uqaz
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Post by uqaz on Oct 21, 2020 15:02:46 GMT -3.5
"O problema do país é essa política de austeridade"
Certeza? Leia o artigo...
"Ok, ok. mas o dinheiro está indo para as crianças famintas e velhinhas desamparadas"
Certeza? Leia o artigo...
Outro dia vi um comentário interessantíssimo, que não havia me dado conta ainda. O Brasil está praticamente numa corda bamba pelos próximos 20 anos... qq assoprada internacional (uma futura crise) arrebentaria com tudo de vez (a não ser que se façam reformas importantes blablablá que não serão feitas).
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Post by salcedo on Oct 21, 2020 15:30:39 GMT -3.5
A pergunta que faço, é se aprovado mais este pacote americano e o Brasil não se perder o controle fiscal, será que a subida do dólar não dá uma arrefecida?
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Post by Sultão do Swing on Oct 21, 2020 16:33:56 GMT -3.5
"O problema do país é essa política de austeridade"
Certeza? Leia o artigo...
"Ok, ok. mas o dinheiro está indo para as crianças famintas e velhinhas desamparadas"
Certeza? Leia o artigo...
Outro dia vi um comentário interessantíssimo, que não havia me dado conta ainda. O Brasil está praticamente numa corda bamba pelos próximos 20 anos... qq assoprada internacional (uma futura crise) arrebentaria com tudo de vez (a não ser que se façam reformas importantes blablablá que não serão feitas).
uqaz pela primeira vez em muito tempo a gente concorda em um tópico. A tônica de tudo que eu vou lendo sobre o futuro da nossa economia é exatamente esse :" se o Brasil não fizer tais e quais reformas a coisa vai ficar feia". Aí vem aquela lista interminável: educação, infraestrutura, aparato estatal, sistema tributário, etc. Bem eu não sei nada de economia mas conheço algo do Brasil. Minha expectativa é essas reformas não se realizarão. Entendeu agora o porquê de eu estar procurando investimentos fora daqui? Imagine quando a inflação explodir, aquilo que nós vimos no Rio pode acontecer de forma generalizada em todo o país: polícia sem dinheiro para gasolina nas viaturas, hospitais sem dinheiro para gaze. Municípios e Estados sem dinheiro para pagar os funcs. Vão voar em cima da União que vai ter que abrir a carteira e vai imprimir mais dinheiro, que vai resultar....
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 21, 2020 18:34:51 GMT -3.5
Outro dia vi um comentário interessantíssimo, que não havia me dado conta ainda. O Brasil está praticamente numa corda bamba pelos próximos 20 anos... qq assoprada internacional (uma futura crise) arrebentaria com tudo de vez (a não ser que se façam reformas importantes blablablá que não serão feitas).
uqaz pela primeira vez em muito tempo a gente concorda em um tópico. A tônica de tudo que eu vou lendo sobre o futuro da nossa economia é exatamente esse :" se o Brasil não fizer tais e quais reformas a coisa vai ficar feia". Aí vem aquela lista interminável: educação, infraestrutura, aparato estatal, sistema tributário, etc. Bem eu não sei nada de economia mas conheço algo do Brasil. Minha expectativa é essas reformas não se realizarão. Entendeu agora o porquê de eu estar procurando investimentos fora daqui? Imagine quando a inflação explodir, aquilo que nós vimos no Rio pode acontecer de forma generalizada em todo o país: polícia sem dinheiro para gasolina nas viaturas, hospitais sem dinheiro para gaze. Municípios e Estados sem dinheiro para pagar os funcs. Vão voar em cima da União que vai ter que abrir a carteira e vai imprimir mais dinheiro, que vai resultar....
