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Post by tadeuoc on May 21, 2018 17:39:29 GMT -3.5
continuando aqui uma conversa iniciada no tópico de multiplus Eu estava querendo vender um pouco também, mas não consigo..unipar está muito barata e está muito forte... Aparentemente, o local em que Unipar tem sido melhor discutida é o tópico existente no forum ADVFN. Não tenho acompanhado a fundo, pois, ao lado de algumas ótimas postagens, existem outras centenas de pessoas que se portam mais como torcedoras. Teria que identificar os foristas que interessam para filtrar as postagens úteis. Pelo pouco que li, muitos acreditam que ela valeria R$60,00 ou mesmo R$ 100,00. Como você é um forista que respeito muito e mencionou que a considera ainda muito barata, gostaria de ouvir seu ponto de vista. Analisando apenas o P/L recente e o estimado para os próximos trimestres, realmente tenderia a concordar com esta visão de que ela ainda está muito barata. Mas não acha que isso é circunstancial, por causa dos problemas vivenciados pelos produtores americanos? Ferbasa, em 2007, também teve um ano excepcional por causa de uma disparada no preço do FeCr e era negociada a múltiplos aparentemente baixos. Depois, o mercado normalizou e a cotação desabou. Não acha que o mesmo deve acontecer por aqui, ainda que não seja possível dizer quando? Mantendo tudo mais constante, ou seja, cambio, preços, custos etc do 1T18 meu NPV/ação aponta para um preço de R$ 70,00. Unipar é um case um pouco difícil de estudar o passado. Existia uma série de "coisas estranhas" em seus números, existia a Tecsis, fraudes feitas pelo controlador que já confessou que roubou de 100-150 milhões de reais da empresa (não me recordo do valor correto). Também a empresa não divulgava quase nada direito, era uma caixa preta e nem divulgou informações pro-forma sem a Solvay Indupa. Mas tentando um pouco recapitular veja a evolução dos preços de seus principais produtos, Soda e PVC. A Soda, de fato, teve um grande aumento mas o PVC ainda nem tanto. Diante disso podemos dizer que a receita do PVC só foi impactada pelo fator volume e não pelo preço. Se voltássemos ao 1T16 e anualizássemos o lucro liquido e o ebitda teríamos algo em torno de 150mi de lucro e 300 mi de ebitda. O que, de fato, não condiziria com os preços atuais (P/L de 24 e EV/Ebitda de 11). Mas temos de lembrar que temos sinergias de custo com a aquisição da Solvay Indupa e que tivemos um aumento da utilização da capacidade instalada (diluição de custos) devido ao aumento da atividade no país. Sendo assim imagino que poderíamos ter, mesmo com a queda de preços, um ebitda anual de 500mi e um lucro de 250mi, ai teriamos um Ev/Ebitda de 7 e um P/L de 14, de fato não seria nenhuma pechincha mas o grande lance aqui seria o CF, que eu acredito que nesse cenário de queda de preços mencionado acima poderíamos gerar de 300-350mi anuais. Como o Capex de manutenção é muito baixo, algo em torno de 50mi anuais, teriamos um FCF de 250-300mi anuais, o que daria um FCF yield de quase 10%. Ao nível de juros atuais me parece razoável. Quanto ao fórum do ADVFN realmente tem muito torcedor lá e, às vezes, fica até chato, um monte de baboseiras, puxação de saco etc e poucas informações, de fato, úteis. Mas tem alguns bons comentários, outro dia postaram um trecho do CEO da Braskem falando sobre o ciclo da soda e dando motivos do porquê ele espera que o ciclo de preços se mantenha assim durante 3-5 anos.
