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Post by Claudio66 on Oct 8, 2020 16:14:44 GMT -3.5
Cresceu em 12 de 15 onde a pesquisa é realizada. No global cresceu 3,2% em agosto, quarta alta seguida.
A indústria se beneficia do dólar alto, tanto pela possibilidade de exportar, quanto pela redução da concorrência dos estrangeiros no mercado nacional.
Minha favorita no setor é EALT4, que está com P/L < 4, tem mais de metade da receita no mercado externo e as vendas no mercado doméstico no 2T20 foram menos da metade do 2T19 e mesmo assim a empresa apresentou lucro líquido da mesma ordem de grandeza dos 6 semestres anteriores.
Também gosto de BOBR4, que vejo como um bom caso de turnaround, podendo se beneficiar muito da redução da taxa de juros, pois o resultado financeiro está praticamente igual ao resultado operacional, com sinal trocado (aproximadamente +R$100M de EBIT e -R$100M de Resultado Financeiro). O Resultado Operacional está crescendo a cada trimestre, desde o 4T18, mas o Resultado Financeiro ainda não diminuiu. Lembrando que é mico, com PL negativo (R$ -255, o que pode ser revertido num bom ano, para uma empresa que fatura cerca de R$ 1Bi por ano). Uma coisa que me atraiu nela é que não tenho mais visto falta dos principais produtos (Bom Bril, Limpol, Sapólio Radium e MonBijou) nas prateleiras de supermercados. Nem mesmo durante a pandemia.
Por fim, gosto de EMBR3, porque será a melhor fabricante de aviões depois da pandemia, quando creio que a tendência será, por um lado, de aviões de passageiros menores, e, por outro, de cargueiros maiores. Só fico com um pé atrás por causa do atraso no projeto KC-390 (cargueiro).
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 8, 2020 16:30:17 GMT -3.5
Cresceu em 12 de 15 onde a pesquisa é realizada. No global cresceu 3,2% em agosto, quarta alta seguida.
A indústria se beneficia do dólar alto, tanto pela possibilidade de exportar, quanto pela redução da concorrência dos estrangeiros no mercado nacional.
Minha favorita no setor é EALT4, que está com P/L < 4, tem mais de metade da receita no mercado externo e as vendas no mercado doméstico no 2T20 foram menos da metade do 2T19 e mesmo assim a empresa apresentou lucro líquido da mesma ordem de grandeza dos 6 semestres anteriores.
Também gosto de BOBR4, que vejo como um bom caso de turnaround, podendo se beneficiar muito da redução da taxa de juros, pois o resultado financeiro está praticamente igual ao resultado operacional, com sinal trocado (aproximadamente +R$100M de EBIT e -R$100M de Resultado Financeiro). O Resultado Operacional está crescendo a cada trimestre, desde o 4T18, mas o Resultado Financeiro ainda não diminuiu. Lembrando que é mico, com PL negativo (R$ -255, o que pode ser revertido num bom ano, para uma empresa que fatura cerca de R$ 1Bi por ano). Uma coisa que me atraiu nela é que não tenho mais visto falta dos principais produtos (Bom Bril, Limpol, Sapólio Radium e MonBijou) nas prateleiras de supermercados. Nem mesmo durante a pandemia.
Por fim, gosto de EMBR3, porque será a melhor fabricante de aviões depois da pandemia, quando creio que a tendência será, por um lado, de aviões de passageiros menores, e, por outro, de cargueiros maiores. Só fico com um pé atrás por causa do atraso no projeto KC-390 (cargueiro).
Eu fui de FIIB11. Tem a Wetzel, mas e daí? O imóvel é muito bom.
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osmar
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Post by osmar on Oct 17, 2020 10:26:47 GMT -3.5
do setor têxtil, quais vcs acham promissoras? gostaria de ouvir a opinião do claudio66 que é especialista no setor... O marco regulatorio do gás é um trigger positivo..
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fiel
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Post by fiel on Oct 17, 2020 12:13:53 GMT -3.5
do setor têxtil, quais vcs acham promissoras? gostaria de ouvir a opinião do claudio66 que é especialista no setor... O marco regulatorio do gás é um trigger positivo.. pra mim se nada mudar o setor textil vai acabar no Brasil... pro produtor de algodão vender internamente para uma tecelagem ele tem um custo tributário de 9 a 11 % a mais que exportar , isso pra pessoas juridicas , que são já a maioria no setor, e serão a totalidade em pouco tempo as industrias BR pagam mais caro que uma uma Chinesa ou do Paquistão comprar a matéria prima
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fiel
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Post by fiel on Oct 17, 2020 12:14:36 GMT -3.5
além claro de competir com trabalho infantil, escravo na china, paquistão , vietnã
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Post by Claudio66 on Oct 17, 2020 17:25:10 GMT -3.5
do setor têxtil, quais vcs acham promissoras? gostaria de ouvir a opinião do claudio66 que é especialista no setor... O marco regulatorio do gás é um trigger positivo.. Ops! Eu não sou um especialista no setor. Mas aí vão minhas opiniões.