A única esperança é algum tipo de nova onda externa de commodities. Tem muita gente contando com isso... mas eu sinceramente não estou vendo o gatilho, a justificativa disso tudo. Eu vejo justamente o contrário, países se fechando cada vez mais, arrancando cada vez mais dinheiro de seus súditos para impedir (e não melhorar) um pandemônio. Te deixo com a impressão do 50cent sobre o plano do Joe Biden, se eleito:
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fiel
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Post by fiel on Oct 21, 2020 18:49:27 GMT -3.5
Outro dia vi um comentário interessantíssimo, que não havia me dado conta ainda. O Brasil está praticamente numa corda bamba pelos próximos 20 anos... qq assoprada internacional (uma futura crise) arrebentaria com tudo de vez (a não ser que se façam reformas importantes blablablá que não serão feitas).
uqaz pela primeira vez em muito tempo a gente concorda em um tópico. A tônica de tudo que eu vou lendo sobre o futuro da nossa economia é exatamente esse :" se o Brasil não fizer tais e quais reformas a coisa vai ficar feia". Aí vem aquela lista interminável: educação, infraestrutura, aparato estatal, sistema tributário, etc. Bem eu não sei nada de economia mas conheço algo do Brasil. Minha expectativa é essas reformas não se realizarão. Entendeu agora o porquê de eu estar procurando investimentos fora daqui? Imagine quando a inflação explodir, aquilo que nós vimos no Rio pode acontecer de forma generalizada em todo o país: polícia sem dinheiro para gasolina nas viaturas, hospitais sem dinheiro para gaze. Municípios e Estados sem dinheiro para pagar os funcs. Vão voar em cima da União que vai ter que abrir a carteira e vai imprimir mais dinheiro, que vai resultar....
a mulher de César basta parecer honesta hoje em dia, não precisar ser... tem muito país com divida muito maior que a nossa e esta ótimo.. desde 1990 a conversa é a mesma que vamos quebrar,se passaram 30 anos sem um calote, apesar de tudo a classe politica sabe que inflação e economia derrubam todos. foi a DIlma e a Lava Jato levou centenas... congresso vai aprovando as coisas boas aos poucos devagar mas vai, hoje a noite pode sair a autonomia do BC, tudo quieto ninguem falando , mas pode sair , não parece mas já fizemos depois da queda do PT: - Reforma trabalhista - Reforma da Previdencia estão saindo reforma tributária e administrativa... se crescermos a 2 % ao ano com isso, não vamos pro fundo do poço
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fiel
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Post by fiel on Oct 21, 2020 18:52:34 GMT -3.5
nosso estabilishment não é chavista...essa é nossa salvação , são só ladrões que querem ganhar o pão deles.... o resto da América são chavistas que querem ganhar o pão deles e tomar o nosso...
o Mito foi domado por enquanto, espero que em 2022 coloquemos outro melhor mas até agora não vejo ninguem pra tirar ele
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Post by Sultão do Swing on Oct 22, 2020 6:43:27 GMT -3.5
nosso estabilishment não é chavista...essa é nossa salvação , são só ladrões que querem ganhar o pão deles.... o resto da América são chavistas que querem ganhar o pão deles e tomar o nosso... o Mito foi domado por enquanto, espero que em 2022 coloquemos outro melhor mas até agora não vejo ninguem pra tirar ele
Levando-se em conta que a política nacional nunca evoluiu muito de um ofidário de quinta categoria, acho que não temos mesmo muitas opções ao Troglo. Minha única dúvida é se o correto é ofidário ou ofidiário
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Post by Sultão do Swing on Oct 22, 2020 6:54:24 GMT -3.5
a mulher de César basta parecer honesta hoje em dia, não precisar ser... tem muito país com divida muito maior que a nossa e esta ótimo.. desde 1990 a conversa é a mesma que vamos quebrar,se passaram 30 anos sem um calote, apesar de tudo a classe politica sabe que inflação e economia derrubam todos. foi a DIlma e a Lava Jato levou centenas... congresso vai aprovando as coisas boas aos poucos devagar mas vai, hoje a noite pode sair a autonomia do BC, tudo quieto ninguem falando , mas pode sair , não parece mas já fizemos depois da queda do PT: - Reforma trabalhista - Reforma da Previdencia estão saindo reforma tributária e administrativa... se crescermos a 2 % ao ano com isso, não vamos pro fundo do poço "desde 1990 a conversa é a mesma que vamos quebrar,se passaram 30 anos sem um calote, apesar de tudo a classe politica sabe que inflação e economia derrubam todos. foi a DIlma e a Lava Jato levou centenas..."
