Potuz
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Post by Potuz on Apr 6, 2020 9:50:36 GMT -3.5
Confesso que li hoje cedo essa notícia e estava preparando meu gatilho para comprar um pouco de ITUB, mais uma vez que o mercado monstra que meu achismo não funciona.
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Post by mahler on Apr 6, 2020 10:21:35 GMT -3.5
É, parece que todos querem exterminar os que vivem de rendas: suspensão de dividendos do bancos, selic na mínima com perspectiva de cair ainda mais, proposta de lei para suspender pagamento de aluguéis, FII suspendendo pagamento de rendimentos....
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Post by acquesta on Oct 6, 2020 8:34:36 GMT -3.5
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Post by acquesta on Oct 7, 2020 8:32:34 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Oct 26, 2020 17:56:05 GMT -3.5
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Post by salcedo on Oct 26, 2020 18:10:53 GMT -3.5
Cada vez me convenço mais, que meu negócio realmente é imóveis, esperava o contrário!
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Post by Claudio66 on Oct 26, 2020 18:19:50 GMT -3.5
Cada vez me convenço mais, que meu negócio realmente é imóveis, esperava o contrário! Repare a que é atribuída a redução da inadimplência:
"O próprio BC já tinha admitido em meses anteriores que alguns fatores poderiam estar contribuindo para essa queda, como renegociações e repactuações dos financiamentos e a possibilidade de postergação de parcelas instituída por bancos."
Como funciona isso?
O devedor não paga ao banco. Então o banco teria que aumentar a "provisão para créditos de liquidação duvidosa", piorando o resultado. Mas os resultados dos bancos já estão ruins, porque estão perdendo muito pela necessidade de reduzir taxas, particularmente as taxas de administração de fundos de investimento, para que o rendimento dos fundos não fique negativo com a SELIC em 2%. (Só as taxas de administração chegavam a 4%. Isso agora não é mais possível.) Para não precisar aumentar a provisão, os bancos chamam os credores para negociar. É como se o crédito anterior tivesse sido liquidado e fosse aberta uma nova linha de crédito. Logo após a negociação a inadimplência cai, porque a o devedor ainda não ficou inadimplente nessa nova linha. Mas ficará! Estão apenas empurrando o reconhecimento das perdas com a barriga.
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Post by Claudio66 on Jan 28, 2021 21:22:28 GMT -3.5
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Post by Claudio66 on Feb 15, 2021 8:39:45 GMT -3.5
O artigo traz alguns dados interessantes. Money Times - Por que o brasileiro migra cada vez mais para os bancos digitais?
Muita gente já tem conta em fintechs.
"Uma pesquisa encomendada pela Fiserv – empresa que atua no processamento de transações com cartões – revelou que quase 20% dos brasileiros têm conta em banco digital. O número é expressivo – cerca de 40 milhões de pessoas."
Mas o pesadelo dos bancões está apenas no começo. "Dados da pesquisa também mostraram que os bancos virtuais são mais populares entre os consumidores de 18 a 34 anos..." "Um levantamento do UBS Evidence Lab mostra que em 2020, pela primeira vez, a parcela de downloads de aplicativos dos novos players ultrapassou a de instituições tradicionais."
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Post by Claudio66 on Feb 15, 2021 9:00:20 GMT -3.5
Continuando a postagem anterior, os bancões recebem pressão não apenas para reduzir as tarifas para os clientes de varejo, mas também para reduzir taxas nos financiamentos corporativos. Mas apertando a margem (para se manter competitivo), aliado com a perda de volume, não é viável para as megas estruturas que possuem. RNI Negócios Imobiliários SA - Reunião da Administração - Conselho de Administração - Ata"...Cédula de Crédito Bancário (“CCB”)... no valor de até R$ 21.000.000,00 (vinte e um milhões de reais) a serem celebradas com o Banco Inter S.A. ... com taxa de CDI + 3,00% (três por cento) ao ano, com liquidação em até 24 (vinte e quatro) meses, com isenção de IOF e Fee..."
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Post by Claudio66 on Jul 3, 2021 16:25:33 GMT -3.5
...O economista chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, ex-diretor do BC, é um dos grandes macroeconomistas do Brasil. Foi um dos poucos que previu a manutenção da SELIC em 14,25%, e deu argumentos macroeconômicos bons de porque essa seria a decisão acertada. (Essencialmente estamos numa cilada de dominância fiscal. A política monetária perdeu seu efeito. Aumentos nas taxas de juros podem aumentar a inflação, uma coisa que só existe no Brasil e confunde a cabeça de muito macroeconomista.) Também foi um dos primeiros a dizer que continuaríamos a ter queda do PIB em 2016. Certamente ele mandou aumentar o percentual de provisão em função desse cenário. Aí está o elogio que eu havia feito ao Ilan, à época da divulgação do resultado de 2015 do Itaú-Unibanco. Ótima escolha para o BC. Entrevista ao Estadão com o Ilan Goldfajn, que eu às vezes citei aqui no Fórum, sobre o crescimento das fintechs e as reclamações que isso tem gerado no Setor Financeiro "Como comandante do Banco Central quando as fintechs de crédito foram regulamentadas, em 2018, ele desempenhou um papel fundamental para garantir que as exigências legais não abafassem o florescimento dos novos empreendimentos."