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rst
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Post by rst on May 21, 2018 19:13:28 GMT -3.5
continuando aqui uma conversa iniciada no tópico de multiplus Aparentemente, o local em que Unipar tem sido melhor discutida é o tópico existente no forum ADVFN. Não tenho acompanhado a fundo, pois, ao lado de algumas ótimas postagens, existem outras centenas de pessoas que se portam mais como torcedoras. Teria que identificar os foristas que interessam para filtrar as postagens úteis. Pelo pouco que li, muitos acreditam que ela valeria R$60,00 ou mesmo R$ 100,00. Como você é um forista que respeito muito e mencionou que a considera ainda muito barata, gostaria de ouvir seu ponto de vista. Analisando apenas o P/L recente e o estimado para os próximos trimestres, realmente tenderia a concordar com esta visão de que ela ainda está muito barata. Mas não acha que isso é circunstancial, por causa dos problemas vivenciados pelos produtores americanos? Ferbasa, em 2007, também teve um ano excepcional por causa de uma disparada no preço do FeCr e era negociada a múltiplos aparentemente baixos. Depois, o mercado normalizou e a cotação desabou. Não acha que o mesmo deve acontecer por aqui, ainda que não seja possível dizer quando? Mantendo tudo mais constante, ou seja, cambio, preços, custos etc do 1T18 meu NPV/ação aponta para um preço de R$ 70,00. Unipar é um case um pouco difícil de estudar o passado. Existia uma série de "coisas estranhas" em seus números, existia a Tecsis, fraudes feitas pelo controlador que já confessou que roubou de 100-150 milhões de reais da empresa (não me recordo do valor correto). Também a empresa não divulgava quase nada direito, era uma caixa preta e nem divulgou informações pro-forma sem a Solvay Indupa. Mas tentando um pouco recapitular veja a evolução dos preços de seus principais produtos, Soda e PVC. A Soda, de fato, teve um grande aumento mas o PVC ainda nem tanto. Diante disso podemos dizer que a receita do PVC só foi impactada pelo fator volume e não pelo preço. Se voltássemos ao 1T16 e anualizássemos o lucro liquido e o ebitda teríamos algo em torno de 150mi de lucro e 300 mi de ebitda. O que, de fato, não condiziria com os preços atuais (P/L de 24 e EV/Ebitda de 11). Mas temos de lembrar que temos sinergias de custo com a aquisição da Solvay Indupa e que tivemos um aumento da utilização da capacidade instalada (diluição de custos) devido ao aumento da atividade no país. Sendo assim imagino que poderíamos ter, mesmo com a queda de preços, um ebitda anual de 500mi e um lucro de 250mi, ai teriamos um Ev/Ebitda de 7 e um P/L de 14, de fato não seria nenhuma pechincha mas o grande lance aqui seria o CF, que eu acredito que nesse cenário de queda de preços mencionado acima poderíamos gerar de 300-350mi anuais. Como o Capex de manutenção é muito baixo, algo em torno de 50mi anuais, teriamos um FCF de 250-300mi anuais, o que daria um FCF yield de quase 10%. Ao nível de juros atuais me parece razoável. Quanto ao fórum do ADVFN realmente tem muito torcedor lá e, às vezes, fica até chato, um monte de baboseiras, puxação de saco etc e poucas informações, de fato, úteis. Mas tem alguns bons comentários, outro dia postaram um trecho do CEO da Braskem falando sobre o ciclo da soda e dando motivos do porquê ele espera que o ciclo de preços se mantenha assim durante 3-5 anos. Sempre bom ler outros pontos de vista. Minha ignorância sobre os novos negócios da empresa é total. De toda forma vou deixar aqui minhas impressões. Caso o bochan ou outros que sejam especialistas na área puderem dar seus pitacos, será uma boa oportunidade para eu aprender alguma coisa. Começando pela atividade antiga, a Carbocloro, considero um grande negócio. Sempre deu lucro e, pelas limitações ao transporte do cloro, é uma espécie de monopólio regional. De outro lado, não deixo de ver que a produção de soda, atualmente a principal fonte de receita, faz parte de um mercado comoditizado e sem barreiras territoriais. Por mais que eu goste de Carbocloro, seu valor, para mim, tem que ser calculado dando um grande peso aos resultados médios históricos, nao aos desvios atuais de curto prazo. Sobre necessidade de investimentos, não se esqueça que a empresa tem uma planta de célula de mercúrio que precisará ser substituída por membrana. É um custo relativamente alto, ainda que adiável. Quanto à solvay-Indupa, tenho a impressão de que não vale grande coisa. Deu prejuízo por muitos e muitos anos e era um negócio que a antiga controladora queria se desfazer há muito tempo, sem grande sucesso. Mercado de PVC parece ser bastante concorrido e ter margens muito baixas, não raramente, negativas. Não vejo porque o preço do PVC decolar. Dificilmente as tais sinergias com a Carbocloro irão mudar esta realidade econômica. A fábrica da Indupa em Santo André me parece muito mais passivo ambiental que a empresa assumiu do que propriamente um negócio. Não tenho ideia do valor dos negócios na Argentina, mas é certo que estão em um país que nas últimas décadas tem se mostrado ainda mais hostil ao livre mercado do que o Brasil. A compra da Solvay-Indupa me pareceu um negócio tão ruim à época em que anunciado, que quase vendi minhas ações por uma micharia. Se hoje ainda estou aqui é por pura sorte. Finalmente, não podemos nunca nos esquecer de quem é o controlador e de seu histórico. Sua postagem cita alguns dos muitos rolos em que ele se meteu, mas muitos outros poderiam ser citados.
