umaq
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Post by umaq on Jun 25, 2016 12:54:18 GMT -3.5
Prezados,
Seguem meus votos para a CAFI do mês de julho:
CGRA4 - lucros consistentes, sem dívida, pouca concorrência em municípios do interior e negociada a pouco mais de duas vezes o valor de seu caixa líquido. CPLE3 - lucros consistentes, dividendos razoavelmente bons, diversificação dentro do setor de energia (atua em G&T e Distribuição), investimentos em energia alternativa e telecom, liquidez boa e endividamento sob controle. ESTC3 - crescimento bom nos últimos anos e possibilidade de ganhos consideráveis no curto prazo caso ocorra a fusão com a Kroton ou com a Ser (independentemente disto, pretendo mantê-la em carteira por algum tempo). GRND3 - lucros consistentes, governança corporativa excelente (sem dúvida, uma das melhores empresas da bolsa nesse sentido), dividendos razoáveis e um colchão de segurança (caixa líquido) de mais de meio bilhão de reais. ITUB3 - lucros crescentes, dividendos mensais e gestão extremamente focada em resultados.
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 26, 2016 11:38:43 GMT -3.5
Perceba que a Estácio aumentou o percentual Alunos Total / FIES, enquanto a Kroton apenas manteve. ...e como vc falou, esse atuais 8,xx/KROT3 podem virar 5 ou 4 futuramente kkkk. Ah, ia esquecendo. Por ser a empresa mais arrumada das educacionais nesse cenário horroroso, a Kroton tem grandes chances de ser a campeã nessa consolidação do setor. Essa empresa é um colírio mesmo, lembra muito a ODPV no processo de desalavancagem. A cotação bombou, o P/L inchou. A condição de compra da Kroton era previsível, conforme posts acima. Só não achei que fosse acontecer tão rápido...
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Post by fundamentalista on Jun 26, 2016 18:37:52 GMT -3.5
Ah, ia esquecendo. Por ser a empresa mais arrumada das educacionais nesse cenário horroroso, a Kroton tem grandes chances de ser a campeã nessa consolidação do setor. Essa empresa é um colírio mesmo, lembra muito a ODPV no processo de desalavancagem. A cotação bombou, o P/L inchou. A condição de compra da Kroton era previsível, conforme posts acima. Só não achei que fosse acontecer tão rápido... UGAZ, Considerando que você mencionou a ODPV3, qual sua posição sobre essa empresa? Serve para Longo prazo? É um risco muito grande comprar a Odontoprev com o P/VPA e P/L inflados? É um negócio sustentável ao longo prazo?
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Post by fundamentalista on Jun 26, 2016 18:40:52 GMT -3.5
Prezados, Seguem meus votos para a CAFI do mês de julho: CGRA4 - lucros consistentes, sem dívida, pouca concorrência em municípios do interior e negociada a pouco mais de duas vezes o valor de seu caixa líquido. CPLE3 - lucros consistentes, dividendos razoavelmente bons, diversificação dentro do setor de energia (atua em G&T e Distribuição), investimentos em energia alternativa e telecom, liquidez boa e endividamento sob controle. ESTC3 - crescimento bom nos últimos anos e possibilidade de ganhos consideráveis no curto prazo caso ocorra a fusão com a Kroton ou com a Ser (independentemente disto, pretendo mantê-la em carteira por algum tempo). GRND3 - lucros consistentes, governança corporativa excelente (sem dúvida, uma das melhores empresas da bolsa nesse sentido), dividendos razoáveis e um colchão de segurança (caixa líquido) de mais de meio bilhão de reais. ITUB3 - lucros crescentes, dividendos mensais e gestão extremamente focada em resultados. UMAQ, Tens conhecimento avançado sobre a Copel? Compartilhe seus ensinamentos conosco.