Pois efetivamente desde 1990 a situação das contas públicas foi gradativamente piorando, ao ponto que hoje estamos com uma dívida que é quase 100% do PIB
E efetivamente já começou o processo de rejeição de títulos públicos pelo mercado, o colchão de liquidez do BC diminui todo dia e em breve deve começar o período em que o governo vai ter que começar a pagar juros cada vez maiores para que seus títulos sejam aceitos
" não parece mas já fizemos depois da queda do PT: - Reforma trabalhista - Reforma da Previdencia estão saindo reforma tributária e administrativa..."
A debandada de assessores do Paulo Guedes foi atribuída à lerdeza das reformas e não sua rapidez:
A reforma da Previdência saiu até melhor do que se esperava e Guedes está, como nós comentamos, gradualmente enxugando o funcionalismo.
Mas tirando os slogans do "fim dos direitos trabalhistas" me diga o que a reforma trabalhista mudou tanto assim
Reforma tributária e administrativa ainda estão só em discussão, e ano que vem esquece, eles não vão votar nada
"se crescermos a 2 % ao ano com isso, não vamos pro fundo do poço"
Crescimento econômico efetivo ainda está longe. Por enquanto trata-se de recuperar o que foi perdido durante a epidemia.
Aqui sempre que nós estamos sendo iludidos há muitos anos com miragens: "o dia que os juros caírem começa um novo período de crescimento " , "a hora que o câmbio for realmente favorável o Brasil finalmente deslancha"
A grande ameaça não é a questão do crescimento, a expectativa de todos, inclusive do Banco Central, é que o crescimento será bem modesto nos próximos anos.
O problema são as contas públicas, com os gastos públicos crescendo mais rápido do que o PIB, fatalmente chegará o momento em que simplesmente não será mais possível financiar esse aumento de gastos. E eu pretendo me preparar para isso
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 22, 2020 9:29:58 GMT -3.5
a mulher de César basta parecer honesta hoje em dia, não precisar ser... tem muito país com divida muito maior que a nossa e esta ótimo.. desde 1990 a conversa é a mesma que vamos quebrar,se passaram 30 anos sem um calote, apesar de tudo a classe politica sabe que inflação e economia derrubam todos. foi a DIlma e a Lava Jato levou centenas... congresso vai aprovando as coisas boas aos poucos devagar mas vai, hoje a noite pode sair a autonomia do BC, tudo quieto ninguem falando , mas pode sair , não parece mas já fizemos depois da queda do PT: - Reforma trabalhista - Reforma da Previdencia estão saindo reforma tributária e administrativa... se crescermos a 2 % ao ano com isso, não vamos pro fundo do poço "desde 1990 a conversa é a mesma que vamos quebrar,se passaram 30 anos sem um calote, apesar de tudo a classe politica sabe que inflação e economia derrubam todos. foi a DIlma e a Lava Jato levou centenas..."
Pois efetivamente desde 1990 a situação das contas públicas foi gradativamente piorando, ao ponto que hoje estamos com uma dívida que é quase 100% do PIB
E efetivamente já começou o processo de rejeição de títulos públicos pelo mercado, o colchão de liquidez do BC diminui todo dia e em breve deve começar o período em que o governo vai ter que começar a pagar juros cada vez maiores para que seus títulos sejam aceitos
" não parece mas já fizemos depois da queda do PT: - Reforma trabalhista - Reforma da Previdencia estão saindo reforma tributária e administrativa..."
A debandada de assessores do Paulo Guedes foi atribuída à lerdeza das reformas e não sua rapidez:
A reforma da Previdência saiu até melhor do que se esperava e Guedes está, como nós comentamos, gradualmente enxugando o funcionalismo.
Mas tirando os slogans do "fim dos direitos trabalhistas" me diga o que a reforma trabalhista mudou tanto assim
Reforma tributária e administrativa ainda estão só em discussão, e ano que vem esquece, eles não vão votar nada
"se crescermos a 2 % ao ano com isso, não vamos pro fundo do poço"
Crescimento econômico efetivo ainda está longe. Por enquanto trata-se de recuperar o que foi perdido durante a epidemia.