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Post by tadeuoc on May 22, 2018 10:15:35 GMT -3.5
Mantendo tudo mais constante, ou seja, cambio, preços, custos etc do 1T18 meu NPV/ação aponta para um preço de R$ 70,00. Unipar é um case um pouco difícil de estudar o passado. Existia uma série de "coisas estranhas" em seus números, existia a Tecsis, fraudes feitas pelo controlador que já confessou que roubou de 100-150 milhões de reais da empresa (não me recordo do valor correto). Também a empresa não divulgava quase nada direito, era uma caixa preta e nem divulgou informações pro-forma sem a Solvay Indupa. Mas tentando um pouco recapitular veja a evolução dos preços de seus principais produtos, Soda e PVC. A Soda, de fato, teve um grande aumento mas o PVC ainda nem tanto. Diante disso podemos dizer que a receita do PVC só foi impactada pelo fator volume e não pelo preço. Se voltássemos ao 1T16 e anualizássemos o lucro liquido e o ebitda teríamos algo em torno de 150mi de lucro e 300 mi de ebitda. O que, de fato, não condiziria com os preços atuais (P/L de 24 e EV/Ebitda de 11). Mas temos de lembrar que temos sinergias de custo com a aquisição da Solvay Indupa e que tivemos um aumento da utilização da capacidade instalada (diluição de custos) devido ao aumento da atividade no país. Sendo assim imagino que poderíamos ter, mesmo com a queda de preços, um ebitda anual de 500mi e um lucro de 250mi, ai teriamos um Ev/Ebitda de 7 e um P/L de 14, de fato não seria nenhuma pechincha mas o grande lance aqui seria o CF, que eu acredito que nesse cenário de queda de preços mencionado acima poderíamos gerar de 300-350mi anuais. Como o Capex de manutenção é muito baixo, algo em torno de 50mi anuais, teriamos um FCF de 250-300mi anuais, o que daria um FCF yield de quase 10%. Ao nível de juros atuais me parece razoável. Quanto ao fórum do ADVFN realmente tem muito torcedor lá e, às vezes, fica até chato, um monte de baboseiras, puxação de saco etc e poucas informações, de fato, úteis. Mas tem alguns bons comentários, outro dia postaram um trecho do CEO da Braskem falando sobre o ciclo da soda e dando motivos do porquê ele espera que o ciclo de preços se mantenha assim durante 3-5 anos. Sempre bom ler outros pontos de vista. Minha ignorância sobre os novos negócios da empresa é total. De toda forma vou deixar aqui minhas impressões. Caso o bochan ou outros que sejam especialistas na área puderem dar seus pitacos, será uma boa oportunidade para eu aprender alguma coisa. Começando pela atividade antiga, a Carbocloro, considero um grande negócio. Sempre deu lucro e, pelas limitações ao transporte do cloro, é uma espécie de monopólio regional. De outro lado, não deixo de ver que a produção de soda, atualmente a principal fonte de receita, faz parte de um mercado comoditizado e sem barreiras territoriais. Por mais que eu goste de Carbocloro, seu valor, para mim, tem que ser calculado dando um grande peso aos resultados médios históricos, nao aos desvios atuais de curto prazo. Sobre necessidade de investimentos, não se esqueça que a empresa tem uma planta de célula de mercúrio que precisará ser substituída por membrana. É um custo relativamente alto, ainda que adiável. Quanto à solvay-Indupa, tenho a impressão de que não vale grande coisa. Deu prejuízo por muitos e muitos anos e era um negócio que a antiga controladora queria se desfazer há muito tempo, sem grande sucesso. Mercado de PVC parece ser bastante concorrido e ter margens muito baixas, não raramente, negativas. Não vejo porque o preço do PVC decolar. Dificilmente as tais sinergias com a Carbocloro irão mudar esta realidade econômica. A fábrica da Indupa em Santo André me parece muito mais passivo ambiental que a empresa assumiu do que propriamente um negócio. Não tenho ideia do valor dos negócios na Argentina, mas é certo que estão em um país que nas últimas décadas tem se mostrado ainda