NCH Brasil Recebíveis Imobiliários - NCHB11B

Relatório do Administrador 1º Semestre 2015

Objetivo do Fundo

A realização de investimentos imobiliários, por meio da aquisição, prioritariamente, dos seguintes ativos (“Ativos-Alvo”): (a) certificados de recebíveis imobiliários (“CRI’s”); (b) letras hipotecárias (“LH’s”); (c) letras de crédito imobiliário (“LCI’s”), dentre outros.

Com recursos de integralização de cotas, o Fundo adquiriu Certificados de Recebíveis Imobiliários.

Cotas Integralizadas

Em 2013 estavam subscritas e integralizadas 41.000 e 27.308 cotas respectivamente, no valor unitário de R$ 1.000,00. Em abril de 2014 foram subscritas 13.692 cotas resultando na posição atual de 41.000 cotas integralizadas no valor unitário de R$ 1.000,00.

Em maio de 2015 houve amortização de cotas no montante de R$ 6.487.000,00.

Negócios realizados no semestre

A Gestora mantém a atual politica de investimentos do Fundo

Programa de Investimentos

Não há novos investimentos programados para o próximo semestre.

Conjuntura Econômica e Perspectivas

Após um ano desafiador em 2014 para o mercado imobiliário, o ano de 2015 inicia com boas oportunidades de aquisição tanto no mercado de Fundos de Investimento Imobiliário ("FIIs") quanto em CRIs. Os FIIs listados seguem sofrendo com a subida da taxa de juros, porém, em ritmo cada vez menor, enquanto as operações de CRI tendem a oferecer taxas cada vez mais atrativas para o investidor.

O cenário econômico tem imposto maiores restrições ao mercado de crédito, como por exemplo altas taxas de empréstimo e tendência de esgotamento de recursos provenientes da poupança para financiamento SFH. Com isso, existe uma tendência natural de aumento na procura por fontes alternativas de financiamento, como o CRI.

No plano macroeconômico, a inflação, como já era esperado, tem sofrido com a forte correção nos preços controlados. As tarifas do setor elétrico subiram até 60% em algumas regiões do país, enquanto o preço da gasolina sofreu aumento de mais de 8,0% nos primeiros 3 meses de 2015. A desvalorização do Real frente ao Dólar Americano também contribuiu para o aumento na inflação, e o IPCA acumulou alta de 3,83% no primeiro trimestre. Já o IGP-M, que mede tanto os preços no varejo, como no atacado e na construção civil, atingiu 2,02% no mesmo período, o que ajudou a impulsionar a distribuição de rendimentos do FEXC.

O mercado de CRI apresentou no segundo trimestre de 2015 desempenho semelhante ao do primeiro: manteve ritmo moderado, com parte significativa das novas emissões lastreadas em TR (taxa referencial). Em muitos casos essas operações são realizadas por grandes bancos que adquirem recebíveis imobiliários de baixa rentabilidade com a finalidade de atender exigências de enquadramento de carteira.

Já em relação ao cenário econômico, o governo tem intensificado seu empenho em produzir um aperto fiscal e monetário a fim de cumprir a meta fiscal previamente estabelecida em 1,1% do PIB. A expectativa para o fim do ciclo de alta na taxa de juros tem se elevado, dada a necessidade de convergir a taxa de inflação de longo prazo para o centro da meta de 2016 em diante. Vale lembrar que o mercado elevou a expectativa de inflação para o ano de 2015 para além de 9,1%, dos quais 6,2% foram concretizados já no primeiro semestre de 2015 (IPCA).

Com isso, o mercado aumentou significativamente a previsão de queda do PIB, que hoje já supera a marca de 1,5% (negativo) para o ano de 2015. O menor nível de atividade econômica verificado nos últimos meses tem relação direta com a restrição ao crédito por parte das empresas, que por sua vez tem sofrido com as taxas de juros mais elevadas. Tais condições tem forçado uma postergação ou até cancelamento dos planos de expansão das companhias, bem como a rolagem de dívidas.

Um dos setores mais impactados tem sido a construção civil, que além das condições citadas acima, depende fortemente do financiamento via poupança (SBPE), seja para o incorporador, via financiamento para a produção, seja para o comprador, via financiamento para a aquisição. Devido à baixa atratividade em sua rentabilidade, o sistema de poupança vem sofrendo reduções em seu saldo ao longo de 2015, e já acumula uma captação líquida negativa de mais de R$36 bilhões no presente ano. O segundo semestre pode ser promissor para fontes de financiamento alternativo (CRI por exemplo) para o mercado imobiliário.
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Base Orbis extraída em 27/04/2015 Fonte: BTG Pactual Gestora de Recursos LTDA.

FII NCH BRA (NCHB-MB)

PAGAMENTO DE AMORTIZAÇÃO

A BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM, na qualidade de instituição administradora do Fundo de Investimento Imobiliário – FII NCH Brasil Recebíveis Imobiliários, informa o pagamento de amortização, conforme dados abaixo:

Data Base: 12/11/2015
Data do pagamento: 19/11/2015
Valor distribuído por cota: R$ 281,9165463
Período de Referência: Novembro/2015

A Administradora declara que o Fundo de Investimento Imobiliário poderá se enquadrar conforme o disposto no inciso III do Art. 3º da Lei 11.033/2004, alterada pelo artigo 125 da Lei 11.196/2005. Para tanto, deverá ser observado o disposto nos incisos I e II do Parágrafo Único do Art. 3º da referida Lei.

Norma: a partir de 13/11/2015 cotas ex-amortização.

FII NCH BRA (NCHB-MB)

NÃO DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTO

A BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM, na qualidade de instituição administradora do Fundo de Investimento Imobiliário –
FII NCH Brasil Recebíveis Imobiliários, informa que não há valor a ser distribuído a título de rendimento referente a Fevereiro/2016.