|
Post by wizardhsc on Sept 29, 2021 16:46:30 GMT -3.5
Eu gostava da empresa quando tinha um caixa enorme e focava em cursos presenciais de alto valor agregado. Depois que fizer a expansão e passaram a focar na saber e vasta, passei a desconfiar do futuro da empresa. Não vejo o diferencial da empresa nesse modelo, vai ser uma briga de preço. Nesse cenário e com essa divida, prefiro passar longe. Tem esse outro ponto: essas plataformas de ensino que a empresa estava investindo com a promessa de que haveria um grande potencial de crescimento. Pandemia forçou praticamente todas as escolas particulares a utilizarem uma dessas plataformas. Muitas escolheram o Google classroom. Se nem em 2020 esse negócio decolou, não vai decolar nunca mais. Potencial de crescimento daqui para frente é perto de zero ou mesmo negativo. Ou seja, não vai sobrar nada. Só a dívida.
|
|
|
Post by rogerdff on Oct 6, 2021 10:37:32 GMT -3.5
Tem esse outro ponto: essas plataformas de ensino que a empresa estava investindo com a promessa de que haveria um grande potencial de crescimento. Pandemia forçou praticamente todas as escolas particulares a utilizarem uma dessas plataformas. Muitas escolheram o Google classroom. Se nem em 2020 esse negócio decolou, não vai decolar nunca mais. Potencial de crescimento daqui para frente é perto de zero ou mesmo negativo. Ou seja, não vai sobrar nada. Só a dívida. Pois é por sorte desisti a tempo aqui. Máximo especulação posição pequena. Hoje voltei pra Yduq3.
|
|
|
Post by fundamentalista on Feb 11, 2022 22:00:06 GMT -3.5
A Cogna anunciou ao mercado ontem (10), algumas informações relevantes:
1. Mudanças na diretoria, com Rodrigo Galindo, CEO da Cogna, assumindo a posição de Presidente do Conselho de Administração a partir de 28/03, e Roberto Valério, atual CEO de Kroton, assumindo como Diretor Presidente da Cogna na mesma data.
2. Criação de um Programa de Recompra de até 5,48% do total de ações em circulação no mercado, cerca de R$250,0 milhões, e apresentação de Planos Individuais de Investimentos por parte dos diretores Rodrigo Galindo, Roberto Valério e Frederico Villa (CFO da Cogna), formalizando ordens de aquisição de ações COGN3.
3. Conclusão do Ciclo Comercial de 2022 da Vasta, com ACV (“Annual Contract Value”), ou Valor Anual do Contrato, de R$1,0 bilhão, crescimento de 35% em relação ao ACV 2021, acima do projetado anteriormente (+32%). O crescimento orgânico, ou seja, excluindo a receita advinda da Plataforma Eleva (R$98,0 milhões), é de 22% a/a, acima da média do crescimento do ACV da empresa desde 2019 (~20%).
Em resumo, vemos estes anúncios como positivos, que sinalizam boas mensagens ao investidor, de que (i) a administração atual está alinhada à estratégia e às mudanças nos negócios da Cogna ao longo dos últimos anos, já que Roberto Valério está na empresa desde 2014 e liderou o relevante processo de reestruturação recente da Kroton; e (ii) os diretores atuais veem subvalorização na precificação de COGN3 e, assumindo planos individuais de investimento, se comprometem com o trabalho que vem sendo realizado e acreditam em perspectivas favoráveis para o futuro da empresa.
Falta saber se a cotação vai subir.
