ADP
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Post by ADP on Oct 23, 2015 23:23:50 GMT -3.5
Tópico relacionado a Viver - VIVR3.
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rst
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Post by rst on Sept 19, 2016 11:44:23 GMT -3.5
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Post by foxhoundbr on Jun 30, 2017 12:16:35 GMT -3.5
Eu comecei a estudar a Viver recentemente. A empresa não é lá uma Brastemp, mas pelo pouco que vi dela até o momento eu acredito que tenha mais chances de sobreviver à RJ do que a PDG (esta última sim, é "caixão e vela preta"). O setor todo está numa draga danada, e certamente terá uma recuperação muito lenta, mas se até crise passar (daqui a 1 ou 2 anos) a Viver continuar de pé, ela será uma excelente opção de investimento.
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Post by foxhoundbr on Nov 23, 2017 23:39:18 GMT -3.5
Atualizando a minha opinião sobre a empresa, depois de meses estudando e acompanhando o mercado e parte das empresas listadas em Bolsa atentamente, eu revi alguns dos meus conceitos sobre a mesma.
Considerando que o foco da Viver é quase todo em imóveis dos segmentos de média e média-alta renda, e também em um cenário de juros baixos e crédito escasso, eu estou bem pessimista com esse papel, porque a tendência é das construtoras focadas nos imóveis do segmento econômico irem ganhando cada vez mais market share, enquanto todas as grandes, focadas nos imóveis mais caros, irem patinando e demorando bastante a se recuperar.
Isso, somado ao fato de que a Viver ainda está em RJ e também fará um aumento de capital monstruoso, sem mostrar nenhuma mudança que sinalize um aumento de receitas, me faz ficar cada vez mais longe daqui. E, como a "cereja do bolo", o controle da empresa é de um fundo de investimento que, ao contrário das construtoras com controle familiar, talvez não tenham "know how" e resiliência suficientes para se sobressair em momentos adversos como esse (sou mais empresas de controle familiar, justamente por estas possuírem essas duas características). E isso pesa bastante contra a empresa, principalmente em um setor tão concorrido quanto no qual a empresa está inserida.
Enfim, nessa empresa aqui eu certamente não entrarei, e irei procurar outras empresas do setor (talvez a RSID, dependendo de como a sua gestão se comportar no ano que vem) que ofereçam oportunidades melhores de ganhos no médio e longo prazo. Pode até sair da RJ mas, com a sua fraca gestão, se ela realmente sair isso se tornará algo muito lento.
Fica aqui a minha humilde opinião.
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osmar
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Post by osmar on Mar 14, 2018 18:49:31 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Mar 14, 2018 20:23:35 GMT -3.5
Explicar a alta eu não explico, quanto à operação, os credores estão convertendo dívida em ações e quem quiser acompanhar este aumento de capital tem que rasgar dinheiro do jeito que descreveu. Para quem já era credor, e já estava com o capital comprometido em um negócio pré-falimentar, a conversão talvez tenha algum sentido pois é a última chance de tentar recuperar uma parte do principal. Para os minoritários, antes mesmo da operação já não havia sentido em ter ações de uma empresa nessas condições financeiras. Colocar dinheiro novo apenas para não ser diluído teria ainda menos lógica. Se a empresa, em recuperação judicial, há anos sem novos lançamentos e em claro estágio final de liquidação, corre sério risco de quebrar, que diferença faz sofrer a diluição de 99%?
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Potuz
New Member
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Post by Potuz on Mar 14, 2018 20:36:04 GMT -3.5
O Capital Social da empresa está em R$1,3B, o mercado tinha informação da subscrição, o preço atual da ação prevé que vai ter uma grande aceptação a subscrição. Os números são realmente absurdos mas não tem outro jeito a companhia de arcar com tremenda dívida, o argumento é que precisam de dobrar o capital social para poder entrar em RJ O problema é que o capital social foi obtido com as ações em circulação emitidas a um valor muito maior, para poder dobrar esse capital devem emitir 139 vezes mais do que as ações em circulação. O aumento pode ser simplesmente uma aposta. Se você acredita que a RJ pode dar certo, apostar 28K para comprar por R$2 uma empresa que poderia (em princípio) voltar a lucrar com valor de R$25, é uma aposta "barata". Quem tem o papel neste momento não tem intenção de sair (as pequenas posições de especulação já saíram á tempo) então para entrar na subscrição você precisa comprar de quem não precisa vender. Não vejo nada estranho na alta. Porém eu acredito que essa aqui a meu ver vira mico e a CVM como em outras inúmeras vezes não vai fazer nada.
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Post by foxhoundbr on Jul 8, 2018 1:14:17 GMT -3.5
Só atualizando a minha opinião sobre a VIVR: eu continuo totalmente de fora dessa "bomba". Para mim essa empresa já "nasceu morta", pois desde o seu IPO em 2007 ela só apresentou resultados nos 4 primeiros anos e, depois disso (ou seja, durante 7 anos seguidos), nunca mais teve lucros, nem que fosse por dois trimestres seguidos. E, para completar, o dono da empresa é um fundo de investimentos que não entende muito do setor de construção civil, que é um setor que exige muito know-how, tanto que boa parte das empresas do setor que está conseguindo sobreviver nessa crise é administrada pelos fundadores das mesmas (ou seus familiares).
O setor de construção ainda apresenta empresas que sejam boas oportunidades de turnaround, mas com toda certeza VIVR (e a PDG também) não é uma delas.
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