Aqui sempre que nós estamos sendo iludidos há muitos anos com miragens: "o dia que os juros caírem começa um novo período de crescimento " , "a hora que o câmbio for realmente favorável o Brasil finalmente deslancha"
A grande ameaça não é a questão do crescimento, a expectativa de todos, inclusive do Banco Central, é que o crescimento será bem modesto nos próximos anos.
O problema são as contas públicas, com os gastos públicos crescendo mais rápido do que o PIB, fatalmente chegará o momento em que simplesmente não será mais possível financiar esse aumento de gastos. E eu pretendo me preparar para isso
Dado que a dívida é em grande parte nacional, ou seja, todos daq devem a todos daqui, o negócio é ir se retirando desse mercado. Claro que vão segurar os fundo de previdência... eles sempre vão salvar os velhinhos e entubar nos jovens. Devem sortear alguns perdedores por um critério populista (= ricos ou um setor inimigo político) ... mas fatalmente terão que imprimir. Nesse momento eu não teria títulos públicos, debêntures ou LCA/LCI/CRI desse lugar. É um risco duplo, ou vc perde pelos juros raquíticos ou perde principal (nominal ou real) quando houver calote da dívida. Aqui, só tendo empresas internacionais fortes e diversificadas. Mas dado que ou nenhuma delas presta ou estão caríssimas, a única coisa que sobra são os imóveis, notadamente de varejo, onde pessoas circulam. Neles vc consegue remuneração corrigida pela inflação, pq o aluguel mete a mão diretamente na caixa registradora. E de quebra estão baratos com toda essa história de pandemia. FIIs de shoppings estão de graça, por exemplo.
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Post by salcedo on Oct 23, 2020 9:47:38 GMT -3.5
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Post by Sultão do Swing on Oct 23, 2020 11:08:34 GMT -3.5
No mesmo sentido, no mesmo tom que os artigos do Alexandre Schwarstman: a situação fiscal do governo se agrava diariamente e o governo está paralisado
Eu não sabia que os estados e municípios já estavam desviando dinheiro dos precatórios para pagar os funcs., mas como brasileiro era meu dever ter imaginado tal coisa
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fiel
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Post by fiel on Oct 23, 2020 20:52:03 GMT -3.5
a mulher de César basta parecer honesta hoje em dia, não precisar ser... tem muito país com divida muito maior que a nossa e esta ótimo.. desde 1990 a conversa é a mesma que vamos quebrar,se passaram 30 anos sem um calote, apesar de tudo a classe politica sabe que inflação e economia derrubam todos. foi a DIlma e a Lava Jato levou centenas... congresso vai aprovando as coisas boas aos poucos devagar mas vai, hoje a noite pode sair a autonomia do BC, tudo quieto ninguem falando , mas pode sair , não parece mas já fizemos depois da queda do PT: - Reforma trabalhista - Reforma da Previdencia estão saindo reforma tributária e administrativa... se crescermos a 2 % ao ano com isso, não vamos pro fundo do poço "desde 1990 a conversa é a mesma que vamos quebrar,se passaram 30 anos sem um calote, apesar de tudo a classe politica sabe que inflação e economia derrubam todos. foi a DIlma e a Lava Jato levou centenas..."
Pois efetivamente desde 1990 a situação das contas públicas foi gradativamente piorando, ao ponto que hoje estamos com uma dívida que é quase 100% do PIB
E efetivamente já começou o processo de rejeição de títulos públicos pelo mercado, o colchão de liquidez do BC diminui todo dia e em breve deve começar o período em que o governo vai ter que começar a pagar juros cada vez maiores para que seus títulos sejam aceitos
" não parece mas já fizemos depois da queda do PT: - Reforma trabalhista - Reforma da Previdencia estão saindo reforma tributária e administrativa..."