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 26, 2016 19:14:04 GMT -3.5
A condição de compra da Kroton era previsível, conforme posts acima. Só não achei que fosse acontecer tão rápido... UGAZ, Considerando que você mencionou a ODPV3, qual sua posição sobre essa empresa? Serve para Longo prazo? É um risco muito grande comprar a Odontoprev com o P/VPA e P/L inflados? É um negócio sustentável ao longo prazo? O que dizer... não olhe só para múltiplos. A Odontoprev é uma das empresas mais leves que conheço, ela precisa investir muito pouco de seu lucro em investimento no negócio (cerca de 30 - 35% historicamente). Daí considerá-la uma asset light. Desenvolvi um método de análise bem boboca que usa estatística bem básica e apenas vê o lucro da empresa ao longo do tempo. É uma análise que não esgota o estudo em si de uma empresa, mas pode ser um filtro bem interessante. Pois bem, a ODPV apareceu neste filtro, é uma das empresas brasileiras na Bolsa com taxas de crescimento de lucro muito fortes, apesar de já ler colegas comentando que o setor não tem lá tanto futuro, uma vez que pode ser englobado por planos de saúde maiores (agradeceria se falassem mais sobre isso). O que quero dizer com isso? Se pegarmos a evolução de lucros desde 2004 e fizermos todas as combinações de períodos de crescimento de lucro (conforme tento explicar aqui: clubinvest.boards.net/thread/486/lise-conjuntural-custos-oportunidades), descobrimos o seguinte: A 25ª (de 100) pior variação de lucro anual real dá +2,41%aa + inflação; A taxa de crescimento mediana foi de +13,74%aa + inflação; A 25ª (de 100) melhor variação de lucro anual real dá +27,60%aa + inflação; No 1T16 x 1T15 o lucro levou uma paulada real de -9,01%. Como pode ver, levou uma bela paulada, mas e o preço? Acredite, estes são números muito bons no geral de empresas da Bolsa. Para empresas de crescimento não vale muito essa história de múltiplos, apenas se eles estão baratos historicamente. E historicamente a coisa está assim: 2007 23,38x 2008 10,66x 2009 34,13x 2010 20,29x 2011 32,27x 2012 39,05x 2013 27,78x 2014 26,86x 2015 22,72x Agora 29,45xComo sou da opinião que as Bolsas pelo mundo estão caríssimas, e o Brasil não parece ser exceção (veja o múltiplo de 2008, por exemplo...), prefiro não arriscar. Mas está na minha lista de esmolas qdo tudo vier à pique. Outras asset lights com múltiplos horrorosos com bons crescimentos de lucro histórico: CTIP (polêmio, por se tratar de empresa financeira), GRND (polêmico pelo investimento variar muito em relação ao lucro), HGTX, KROT, MPLU, TOTS (polêmico como Grendene) e RENT.
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Post by fundamentalista on Jun 26, 2016 21:19:55 GMT -3.5
UGAZ, Considerando que você mencionou a ODPV3, qual sua posição sobre essa empresa? Serve para Longo prazo? É um risco muito grande comprar a Odontoprev com o P/VPA e P/L inflados? É um negócio sustentável ao longo prazo? O que dizer... não olhe só para múltiplos. A Odontoprev é uma das empresas mais leves que conheço, ela precisa investir muito pouco de seu lucro em investimento no negócio (cerca de 30 - 35% historicamente). Daí considerá-la uma asset light. Desenvolvi um método de análise bem boboca que usa estatística bem básica e apenas vê o lucro da empresa ao longo do tempo. É uma análise que não esgota o estudo em si de uma empresa, mas pode ser um filtro bem interessante. Pois bem, a ODPV apareceu neste filtro, é uma das empresas brasileiras na Bolsa com taxas de crescimento de lucro muito fortes, apesar de já ler colegas comentando que o setor não tem lá tanto futuro, uma vez que pode ser englobado por planos de saúde maiores (agradeceria se falassem mais sobre isso). O que quero dizer com isso? Se pegarmos a evolução de lucros desde 2004 e fizermos todas as combinações de períodos de crescimento de