mais hostil ao livre mercado do que o Brasil. A compra da Solvay-Indupa me pareceu um negócio tão ruim à época em que anunciado, que quase vendi minhas ações por uma micharia. Se hoje ainda estou aqui é por pura sorte. Finalmente, não podemos nunca nos esquecer de quem é o controlador e de seu histórico. Sua postagem cita alguns dos muitos rolos em que ele se meteu, mas muitos outros poderiam ser citados. Mas a Unipar sempre produziu Soda, não foi algo novo com a aquisição da Indupa. Quanto a mudança de mercúrio para membrana você está correto, a expectativa eram 90mi de usd em 2018 e 90mi em 2019, sem necessidade de parada de produção. Entretanto apenas 1/3 da produção da companhia é via mercúrio. O ultimo trimestre foi muito bom para a Solvay, crescimento em todas as linhas. A Braskem, anteriormente, tentou comprar a Solvay-Indupa por 300milhoes de dolares. A unipar pagou 200 milhoes de dolares. Imagino que exista, sim, sinergias interessantes. Vale lembrar que a fábrica deles é no estado de SP, próxima ao parque de clientes da Unipar. Imagino que na época, a Braskem tentaria entrar no mercado do Sudeste com mais força.
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rst
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Post by rst on May 22, 2018 10:21:03 GMT -3.5
Mas a Unipar sempre produziu Soda, não foi algo novo com a aquisição da Indupa. Acho que me expressei mal e fui interpretado incorretamente. Quando falei sobre a atividade antiga, referia-me à Carbocloro (cloro e soda através da eletrólise), não à produção de cloro isoladamente.
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Post by tadeuoc on May 22, 2018 10:43:58 GMT -3.5
Mas a Unipar sempre produziu Soda, não foi algo novo com a aquisição da Indupa. Acho que me expressei mal e fui interpretado incorretamente. Quando falei sobre a atividade antiga, referia-me à Carbocloro (cloro e soda através da eletrólise), não à produção de cloro isoladamente. Ah sim, agora ficou claro. Eu achei esse site que colocou algumas coisas que eu desconhecia...veja: www.analisandoacoes.com.br/analise-de-empresas/analise-da-unipar-unip6/
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bochan
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Post by bochan on May 22, 2018 18:41:40 GMT -3.5
Acho que o link do tadeuoc explica bem a situação da Unipar. Só dando uns pitacos a mais, baseado no pouco que sei do caso. - A planta da Indupa em S. André é uma das mais antigas do Brasil, mas tem a eletrólise mais moderna do país. A Solvay vendeu todo o negócio soda-PVC em todo o mundo, não apenas no Brasil. - A Carbocloro está em uma área congestionada em Cubatão, não tem onde crescer. A Indupa S. André tem muito espaço, mas está no meio da mata atlântica. Um caso é fisicamente quase impossível crescer, no outro é bem enrolado (licenças ambientais) mas possível. Uma olhada no google maps (satélite) deixa isto claro. - A planta da Argentina pode dar muito lucro, muita dor de cabeça, ou as duas coisas ao mesmo tempo. - PVC é um escoadouro para cloro, que é inevitavelmente produzido com a Soda. Então, quando aumenta a procura pela Soda, o preço desta sobe, sobra PVC e o preço deste cai. E vice-versa. Não faz sentido olhar só um produto, o pessoal deste mercado olha o conjunto soda+cloro. - O outro grande consumidor de cloro é a fabricação de poliuretanos (espumas). No Brasil, a Dow é o grande fabricante. Mas esta "rota" química ( PU via cloro) é obsoleta, tem muito impacto ambiental. A Dow também é a proprietária da rota mais moderna, que não usa cloro. Se a Dow parar a planta da Bahia que produz cloro, para também a produção de soda. E é uma planta muito grande, a Unipar vai agradecer. - O maior consumidor de soda do Brasil é a Alunorte, que importava soda americana. Com o incidente que tiveram, está sobrando um grande volume de soda americana, talvez impacte o mercado no 2T18.
