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Post by jigsaw on Mar 1, 2016 11:01:51 GMT -3.5
Esse é o RESULTADO FINAL da contagem dos votos do IAFI para MAR-2016, houve participação de 7 Foristas e 49 votos: ITEM CÓDIGO VOTOS 1 RNGO11 4 2 AEFI11 3 3 AGCX11 3 4 FIIP11B 3 5 HGLG11 3 6 MXRF11 3 7 EDGA11B 2 8 HGRE11 29 BBPO11 2 10 FAED11B 2 11 JSRE11 2 12 RBRD11 2 13 SDIL11 2 14 VRTA11 2 15 ALMI11B 1 16 CTXT11 1 17 FEXC11B 1 18 HGBS11 1 19 JRDM11B 1 20 MAXR11B 1 21 MBRF11 1 22 PQDP11 1 23 PRSV11 1 24 RBVO11 1 25 SAAG11 1 26 SPTW11 1 27 XPCM11 1 28 XPGA11 1 ( * ) FINALMENTE o CTXT11 recebe seu primeiro voto no IAFI: Características do Fundo: O Fundo de investimento imobiliário Centro Têxtil Internacional é constituído sob a forma de condomínio fechado, o que implica que o resgate das Cotas somente se dará ao término do seu prazo de duração. Objetivo e Política de Investimento do Fundo: A aquisição de 75% (setenta e cinco por cento) de uma área total de 34.236,54 metros quadrados localizado na Av. Eng. Roberto Zucollo, 555 – São Paulo – SP e construção de um empreendimento denominado CENTRO TÊXTIL INTERNACIONAL com 47.930,54 m² de área para locação. Ambas as ações anteriores foram concluídas. Atualmente, o fundo explora a locação do imóvel em questão para uso comercial. www.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=CTXT&strData=2014-05-26T16:24:44.957( *** ) Diante do empate entre 8 FIIs EDGA11B HGRE11 BBPO11 FAED11B JSRE11 RBRD11 SDIL11 VRTA11 para 2 vaga (s) restante (s) e da ausência de uma votação de desempate antes do início do pregão, ficou estabelecido o critério de desempate pelo histórico de votação dos ativos conforme regra da CAFI: Regra de votação, item 3 da CAFI:
"Em caso de empate, entre a 8.ª e 9.ª colocada por exemplo, é feita uma votação rapida entre as duas (ou mais) para ver qual vai compor a carteira. Se não der tempo p/ fazer esta votação, a empresa escolhida será aquela com maior números de votos no histórico."
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Post by jigsaw on Mar 1, 2016 11:05:33 GMT -3.5
Prezados, seguem os votos com justificativa semelhante à anterior: MXRF11 JSRE11B PQDP11 FIIP11 AEFI11 AGCX11 CTXT11 HGLG11
Meus votos aqui buscam uma carteira diversificada setorialmente e com alguma diversificação geográfica. Concentrado também em fundos sem risco iminente de vacância ou queda nos rendimentos. Os fundos e seus motivos específicos são: AEFI11 - Praticamente um debênture de 1% a.m. corrigido pelo IPCA BBPO11 - Melhor renda no setor agora, atípico. A ser trocado por BBRC em breve FFCI11 - Multi de escritórios distribuindo a renda real, ao contrário de BRCR e HGRE FIIP11B - Atípico e com bom rendimento no setor. MBRF11 - 1% ou mais ao mês mesmo com a vacância. 1 prédio de graça. MXRF11 - Gordurinha acumulada para o fim do semestre, SPE aguardando. Desconto em relação ao VP. PQDP11 - Chegando ao fim das reformas, provável aumento da renda JSRE11B - Um pouco de CDI para tranquilizar, com desconto. Minkowski , apenas duas correções nos códigos: JSRE11 E FIIP11B, agradeço pela participação, continue colaborando. E a propósito, qual a atratividade que você enxerga no CTXT11?
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Post by Minkowski on Mar 13, 2016 14:32:45 GMT -3.5
Prezados, seguem os votos com justificativa semelhante à anterior: MXRF11 JSRE11B PQDP11 FIIP11 AEFI11 AGCX11 CTXT11 HGLG11
Minkowski , apenas duas correções nos códigos: JSRE11 E FIIP11B, agradeço pela participação, continue colaborando. E a propósito, qual a atratividade que você enxerga no CTXT11? Olá jigsaw. Desculpe a demora. Existem algumas possibilidades para o CTXT crescer de valor. A primeira delas é o CEAGESP. A região é um pouco deteriorada pela presença dele, que inevitavelmente será removido do centro expandido para algum lugar de tráfego melhor (Rodoanel?). A saída aumentaria demais o valo dos terrenos na região (O CTXT tem também acesso facílimo pela Marginal do Pinheiros). Outro ponto é uma área grande usada como estacionamento externo descoberto. Coisa rara ali. E enquanto aguarda, um rendimento acima da média. Consumindo, claro, com moderação.
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Post by jigsaw on Mar 19, 2016 11:18:02 GMT -3.5
Diante da queda na cotação de vários FIIs neste mês, indicarei para a carteira apenas FUNDOS DE TIJOLOS (blue-chips, mid-caps e small-caps) com 1,00% < yield <1,40%: MBRF11 XPCM11 CXTL11 CBOP11 SDIL11 RBRD11 HGRE11 FIIP11B INDICAÇÃO DE ativos de risco para o IAFI: RMG + Tx. de vacância, Dividend Yield e boa relação P/VP, buscando uma maior rentabilidade, além da diversificação interna da carteira.É importante destacar que estamos diante de uma carteira virtual de FIIs para estudo e troca de opiniões, e as indicações aqui postadas não devem servir para tomada de decisão de nenhum investidor, para isso é preciso estudar os Fundos, através da leitura dos prospectos, relatórios mensais, Demonstrações Financeiras, além da seção de fatores de riscos, pois ninguém deste Fórum se responsabilizará pelas perdas de terceiros. Saiba onde investem todos os fundos imobiliários negociados na Bovespa - InfoMoney Veja mais em: www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/2617769/saiba-onde-investem-todos-fundos-imobiliarios-negociados-bovespa#escritorios
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Post by jigsaw on Mar 19, 2016 11:26:21 GMT -3.5
Minkowski , apenas duas correções nos códigos: JSRE11 E FIIP11B, agradeço pela participação, continue colaborando. E a propósito, qual a atratividade que você enxerga no CTXT11? Olá jigsaw . Desculpe a demora. Existem algumas possibilidades para o CTXT crescer de valor. A primeira delas é o CEAGESP. A região é um pouco deteriorada pela presença dele, que inevitavelmente será removido do centro expandido para algum lugar de tráfego melhor (Rodoanel?). A saída aumentaria demais o valo dos terrenos na região (O CTXT tem também acesso facílimo pela Marginal do Pinheiros). Outro ponto é uma área grande usada como estacionamento externo descoberto. Coisa rara ali. E enquanto aguarda, um rendimento acima da média. Consumindo, claro, com moderação. Minkowski , agradeço por colocar suas percepções a respeito do fii aqui, vou estudar com mais atenção o CTXT, qualquer coisa posto na Thread específica. bvmf.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=CTXT&strData=2016-03-16T12:11:20.060
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Post by themagicboolean on Mar 21, 2016 17:23:59 GMT -3.5
Caríssimos,
Seguem votos para a IAFI. Peguei FIs que encontrei que pagam os maiores aluguéis para os patamares atuais de preço e que não tenham pendências (futuras vacâncias e judicializações). Porém quanto a este último fato, a pesquisa não foi exaustiva, então agradeceria se colegas que tivessem conhecimento sobre tais fundos apontassem fatores de insegurança, se existentes.
FLRP11B CXTL11 XPCM11 SPTW11 XTED11
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Post by Kamesennin on Mar 31, 2016 15:48:41 GMT -3.5
Votos para o mês de abril:
Única alteração em relação ao mês passado foi a adição de HGRE11, meu aporte deste mês que passou: HGLG11 - Opção em logística, bem administrado e bem diversificado, com uma exposição legal fora da região Sudeste. SDIL11 - Não está mais em promoção como mês passado, mas ainda mantenho em carteira. RNGO11 - Opção em escritórios e afins, imóvel bom e bem localizado com um yield bom atualmente. BBPO11 - Fundo padrão agências, yield razoável e mostrando bastante resiliência nas atuais circunstâncias. HGRE11 - Aporte deste mês que passou, bem administrado com imovéis de excelente qualidade, e cotação ainda se encontra próxima das mínimas históricas.