lucro (conforme tento explicar aqui: clubinvest.boards.net/thread/486/lise-conjuntural-custos-oportunidades), descobrimos o seguinte: A 25ª (de 100) pior variação de lucro anual real dá +2,41%aa + inflação; A taxa de crescimento mediana foi de +13,74%aa + inflação; A 25ª (de 100) melhor variação de lucro anual real dá +27,60%aa + inflação; No 1T16 x 1T15 o lucro levou uma paulada real de -9,01%. Como pode ver, levou uma bela paulada, mas e o preço? Acredite, estes são números muito bons no geral de empresas da Bolsa. Para empresas de crescimento não vale muito essa história de múltiplos, apenas se eles estão baratos historicamente. E historicamente a coisa está assim: 2007 23,38x 2008 10,66x 2009 34,13x 2010 20,29x 2011 32,27x 2012 39,05x 2013 27,78x 2014 26,86x 2015 22,72x Agora 29,45xComo sou da opinião que as Bolsas pelo mundo estão caríssimas, e o Brasil não parece ser exceção (veja o múltiplo de 2008, por exemplo...), prefiro não arriscar. Mas está na minha lista de esmolas qdo tudo vier à pique. Outras asset lights com múltiplos horrorosos com bons crescimentos de lucro histórico: CTIP (polêmio, por se tratar de empresa financeira), GRND (polêmico pelo investimento variar muito em relação ao lucro), HGTX, KROT, MPLU, TOTS (polêmico como Grendene) e RENT. UGAZ, Você revela sua carteira de ações atual? Minha carteira está concentrada em ABEV3, BBAS3, BBDC3, BBSE3, BRFS3, CIEL3, CMIG3, ETER3, EZTC3, GRND3, ITUB3, LEVE3, PSSA3, TBLE3, UGPA3, VALE3, VLID3 e WEGE3. Atualmente estudo abrir posição em TOTS3 e MDIA3 (que já tive em carteira) e em ODPV3, além de CCRO3 (que considero uma ação com muita dependência do governo). Pretendo estudar CPLE3 e CGRA3 (empresa muito boa, mas com baixa liquidez nas ON, já que considero que sócio é ON). Esse grande número de ações deriva do fato de ter o capital alocado 100% em ações. Aloco os maiores percentuais em BBAS3, CMIG3 e ITUB3. Caso possível, gostaria de comentários sobre as empresas mencionadas.
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uqaz
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Post by uqaz on Jun 27, 2016 11:13:43 GMT -3.5
O que dizer... não olhe só para múltiplos. A Odontoprev é uma das empresas mais leves que conheço, ela precisa investir muito pouco de seu lucro em investimento no negócio (cerca de 30 - 35% historicamente). Daí considerá-la uma asset light. Desenvolvi um método de análise bem boboca que usa estatística bem básica e apenas vê o lucro da empresa ao longo do tempo. É uma análise que não esgota o estudo em si de uma empresa, mas pode ser um filtro bem interessante. Pois bem, a ODPV apareceu neste filtro, é uma das empresas brasileiras na Bolsa com taxas de crescimento de lucro muito fortes, apesar de já ler colegas comentando que o setor não tem lá tanto futuro, uma vez que pode ser englobado por planos de saúde maiores (agradeceria se falassem mais sobre isso). O que quero dizer com isso? Se pegarmos a evolução de lucros desde 2004 e fizermos todas as combinações de períodos de crescimento de lucro (conforme tento explicar aqui: clubinvest.boards.net/thread/486/lise-conjuntural-custos-oportunidades), descobrimos o seguinte: A 25ª (de 100) pior variação de lucro anual real dá +2,41%aa + inflação; A taxa de crescimento mediana foi de +13,74%aa + inflação; A 25ª (de 100) melhor variação de lucro anual real dá +27,60%aa + inflação; No 1T16 x 1T15 o lucro levou uma paulada real de -9,01%. Como pode ver, levou uma bela paulada, mas e o preço? Acredite, estes são números muito bons no geral de empresas da Bolsa. Para empresas de crescimento não vale muito essa história de múltiplos, apenas se eles estão baratos historicamente. E historicamente a coisa está assim: 2007 23,38x 2008 10,66x 2009 34,13x 2010 20,29x 2011 32,27x 2012 39,05x 2013 27,78x 2014 26,86x 2015 22,72x Agora 29,45xComo