Soda, Cloro, PVC são commodities, o Brasil é um nanico neste mundo. Três gigantes definem os preços: - E. Unidos, pelo tamanho de sua economia. - China: Crescimento inacreditável nas últimas décadas. Muitas plantas modernas e muitas obsoletas, uma capacidade total absurdamente elevada. - Oriente médio: Petróleo, gás e energia baratos, plantas novas e muito grandes. Pagam o que for necessário para terem os melhores profissionais ($ não é problema).
Enquanto o mercado estiver indo bem, a Unipar vai surfar o momento, que aparentemente ainda vai durar. Mas uma depressão mundial pode afetar duplamente a Unipar: preços baixos e invasão do mercado.
Achei uma boa a compra da Indupa, pois deu a Unipar um grande avanço no único caminho que lhe resta (ao meu ver): Crescer. O espaço para um pequeno produtor local deve cair cada vez mais. Acho ainda que a Unipar deve aproveitar este bom momento e ir atrás de outras compras no mesmo setor.
Como acho que esta maré alta ainda dura um tempo, comprei um pouco de UNIP3 e UNIP6. os ganhos até agora foram muito bons, mas para mim, não é ação para longo prazo por um motivo básico: O controlador.
- Já deu um chapéu nos minoritários da Quattor. E ficou por isto mesmo. - Já deu um chapéu na Estáter. E ficou por isto mesmo. - Já tentou dar um chapéu nos minoritários da Unipar, com a ajuda do Santander. E só não ficou por isto mesmo por pouco.
Como certas profissionais: Pode ficar um pouco com elas, são atrativas, dão prazer, custo-benefício interessante. Mas tenha ciência dos riscos, não se apaixone, seguramente não são para casar.
abs.
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rst
Moderador
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Post by rst on May 22, 2018 18:59:24 GMT -3.5
Excelente postagem bochan. Somente complementando o currículo que fez para o controlador: - Já deu chapéu nos familiares. E ficou por isso mesmo; - Já deu chapéu no Victor Adler. E ficou por isso mesmo.
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rst
Moderador
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Post by rst on May 23, 2018 16:27:19 GMT -3.5
Essa daqui está impressionante.
Ainda que fundamentada em ótimos resultados, a alta já está com toda cara de bolha.
no mínimo 4% ao dia e virando a queridinha dos miqueiros.
No site guiainvest, que eu não visitava fazia um bom tempo, está cheio de comentário com erro de ortografia e frases do tipo "foguetando", "vendi as outras ações que tinha e comprei tudo em unip6" e por aí vai.
Sempre sonhei em um dia ter na carteira uma ação que passasse por uma bolha e, agora que estou vivendo algo próximo disso, estou totalmente sem ação.
Louco para vender e garantir o lucro, mas, ao mesmo tempo, querendo segurar até a música parar.
Vou manter até perto dos R$60,00, quando der um retorno de 1.000% (sem contar dividendos) ou até a revista exame começar a falar bem da empresa, o que chegar primeiro.
Só espero que não desabe antes disso.
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Post by tadeuoc on May 23, 2018 16:41:29 GMT -3.5
Está realmente esquisito. Não pode ser "só" fundamento.
Pra mim o tão sonhado 1000% só seria em torno de 120, ainda tem um longo caminho até lá. Mas eu realmente não sei o que fazer, estou paralisado.
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Post by tadeuoc on May 23, 2018 16:43:34 GMT -3.5
Foram 30milhões de volume hoje, algo completamente fora da realidade da companhia.
Eu não acho que os miqueiros de fórum tem essa força. Pode ser o Barsi aumentando posição ou algum outro fundo se posicionando.
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bochan
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Post by bochan on May 23, 2018 17:38:13 GMT -3.5
Está realmente esquisito. Não pode ser "só" fundamento. Pra mim o tão sonhado 1000% só seria em torno de 120, ainda tem um longo caminho até lá. Mas eu realmente não sei o que fazer, estou paralisado. No meu caso é simples: Como já subiu muito, botei um stop longo (sem qualquer cálculo). O único risco é desabar muito forte e "pular" meu stop. Se disparar o stop, e depois voltar a subir ou não, direi "foi MUITO bom enquanto durou".