A debandada de assessores do Paulo Guedes foi atribuída à lerdeza das reformas e não sua rapidez:
A reforma da Previdência saiu até melhor do que se esperava e Guedes está, como nós comentamos, gradualmente enxugando o funcionalismo.
Mas tirando os slogans do "fim dos direitos trabalhistas" me diga o que a reforma trabalhista mudou tanto assim
Reforma tributária e administrativa ainda estão só em discussão, e ano que vem esquece, eles não vão votar nada
"se crescermos a 2 % ao ano com isso, não vamos pro fundo do poço"
Crescimento econômico efetivo ainda está longe. Por enquanto trata-se de recuperar o que foi perdido durante a epidemia.
Aqui sempre que nós estamos sendo iludidos há muitos anos com miragens: "o dia que os juros caírem começa um novo período de crescimento " , "a hora que o câmbio for realmente favorável o Brasil finalmente deslancha"
A grande ameaça não é a questão do crescimento, a expectativa de todos, inclusive do Banco Central, é que o crescimento será bem modesto nos próximos anos.
O problema são as contas públicas, com os gastos públicos crescendo mais rápido do que o PIB, fatalmente chegará o momento em que simplesmente não será mais possível financiar esse aumento de gastos. E eu pretendo me preparar para isso
Reforma trabalhista acabou com as ações trabalhistas..só isso já foi algo estupendo , fora outros ganhos Pra mim ao menos o governo parou de acelerar pro precipício fiscal que a Dilma vinha fazendo ..claro que não vão mudar tudo em 1,6 anos Um mudança estrutural viria de vários anos assim , o próprio Temer já ajudou a mudar muita coisa O aumento de gastos e a ida pra 100% do PIB foi algo não recorrente, passamos pela maior crise da nossa geração com o Covid
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fiel
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Post by fiel on Oct 23, 2020 20:56:37 GMT -3.5
Temos uma PEC do Teto q por enquanto está longe de ser quebrada , isso impede de ocorrer o que vc falou de crescimento dos gastos
O dólar a 5,6 está sendo ótimo , ficamos baratos e escondemos assim nosso custo Brasil do preço de nossos produtos
Além do ganho com as reservas em dólar ,
Mesmo q o governo esteja pagando mais que o CDI em títulos e médio e longo prazo , é bem diferente de estarmos pagando 18% da Dilma
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Post by Sultão do Swing on Oct 24, 2020 10:28:29 GMT -3.5
Temos uma PEC do Teto q por enquanto está longe de ser quebrada , isso impede de ocorrer o que vc falou de crescimento dos gastos O dólar a 5,6 está sendo ótimo , ficamos baratos e escondemos assim nosso custo Brasil do preço de nossos produtos Além do ganho com as reservas em dólar , Mesmo q o governo esteja pagando mais que o CDI em títulos e médio e longo prazo , é bem diferente de estarmos pagando 18% da Dilma Vamos com calma. PEC quer dizer Proposta de Emenda à Constituição. A PEC deixou de ser PEC ao ser promulgada e agora é a Emenda Constitucional no 95
Além disso, a EC 95 não veda o aumento de gastos, ela veda o aumento de gastos além daquilo que exceder aquilo gasto no exercício anterior corrigido pela inflação
Não ficaria surpreso se logo surgirem mais exceções se somando aquelas que já existem, referentes aos limites de gastos
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rst
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Post by rst on Oct 24, 2020 20:04:14 GMT -3.5
Reforma trabalhista acabou com as ações trabalhistas..só isso já foi algo estupendo , fora outros ganhos No primeiro ano (de 2017 para 2018), a reforma realmente reduziu o número de reclamações trabalhistas em 25%, já que muitos ficaram com medo da sucumbência), mas de 2018 para 2019 o número de novas ações já estava novamente crescendo. A verdadeira reforma trabalhista foi feita pelo coronavirus: queda de 66% no ajuizamento de novas reclamações de um ano para outro. Fonte: www.tst.jus.br/web/estatistica/jt/recebidos-e-julgados
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fiel
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Post by fiel on Oct 24, 2020 20:18:59 GMT -3.5