sou da opinião que as Bolsas pelo mundo estão caríssimas, e o Brasil não parece ser exceção (veja o múltiplo de 2008, por exemplo...), prefiro não arriscar. Mas está na minha lista de esmolas qdo tudo vier à pique. Outras asset lights com múltiplos horrorosos com bons crescimentos de lucro histórico: CTIP (polêmio, por se tratar de empresa financeira), GRND (polêmico pelo investimento variar muito em relação ao lucro), HGTX, KROT, MPLU, TOTS (polêmico como Grendene) e RENT. UGAZ, Você revela sua carteira de ações atual? Minha carteira está concentrada em ABEV3, BBAS3, BBDC3, BBSE3, BRFS3, CIEL3, CMIG3, ETER3, EZTC3, GRND3, ITUB3, LEVE3, PSSA3, TBLE3, UGPA3, VALE3, VLID3 e WEGE3.Atualmente estudo abrir posição em TOTS3 e MDIA3 (que já tive em carteira) e em ODPV3, além de CCRO3 (que considero uma ação com muita dependência do governo). Pretendo estudar CPLE3 e CGRA3 (empresa muito boa, mas com baixa liquidez nas ON, já que considero que sócio é ON). Esse grande número de ações deriva do fato de ter o capital alocado 100% em ações. Aloco os maiores percentuais em BBAS3, CMIG3 e ITUB3. Caso possível, gostaria de comentários sobre as empresas mencionadas. Não possuo ações atualmente, não vejo o risco de ações fornecer um bom prêmio em relação aos fiis neste momento. A sua carteira é muito bem diversificada, vc mistura muito bem ações de crescimento com ações sub-valorizadas ou com bons dividendos. Inclusive é o que eu pretendo fazer no futuro, uma carteira com predominância em crescimento salpicando com ações com P/VPA baixos e que paguem bons dividendos. O seu apanhado geral é muito bom, então comento sobre as ações que não gosto de todas as citadas acima. - Acompanho a CCRO, dê uma olhada aqui: clubinvest.boards.net/post/7535. Apesar de ser de crescimento parece ser uma empresa muito dependente da economia, as outras em azul tbm são, mas estão se virando melhor. - A Grazziotin é uma empresa muito conservadora, a preços baixos pode ser uma aquisição interessante para um surf de mercado. Mas pra carregar no longo prazo, não acho interessante. Parece ser um caso de value trap eterno kkk.
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umaq
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Post by umaq on Jun 27, 2016 12:40:49 GMT -3.5
UMAQ, Tens conhecimento avançado sobre a Copel? Compartilhe seus ensinamentos conosco. fundamentalista, A Copel é uma empresa que estudo há algum tempo. Seguem alguns aspectos que a meu ver devem ser considerados: - O "core business" dela está nos setores de Geração e Transmissão e Distribuição de Energia (fortemente concentrada em mercados cativos, fortemente regulados pela ANEEL) e é daí que vem, grosso modo, seus resultados. Sua atuação ocorre principalmente no Estado do Paraná, embora também tenha usinas em outros estados; - Atua no setor de telecomunicações, mas em relativamente poucas cidades. Esse "setor" representa, atualmente, algo próximo de 2% dos lucros da Copel e honestamente não sei dizer com certeza até que ponto eles pretendem expandir esse negócio nem de que forma ocorreria uma eventual expansão. Um fator interessante é a empresa posicionar-se contra o (ridículo) sistema de franquias que algumas operadoras do setor de telefonia querem implementar; - Atua também no mercado de energias alternativas: UEG Araucária produz energia termelétrica, tem usinas eólicas no Rio Grande do Norte e uma das suas "subsidiárias integrais", a Copel Renováveis, busca investimentos em energias "renováveis"; - Tem participações em outras empresas (Sanepar, Sercomtel, Compagas e outras); - É uma empresa de capital misto com listagem tradicional na Bolsa, free float de cerca de 11% e tag along de 80% para as ações ordinárias. As ações preferenciais têm muito mais liquidez, mas não têm tag along. Enfim, a princípio é isto. Qualquer dúvida, grite.