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Post by cadu28 on Mar 31, 2016 15:52:34 GMT -3.5
Repetindo os votos p/ a IAFI abril 16: Vou repetir os votos do último mês, pois não fiz nenhuma mudança significativa na carteira de FIIs: Seguem meus votos, vou dar uma justificativa generalizada. Escolhi os 8 principais FIIs da minha carteira. Acredito que eles tenham uma boa diversificação de setor e risco, e pagam um bom DY nos patamares atuais. MXRF11 RBVO11 FAED11B SAAG11 XPGA11 JRDM11B VRTA11 FIIP11B
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Post by Deleted on Mar 31, 2016 16:45:47 GMT -3.5
Vou repetir os votos do mês passado:
1) AGCX - na minha opinião, melhor fundo de agências. Está com renda de cerca de 0,9% a.m. Imóveis bem localizados e as construções devem trazer uma boa valorização no patrimônio do fundo. 2) RNGO - adoro esse fundo. Está num local (Alphaville) em que a vacância média é de 40%, mas ele historicamente apresenta algo em torno de 0%. Incrível! Isso mostra uma vantagem competitiva. Afinal, além de o prédio estar na beira da estrada (o que evita o trânsito monstruoso de Alphaville), ainda tem estacionamento (algo pouco comum por lá) e é um triple AAA. 3) FIIP - excelente fundo logístico, imóveis de excelente qualidade todos BTS, bons inquilinos. 4) XPCM - muita gente tem restrições quanto a esse FII, mas acho q a Petrobras não sairá de lá, pois o custo seria muito alto. Parte da receita vem de customizações (contrato atípico), imune a variação da baixa no mercado imobiliário, contrato longo, renda boa (>1%a.m). O maior risco aqui seria a revisão para baixo da parcela da locação que é contrato típico, mas ainda assim a renda seria muito atrativa com a cotação atual. 5) AEFI - praticamente uma renda fixa; inquilino sólido, renda em torno de 1,1%a.m, que é reajustada anualmente pelo IPCA-E (tem boa proteção contra inflação, que é repassada anualmente, estando imune à baixa do mercado imobiliário). 6) MXRF - fundo complexo (misto de papel, FII + SPE - e aqui que é difícil de avaliá-lo, mas tb está o maior potencial do fundo), mas que tem bons ativos, sendo negociado com desconto em relação ao VP. DY estimado > 12%a.a. 7) RBRD - fundo excelente, misto de logística, escritório e comercial, contratos BTS e longos, bons inquilinos. 8) MAXR - fundo de imóveis de comércio de rua (retail), o seu maior valor é o ponto. São bem localizados, porém pelo preço da cota são vendidos a preço de barraco em favela (quase isso, não está muito longe não), o que pode ser explicado pela péssima manutenção levada a efeito pela administradora (três letrinhas), que inclusive acabou levando a uma obra emergencial no imóvel de João Pessoa. A renda está afetada por está obra, mas ainda assim é um bom fundo, a renda gerada pelas locações é alta.
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Post by Minkowski on Mar 31, 2016 18:07:00 GMT -3.5
Mantenho os votos, com a única alteração sendo BBRXC no Lugar de HGLG
MXRF11 JSRE11 PQDP11 FIIP11B AEFI11 AGCX11 CTXT11 BBRC11
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Post by jigsaw on Apr 1, 2016 11:14:31 GMT -3.5
Caríssimos, Seguem votos para a IAFI. Peguei FIs que encontrei que pagam os maiores aluguéis para os patamares atuais de preço e que não tenham pendências (futuras vacâncias e judicializações). Porém quanto a este último fato, a pesquisa não foi exaustiva, então agradeceria se colegas que tivessem conhecimento sobre tais fundos apontassem fatores de insegurança, se existentes. FLRP11B CXTL11 XPCM11 SPTW11 XTED11 FLRP está tranquilo, fii de shopping que teve a cotação bem castigada nos ultimos tempos, mas está se recuperando, com quase 100% (98,79%) de ocupação e gerando receita operacional bem consistente (486K em dez-15 e 795K em jan-16), com RC = R$ 256.766,27: bvmf.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=FLRP&strData=2016-03-02T18:16:43.210XTED E XPCM tem o risco PETROBRAS, com o XTED sofrendo pela devolução de (4) quatro andares do edifício GT Plaza pela Peugeot, alem da renegociação com a estatal: bvmf.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=XTED&strData=2015-12-07T19:05:21.723bvmf.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=XTED&strData=2016-01-15T18:25:35.723SPTW o risco também é o inquilino, a ATENTO já deixou o FMOF ha alguns anos, não significa que ocorrerá o mesmo (Ambos imóveis são atualmente ocupados pela Atento, empresa líder na prestação de serviços de atendimento às relações entre empresas e seus clientes.): bvmf.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=SPTW&strData=2016-03-07T18:23:24.523
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Post by jigsaw on Apr 1, 2016 15:34:39 GMT -3.5
Votos para o mês de abril: Única alteração em relação ao mês passado foi a adição de HGRE11, meu aporte deste mês que passou: HGLG11 - Opção em logística, bem administrado e bem diversificado, com uma exposição legal fora da região Sudeste. SDIL11 - Não está mais em promoção como mês passado, mas ainda mantenho em carteira. RNGO11 - Opção em escritórios e afins, imóvel bom e bem localizado com um yield bom atualmente. BBPO11 - Fundo padrão agências, yield razoável e mostrando bastante resiliência nas atuais circunstâncias. HGRE11 - Aporte deste mês que passou, bem administrado com imovéis de excelente qualidade, e cotação ainda se encontra próxima das mínimas históricas. PESSOAL, VOTAÇÃO ENCERRADA! Assim que possível publicarei o resultado FINAL do IAFI Abr-2016, agradeço a participação de todos.