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rst
Moderador
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Post by rst on May 23, 2018 18:25:34 GMT -3.5
Está realmente esquisito. Não pode ser "só" fundamento. Pra mim o tão sonhado 1000% só seria em torno de 120, ainda tem um longo caminho até lá. Mas eu realmente não sei o que fazer, estou paralisado. No meu caso é simples: Como já subiu muito, botei um stop longo (sem qualquer cálculo). O único risco é desabar muito forte e "pular" meu stop. Se disparar o stop, e depois voltar a subir ou não, direi "foi MUITO bom enquanto durou". Sim, em uma alta dessas, o certo a se fazer, sendo fundamentalista ou não, é botar um stop e ir ajustando-o conforme a cotação avança, como fez o amigo do fiel em MGLU3. Como nunca usei stop, não tenho prática alguma. Algumas dúvidas, se alguém puder me ajudar: - estou em unip5, que tem baixíssima liquidez. Alguém poderia facilmente fazer um negócio de um único lote por um preço bem abaixo do de mercado somente para disparar stop dos incautos e eu perder minhas ações antes de haver uma queda verdadeira. Nesse caso, dá para confiar no stop automático ou o melhor é fazer um “stop mental”? - Quanto abaixo do preço de mercado é recomendado colocar o preço de disparo e o preço de venda? Lembro do Xuxa dizendo que o stop sempre deveria ser colocado onde se acredita que ele não vá chegar. O que significa isso em termos práticos? -5%, -10%, -15%? E cadê o @volverine para nos ajudar nessa hora que o gráfico é tão importante? Ele saiu do fórum faz um tempo, mas não notei nada que pudesse ter motivado esta decisão. Volta amigo, precisamos de você.
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Post by tadeuoc on May 23, 2018 20:04:19 GMT -3.5
Pessoal comentou no ADVFN e eu fui conferir.
A UNIP tem 2,9mi de acoes em tesouraria `bookadas` a 5,00, ou 14mi de reais.
Hoje elas valem algo como 150milhoes de reais, isso daria quase 1 trimestre de lucro.
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rst
Moderador
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Post by rst on May 23, 2018 20:35:45 GMT -3.5
Pessoal comentou no ADVFN e eu fui conferir. A UNIP tem 2,9mi de acoes em tesouraria `bookadas` a 5,00, ou 14mi de reais. Hoje elas valem algo como 150milhoes de reais, isso daria quase 1 trimestre de lucro. Depois da recompra, eventual valorização da cotação não muda nada em relação às ações em tesouraria. Com a cotação a R$0,01 ou R$1000,00 o ganho para o acionista é o mesmo, que, nesse caso, se resume a tirar de circulação cerca de 3,4% das ações existentes, proporcionando um aumento de participação no todo. O acionista só aproveiterá a alta dessas ações em tesouraria se a empresa vendê-las novamente, pois nesse caso teríamos dinheiro entrando em caixa em troca de uma pequena diluição. Mas mesmo nessa situação não se há de falar em lucro, pois esse ganho entre o preço de recompra e nova venda não transita pelo DRE.