Eu sempre gostei muito de CTSA3 (atualmente CTSA4 está bem mais barato), que acho que é uma das primeiras a dar resultados bons na recuperação econômica, pois é especializada na venda de uniformes. Ou seja, quando voltam as contratações, é a primeira a lucrar. Ela estava num preço ridiculamente alto porque teve uma distribuição de proventos no meio do ano e algumas pessoas ignoraram isso na precificação. Em torno de R$ 2,00 volta a ser interessante.
DOHL4 tem uma marca muito boa e consegue consistentemente lucrar, diferentemente de outras boas marcas no segmento de cama, mesa e banho, como Karsten e Teka. Com dólar alto, deve ter melhora no lucro líquido, tanto pela redução da presença de concorrentes estrangeiros, quanto pela possibilidade de exportar.
Com dólar alto a melhor é PTNT4 que tem boa parte de suas operações na América Central (El Salvador), vendendo para os EUA. Aqui, como em CTSA3, o que eu ganhei com proventos pagou o que investi na empresa.
Já tive (e ganhei muito dinheiro com) CEDO4, mas os resultados operacionais têm sido pífios. O preço parece alto para uma empresa com maus resultados. Mas o dólar alto pode favorecer os resultados operacionais e taxas de juros menores podem favorecer muito o resultado financeiro. Pode ser a que terá maior impacto no valor por esse "novo normal", mas é um risco maior.
SGPS3 era muito voltada para hotelaria nos EUA, o que com a pandemia de COVID-19 é uma posição ruim, apesar do dólar alto.
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Post by Claudio66 on Oct 20, 2020 20:04:59 GMT -3.5
Cresceu em 12 de 15 onde a pesquisa é realizada. No global cresceu 3,2% em agosto, quarta alta seguida.
A indústria se beneficia do dólar alto, tanto pela possibilidade de exportar, quanto pela redução da concorrência dos estrangeiros no mercado nacional.
Minha favorita no setor é EALT4, que está com P/L < 4, tem mais de metade da receita no mercado externo e as vendas no mercado doméstico no 2T20 foram menos da metade do 2T19 e mesmo assim a empresa apresentou lucro líquido da mesma ordem de grandeza dos 6 semestres anteriores.
Também gosto de BOBR4, que vejo como um bom caso de turnaround, podendo se beneficiar muito da redução da taxa de juros, pois o resultado financeiro está praticamente igual ao resultado operacional, com sinal trocado (aproximadamente +R$100M de EBIT e -R$100M de Resultado Financeiro). O Resultado Operacional está crescendo a cada trimestre, desde o 4T18, mas o Resultado Financeiro ainda não diminuiu. Lembrando que é mico, com PL negativo (R$ -255, o que pode ser revertido num bom ano, para uma empresa que fatura cerca de R$ 1Bi por ano). Uma coisa que me atraiu nela é que não tenho mais visto falta dos principais produtos (Bom Bril, Limpol, Sapólio Radium e MonBijou) nas prateleiras de supermercados. Nem mesmo durante a pandemia.
Por fim, gosto de EMBR3, porque será a melhor fabricante de aviões depois da pandemia, quando creio que a tendência será, por um lado, de aviões de passageiros menores, e, por outro, de cargueiros maiores. Só fico com um pé atrás por causa do atraso no projeto KC-390 (cargueiro).
BOBR4 teve alta forte hoje. Fechou a R$ 2,21, com valorização de 14%, mas chegou a ser negociada por R$ 2,38 (alta de 23% sobre o fechamento de ontem). E para mim a ação ainda está muito barata. Tentado a comprar mais, abaixo de R$ 2,20, agora que começou a subir.
Acho que a próxima a ter subida forte assim é EALT4, que está ainda mais barata do que BOBR4, mais ainda não subiu quase nada desde a minha postagem, em 08/10. (O IBOV subiu 3% desde 08/10).
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Post by Claudio66 on Oct 23, 2020 18:08:28 GMT -3.5
"Entre as razões dadas pelos industriais, estão a falta de estoques (47%); uma demanda superior à capacidade de produção (41%); impossibilidade de produzir mais (38%) e problemas de logística (13%). Apenas 4% indicaram a inadimplência dos clientes como uma razão para recusar pedidos."
A demanda da indústria está acima da capacidade instalada!
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Post by Claudio66 on Oct 28, 2020 8:52:30 GMT -3.5
Destaque: "O Nível de Utilização da Capacidade instalada aumentou 1,6 ponto percentual e foi a 78,2%, máxima desde novembro de 2014..." Ou seja, é mais do que apenas expectativa.