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Post by alphamale on Jun 28, 2016 8:29:59 GMT -3.5
Votos p/ Julho:
-BBAS3 -ITSA4 -CMIG4 -HGTX3 -GRND3
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Post by Neomalthusiano on Jun 28, 2016 11:57:38 GMT -3.5
E então caros colegas, passando para dar um olá. Dizer que logo chegará a hora do POSITION. Claro que pra isso haverá de ter a confluência dos astros. Se o mundo não acabar (dissolução da UE), poderemos ter um período com alguma alegria para a RV no Brasil. Ontem montei uma operação de TAXA na RV. Explico aqui a minha estratégia e gostaria da opinião dos colegas: Objetivo da estratégia: montar operação de taxa que consiga replicar a RF, com a vantagem de menor IR e possibilidade de compensações de eventuais perdas em outras operações da RV. OPERAÇÃO: COMPRA DE BOVA11 - 5.000 ETF´s - preço R$ 48,00 (R$ 240.000,00) VENDA DE INDQ16 - 5 contratos - pontuação 50.500 Objetivo: buscar a taxa financeira embutida como prêmio de Hedge no índice futuro - contrato corrente Range: 1.000 pontos em relação ao IBOV (IBOV 49.500 pontos para INDQ16 50.500 pontos) Prazo da Operação: 60 dias (aproximados - vcto do Índice Q) Correlação: variação positiva/negativa do ETF em relação a variação do IBOV. Rentabilidade objetivada: aproximados 2% para o prazo de 60 dias Vantagem presumida: possibilidade de compensar o IR do ganho com o IR das perdas de operações da RV. IR menor (15%) do que em operações de RF. Desvantagem presumida: prazo da operação (60 dias) - variações positivas/negativas de fechamento dos futuros. BOVA11 só opera no pregão normal. COntar com a eficácia da Blackrock em manter a correlação com o IBOV. Taxas de operação a serem deduzidas. Operação prática: Comprar BOVA11 na abertura da série corrente, vender a qtde de contratos futuros correlatos (estudada a correlação) e aguardar os 60 dias até seu vencimento e renovar por nova série dos futuros ou zerar as duas operações. Essa não é uma operação de taxa pelo menos com a definição usual de operação de taxa "Numa operação de taxa você compra um ativo e vende a opção de compra ou derivativo associado a um valor sensivelmente menor, visando ser executado e cobrar a o VE do derivativo" A operação que você está montando é o equivalente a uma Protective PutCom uma curva de ganância como essa: A operação não consegue replicar nem de perto a RF pois se o índice despenca nestes 60 dias da operação você perde a diferencia do hedge. Dito isto se você acredita nos parâmetros da operação e visa ganhar aqueles 2% em 60 dias pagando 15%, isso é menos de 13%a.a. com 15% de IR, um bom LCI/LCA e similares estão pagando isso e mais. Na RV vejo operações de taxa muito mais lucrativas e relativamente seguras, a VALE num suporte hoje está pagando quase 10 vezes aquele valor em 60 dias com 20% de proteção. Mas Potuz, veja só, se o índice despenca, ele recebe a diferença diariamente através do ajuste de posições, pois a posição foi armada com índice e não opções sobre índice. O grande risco ao meu ver é a flutuação do spread entre o IBOV e do ETF, que é influenciado em pequeno grau pelas divergências de bid-ask. Fora isso, também seria, o índice disparar, pois ele teria que cobrir uma chamada de margem com dinheiro para o ajuste diário, que não poderia ser feita com o próprio ETF que ele quer deixar como garantia.