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 10:59:26 GMT -3.5
SEU DINHEIRO 22/04/2014 18:20 Como declarar cota de fundo imobiliário no imposto de renda?Recomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 8.382 views1 Salvar notícia Paulo Fridman/Bloomberg Prédios: vista aérea da Ponte Estaiada Imóveis em São Paulo: Rendimentos dos fundos são isentos de IR, mas eventuais lucros na venda das cotas são tributados Editado por Priscila Yazbek, de EXAME.com Imposto de Renda Dúvida do internauta: Em 2012 comprei 3.070 reais em cotas de um fundo imobiliário. Em 2013 fiz mais duas compras, totalizando 2.750 reais. Na Declaração de Imposto de Renda, no campo "Situação em 31/12/2012" lanço o valor de 3.070 reais e no campo "Situação em 31/12/2013" lanço a soma de 3.070 reais mais 2.750 reais, totalizando 5.820 reais?Resposta de Samir Choaib*: Publicidade Sim, você deverá declarar sua posição em fundos imobiliários na ficha Bens e Direitos, sob o código 73, incluindo as informações referentes à sua posição no fundo, conforme consta no informe de rendimentos que deve ser enviado a você pela administradora do fundo. Na coluna "Discriminação", informe o nome da administradora e seu CNPJ, bem como a quantidade de cotas detida em 31/12/2013. Portanto, informe, sob o código 73, os valores de 2.750 reais em 31/12/2012 e de 5.820 reais em 31/12/2013. Os rendimentos recebidos são isentos de imposto de renda, desde que você seja detentor de menos de 10% do patrimônio do fundo e desde que esse fundo tenha mais de 50 cotistas e seja negociado exclusivamente em Bolsa. Os rendimentos devem ser declarados na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis, na linha "Outros", especificando que se trata de um fundo de investimento imobiliário (FII). No entanto, caso haja lucro na venda da cota (como resultado de uma valorização) haverá incidência de IR à alíquota de 20% e esse lucro deverá ser informado na ficha Renda Variável, na subficha "Operações Fundos Invest. Imob.". Eventuais prejuízos apurados em operações com FII poderão ser compensados com lucros auferidos com FII. Importante ressaltar que, nas operações com FII não há o benefício da isenção para bens de pequeno valor. Sendo assim, qualquer lucro auferido, mesmo que o total de vendas de cotas de FII no mês não ultrapasse 20 mil reais, será tributado normalmente, exceto se houver prejuízo a compensar. Leia a matéria completa sobre declaração de fundos imobiliários. Veja no vídeo a seguir, do professor Samy Dana, se afinal os fundos imobiliários se revelaram um grande mico: *Samir Choaib é advogado e economista formado pela Universidade Mackenzie, pós-graduado em direito tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É sócio do escritório Choaib, Paiva e Justo, Advogados Associados, especialista em imposto de renda de pessoas físicas e responsável pela área de planejamento sucessório do escritório. É o atual chairman da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos da Flórida (BACCF), em São Paulo. Dúvidas, observações ou críticas sobre a resposta acima? Deixe seu comentário abaixo! Envie outras perguntas sobre imposto de renda para seudinheiro_exame@abril.com.br. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/como-declarar-cota-de-fundo-imobiliario-no-imposto-de-renda
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 11:02:15 GMT -3.5
NEGÓCIOS 08/09/2014 10:36 BR Properties vende cotas de fundo por R$425,9 miRecomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 1.497 views1 Salvar notícia Divulgação BR Properties BR Properties: estratégia é estar presente nas cinco regiões do país, com imóveis bem localizados Marcela Ayres Marcela Ayres, da REUTERS Siga-me São Paulo - A empresa de imóveis comerciais BR Properties informou nesta segunda-feira que consumou a venda da totalidade de cotas detidas no Fundo de Investimento Imobiliário Comercial Progressivo II para fundo de investimento do empresário Michael Klein, em operação de 425,9 milhões de reais.Em fato revelante, a BR Properties assinalou que o montante corresponde à diferença entre 606,7 milhões de reais e o saldo da dívida decorrente da emissão de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) em 5 de setembro, de 180,8 milhões, conforme acordado em contrato. Em agosto, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação, que foi anunciada pela BR Properties em julho. Publicidade O empresário Michael Klein realizou a aquisição por meio do Twinsk Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Multimercado Crédito Privado Investimento no Exterior, cessionário da sociedade Capital Brasileiro de Empreendimentos Imobiliários Ltda.O FII Comercial Progressivo possui 36 propriedades em 11 Estados do Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Norte do país, além do Distrito Federal. Em documento arquivado no Cade, as partes informaram que a compra das cotas no fundo "faz parte da estratégia do Twinsk de estar presente nas cinco regiões do país, com imóveis bem localizados que, alugados a empresas atuantes em diversos mercados como varejo de bens duráveis ou de roupas, por exemplo, tragam boa rentabilidade para o Grupo". A BR Properties, por sua vez, usará os recursos captados com a operação para reduzir a dívida líquida, em seu programa de recompra de ações e para pagamento de dividendo a acionistas. No início deste mês, a companhia de imóveis comerciais também anunciou a realização de mais uma etapa da operação de transferência de galpões industriais ao grupo Global Logistic Properties Limited (GLP), numa transação de 92,055 milhões de reais, informando que ativos equivalentes a 576,4 milhões não fazem mais parte da operação. Somando-se ao preço de ativos já transferidos anteriormente, o total das operações no negócio com a GLP até agora é de 2,47 bilhões de reais, sendo que outros 171,85 milhões ainda serão transferidos, disse a BR Properties na ocasião. exame.abril.com.br/negocios/noticias/br-properties-vende-cotas-de-fundo-por-r-425-9-mi
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 11:06:20 GMT -3.5
SEU DINHEIRO 23/09/2014 10:11 Fundos imobiliários: desempenho varia com tipo de imóvelRecomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 4.806 views4 Salvar notícia Marcos Santos/USP Imagens Imóveis: prédios no centro de São Paulo Imóveis: fundos de hospitais, agências bancárias e residenciais lideram em rentabilidade neste ano Angelo Pavini, da Arena do Pavini São Paulo - Os fundos imobiliários de hospitais, agências bancárias e residenciais lideram em rentabilidade neste ano, segundo dados da Rio Bravo Investimentos, uma das maiores empresas do setor de carteiras imobiliárias do mercado.
Os fundos de hospitais e agências acumularam mais de 12% no ano até agosto.
O pior desempenho está com os fundos de empreendimentos comerciais, devido ao forte crescimento da oferta de prédios de escritórios em São Paulo, afirma José Alberto Diniz, responsável pela área de fundos imobiliários da Rio Bravo.Esse rendimento inclui a variação dos preços das cotas na BM&FBovespa e os rendimentos distribuídos pelas carteiras aos investidores, o chamando “yield”. O rendimento distribuído pelos fundos é isento de imposto de renda para pessoas físicas. Já o ganho nas cotas é tributado quando elas são vendidas. Tipos de fundos imobiliáriosO executivo usa esses dados para mostrar as diferenças entre os fundos imobiliários hoje existentes no mercado brasileiro. Hoje, o índice do setor, o Ifix, reúne 68 dos 129 fundos listados em bolsa, que podem ainda ser divididos por gestor, por categoria de ativo – como tipo de imóvel ou papéis ou fundos de fundos –, por tipo de imóvel – residencial, escritório, galpão shopping ou multiuso – e estágio de desenvolvimento, ou seja, pronto e alugado, com renda garantida ou em desenvolvimento.À medida que cresce o número de fundos, essas divisões irão se fortalecendo e até aumentando, ampliando as opções para o investidor, diz Diniz. Fundos imobiliários 2014 Ativo Rendimento (%)* Hospitalar 12,36 Residencial/desenvolv. 12,13 Índice Rio Bravo 10,43 Educacional 11,32 Industrial/Logística 8,01 Shopping e Varejo 7,48 Papéis Imobiliários 3,48 Diversificado 2,68 Escritórios Geral 0,16 Renda Garantida -0,03 Ifix 2,84 Fonte: Rio Bravo Investimentos. Retorno total no ano até 29 de agosto, incluindo variação das cotas e rentabilidade distribuída pelas carteiras. Renda garantidaOlhando por tipo de ativos, no segmento de escritórios, Diniz destaca a subdivisão dos fundos com renda garantida, que se comprometem a pagar um rendimento fixo por determinado prazo para o investidor durante a construção do prédio e por algum tempo depois, até que os espaços estejam alugados. Esses fundos têm perdas de 0,03% no ano e estão na lanterna da rentabilidade. Já os fundos de hospitais, destaque neste ano, passaram por momentos muito ruins nos anos anteriores por conta de renegociações de contratos na Justiça que reduziram os aluguéis e agora apresentam recuperação. Maioria é de escritórios Os fundos de escritórios comerciais representam 50% do mercado, afirma Diniz. Se somada a parcela de prédios de escritórios nos fundos diversificados, esse percentual aumenta ainda mais, atingindo 60% se forem incluídas as carteiras de agências bancárias, que são também imóveis comerciais, mas de um nicho específico.
E os fundos de agências, mais populares, se concentram nos Santander II, Caixa, BB Progressivo I e II e Banrisul.Poucas ofertas
Neste ano, praticamente nenhuma emissão de fundos imobiliários registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi concluída, observa Diniz. Apenas carteiras de recebíveis, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) foram finalizadas. “Foi a única categoria, e que nem é bem um fundo imobiliário, é mais um fundo de dívida”, diz. Fundos com imóveis para renda não teve nenhum, observa. O ponto positivo é que os fundos imobiliários estão se recuperando. O Ifix, que mostra o desempenho das cotas das principais categorias negociadas na Bovespa, completou oito meses de retornos positivos, “o que indica que os fundos pouco a pouco estão voltando a ficar atrativos”, diz Diniz. Até o fim de agosto, o Ifix teve ganho de 2,84% em 2014, ante uma perda de 12,6% no ano passado. “E isso apesar de toda a incerteza deste ano e o aumento da vacância”, diz. Abaixo do valor patrimonialApesar da recuperação, os fundos imobiliários ainda estão, em média, sendo negociados a preços 10% a 15% abaixo de seu valor patrimonial, ou seja, do que valem os imóveis em suas carteiras, estima Diniz.
Essa distorção, segundo o executivo, reflete mais um fator emocional do que racional. “Os negócios com imóveis continuam saindo, dentro e fora dos fundos, com retornos maiores do que o valor de mercado”, diz Diniz.Retorno de 9,6% projetadoAlém disso, os preços dos imóveis, se pararam de subir, não estão caindo. E a média do retorno projetado em rendimentos pelos fundos que compõem o Ifix estava em 9,6% ao ano, líquidos de imposto de renda para pessoas físicas. “E existem negócios no mercado saindo com retorno abaixo desses 9,6%”, observa. Para ele, o valor patrimonial do imóvel é o valor justo do fundo e, portanto, as cotas estão abaixo desse valor justo e têm potencial de subida. Maior desconto na renda garantidaOs fundos de renda garantida são os que apresentam maior desconto em relação ao valor patrimonial, afirma Diniz. Por isso, seu retorno em rendimentos, o dividend Yield, está em acima de 10% e supera a média do Ifix.