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fiel
Forista VIP
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Post by fiel on Oct 28, 2020 9:16:39 GMT -3.5
Destaque: "O Nível de Utilização da Capacidade instalada aumentou 1,6 ponto percentual e foi a 78,2%, máxima desde novembro de 2014..." Ou seja, é mais do que apenas expectativa.
impressionante... parece que a pandemia deu um gás na turma...
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Post by Claudio66 on Oct 28, 2020 9:38:53 GMT -3.5
Destaque: "O Nível de Utilização da Capacidade instalada aumentou 1,6 ponto percentual e foi a 78,2%, máxima desde novembro de 2014..." Ou seja, é mais do que apenas expectativa.
impressionante... parece que a pandemia deu um gás na turma... Foi a alta da taxa de câmbio. Os produtos brasileiros ficaram muito baratos.
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Post by salcedo on Oct 28, 2020 10:04:13 GMT -3.5
impressionante... parece que a pandemia deu um gás na turma... Foi a alta da taxa de câmbio. Os produtos brasileiros ficaram muito baratos. Ou seria melhor dizer, que os importados ficaram bem caros!
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Post by Claudio66 on Oct 28, 2020 10:30:04 GMT -3.5
Foi a alta da taxa de câmbio. Os produtos brasileiros ficaram muito baratos. Ou seria melhor dizer, que os importados ficaram bem caros! Acho que a principal contribuição é na exportação e não no mercado interno.
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Post by Claudio66 on Nov 3, 2020 16:19:58 GMT -3.5
Notícias continuam indicando forte crescimento passado (vendas em setembro) e futuro (PMI e novas contratações) do Setor Industrial.
"A Receita destacou ainda que a indústria apresentou seu melhor desempenho do ano em setembro, com média de vendas diárias de 15,6 bilhões de reais, alta de 16% sobre o mesmo mês de 2019 e de 10% sobre agosto."
P.S.: Hoje comprei EUCA4 e RANI3. Incrivelmente essas ações caíram, apesar dos excelentes resultados de Irani e da Duratex, que sinaliza o resultado da Eucatex. (As quedas por bons resultados aparentemente decorrem de quem comprou muito no fundo do poço e está aproveitando a liquidez para reduzir participação. O mesmo ocorreu, por exemplo, com GGBR3/GGBR4 e ROMI3, que já estão acima do preço de fechamento do dia da divulgação, apesar das quedas do IBOVESPA.
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Post by Claudio66 on Nov 4, 2020 9:41:57 GMT -3.5
Só notícia boa para o setor. Crescimento da produção em setembro superou a expectativa do mercado e produção já está maior do que antes da pandemia (maior do que fevereiro e maior do que setembro de 2019).
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Post by Claudio66 on Nov 19, 2020 17:22:32 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Nov 26, 2020 8:29:38 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Dec 1, 2020 19:27:26 GMT -3.5
Recorde de produtividade! Ou seja, lucros mais gordos. "Com o desempenho do último trimestre, a indústria reverteu a queda da produtividade e passou a registrar crescimento de 7,2% em relação ao quatro trimestre de 2019. O nível alcançado no terceiro trimestre (111,2 pontos) é 4,5% superou o recorde anterior de 110,7 pontos registrado no quatro trimestre de 2017." Money Times - CNI: produtividade do trabalho na indústria cresce 8% no 3º trimestre
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Post by Claudio66 on Dec 2, 2020 20:14:15 GMT -3.5
Guerra de narrativas. Para o Infomoney (leia-se XP) a indústria começaria a dar sinais de fraqueza: "Apesar da alta, o número foi abaixo do esperado pelos economistas consultados pela Bloomberg..." "Com isso, o setor acumula perda de 6,3% no ano e queda de 5,6% em 12 meses, uma perda ligeiramente mais intensa do que a acumulada nos 12 meses até setembro (-5,5%)."
Mas para o Money Times (leia-se Empiricus) a indústria continua crescendo forte. "Com alta de 39% acumulada nos seis meses de resultados positivos, o setor está 1,4% acima do patamar de fevereiro, antes do agravamento da pandemia de Covid-19 no país." "Espaço para crescer - Na comparação com outubro de 2019, houve aumento de 0,3% da produção, mas ainda assim no acumulado do ano a indústria tem contração de 6,3%..."
A única coisa em comum (além da pesquisa em que se baseiam os comentários) é o destaque para os setores de bens de capital e bens duráveis. "Entre as grandes categorias econômicas, em relação a setembro de 2020, os Bens de capital (7,0%) e os Bens de consumo duráveis (1,4%) assinalaram as taxas positivas, sendo que ambas marcaram o sexto mês seguido de expansão na produção e acumularam, nesse período, avanços de 111,5% e 506,7%, respectivamente."
Em bens de capital eu tenho destacado a ROMI3. Em bens duráveis eu comecei posição esta semana (PM de R$ 4,34) em UCAS3.
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Post by Claudio66 on Dec 18, 2020 8:28:46 GMT -3.5
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