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 28, 2016 12:11:40 GMT -3.5
Mas Potuz, veja só, se o índice despenca, ele recebe a diferença diariamente através do ajuste de posições, pois a posição foi armada com índice e não opções sobre índice. O grande risco ao meu ver é a flutuação do spread entre o IBOV e do ETF, que é influenciado em pequeno grau pelas divergências de bid-ask. Fora isso, também seria, o índice disparar, pois ele teria que cobrir uma chamada de margem com dinheiro para o ajuste diário, que não poderia ser feita com o próprio ETF que ele quer deixar como garantia. Esse é o erro comum das pessoas que começam a operar índice em pensando que é IBOV, o índice por definição é um derivativo, você deve considerar WINX16 ou INDX16 como "opções sobre o índice". Quando você compra ou vende contratos não está apostando a uma suba ou queda do índice, está apostando a velocidade daquela suba ou queda.
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Post by Neomalthusiano on Jun 28, 2016 15:03:37 GMT -3.5
Mas Potuz, veja só, se o índice despenca, ele recebe a diferença diariamente através do ajuste de posições, pois a posição foi armada com índice e não opções sobre índice. O grande risco ao meu ver é a flutuação do spread entre o IBOV e do ETF, que é influenciado em pequeno grau pelas divergências de bid-ask. Fora isso, também seria, o índice disparar, pois ele teria que cobrir uma chamada de margem com dinheiro para o ajuste diário, que não poderia ser feita com o próprio ETF que ele quer deixar como garantia. Esse é o erro comum das pessoas que começam a operar índice em pensando que é IBOV, o índice por definição é um derivativo, você deve considerar WINX16 ou INDX16 como "opções sobre o índice". Quando você compra ou vende contratos não está apostando a uma suba ou queda do índice, está apostando a velocidade daquela suba ou queda. Se fossem opções eu concordaria, mas existem alguns fatores que me fazem discordar: A opção é um direito, o futuro uma obrigação. Na opção o dia do vencimento pode chegar com a opção com um valor intrínseco 0, ou seja, não valeria a pena exercer, por isso o valor da opção seria 0, a diferença para cada um dos agentes seria o valor do prêmio + (ou menos) o desempenho do ativo no período. O contrato não, no dia do vencimento, o valor "extrínseco" (na verdade, contango ou backwardation spread) seria zero, mas isso só porque ele já foi pago a uma das partes ao fim de cada dia, por meio dos ajustes de posição. A menos que o valor de entrada na operação seja exatamente igual ao do dia de vencimento, alguém "é exercido", mas tirando o imposto de renda, corretagem e outros custos, a soma da situação de ambos é idêntica ao que era anteriormente, pois se não fosse assim, poderia-se arbitrar com o índice até que essa diferença deixasse de existir. Exemplo: Hoje BBAS3 está a 16,00. Você me vende 100 opções de compra com strike de R$ 15,00 a R$ 1,50 cada. No dia de vencimento BBAS3 está a 12,00. Eu perdi 150 reais referentes ao prêmio e você 250 relativo a desvalorização da carteira menos o prêmio recebido. Se a opção fosse OTM, com um strike de digamos 18,00 e BBAS disparasse para R$ 22,00 nós dois seríamos ganhadores. Você de 350 reais e eu de 250 reais. Ou seja, um pode ganhar, os dois podem ganhar ou os dois podem perder. E se fosse um CFD (contract for difference "futuro sobre ação")? Eu seria obrigado a comprar BBAS3 por 1600 reais (ou qualquer que tenha sido o preço do futuro da ação na hora da negociação). No segundo exemplo, você seria obrigado a vender por 1600 reais. A compra foi feita no dia do contrato, o que acontece no vencimento é apenas a liquidação. O lucro de um é inversamente proporcional ao prejuízo de outro. Num mercado líquido o preço futuro de um ativo financeiro (99,999% do tempo) se dará pelo preço atual vezes e (capitalização contínua) a taxa de juros e tempo até o vencimento. Pois, se for menor que isso, eu posso comprar o contrato, vender o ativo a descoberto e comprar LFT com esse dinheiro. No dia do vencimento