“Na média, o retorno estimado é de 10,5%”, diz o executivo, observando que esse é um sinal de que a categoria está mais desvalorizada. Muitos estão apenas parcialmente alugados, o que explica a maior aversão dos investidores. “Mas a situação no começo do ano era ainda pior, com imóveis totalmente vazios tentando atrair inquilinos e o ‘dividend yield’ de mais de 12,5%”, lembra.Vacância tende a aumentarA vacância, ou seja o percentual de imóveis vazios na cidade de São Paulo – que representa 50% a 60% do mercado brasileiro – indicativo do que acontece no resto do país, permanece estável, entre 15% e 16% há três trimestres. Mas esse percentual deve aumentar pois, nos próximos 12 a 15 meses devem entrar no mercado mais 600 mil a 800 mil metros quadrados de lajes comerciais. “Não acredito que vai haver interessados para tudo isso de imediato”, avalia Diniz. A vacância deve aumentar e colocar ainda mais pressão sobre o mercado de imóveis comerciais e mais risco para os fundos de renda garantida. “Além disso, apesar de ser difícil e um inquilino sair, pelas complicações de mudanças, podem ocorrer mais renegociações para redução do valor dos aluguéis nos imóveis já alugados”, lembra o executivo. Mais retorno e mais riscoPortanto, esses fundos têm mais retorno, mas também mais risco. “Quem compra cota de fundos de renda garantida aposta que a economia brasileira vai se recuperar mais rápido”, afirma. “Quem acha que a recuperação vai demorar mais não deveria comprar, pois pode perder a renda garantida após o prazo”, afirma, lembrando que a maioria dessas carteiras está no prazo final de garantia. Nesse caso, com o prédio não totalmente alugado, o rendimento pode cair.
No caso, os fundos mais seguros seriam aqueles em que há contratos de longo prazo atípicos, como os de agências bancárias, nos quais o inquilino paga multa caso haja mudança. Fundos como os do Banco do Brasil e da Caixa estão com retornos em torno de 8,5% e o do Santander Agências, de 9,1%, ligeiramente abaixo da média do Ifix.Juros impactam cotasO retorno pago pelos fundos tem um impacto direto dos juros de mercado, observa Diniz. “Na prática, o investidor pode colocar o dinheiro em um papel de renda fixa isento ou em um fundo imobiliário”, diz. Assim, quando a taxa de juros sobe muito, a concorrência de um título de renda fixa é muito perversa. “Temos uma inflação de 6% a 6,5% ao ano e títulos pagando 10%, 11%, caso dos CRI ou das LCI e LCA”, observa. Esse descolamento dos juros acaba por prejudicar o interesse dos investidores em qualquer ativo real. “O positivo é que temos oito meses de recuperação do Ifix, mesmo com esse juro de 11% ao ano”, afirma. Para ele, quando o juro cair abaixo de 10% novamente, haverá novo influxo para os fundos imobiliários, valorizando as cotas. Porém, isso ainda pode demorar um pouco. No ano que vem, qualquer que seja governo eleito, ele vai ter de fazer ajustes nos preços administrados, e a inflação não deve cair muito, observa Diniz. Além disso, com a economia não crescendo, o risco de crédito do Brasil fica ameaçado. “A agência Moody’s pode rebaixar a nota do Brasil e isso pode pressionar o custo do dinheiro no ano que vem”, avalia. Vacância pode variarDiniz diz que a Rio Bravo tem tido sucesso em manter a taxa de vacância nos fundos que administra em baixa, em torno de 1%. Mas nem todos conseguem manter esse nível, o que exige que o investidor, além do tipo de imóvel, analise também o projeto e quem são os inquilinos. Ele dá o exemplo dos shoppings Higienópolis, ABC Plaza e Via Shopping, que quase não têm lojas vagas. Mas shoppings novos em outras cidades estão sofrendo mais para ocupar todas as vagas. Nos galpões, o cenário também é parecido. O segmento deveria ser mais afetado pelo desaquecimento da economia. “Temos regiões entre São Paulo e Rio em que foram construídos muitos galpões logísticos, e alguns vazios, mas os fundos imobiliários em geral tem imóveis com contratos com grandes empresas com ocupação alta”, explica. Futuro depende de novo governoDiniz destaca a mudança de clima em relação ao começo do ano, quando o pessimismo era grande. “Vínhamos de um ano ruim e que começava mal, mas a recuperação chegou, e temos novos cotistas, apesar da falta de emissões de novos fundos”, destaca. Já o cenário para o futuro vai depender do novo governo, e da política econômica que ele adotará, para garantir a recuperação da confiança dos investidores. “Se não houver recuperação da confiança, não investe”, diz. Diniz observa que o empresariado está bastante descontente com os rumos da economia e que o setor imobiliário ainda tem empresas abertas saindo de crises, com muita devolução de imóveis, mais até do que execuções por falta de pagamento. Os lançamentos caíram e os preços subiram. “Por tudo isso, o setor imobiliário também está em um momento de parar e ver o que vai acontecer”, diz ele, lembrando que até mesmo no programa oficial Minha Casa Minha Vida houve atrasos nos repasses. “Falta confiança no governo”, resume. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/fundos-imobiliarios-desempenho-varia-com-tipo-de-imovel
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 11:11:26 GMT -3.5
SEU DINHEIRO 07/11/2014 11:00 Fundos imobiliários estão com desconto. É hora de investir?
Recomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 15.234 views1 Salvar notícia Divulgação Edifício Memorial Office, pertencente ao fundo imobiliário homônimo da Coinvalores Edifício Memorial Office, do fundo imobiliário da Coinvalores: Alta da taxa Selic e desaceleração econômica têm penalizado os fundos Priscila Yazbek Priscila Yazbek, de EXAME.com Siga-me São Paulo - Se um investidor resolvesse comprar todas as cotas dos fundos imobiliários listados na bolsa hoje, o preço pago seria 22,37% menor do que o valor do patrimônio desses fundos. Mas, enquanto alguns especialistas recomendam o investimento, outros acreditam que o desconto pode ficar ainda maior e vale a pena aguardar.
De acordo com os dados mais recentes da BM&FBovespa (de setembro de 2014), o valor patrimonial dos fundos imobiliários está avaliado em 36,2 bilhões de reais, enquanto o valor de mercado está em 28,1 bilhões de reais.Publicidade Quando os dados são olhados mais de perto, no entanto, é possível encontrar algumas razões para o desconto. Em primeiro lugar, os laudos usados para mensurar o valor patrimonial dos fundos são feitos por consultorias independentes nos últimos meses do ano, portanto os dados podem estar defasados, caso os imóveis tenham perdido ou ganhado valor do ano passado para cá. Já o valor de mercado é baseado nos preços das cotas negociadas em bolsa, que são atualizados diariamente. Sérgio Belleza, sócio da consultoria Fundo Imobiliário, também afirma que os laudos podem não refletir com precisão o patrimônio do fundo, dependendo da complexidade dos ativos. “Eu sou bastante cuidadoso na hora de dizer que o laudo de avaliação é o senhor da razão. Os laudos ainda têm muito o que evoluir. Avaliar um fundo imobiliário com apenas um ativo pode ser mais fácil, mas é muito difícil avaliar fundos com carteiras muito grandes”, diz Belleza. Ele cita o exemplo do fundo Mais Shopping Largo 13, que tem uma participação de 40% no Shopping Largo 13. Em junho de 2012, a fatia de 40% do shopping foi avaliada em 71,6 milhões de reais pela consultoria Richard Ellis. Ao mesmo tempo, o valor de mercado do fundo, que tem como único ativo a participação no shopping, estava em cerca de 51 milhões de reais. "Uma diferença de 40% é muito superior à distorção média desse tipo de dado, que é de cerca de 22% entre o valor patrimonial e o valor de mercado dos fundos", diz Belleza.No acumulado do ano, o Ifix, índice que mede o comportamento dos fundos imobiliários na bolsa, apresenta apenas leve alta de 0,86% (até 06/11). O dado corrobora com a visão de que os fundos podem estar baratos, já que eles ficaram praticamente estagnados. Mas, assim como um momento ruim pode ser seguido de alta, ele também pode ser seguido por um momento pior ainda. Ou, em uma analogia, por mais que uma televisão esteja com desconto, isso não quer dizer vale a pena comprar. A promoção pode ter apenas trazido a TV para um valor mais justo porque seu preço estava muito alto, ou porque as condições de mercado pioraram. Vale a pena investir? Para Sérgio Belleza, a discrepância entre o valor de mercado e de patrimônio dos fundos imobiliários merece atenção, mas ainda não é a hora de investir. “Tudo leva a crer que o mercado ainda vai dar mais um desconto. Temos previsões de novos aumentos da taxa de juros e os fundos ainda não refletem o atual momento de queda na taxa de ocupação, diminuição no valor dos aluguéis e aumento da vacância dos imóveis”, afirma Belleza.