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vk
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Post by vk on May 23, 2018 20:40:18 GMT -3.5
No meu caso é simples: Como já subiu muito, botei um stop longo (sem qualquer cálculo). O único risco é desabar muito forte e "pular" meu stop. Se disparar o stop, e depois voltar a subir ou não, direi "foi MUITO bom enquanto durou". Sim, em uma alta dessas, o certo a se fazer, sendo fundamentalista ou não, é botar um stop e ir ajustando-o conforme a cotação avança, como fez o amigo do fiel em MGLU3. Como nunca usei stop, não tenho prática alguma. Algumas dúvidas, se alguém puder me ajudar: - estou em unip5, que tem baixíssima liquidez. Alguém poderia facilmente fazer um negócio de um único lote por um preço bem abaixo do de mercado somente para disparar stop dos incautos e eu perder minhas ações antes de haver uma queda verdadeira. Nesse caso, dá para confiar no stop automático ou o melhor é fazer um “stop mental”? - Quanto abaixo do preço de mercado é recomendado colocar o preço de disparo e o preço de venda? Lembro do Xuxa dizendo que o stop sempre deveria ser colocado onde se acredita que ele não vá chegar. O que significa isso em termos práticos? -5%, -10%, -15%? E cadê o @volverine para nos ajudar nessa hora que o gráfico é tão importante? Ele saiu do fórum faz um tempo, mas não notei nada que pudesse ter motivado esta decisão. Volta amigo, precisamos de você. Nao entendo nada de grafico, mas parece q a unip entrou em um vazio grafico, sem suportes ou resistencias claras. O que vi de gente fazendo grafico dela foi com projecao de fibonacci. Estou em uma situacao parecida, com uma posicao em unip5 que dificilmente conseguiria vender em um dia de correria sem fazer um estrago no book, e ainda pagar uma fatura alta de ir Apesar dessas altas loucas, a empresa tem fundamento. Diria que ainda esta barata no cenario atual: ganho de sinergia, alta do dolar, melhora de governanca, expectiva de um ciclo mais longo de alta para a soda e o pvc para contrabalancear no caso de queda da soda. Fora o posicionamento geografico estrategico pra soda. Porem o cenario sempre pode mudar, e commodity eh sempre complicado. Por isso prefiro ser um pouco mais conservador no meu valor justo. As unip5 sao conversiveis em 6, talvez posso ser uma boa ideia ver como funciona isso.
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rst
Moderador
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Post by rst on May 23, 2018 20:57:45 GMT -3.5
As unip5 sao conversiveis em 6, talvez posso ser uma boa ideia ver como funciona isso. Unip5 tem dividendo mínimo obrigatório, enquanto unip6 não. No mais, são iguais. Por este motivo, ela tem maior valor intrínseco. Não há sentido em fazer a conversão. Se for por causa da maior liquidez ou da maior cotação de mercado, nesse caso, só haveria sentido em pedir a conversão de Unip5 se no mesmo ato vendesse igual quantidade de Unip6 para travar o preço. Isso porque acredito que o procedimento de conversão seja burocrático e demorado, dependendo inclusive de assembleia homologando a troca e alterando o estatuto. De que adiantaria pedir a conversão para obter maior liquidez e, nesse meio tempo, ficar com as ações indisponíveis para negociação? Na prática, em troca de maior liquidez, você aceitaria ficar com liquidez zero por um período razoável.
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Potuz
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Post by Potuz on May 23, 2018 21:10:59 GMT -3.5
Essa daqui está impressionante. Ainda que fundamentada em ótimos resultados, a alta já está com toda cara de bolha. no mínimo 4% ao dia e virando a queridinha dos miqueiros. No site guiainvest, que eu não visitava fazia um bom tempo, está cheio de comentário com erro de ortografia e frases do tipo "foguetando", "vendi as outras ações que tinha e comprei tudo em unip6" e por aí vai. Sempre sonhei em um dia ter na carteira uma ação que passasse por uma bolha e, agora que estou vivendo algo próximo disso, estou totalmente sem ação. Louco para vender e garantir o lucro, mas, ao mesmo tempo, querendo segurar até a música parar. Vou manter até perto dos R$60,00, quando der um retorno de 1.000% (sem contar dividendos) ou até a revista exame começar a falar bem da empresa, o que chegar primeiro. Só espero que não desabe antes disso. Juro que não entendo seu raciocínio, não faço ideia de onde vai parar isto, mas você está ganhando 1000% e vai segurar por 20%? Desde o ponto de vista fundamentalista não vejo uma bolha dado que os indicadores estão até baratos se o crescimento fosse sustentável (a julgar pelo P/VP alto ao tempo que o P/L e o P/EBIT estão baixos). A receita cresceu mais de 50% nos últimos anos e a empresa mantém margens incríveis, com liquidez pra acabar com a dívida quando quiser e a dívida rendendo mais do que se o capital não fosse investido (ambos ROIC e ROE estão altíssimos, muito provavelmente pelo PL estar baixo também). Mas se você está pensando em sair aos 60 eu sairia logo agora, os 20% são nada frente aos 800% do último ano.