bastaria fechar a operação com lucro dos juros - a diferença. Se fosse maior que isso, eu faria o contrário, venderia o contrato, pegaria dinheiro emprestado e com esse dinheiro, compraria o ativo (ou então compraria a termo diretamente) e aguardaria até a liquidação para pagar os juros e embolsar a diferença. O que acontece na prática é que, e isso fica muito visível no mercado de dólar, o preço futuro nas séries mais distantes do vencimento fica muito descolado do preço do mesmo ativo spot e até das outras séries intermediárias, então se eu comprar o futuro (e apenas ele) e o ativo subjacente não subir muito até o vencimento, é prejuízo, mas isso acontece por deficiência do nosso mercado (aliado as altas taxas de juros), não é algo que deveria acontecer em uma CME.. Mas no caso não haveria compra e sim venda, e simultânea do índice com a compra do ETF (vamos supor que replicaria exatamente o IBOV, o que sabemos que não acontece) então a lucratividade da operação viria teoricamente do fato da diferença do futuro para o ETF hoje e da capacidade de manter a operação até o vencimento. O valor do futuro do índice ou do IBOV na liquidação (que seria 0) ou em alguma data intermediária não afetaria a operação que já foi pactuada (a contraparte terá que comprar x IBOV ao valor de y).
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Deleted
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Post by Deleted on Jun 29, 2016 7:14:32 GMT -3.5
Votos Julho:
CARD3 ITSA4 BRKM3 KROT3
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Neymar
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Post by Neymar on Jun 29, 2016 11:20:14 GMT -3.5
ENBR3: Subiu bastante mas os múltimpos ainda são bons. A chegada dos chineses pode ser o impulso que o setor elétrico precisava, vale o posicionamento. FESA4: Múltiplos bons, dólar já esteve melhor mas com a saída do Reino Unido da União Européia a cotação tende a subir. ITUB3: Ainda atrativo. SAPR4: Setor defensivo. Já esteve mais descontada mas ainda apresenta bons múltimplos. Das empresas de saneamento é a única que apresenta resultados consistentes ao longo do tempo e o mercado não tem dado o devido valor a isso. Tirei o ABCB4 da carteira pois com a subida recente os múltiplos ficaram menos atrativos. Tá difícil achar empresas pra votar viu...
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Post by fundamentalista on Jun 29, 2016 12:21:32 GMT -3.5
Segue votos para a CAFI de Julho:
BBAS3 - Empresa histórica, com lucros consistentes, LPA e VPA elevados e significativa distribuição de dividendos;
BBDC3 - Empresa de excelência, consolidada e um gigante em patrimônio. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente;
ITUB3 - O maior PL entre os bancos. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente;
CIEL3 - Crescimento expressivo do PL no ano de 2015. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente;
CMIG3 - Gigante do setor elétrico, boa pagadora de dividendos e agressiva em aquisições;
GRND3 - Administração excelente, boa pagadora de dividendos e crescimento nos lucros;
PSSA3 - Caixa robusto, desempenho razoável diante da crise e boa distribuição de dividendos;
ABEV3 - Empresa monopolista, bem gerida e com domínio de mercado.
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Post by cadu28 on Jun 29, 2016 13:04:42 GMT -3.5
Seguem meus votos p/ a CAFI julho 2016, novamente dando uma justificativa geral.
O quem tem saído de notícia por enquanto sobre o governo Temer tem sido positivo, com um plano de governo voltado p/ corte de despesas, privatizações, e uma boa equipe de ministros. Vamos ver se isso se isso vai se concretizar. Como o Temer não tem muito a perder, visto que já será um presidente impopular, ele pode pelo menos tentar fazer reformas mais estruturais, melhorando a imagem do partido p/ as eleições de 2018. Porém, os recentes áudios divulgados pelo Machado estão incriminando uma boa parte da cúpula do PMDB, o que pode enfraquecer o governo Temer, e dificultar a votação da saída em definitivo da Dilmanta no senado.
