima de R$ 30 seria irreal. Mas acima de R$ 20, ainda é altamente provável.
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rst
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Post by rst on Jun 22, 2016 8:29:31 GMT -3.5
Uma das maiores mineradoras do mundo sinaliza ‘mais 10 anos’ para equilíbrio do minério - InfoMoney O que significaria voltar ao equilíbrio? Em primeiro lugar, o equilíbrio deve assumir que as curvas de demanda e oferta devem ficar estáveis. Assumindo que estejam e permaneçam estáveis, certamente preço de US$ 192 / t não é equilíbrio, pois todos querem investir para aumentar a produção. Como o preço chegou a US$ 192? Houve um choque na curva de demanda, pelo aumento inesperado da demanda da China a partir de 2002, sendo que não havia oferta suficiente para atender essa demanda. (Isso explica boa parte do sucesso do Governo Lula.) Por outro lado, preço de US$ 40 /t também não é equilíbrio, porque a produção de várias minas se torna inviável, havendo redução da oferta. O problema é que boa parte dos custos na mineração são custos afundados. É depreciação dos investimentos feitos para abrir a mina e conectá-la por ferrovia ao porto, e o custo de capital associado ao valor investido. Esses são custos afundados. Fechar a mina não reduz esses custos. Pelo contrário, reduz a geração de caixa necessária para pagá-los. Isso significa que a redução da produção deverá vir do esgotamento de minas existentes, o que poderia tomar tempo. Algo como 10 anos, na visão do CEO da BHP. O que acontece até lá? Se a curva de demanda permanecer estável, a produção irá decrescer lentamente e o preço irá subir lentamente, até um nível que justifique o investimento em novas minas para substituir as minas esgotadas. Qual preço seria esse? Acima de US$ 50 e abaixo de US$ 192. O meu ponto é que Vale já está barata com o minério a US$ 50. A tendência seria o lucro e os dividendos subirem com a alta do preço do minério. Isso se não houver um novo choque positivo, pela arrancada de desenvolvimento de alguma região, como Sul da Ásia (India e Indonésia), América Latina (com o fim do bolivarianismo), ou África Subsaariana. Ou um choque negativo, por uma ruptura política na China. Eu esperava que a redução da produção de minério iria acontecer mais rápido do que 10 anos, pelo fechamento das minas de alto custo de produção da China, que estão se esgotando numa velocidade rápida. (As reserva da China dariam para cerca de 5 anos de produção nos níveis atuais.) Mas se o CEO da BHP diz o contrário, só me resta reconhecer o meu erro. O que significa que Vale acima de R$ 30 seria irreal. Mas acima de R$ 20, ainda é altamente provável.
Cláudio, muito interessante seu ponto de vista, sobretudo por explicar de forma didática como se forma a oferta do minério. Porém, acredito que não esteja dando importância suficiente à demanda, que estava significativamente inchada pelo boom chinês. No momento, não conseguimos enxergar com clareza se esse milagre ocorrido por lá na última década foi apenas um grande ciclo que agora se esgotou, como o havido no Brasil na década de 70, ou se é parte de um processo que continuará ao longo de muitos anos. No primeiro caso, observaríamos uma queda brusca na demanda que adiaria a alta dos preços por muito mais tempo do que o esperado. Só no segundo caso é que observaríamos a alta pelos motivos que tão bem explicou. Diante desta grande incerteza, não consigo afirmar com segurança que vale esteja muito barata. Talvez esteja mesmo, considerando o baixo P/VP e o equacionamento de boa parte dos passivos ocultos até então existentes, mas não é algo que eu enxergue com tanta facilidade.
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Post by Claudio66 on Jun 22, 2016 10:21:16 GMT -3.5
Cláudio, muito interessante seu ponto de vista, sobretudo por explicar de forma didática como se forma a oferta do minério. Porém, acredito que não esteja dando importância suficiente à demanda, que estava significativamente inchada pelo boom chinês. No momento, não conseguimos enxergar com clareza se esse milagre ocorrido por lá na última década foi apenas um grande ciclo que agora se esgotou, como o havido no Brasil na década de 70, ou se é parte de um processo que continuará ao longo de muitos anos. No primeiro caso, observaríamos uma queda brusca na demanda que adiaria a alta dos preços por muito mais tempo do que o esperado. Só no segundo caso é que observaríamos a alta pelos motivos que tão bem explicou. Diante desta grande incerteza, não consigo afirmar com segurança que vale esteja muito barata. Talvez esteja mesmo, considerando o baixo P/VP e o equacionamento de boa parte dos passivos ocultos até então existentes, mas não é algo que eu enxergue com tanta facilidade. Não vejo porque haveria redução das importações de minério de ferro pela China. Não há qualquer sinal disso, como pode ser visto na figura: Com o desenvolvimento do país e aumento da renda per capita, o consumo de aço atinge um novo patamar. A China pode até reduzir a produção de aço, mas provavelmente não reduzirá o consumo. A produção poderá ser transferida para países mais pobres, por questões ambientais, ou para aproximá-las dos principais insumos (carvão e minério de ferro), quando esses se esgotarem na China. A queda de consumo na China só se justificaria por uma ruptura política, como a ascensão ao poder de um Wladmir Putin chinês, ou pior, um Hugo Chaves chinês. Acho mais provável o contrário. Com o desenvolvimento de países populosos como Índia e Indonésia, o consumo mundial cresceria, o que não está nas projeções. Por que você acredita que a demanda na de minério importado na China pode cair?
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rst
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Post by rst on Jun 22, 2016 11:07:52 GMT -3.5
Por que você acredita que a demanda na de minério importado na China pode cair? Não entendo nada do setor siderúrgico, mas imagino que os principais consumidores de aço na China sejam: - o setor de construção civil - a indústria de construção naval - a indústria automobilística - setor de eletrodomésticos - outros setores industriais pesados (Apenas comparativamente, no brasil, tirando construção naval, os principais consumidores são indústria automobilística e construção civil. Fonte: sicetel.org.br/sicetel2014/wp-content/uploads/2014/09/Analise-do-Mercado-do-Aco-2014.pdf)Se for isso mesmo, o que estamos observando por lá é o setor de construção civil freando bruscamente após uma bolha e indústria naval com excesso de capacidade. Quanto ao setor automobilístico não sei dizer como está por lá. Imagino que não tenha sofrido muitas mudanças.
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Potuz
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Post by Potuz on Jul 6, 2016 7:08:39 GMT -3.5
As pequenas subsidiadas chinesas já foram embora. As de porte médio foram em parte compradas pelas maiores e agora as maiores estão parando produções ou projetos grandes. Este tipo de notícias deve ser muito favorável para a VALE que não precisa de volumes maiores de vendas, mas sim de receitas.
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Post by Deleted on Jul 12, 2016 18:05:05 GMT -3.5
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Post by Deleted on Jul 20, 2016 21:07:16 GMT -3.5
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Post by cadu28 on Oct 27, 2016 6:41:24 GMT -3.5
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Post by wizardhsc on Oct 27, 2016 12:38:53 GMT -3.5
O que mais me impressiona no resultado é a capacidade da empresa de sempre perder em hedge. Não me lembro quando ela ganhou uma. O pior é que ela nem precisa fazer. As vezes penso que tem alguém se beneficiando disso. Empresa com controle estatal, ninguém perde a chance de tirar o pixuleco. De resto, o desempenho venho dentro do esperado.
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