Arthur Vieira de Moraes, agente autônomo de investimentos especialista em fundos imobiliários, explica que, apesar de serem títulos de renda variável, os fundos têm sido precificados como títulos de renda fixa prefixados, que são aqueles que no momento da compra já têm definida sua taxa de remuneração. Os títulos prefixados sofrem quando há uma perspectiva de alta da taxa de juros básicos da economia (Selic) porque se o título foi vendido a uma certa taxa, definida de acordo com a expectativa dos juros básicos naquele momento, quando a perspectiva de alta se acentua, o título que foi vendido antes passa a ser desvantajoso em relação a novos títulos vendidos a taxas maiores, alinhadas a expectativas de juros maiores. “Os fundos podem cair ainda mais antes de se recuperarem porque a taxa Selic ainda está em tendência de alta e nessa lógica de precificação que o mercado tem feito, os fundos têm sofrido com a alta da Selic, assim como os títulos prefixados”, diz Moraes. Ele acredita, no entanto, que os investidores já devem garimpar oportunidades e comprar cotas de fundos com boas perspectivas de ganho. “Nunca se sabe quando o cenário vai mudar e se o investidor ficar só olhando, ele pode perder a oportunidade”, afirma. Além da expectativa de alta da taxa Selic, a desaceleração da economia também tem prejudicado os fundos, já que eles investem em imóveis comerciais. Com o desânimo do mercado, empresas têm freado os investimentos e reduzido sua expansão, resultando na menor locação de imóveis e na concentração dos escritórios. “O ritmo do PIB é o principal motor do mercado de imóveis comerciais, escritórios e galpões logísticos. Com a economia parada, a vacância aumenta e o valor do contrato do aluguel pode diminuir porque, como as empresas não precisam de espaço para se expandir, aquelas que tinham dois ou três escritórios podem ir para um só e, na pior das hipóteses, podem falir e devolver o imóvel”, diz Moraes. Ele afirma, no entanto, que, mesmo que não seja possível retomar o crescimento da economia da noite para o dia, como o mercado é baseado em expectativas, se for definida uma nova equipe econômica que anime os investidores, o cenário já pode mudar. William Eid, economista e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, acredita que os fundos devem cair ainda mais e não recomenda o investimento. “Existem duas visões dominantes: uma ruim e outra muito ruim. Não acho que seja o momento de entrar nesses fundos. Se a economia está andando de lado, esses galpões e imóveis comerciais vão para o 'vinagre'. O melhor é ir para a renda fixa, aproveitar a alta da Selic e ganhar mais de 20% em dois anos", afirma Eid. José Diniz, diretor de investimentos imobiliários da gestora Rio Bravo, defende que a onda de pessimismo não deve afetar todos os fundos. “Principalmente em São Paulo, existe uma dificuldade em encontrar imóveis com classificações de A a triplo A. Mesmo se houver uma vacância grande, os preços de imóveis triplo A em regiões como as das avenidas Paulista, Faria Lima e Juscelino Kubitschek não caem. São imóveis únicos, porque essas regiões não têm terreno e há uma dificuldade de substituí-los por outros imóveis”, afirma Diniz. Os imóveis dos fundos são classificados por consultorias internacionais. As categorias usadas nessas classificações costumam variar de triplo A a C, sendo que propriedades triplo A são consideradas de alto padrão e e os imóveis da categoria C são os menos sofisticados. O diretor da Rio Bravo acredita que o aumento da taxa Selic foi uma sinalização positiva do governo e mostra que a presidente não deixará a economia "desmoronar". "Nós entendemos que hoje temos boas oportunidades com cotas sendo vendidas com 22,4% de deságio em relação ao valor patrimonial. Na Rio Bravo, 100% dos imóveis dos fundos estão locados”, afirma. Além da valorização das cotas, os fundos imobiliários geram ganhos para os investidores por meio dos rendimentos, provenientes dos aluguéis recebidos pelos imóveis - assim como investidores de ações podem ganhar não só com a valorização do papel, como com a distribuição dos dividendos. José Diniz argumenta que o rendimento dos fundos é mais um indicativo de que seus preços estão descontados. O rendimento dos fundos que compõem o Ifix está em 9,98% ao ano, sendo que não há incidência de Imposto de Renda (IR) sobre a renda dos aluguéis. Já os títulos de renda fixa, que acompanham a taxa Selic e têm incidência de Imposto de Renda, estão oferecendo retornos entre 9% - para prazos inferiores a seis meses, quando a alíquota de IR é de 22,5% - e 9,75% ao ano - para prazos superiores a dois anos, quando o IR é de 15%. "Essa diferença no rendimento mostra que as cotas estão descontadas de tal forma que o investidor dos fundos imobiliários recebe 10% ao ano, em vez dos 9% pagos nos investimentos atrelados à Selic", afirma José Diniz. Como garimpar as oportunidades A despeito das expectativas otimistas ou pessimistas dos especialistas, é impossível dizer se os fundos podem cair ainda mais e vale a pena esperar, ou se o momento é oportuno e vale a pena investir. O único consenso entre os consultores é que a informação de que os fundos estão sendo negociados abaixo do valor patrimonial merece atenção. Para quem não gosta de adivinhações, uma estratégia seria comprar as cotas gradativamente ao longo dos meses, formando um preço médio dos ativos. “Os fundos têm a vantagem de permitir o investimento fracionado, o que não seria possível na compra direta de um imóvel”, diz Arthur Vieira de Moraes. Ele acrescenta que a análise não deve se restringir jamais à observação do valor de mercado e do valor patrimonial do fundo. A decisão de investimento deve ser bem pensada e passar por uma avaliação profunda sobre os imóveis que fazem parte da carteira do fundo. “O valor patrimonial abaixo do valor de mercado pode mostrar uma oportunidade, mas seja qual for o cenário de mercado, o fundo deve ter bons ativos, deve ser diversificado em termos de localização, ter bons locatários e deve ser gerido por um bom profissional”, afirma Moraes. Outro ponto fundamental é diversificar os investimentos, já que, se os fundos gerarem prejuízos, outros investimentos de menor risco podem atenuar a queda. Além disso, existem tipos de fundos mais e menos arriscados. Os fundos de desenvolvimento, por exemplo, que financiam parte do empreendimento imobiliário com os recursos dos cotistas podem ser mais arriscados, uma vez que existem os riscos inerentes à obra, como de extrapolação do orçamento ou atraso na entrega. “Se o investidor não quiser correr muito risco, ele deve comprar fundos de agências bancárias que possuem contratos atípicos [duram dez anos e não possuem revisional de aluguel]”, diz José Diniz, da Rio Bravo. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/fundos-imobiliarios-estao-com-desconto-e-hora-de-investir
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 11:14:07 GMT -3.5
SEU DINHEIRO 19/01/2015 17:08 Fundos imobiliários encerram 2014 com valor de R$ 25,1 biRecomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 1.672 views0 Salvar notícia Stock.xchng/arsel Imóveis em construção Imóveis : "há algum espaço para melhora do resultado", diz especialista Juliana Schincariol, da REUTERS Rio de Janeiro - Os fundos de investimento imobiliários encerraram 2014 com valor de mercado de 25,1 bilhões de reais, valor quase 30,8 por cento abaixo de seu valor patrimonial no período, de 36,3 bilhões de reais, segundo dados divulgados pela BM&FBovespa nesta segunda-feira.