Temos uma PEC do Teto q por enquanto está longe de ser quebrada , isso impede de ocorrer o que vc falou de crescimento dos gastos O dólar a 5,6 está sendo ótimo , ficamos baratos e escondemos assim nosso custo Brasil do preço de nossos produtos Além do ganho com as reservas em dólar , Mesmo q o governo esteja pagando mais que o CDI em títulos e médio e longo prazo , é bem diferente de estarmos pagando 18% da Dilma Vamos com calma. PEC quer dizer Proposta de Emenda à Constituição. A PEC deixou de ser PEC ao ser promulgada e agora é a Emenda Constitucional no 95
Além disso, a EC 95 não veda o aumento de gastos, ela veda o aumento de gastos além daquilo que exceder aquilo gasto no exercício anterior corrigido pela inflação
Não ficaria surpreso se logo surgirem mais exceções se somando aquelas que já existem, referentes aos limites de gastos
Primeiro paragrafo um erro meu de falar PEC somente ..é o que todos falam Segundo paragrafo, aumentar apenas a inflação não é aumento de gastos, pois crescer a inflação tb não é crescimento terceiro vc esta falando do futuro de algo que possa acontecer resumindo hoje não se tem aumento de gastos , vc pode falar q poderá ter mas não que esta tendo, tirando o orçamento de guerra
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fiel
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Post by fiel on Oct 24, 2020 20:24:29 GMT -3.5
Reforma trabalhista acabou com as ações trabalhistas..só isso já foi algo estupendo , fora outros ganhos No primeiro ano (de 2017 para 2018), a reforma realmente reduziu o número de reclamações trabalhistas em 25%, já que muitos ficaram com medo da sucumbência), mas de 2018 para 2019 o número de novas ações já estava novamente crescendo. A verdadeira reforma trabalhista foi feita pelo coronavirus: queda de 66% no ajuizamento de novas reclamações de um ano para outro. Fonte: www.tst.jus.br/web/estatistica/jt/recebidos-e-julgadosexiste o valor delas que caiu muito, foi pra algo dentro da realidade,.. acabou a contribuição sindical obrigatória.. pelo menos no meu setor foi algo espetacular, sobre ela diminuir mais as ações trabalhistas vai depender dos resultados delas, se forem justas, logo diminuirá, ninguém ficará dando golpe nos outros
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Post by Sultão do Swing on Oct 25, 2020 15:28:17 GMT -3.5
"Riscos da inflação e de repressão financeira - AFFONSO CELSO PASTORE O Estado de S.Paulo - 25/10 Ainda que em manifestações públicas empresários e economistas expressem confiança no cumprimento do teto de gastos, não é isso que indicam o comportamento do câmbio e da curva de juros, cuja inclinação positiva continua aumentando. Não precisam manifestar sua crítica. O mercado fala por eles. Para evitar que o risco de insolvência cresça devido ao aumento do custo da dívida, o Tesouro optou por financiar o déficit primário deste ano com títulos de prazos curtos, que têm prêmios de risco mais baixos. Na rolagem da dívida que vence, resgata os títulos de prazos longos com recursos da venda de títulos mais curtos. Com isso o prazo médio da dívida pública já caiu para 35 meses, e deverá cair ainda mais em 2021, quando ocorrem resgates superiores a R$ 300 bilhões por trimestre. Nesta velocidade, o prazo médio de vencimento da dívida rapidamente cairá abaixo de 30 meses. A dificuldade na administração da dívida é uma primeira manifestação da dominância fiscal, que leva à inflação e à repressão financeira (a obrigatoriedade imposta aos intermediários financeiros de comprarem títulos com vencimentos mais longos), que já existiu nos anos 70 e 80, quando muitos dos que atuam no mercado financeiro não haviam nascido e desconhecem a magnitude das distorções que provoca. Os prêmios de risco se manifestam também na taxa cambial, que desde o início do ano já se depreciou perto de 40%. Se o Banco Central atuasse sobre a curva de juros reduzindo sua inclinação positiva, pressionaria ainda mais o câmbio, e se tentasse conter a depreciação cambial com intervenções mais ativas no mercado de câmbio elevaria a inclinação positiva da curva de juros, encurtando ainda mais o prazo médio da dívida. Estes são exemplos de ações que apenas escondem a