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Post by tadeuoc on May 23, 2018 21:19:13 GMT -3.5
Pessoal comentou no ADVFN e eu fui conferir. A UNIP tem 2,9mi de acoes em tesouraria `bookadas` a 5,00, ou 14mi de reais. Hoje elas valem algo como 150milhoes de reais, isso daria quase 1 trimestre de lucro. Depois da recompra, eventual valorização da cotação não muda nada em relação às ações em tesouraria. Com a cotação a R$0,01 ou R$1000,00 o ganho para o acionista é o mesmo, que, nesse caso, se resume a tirar de circulação cerca de 3,4% das ações existentes, proporcionando um aumento de participação no todo. O acionista só aproveiterá a alta dessas ações em tesouraria se a empresa vendê-las novamente, pois nesse caso teríamos dinheiro entrando em caixa em troca de uma pequena diluição. Mas mesmo nessa situação não se há de falar em lucro, pois esse ganho entre o preço de recompra e nova venda não transita pelo DRE. Sim, me refiro a venda e estou mais preocupado com a geracao de caixa pootencial hahaha...isso da 2,00 por acao.
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bochan
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Post by bochan on May 23, 2018 21:33:51 GMT -3.5
No meu caso é simples: Como já subiu muito, botei um stop longo (sem qualquer cálculo). O único risco é desabar muito forte e "pular" meu stop. Se disparar o stop, e depois voltar a subir ou não, direi "foi MUITO bom enquanto durou". Sim, em uma alta dessas, o certo a se fazer, sendo fundamentalista ou não, é botar um stop e ir ajustando-o conforme a cotação avança, como fez o amigo do fiel em MGLU3. Como nunca usei stop, não tenho prática alguma. Algumas dúvidas, se alguém puder me ajudar: - estou em unip5, que tem baixíssima liquidez. Alguém poderia facilmente fazer um negócio de um único lote por um preço bem abaixo do de mercado somente para disparar stop dos incautos e eu perder minhas ações antes de haver uma queda verdadeira. Nesse caso, dá para confiar no stop automático ou o melhor é fazer um “stop mental”? - Quanto abaixo do preço de mercado é recomendado colocar o preço de disparo e o preço de venda? Lembro do Xuxa dizendo que o stop sempre deveria ser colocado onde se acredita que ele não vá chegar. O que significa isso em termos práticos? -5%, -10%, -15%? E cadê o @volverine para nos ajudar nessa hora que o gráfico é tão importante? Ele saiu do fórum faz um tempo, mas não notei nada que pudesse ter motivado esta decisão. Volta amigo, precisamos de você. Eu desisti de usar Stops. Mas em casos como este, faço meio no chute, não tenho técnica alguma. Ajustei um valor que acho não será disparado de forma estúpida e vou subindo conforme sobe a cotação. Unip subiu tanto que, se continuar subindo fico feliz, se disparar o stop não ficarei triste. Como único critério, o valor que ajusto é pouco abaixo de um número inteiro, pois acho que aí o mercado cria alguma resistência (puro achismo). Por exemplo, se o valor que me deixa confortável é R$ 43, ajusto o disparo em 42,97 Se o que você tem é muito elevado frente ao volume normalmente negociado, talvez valha à pena escalonar os stops, para que seu stop não faça o mercado desabar (tiro no pé) Se tiver interesse e paciência, segue um link com dicas as mais diversas sobre stops. forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=7&t=11291&hilit=stop+crit%C3%A9riosabs.
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vk
Forista VIP
Posts: 78
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Post by vk on May 23, 2018 22:29:08 GMT -3.5
As unip5 sao conversiveis em 6, talvez posso ser uma boa ideia ver como funciona isso. Unip5 tem dividendo mínimo obrigatório, enquanto unip6 não. No mais, são iguais. Por este motivo, ela tem maior valor intrínseco. Não há sentido em fazer a conversão. Se for por causa da maior liquidez ou da maior cotação de mercado, nesse caso, só haveria sentido em pedir a conversão de Unip5 se no mesmo ato vendesse igual quantidade de Unip6 para travar o preço. Isso porque acredito que o procedimento de conversão seja burocrático e demorado, dependendo inclusive de assembleia homologando a troca e alterando o estatuto. De que adiantaria pedir a conversão para obter maior liquidez e, nesse meio tempo, ficar com as ações indisponíveis para negociação? Na prática, em troca de maior liquidez, você aceitaria ficar com liquidez zero por um período razoável. O objetivo seria ter liquidez pra venda, mas com ctz seria importante verificar o prazo de conversao.
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