A combinação de um ambiente de alta de juros e uma indicação de aumento da vacância afastaram os investidores no ano passado, mas esta diferença pode mostrar uma oportunidade para os investidores, de acordo com o diretor de investimentos imobiliários da Rio Bravo, José Diniz."Por conta disso, a gente entende que 2015 pode ser uma oportunidade muito interessante. Com cautela, porque a taxa de juros ainda deve subir... Se a Selic sobe, a tendência é que os fundos imobiliários fiquem estáveis ou percam alguma coisa. No médio prazo, a gente acredita que os fundos imobiliários são uma boa oportunidade", afirmou Diniz. O Ifix, índice que mede o desempenho do setor, teve uma queda de 2,76 por cento no fechado do ano. O índice chegou a cair 10 por cento em fevereiro do ano passado, recuperando-se nos meses seguintes, mas voltando a trajetória de queda em setembro.
Em 2014, o Ibovespa encerrou em baixa de 2,91 por cento.
"No ano passado teve alguma volatilidade, mas foi um grande zero a zero. Eu acho que 2015 vai ser melhor do que 2014, mas depende muito do cenário econômico", disse o gestor de fundos imobiliários da XP, Renato Vercesi.No ano passado, o volume anual de negociação chegou a 5,1 bilhões de reais, ante 7,8 bilhões um ano antes. Além disso, as ofertas públicas caíram pela metade de 2013 para 2014, encerrando o ano em 18, em um total de 4,73 bilhões de reais. O mercado secundário deverá predominar e as emissões deverão continuar baixas em 2015, segundo os especialistas ouvidos pela Reuters. "Há algum espaço para melhora do resultado e para o preço no mercado secundário, que ainda está um pouco deprimido. Os fundos estão muito baratos", disse Vercesi. Na Rio Bravo há duas emissões preparadas, mas o lançamento vai depender do apetite do mercado, segundo Diniz. "No segundo semestre pode haver emissões. Não vejo possibilidade no primeiro semestre", afirmou. A vacância dos empreendimentos também tem impacto sobre o setor. Segundo Diniz, em São Paulo, o maior mercado do país, ela deve ficar entre 16 e 22 por cento em 2015 e 2016 devido a um elevado volume de entrega, um patamar ainda "aceitável", segundo ele, comparado a uma vacância de até 26 por cento entre 2003 e 2004. Tudo vai depender das chamadas locações de oportunidade --com o aluguel de grandes áreas por preços menores-- e pela velocidade de entrega de novos empreendimentos, acrescentou. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/fundos-imobiliarios-encerram-2014-com-valor-de-r-25-1-bi
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 11:19:49 GMT -3.5
SEU DINHEIRO 22/02/2016 18:12 Preços de fundos imobiliários caem e abrem oportunidadesRecomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 2.338 views0 Salvar notícia Marcos Santos/USP Imagens Imóveis: prédios no centro de São Paulo Imóveis: o Ifix, índice que reúne as cotas negociadas na BM&FBovespa, chegou a cair 6% em janeiro e ainda acumula perda de 5% no ano Angelo Pavini, da Arena do Pavini São Paulo - A proposta de tributar a rentabilidade dos fundos imobiliários, embutida como contrabando na Medida Provisória 694 no fim do ano passado e abandonada este ano, provocou uma forte queda de interesse dos investidores por esses fundos e nos preços das cotas.
O Ifix, índice que reúne as cotas negociadas na BM&FBovespa, chegou a cair 6% em janeiro e ainda acumula perda de 5% no ano. Alguns fundos, porém, chegaram a perde mais de 10%.
Para especialistas essa queda aumentou o retorno potencial de vários fundos e a atratividade da aplicação, mas os riscos continuam. A perda de 5% do Ifix neste ano é relevante, afirma Augusto Martins, sócio da área de investimentos imobiliários da Rio Bravo Investimentos. Segundo ele, não houve nenhuma notícia nova que justificasse uma queda tão grande nas cotas em dezembro e janeiro além da MP 694. “Em fevereiro, com o senador Romero Juca, relator da MP, voltando atrás e retirando a proposta de tributação, os fundos tiveram uma pequena melhora”, afirma. O investidor pode ganhar de duas formas com os fundos imobiliários: pela remuneração obtida a partir dos aluguéis dos imóveis da carteira do fundo, distribuídos mensalmente, e pela venda das cotas do fundo na bolsa de valores, que são negociadas como ações. Para investir, é preciso ter conta em uma corretora. Os rendimentos são isentos de imposto, mas a venda das cotas é tributada, se houver lucro, pelas regras do ganho de capital. O governo estudava tributar o rendimento também dos fundos, em 17,5%. Retorno acima da média históricaMartins observa que os fundos imobiliários apresentam uma relação histórica de retorno em relação aos juros dos papéis do governo, as NTN-B, que também são corrigidas pela inflação. E, hoje, os prêmios dos fundos estão maiores que as médias históricas, indicando uma incerteza grande dos investidores.
Segundo Martins, em geral, o ganho dos fundos imobiliários acima dos juros das NTN-B longas fica entre 2,5 e 4 pontos percentuais ao ano, com uma média história de 3,20% ao ano.
Hoje, porém, o retorno médio do Ifix, comparando os rendimentos com o valor das cotas, está em 12% ao ano, enquanto a NTN-B paga 7,40%, o que dá um prêmio de 4,60 pontos percentuais, ou 0,60 ponto acima do teto histórico. Receio com volta da tributaçãoPara ele, esse adicional reflete a incerteza dos investidores com a tributação, que pode voltar a ser proposta até o fim do ano. “Enquanto não tiver uma discussão mais profunda do imposto, fica essa incerteza no ar e as cotas têm mais dificuldade para recuperar seu preço”, explica. A liquidez do mercado diminuiu muito desde que a discussão da tributação começou e, apesar de os preços dos fundos imobiliários em geral estarem atrativos, a pressão vendedora derruba os preços. “A proposta até era boa para os fundos antigos, que iam manter a isenção, mas seria ruim para os novos, que seriam tributados”, afirma. Mercado mais ajustado
Segundo Martins, o risco para o investidor hoje é menor que no ano passado pois o mercado já embute vários fatores negativos, como a taxa de vacância alta, renegociações de aluguéis e queda nos preços dos imóveis. “Para quem investe hoje, há menos incerteza”, diz. Muitos fundos renegociaram parte dos contratos de aluguel, trocaram inquilinos, fizeram concessões, o que já está nos preços das cotas.
“A renda dos fundos monoativos, com um prédio só, caiu em média 14% no ano passado em relação a 2014, pois muitos não conseguiram repassar a inflação para os aluguéis”, explica.
Há ainda os que tinham renda garantida, que acabou, e outros que chegam a ter até 100% de vacância. Descontos de 28%
Em relação ao valor de laudo, ou seja, ao valor dos bens que possuem, os fundos imobiliários apresentam forte desconto, de 28% na média, avalia Martins. Ou seja, um prédio que vale R$ 100 estaria sendo negociado no mercado pelo equivalente a R$ 72. Essa relação, explica Martins, chegou a 30% em 2014, mas diminuiu porque os valores dos bens também foram revistos para baixo. “Como o valor de avaliação caiu, o número é mais confiável, pois acompanha a desvalorização dos imóveis no mercado.” Mais procurados e maiores riscos
Martins diz que há concentração grande em carteiras de lajes corporativas, mas a grande procura nos últimos tempos tem sido por fundos de papéis, que aplicam em recebíveis imobiliários como CRI, uma vez que esses títulos acompanham a alta dos juros na renda fixa. Martins sugere ver com um pouco mais de cuidado os fundos de logística, pois há muitos com perfil industrial, ou seja, atendem a determinada empresa. “O logístico mesmo, com vários usuários, é mais fácil de substituir um locatário”, explica. Fundo perdeu 22% em janeiro Há também fundos com performance bastante ruim, caso do Torre Almirante, cujo principal ativo é um prédio no Rio alugado para a Petrobras. A cota do fundo caiu 22% em janeiro após a estatal anunciar que ia deixar o imóvel.
Outro fundo que também investe no Torre Almirante, o BC Fund, também perdeu, 5% em janeiro.
“É natural perder, mas o prédio é excepcional, o segundo ou terceiro melhor prédio do Rio, talvez seja preciso reduzir o preço do aluguel, mas é um empreendimento vencedor no médio e longo prazo”, afirma.