manifestação do risco em um dos dois mercados, e como o verdadeiro risco é fiscal, e não desaparece com mágicas, o prêmio apenas migraria de um mercado para o outro. Nesta situação, o risco de inflação é maior do que se supõe. Há muito aprendemos que o repasse cambial para os preços dos bens tradables não é afetado pelo hiato do PIB. Diante de uma depreciação cambial, os produtores de soja, carne, milho, arroz, açúcar, entre muitos outros, elevam os seus preços no mercado interno e se não conseguirem vender o que produziram exportam todo o excedente àquele preço. Por isso, a depreciação cambial eleva fortemente os preços pagos aos produtores de produtos agrícolas, que são repassados aos preços nos supermercados e nas feiras livres, elevando o item “alimentação no domicílio” dentro do IPCA, que nos últimos 12 meses já cresceu 15%. Para os 66 milhões de brasileiros que por quatro meses se beneficiaram de uma ajuda emergencial de R$ 600 ao mês, há enorme diferença. Como a demanda de alimentos tem uma elasticidade-preço muito baixa, e eles têm de se restringir ao seu orçamento, que encolheu com o fim do auxílio emergencial, terão de cortar outros gastos para continuar comendo. Isto significa que o peso da alimentação no domicílio na sua cesta de consumo será maior do que o usado pelo IBGE no cômputo do IPCA. Sua “inflação percebida” será maior do que a inflação medida por todos os possíveis núcleos computados pelos economistas. Não adianta tentar convencê-los de que houve apenas uma mudança de preços relativos porque as expectativas ainda estão ancoradas às metas. O Banco Central sabe que a desancoragem ocorrerá, e os indivíduos sabem que sofreram uma dupla perda: da renda nominal, devido ao fim do auxílio emergencial, e da renda real, devido ao aumento da inflação percebida. Nestas circunstâncias, a reação de um governo populista é transferir mais renda à população, aumentando o desequilíbrio fiscal e piorando o risco de inflação e da repressão financeira. Se o País não reafirmar com ações concretas, e não com palavras, a sua determinação de atender ao teto de gastos, não há como impedir uma curva de juros mais inclinada e um câmbio mais depreciado. O Banco Central seria colocado na incômoda posição de ter de elevar a taxa de juros quando a economia ainda se encontra fortemente deprimida, e para fugir desta armadilha pode ser forçado pelo governo a taxar as saídas de capitais ou mesmo impedi-las para evitar uma sangria nas reservas. Todas estas formas de repressão financeira são extremamente prejudiciais à economia, e a única forma de evitá-las é o retorno rápido e sem subterfúgios à austeridade fiscal." EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL E SÓCIO DA A.C. PASTORE & ASSOCIADOS.
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Os grifos são meus. Mais um expert da área com a mesma visão, ou seja: a situação fiscal do governo se deteriora a olhos vistos e isso deve levar à inflação mais cedo ou mais tarde
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fiel
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Post by fiel on Oct 25, 2020 20:48:56 GMT -3.5
o dia que analista acertar algo...
estranho essa mesma turma fala que o agro não agrega nada na economia, é atraso pensar que o agro vai nos segurando , que soja é comida de bicho, que 90 % da alimentação vem da agricultura familiar etc etc ... agora estão falando que estamos gerando inflação...não passam de míopes , se não fosse os enormes superávits cambial do agro.. dólar seria Unicórnio rosa no Brasil
Affonso Celso Pastore presidente do Banco Central do Brasil de 1983 a 1985 ... kkk piada né, um cara desse falar sobre inflação, e ser chamado de expert ,largou o BC com inflação de 25 % ao mês, ao mês
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fiel
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Post by fiel on Oct 25, 2020 20:51:51 GMT -3.5
essa alta dos alimentos é ajuste de preço não inflação.. fomos para outro patamar... se fosse inflação seria constante... provavelmente 2021 teremos grandes quedas o que puxará o indice para baixo
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