Com base nisso, vou escolher empresas que conseguem atravessar estes próximos anos difíceis com maior tranquilidade: EZTC3 GRND3 PRBC4 ITSA4 FESA4 FRAS3
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Post by wizardhsc on Jun 29, 2016 13:47:31 GMT -3.5
Seguem meus votos p/ a CAFI julho 2016, novamente dando uma justificativa geral. O quem tem saído de notícia por enquanto sobre o governo Temer tem sido positivo, com um plano de governo voltado p/ corte de despesas, privatizações, e uma boa equipe de ministros. Vamos ver se isso se isso vai se concretizar. Como o Temer não tem muito a perder, visto que já será um presidente impopular, ele pode pelo menos tentar fazer reformas mais estruturais, melhorando a imagem do partido p/ as eleições de 2018. Porém, os recentes áudios divulgados pelo Machado estão incriminando uma boa parte da cúpula do PMDB, o que pode enfraquecer o governo Temer, e dificultar a votação da saída em definitivo da Dilmanta no senado. Com base nisso, vou escolher empresas que conseguem atravessar estes próximos anos difíceis com maior tranquilidade: EZTC3 GRND3 PRBC4 ITSA4 FESA4 FRAS3 Minha dúvida é: o Temer realmente está cortando despesas? Ainda é cedo para avaliar, mas vi muito mais medidas aumentando gasto do que reduzindo. A maior vantagem dele até então é não ser a Anta. Fora isso, nada a comemorar. Também entendo que fica difícil cortar gasto antes de assumir o governo em definitivo. Tendo isso em mente me preocupo com essa subida do Ibovespa, nem parece que estamos em crise.
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Post by dvstruco on Jun 29, 2016 18:08:22 GMT -3.5
Eu estou me decepcionando. Melhor que a Dilma qualquer um é, mas isso não é suficiente. Nada de concreto está sendo feito pro ajuste. Essa semana as notícias que vi foi que não votaram nada por causa da festa de São João e aumentaram o valor do bolsa família. E as reformas onde ficam?
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Post by cadu28 on Jun 29, 2016 19:19:33 GMT -3.5
Eu estou me decepcionando. Melhor que a Dilma qualquer um é, mas isso não é suficiente. Nada de concreto está sendo feito pro ajuste. Essa semana as notícias que vi foi que não votaram nada por causa da festa de São João e aumentaram o valor do bolsa família. E as reformas onde ficam? O problema é que o Temer ainda é um presidente interino, a Dilma ainda não sofreu impeachment. Logo, ele tem cedido a pressão de senadores, que estão ameaçando mudar o voto. Fora as pressões dos sindicatos, movimentos sociais, políticos do pmdb, enfim ele tem temporariamente em mãos um país sem caixa, e p/ se manter tem de agradar muitos ali, ao mesmo tempo em que sinaliza com cortes de custos p/ dar exemplo. Até a Dilmanta cair de vez, ele vai estar em uma situação delicada. Agora se a Dilma voltar, possibilidade remota, aí o caos vai reinar no país.
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Post by ManoScience on Jun 30, 2016 15:59:20 GMT -3.5
E aí, pessoal.
Peço perdão pelo afastamento, mas estou de volta. Um abraço a todos.
Seguem meus votos:
-radl3 = Apesar da alta valorização, o forte plano de expansão que vem dando certo, e pelo ótimo setor que se encontra (envelhecimento da população, etc...) vale a minha indicação. -flry = Tb incluída neste setor de saúde, vem se destacando pelo seu crescimento após arrumar a casa. -ugpa3 = Resiliência. Fez uma aquisição recentemente (postos ALE). -ciel3 = Resiliência. Em breve a cateno começará a contribuir no Lucro do resultado -lren3 = Ótima administração que vai aproveitar a volta(em breve) do crescimento do consumo -eqtl3 = Uma elétrica bem administrada e um bom case para se posicionar. -brfs3 = Companhia aposta nas aquisições no exterior. E com essas últimas quedas, torna-se ainda mais interessante. -krot3 = A cia volta a mirar grandes aquisições, e agora com um pensamento menos dependente do FIES.
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