A Petrobras tem 50 mil metros quadrados e 5 mil funcionários trabalhando lá, por isso Martins também acha que a mudança não será tão rápida, o que dá tempo para o fundo se ajustar. Estabilidade nos preços
A expectativa de Martins é que o preço dos imóveis para este ano deve ficar estável após a queda do ano passado e a partir do ano que vem pode voltar a acompanhar a inflação. “Mas retomada real de preço, só quando a vacância começar a cair”, diz Segundo ele, a vacância varia de acordo com a fonte, de 20% a 16%, mas é crescente. “Não tem como imaginar que isso vá cair este ano”, diz. “Temos imóveis novos ficando prontos e economia ruim, e nenhuma empresa fazendo expansões para alugar mais, muitas estão até reduzindo espaço, cortando custos, portanto não devemos ter redução de vacância”. Preço de locação em baixa
O preço de locação já reflete essa realidade, com uma queda nominal de 20% em média no ano passado, além da perda da inflação, afirma Martins. “Mas as cotas já precificam essa queda das receitas”, diz. Citibank vê oportunidade com queda nos preços Em relatório enviado aos clientes, a corretora do Citibank destaca a queda em janeiro, descontados os proventos pagos, dos três maiores fundos do Ifix: o BC Fund, de 9%, o Kinea Renda Imobiliária, de 5,1%, e o CSHG Real Estate, de 9,5%. O setor continua com dificuldades, observa o Citi. A taxa de vacância dos imóveis de escritório classe A alcançou 26,8% no terceiro trimestre do ano passado em São Paulo, ante 19,3% no mesmo trimestre de 2014. No Rio, a taxa ficou em 19,9%, ante 13,7% no terceiro trimestre de 2014. Mais prédios entregues e preço menor
Em São Paulo, essa desocupação elevada é reflexo do grande volume de novos prédios entregues, com 187 mil metros quadrados de acréscimo de janeiro a setembro do ano passado e mais 91 mil metros de lajes corporativas previstas para o quarto trimestre. Com isso, o preço médio cau de R$ 118,6 por metro quadrado em 2014 para R$ 114,4 em 2015. Retorno sobre o CDI acima da média e desconto de 31%
O Citi estima em 0,87% ao mês a média do retorno (dividend yield) dos fundos imobiliários entre dezembro e janeiro, superando o retorno do CDI já líquido de imposto em 0,15%, acima da média dos últimos 12 meses, de 0,08%. E o desconto médio das cotas em relação ao valor patrimonial está em 31%, o que, para a corretora, indicaria “um bom ponto de entrada para os investidores focados em valor e com uma visão de longo prazo”. Mas, ao mesmo tempo em que vê oportunidade, o Citi alerta para os riscos, uma vez que a recuperação dos imóveis depene ainda da desaceleração da inflação e redução dos juros, além da absorção da oferta de novos prédios em algumas regiões, especialmente em São Paulo. Dois fundos devem também encerrar sua renda garantida este ano: o Shopping Jardim Sul, em setembro, e o Shopping Sulacap em outubro. Oportunidades para diversificação
O Citi destaca como opções para o investidor os fundos CSHG Real Estate, o Kinea Renda Imobiliária, o CSHG Logística, o BB Progressivo, o Santander Agências, o Campus Faria Lima e o Kinea Rendimentos Imobiliários. Nos dois primeiros, a diversificação e a gestão ativa reduzem os riscos. Já os os fundos de agências do BB e do Santander e o Campus Faria Lima apresentam risco mais baixo. Já o Kinea Rendimentos tem forte diversificação em papéis do setor, os CRI. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/precos-de-fundos-imobiliarios-caem-e-abrem-oportunidades
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 11:23:23 GMT -3.5
SEU DINHEIRO 26/11/2015 09:37 CVM muda regras de fundos imobiliários
Recomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 2.092 views2 Salvar notícia Flickr/Bruno Alcantara Vista do bairro Chácara Klabin, em São Paulo (SP) Vista de São Paulo: foram aprovadas matérias relacionadas à governança e à transparência das informações de fundos mobiliários Angelo Pavini, da Arena do Pavini São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários divulgou hoje mudanças importantes nas regras dos fundos imobiliários. A instrução CVM 571 altera a 472 e busca melhorar a divulgação de informações aos investidores, bem como definir regras para a cobrança de taxa de administração e para votação de assuntos polêmicos em assembleias.
“É importante garantirmos que os cotistas se mantenham bem informados sobre seus investimentos”, afirma Francisco Santos, superintendente de relações com investidores institucionais da CVM.
Publicidade Foram aprovadas matérias relacionadas à governança e à transparência das informações de fundos mobiliários, afirma Bruno Luna, gerente de acompanhamento de fundos estruturados da CVM. Na parte de governança, foram criadas algumas regras envolvendo as assembleias de cotistas, como prazo de convocação, disponibilização de documentos e percentual mínimo de cotistas para colocar assuntos importantes em pauta. Foi melhor definido também o papel dos representantes de cotistas e valores limites para o administrador emitir cotas sem passar por assembleia. Mais um informe e dados de cada ativoNa parte da transparência, os principais pontos envolvem a forma de remuneração dos administradores e as informações periódicas desses fundos, incluindo o detalhamento das carteiras. “O que tinha de informação era o informe mensal, que dava o valor investido em cada ativo elegível”, lembra Luna. Com a reforma, surge o informe trimestral, que passa a detalhar os ativos do fundo, o nível de vacância, de inadimplência e o percentual de vencimento de contratos vis a vis o percentual de receitas oriundas dos contratos. “O cotista vai saber, por exemplo, que 20% da receita do fundo vêm de contratos que vencem daqui a três meses, e que, se não houver renovação dos aluguéis, a rentabilidade vai cair”, explica Luna. Vai ser possível também saber quanto da carteira do fundo está indexada ao Índice Nacional da Construção Civil (INCC) ou ao IGP-M ou ao IPCA do IBGE. “Dessa forma, quando se aproximar o vencimento dos contratos, o cotista vai ter uma ideia de qual vai ser o reajuste e poderá ainda escolhe como se proteger da inflação”, afirma o gerente da CVM. Taxa de administração
Outro ponto importante definido na nova regulamentação é a remuneração dos administradores, ou seja, a taxa de administração do fundo, que não tinha uma regra detalhada. “Havia diversas formas, se você pegasse seis fundos aleatoriamente, haveria seis tipos de remuneração”, afirma Luna. Em uma delas, a remuneração não era vinculada ao desempenho do fundo, mas ao valor contábil das cotas. “Com isso, mesmo se o fundo estivesse vazio, sem imóveis, o gestor receberia a remuneração”, lembra Luna. Agora, a remuneração dos gestores nos fundos imobiliários com cotas negociadas em bolsa vai ser de acordo com o desempenho dessas cotas. Já para os não listados, haverá quatro tipos de remuneração: valor contábil das cotas, valor do mercado, percentual de rendimento e percentual da receita total do fundo de investimentos. Segundo Luna, a maioria dos fundos imobiliários calcula a remuneração pelo valor contábil das cotas e o novo sistema vai permitir que, no caso dos fundos em bolsa, ela passe a ser calculada pelo desempenho da aplicação. Quórum qualificado de 25% das cotas
Com relação à governança, as mudanças foram na definição das regras das assembleias, em especial com relação ao quórum para votação de assuntos importantes. Luna explica que continua valendo o quórum simples, da maioria dos presentes, para votações de assuntos rotineiros. Já em assuntos mais delicados, como troca do administrador do fundo, fusões, negócios com partes relacionadas ou mudança no regulamento exigirão quórum qualificado, que será de 25% das cotas nos fundos com mais de 100 investidores e de 50% das cotas nos fundos com menos de 100 investidores. “Fizemos um estudo para verificar a presença dos investidores nas assembleias dos fundos imobiliários e chegamos a uma participação média de 25%”, afirma Luna. Limite para emissão de cotas sem assembleia
Outra mudança prevê que o administrador do fundo pode definir um valor máximo de emissão de novas cotas sem aprovação de uma assembleia de cotistas. “O objetivo é dar mais agilidade aos gestores, que podem perder oportunidades de mercado até convocar a assembleia”, explica Luna. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/cvm-muda-regras-de-fundos-imobiliarios-para-informacoes-tar
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Post by jigsaw on Apr 2, 2016 11:29:07 GMT -3.5
SEU DINHEIRO 22/09/2015 11:26 Com novas regras, fundos imobiliários são boas oportunidades
Recomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 4.728 views0 Salvar notícia denphumi/Thinkstock Casas sobre moedas Casas sobre moedas: os 260 fundos imobiliários hoje existentes no mercado serão divididos em dois níveis Angelo Pavini, da Arena do Pavini São Paulo - Os fundos imobiliários terão uma nova classificação que facilitará para o investidor identificar sua estratégia e em que tipos de imóveis eles investem.