Alguns destaques das falas do Ilan: "A competição está favorecendo quem dá isenção de tarifas, empréstimo mais barato, cartão de crédito mais barato. Isso tudo é muito importante." "Às vezes, o regulador não atrapalhando, deixando a modernidade chegar, já é uma grande coisa." "Havia uma percepção de que a gente poderia deixá-los se desenvolver sem grandes riscos para o sistema." "Se a turma cresceu muito, se virou muito importante, deixou de ser entrante, tem de ser tratado como gente grande."
"Não vejo uma revolução, vejo uma reforma. Vejo os bancos tradicionais tendo o seu papel. Acredito que daqui a dez anos, os cinco maiores vão continuar por aí."
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Post by Claudio66 on Jul 3, 2021 16:29:09 GMT -3.5
Sultão do Swing , eu confundi o João Manuel de Mello. Você falou do João Manuel Cardoso de Mello, mas eu pensei no João Manuel Pinho de Mello. O primeiro eu vou confessar que nem conheço. Fera em econometria é o segundo. Para mim o desenvolvimentismo da Dilma e do Guido Mantega só causa desequilíbrios na economia. Eles escolhem campeões nacionais para financiar. Isso cria problemas como: 1. reduz a disponibilidade de capital para outros negócios, sendo que os campeões, em geral, não precisam de ajuda do governo, porque têm bom acesso ao mercado de capitais 2. acaba concentrando a indústria em que interferiu, reduzindo a competição, com consequente aumento de preços no mercado doméstico 3. para cobrir o custo do financiamento (que no Brasil é muito alto, porque o governo paga SELIC, mas cobra menos de 5%) é preciso aumentar os impostos, o que reduz a renda disponível para consumo e investimento na população (é uma transferência de pobres para ricos) Eu não subestimo o problema da indexação do gasto público em relação ao PIB. Repare que os gastos com educação e previdência terão, por força de lei, que crescer como percentual do PIB. Isso significa que o gasto público, que está atualmente em cerca de 40% do PIB e subindo, chegará em cerca de 50% do PIB em 10 anos. Como o gasto público é financiado com dinheiro de tributos, a carga tributária terá que ser dessa ordem. Ninguém quer investir no Brasil, sabendo que em breve o país terá uma carga tributária desse tamanho. Em primeiro lugar porque não haverá consumo, com a renda das famílias comprometida com o pagamentos de tributos. Em segundo lugar porque, além do efeito da menor demanda, as empresas também terão que pagar mais impostos, reduzindo ainda mais a rentabilidade líquida esperada. Sem investimento o PIB não cresce. Sem demanda para investimento e sem o PIB crescer, a rentabilidade esperada das empresas reduz ainda mais. O pior desse show de horrores é que o único equilíbrio possível é com inflação crescendo exponencialmente, o que acaba agravando de concentração de renda, num país empobrecido. Eu acredito que resolvendo a indexação e a idade mínima pra aposentadoria, as coisas vão melhorar muito. A nossa dívida ainda não é muito grande. Se conseguirmos reverter o crescimento da dívida como percentual do PIB e mostrar uma trajetória não explosiva da dívida, o grau de investimento volta rápido. Recuperando essa mensagem do começo do ano (2016), o João Man oel a que me referi (Pinho de Mello), foi confirmado hoje como mais um colaborador da excelente equipe econômica do atual governo. Recentemente reli um artigo de sua coautoria sobre a competição bancária e o papel dos bancos públicos. Ele é muito bom. Infomoney - Conheça o novo integrante da equipe do governo que irá liderar as reformas econômicasNo restante da mensagem citada, eu explicava lá no começo do ano que as duas coisas mais importantes a fazer seriam a desindexação do gasto público e a reforma da previdência. Essas foram justamente as prioridades da equipe econômica, com a PEC do Teto de Gastos e com a PEC da Reforma da Previdência. O que teremos agora é uma queda acelerada da taxa de juros, aumento da taxa de câmbio, com aumento da exportações, o início da a recuperação das vendas de bens duráveis (automóveis e imóveis) e, em 2018, a volta dos investimentos. Acho que o mercado em geral está subestimando a recuperação da economia em 2017, porque os investimentos só voltam em 2018. Mas 2017 já vai ser um ano bem melhor que os anos Dilma. O João Manoel Pinho de Mello, que eu já havia mencionado aqui no Fórum, foi ser diretor do Banco Central e está transformando o setor financeiro no Brasil. Infomoney - ‘O setor financeiro será bem diferente do que é hoje’, diz diretor do BC Interessante essa entrevista dada ao Estadão. Alguns destaques: "Se nós olharmos para as métricas mais típicas, como a taxa de juro para o tomador, a gente observa que ela vem caindo ao longo do tempo. Não só os juros na ponta, que já se esperava que caíssem, porque a taxa básica caiu (em relação aos patamares históricos, apesar da alta recente), mas também o spread (diferença entre a taxa de captação dos bancos e a dos empréstimos)." "Desde o começo do Pix, em novembro de 2020, cerca de 52 milhões de usuários, só pessoas físicas, diferentes CPFs, fizeram ao menos um Pix. Destes, 17 milhões nunca tinham feito uma TED antes. Muitos não estavam dentro do sistema." Ele, assim como o Ilan Goldfajn (ver postagem anterior), fala também sobre as reclamações quanto à assimetria na regulamentação das fintechs: "Não haveria esse interesse todo se a gente não estivesse vendo um ambiente cada vez mais competitivo." "Quem cria mais risco tem um ônus regulatório maior."
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