A classificação foi anunciada hoje pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e deve começar a ser divulgada aos investidores no começo de outubro.
“Os ativos dos fundos estão sendo negociados no mercado com descontos elevados, o momento é bom para entrar, e a classificação facilitará o entendimento dos investidores que sabem que esse é um investimento de longo prazo, com ciclo econômico maior”, diz Rodrigo Machado, vice-presidente de Produtos Imobiliários da Anbima.“Em algum momento essa indústria será beneficiada pela economia e pela nova classificação”, afirma. Os 260 fundos imobiliários hoje existentes no mercado serão divididos em dois níveis. O primeiro vai definir sua estratégia, ou mandato, que se subdividirá em cinco categorias: Desenvolvimento para Renda, Desenvolvimento para Venda, Renda, Títulos e Valores Mobiliários e Híbridos. O segundo nível definirá o tipo de gestão, se ativa ou passiva. Desenvolvimento, renda e títulos
No caso da estratégia Desenvolvimento para Renda, o fundo deverá usar mais de dois terços de seu patrimônio para comprar imóveis na planta ou em construção para ficar com o imóvel e ganhar com aluguel. É o caso, por exemplo, dos fundos que constroem prédios, ou agências ou shoppings, em alguns casos sob medida, para determinadas empresas ou bancos alugarem. Desenvolvimento para Venda é a construção ou reforma de bens para posterior venda com lucro.
Os fundos imobiliários de Renda são semelhantes aos de Desenvolvimento para Renda, mas com a diferença de que só compram imóveis prontos para ganhar o aluguel, ou seja, não têm o risco da construção.
Os de Títulos e Valores Mobiliários usarão dois terços ou mais de seu patrimônio para comprar papéis ou ativos de renda fixa do setor, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Fundos de Participações (FIP) ou fundos de recebíveis (Fidc). Depois, os fundos repartem os rendimentos dos papéis com os cotistas. E os fundos imobiliários Híbridos vão unir em um só algumas dessas estratégias, sem concentração em nenhuma específica. Gestão ativa ou passiva
Já quanto ao tipo de gestão, se ativa, significa que o fundo vai estar constantemente reavaliando sua carteira e buscando novos imóveis para trocar. Se for passivo, será exclusivo daqueles imóveis em que começou ou tentará acompanhar um indicador do setor. Se um fundo passivo vende o único imóvel, um shopping, por exemplo, ele repassa o dinheiro aos cotistas e acaba. Outra opção de fundo passivo pode ser um que compre cotas de outros fundos para acompanhar o Ifix, índice do setor na bolsa. Tipos de imóveis
Os fundos imobiliários aplicam hoje em 11 tipos principais de ativos: Lajes Corporativas, Shopping Centers, Logística, Hospitais, Residenciais, Títulos e Valores Mobiliários, Agências Bancárias, Educacionais, Hotéis, Híbridos e Outros. Menor volume de emissões desde 2008
Os fundos imobiliários passam por uma fase bastante difícil pois são afetados diretamente pela taxa de juros alta e pela queda nas operações do mercado imobiliário, com retração nas vendas e nos aluguéis, observa Machado. Tanto é assim que o volume de emissões de fundos no mercado até junho, de R$ 4,5 bilhões, é o menor desde 2008. Também o número de emissões de fundos imobiliários neste ano, 15 até junho, é a menor em sete anos. O pico em valores foi 2011, com R$ 16,1 bilhão, e em número de ofertas em 2012, com 72 novos fundos. Fundos com descontos
Falando sobre as perspectivas para o setor, Machado lembrou que os fundos imobiliários são muito suscetíveis à situação econômica e à taxa de juros, “que está alta e pode subir mais”. Apesar de observar que isso reduziu o valor das cotas, criando oportunidades de comprar imóveis com descontos, Machado alerta que o investidor não pode deixar de olhar o que tem dentro de cada fundo. “Um fundo com um shopping para renda tem um comportamento diferente de um para lajes comerciais”, diz.
“Não podemos esquecer que há ativos reais dentro desses fundos, apesar das garantias dadas pelas regras do setor, que exigem que os imóveis não podem ter dívida”, lembra.
A maior também já conta com ocupação garantida, em alguns casos com 100% de ocupação e com aluguéis de longo prazo corrigidos pelo IGP-M. “Mas mesmo no aluguel é preciso lembrar que pode haver repactuação a cada três anos, e a tendência é de queda nos aluguéis”, alerta. Retorno de 12% ao ano
Ainda assim, com todas as dificuldades, os fundos imobiliários têm dado um retorno médio de 12% ao ano em renda para os investidores, já líquidos de imposto de renda. “E ainda há a correção do rendimento pela inflação do IGP-M.” Segundo Machado, é uma renda interessante mesmo se comparada com o ganho elevado da renda fixa e considerando que o preço do imóvel também tende a acompanhar a inflação com o tempo. “Mesmo no momento de taxa de juros alta, dependendo do tipo de fundo e do tipo de imóvel, ele pode ter um ganho interessante.” Aposta no novo ciclo ou ganho com papéis
Para quem teme investir agora, Machado cita o caso dos fundos para Desenvolvimento, em projetos ou imóveis em construção. “Essa condição atual da economia e do mercado é cíclica, e um empreendimento que começa a ser construído agora pode ser concluído daqui quatro ou cinco anos, já em outra fase, outro ciclo, de mercado mais aquecido e retornos maiores”, explica.
Há ainda o caso de fundos de títulos e valores mobiliários, que podem tirar vantagem do ambiente de juros mais altos. “E os fundos permitem ao investidor pessoa física de menor porte ter acesso a papéis que exigem valores muito maiores, como os CRI” diz.Ao mesmo tempo, Machado recomenda atenção. “Mesmo com essa perspectiva, esses fundos exigem bastante cuidado, não dá para entrar sem analisar bastante.” Fora do aumento do imposto
Machado disse que o aumento do imposto sobre ganhos de capital proposto pelo governo no pacote de ajuste fiscal, que prevê alíquota de 30% para vendas de imóveis acima de R$ 20 milhões, não prejudicará os fundos imobiliários. “Ao contrário, passa a ser mais vantajoso investir em imóveis via fundos do que diretamente”, afirma o executivo. Ele lembra que os fundos não pagam imposto ao vender os imóveis de suas carteiras, e o ganho é distribuído aos cotistas também isento de imposto no caso das pessoas físicas. Já no caso da venda das cotas dos fundos imobiliários no mercado, Machado lembra que o investidor ainda estará sujeito a imposto de renda de 20% sobre o ganho de capital. “Mas esse imposto não foi alterado, é uma lei específica, a 8.668 que define a tributação na venda das cotas”, diz. Novos fundos à vista
Sobre a queda nas ofertas e lançamentos de fundos imobiliários, Machado acredita que alguns tipos de carteiras têm mais chances de ir a mercado, apesar do ambiente ruim. “Os fundos de títulos e valores mobiliários têm perspectiva maior”, diz o executivo. “Esses fundos podem se aproveitar deste momento de renda fixa alta para encontrar papéis mais rentáveis, e ainda trazem uma roupagem mais simples de aplicações mais sofisticadas para o investidor comum e sem o imposto de renda”, lembra. “Nos próximos 12 meses, as novas emissões devem estar voltadas para esse tipo de fundo”, diz. Isso não significa, porém, que não haja novos lançamentos de outras estratégias, mesmo que em menor quantidade, destaca Machado. “Outros tipos devem vir para aproveitar alguma brecha específica de oportunidade de mercado”, afirma. Ele diz que há investidores institucionais e estrangeiros olhando para o mercado imobiliário brasileiro porque o momento pode ser bom para comprar imóveis para vender no longo prazo, quando o ciclo de baixa acabar. “E por que não usar o conhecimento do gestor para selecionar um imóvel de qualidade para carregar e vender lá na frente?”, afirma. Portanto, os dois tipos de fundos, os de títulos e os de oportunidades devem ser os destaques no setor imobiliário nos próximos 12 meses. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/fundos-imobiliarios-tem-nova-classificacao-e-trazem-oportuni
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