|
|
rst
Moderador
Posts: 5,951
|
Post by rst on Feb 12, 2022 6:46:27 GMT -3.5
A Cogna anunciou ao mercado ontem (10), algumas informações relevantes: 1. Mudanças na diretoria, com Rodrigo Galindo, CEO da Cogna, assumindo a posição de Presidente do Conselho de Administração a partir de 28/03, e Roberto Valério, atual CEO de Kroton, assumindo como Diretor Presidente da Cogna na mesma data. 2. Criação de um Programa de Recompra de até 5,48% do total de ações em circulação no mercado, cerca de R$250,0 milhões, e apresentação de Planos Individuais de Investimentos por parte dos diretores Rodrigo Galindo, Roberto Valério e Frederico Villa (CFO da Cogna), formalizando ordens de aquisição de ações COGN3. 3. Conclusão do Ciclo Comercial de 2022 da Vasta, com ACV (“Annual Contract Value”), ou Valor Anual do Contrato, de R$1,0 bilhão, crescimento de 35% em relação ao ACV 2021, acima do projetado anteriormente (+32%). O crescimento orgânico, ou seja, excluindo a receita advinda da Plataforma Eleva (R$98,0 milhões), é de 22% a/a, acima da média do crescimento do ACV da empresa desde 2019 (~20%). Em resumo, vemos estes anúncios como positivos, que sinalizam boas mensagens ao investidor, de que (i) a administração atual está alinhada à estratégia e às mudanças nos negócios da Cogna ao longo dos últimos anos, já que Roberto Valério está na empresa desde 2014 e liderou o relevante processo de reestruturação recente da Kroton; e (ii) os diretores atuais veem subvalorização na precificação de COGN3 e, assumindo planos individuais de investimento, se comprometem com o trabalho que vem sendo realizado e acreditam em perspectivas favoráveis para o futuro da empresa. Falta saber se a cotação vai subir. Uma visão diferente: 1) Galindo, o suposto Midas que transformava qualquer faculdade ruim em altamente lucrativa em apenas três meses resolveu jogar a toalha após a empresa acumular seguidos prejuízos e perder mais de 80% de seu valor de mercado. Vai continuar fazendo operações de M&A no conselho de administração apesar de seu péssimo histórico. No seu lugar fica alguém ligado a ele, que está na empresa desde que ela virou uma máquina de prejuízos. 2) empresa tem dívida alta, está queimando caixa trimestre após trimestre e agora irá gastar ainda mais com recompra das próprias ações para tentar garantir para seus executivos o exercício de opções que estão no pó. 3) ciclo comercial da vasta foi concluído e empresa continua nao valendo nada. Sem um fies 2.0 e um novo aumento de capital, a dívida elevada irá levar empresa à falência.
|
|
|
Post by fundamentalista on Feb 12, 2022 23:39:36 GMT -3.5
A Cogna anunciou ao mercado ontem (10), algumas informações relevantes: 1. Mudanças na diretoria, com Rodrigo Galindo, CEO da Cogna, assumindo a posição de Presidente do Conselho de Administração a partir de 28/03, e Roberto Valério, atual CEO de Kroton, assumindo como Diretor Presidente da Cogna na mesma data. 2. Criação de um Programa de Recompra de até 5,48% do total de ações em circulação no mercado, cerca de R$250,0 milhões, e apresentação de Planos Individuais de Investimentos por parte dos diretores Rodrigo Galindo, Roberto Valério e Frederico Villa (CFO da Cogna), formalizando ordens de aquisição de ações COGN3. 3. Conclusão do Ciclo Comercial de 2022 da Vasta, com ACV (“Annual Contract Value”), ou Valor Anual do Contrato, de R$1,0 bilhão, crescimento de 35% em relação ao ACV 2021, acima do projetado anteriormente (+32%). O crescimento orgânico, ou seja, excluindo a receita advinda da Plataforma Eleva (R$98,0 milhões), é de 22% a/a, acima da média do crescimento do ACV da empresa desde 2019 (~20%). Em resumo, vemos estes anúncios como positivos, que sinalizam boas mensagens ao investidor, de que (i) a administração atual está alinhada à estratégia e às mudanças nos negócios da Cogna ao longo dos últimos anos, já que Roberto Valério está na empresa desde 2014 e liderou o relevante processo de reestruturação recente da Kroton; e (ii) os diretores atuais veem subvalorização na precificação de COGN3 e, assumindo planos individuais de investimento, se comprometem com o trabalho que vem sendo realizado e acreditam em perspectivas favoráveis para o futuro da empresa. Falta saber se a cotação vai subir. Uma visão diferente: 1) Galindo, o suposto Midas que transformava qualquer faculdade ruim em altamente lucrativa em apenas três meses resolveu jogar a toalha após a empresa acumular seguidos prejuízos e perder mais de 80% de seu valor de mercado. Vai continuar fazendo operações de M&A no conselho de administração apesar de seu péssimo histórico. No seu lugar fica alguém ligado a ele, que está na empresa desde que ela virou uma máquina de prejuízos. 2) empresa tem dívida alta, está queimando caixa trimestre após trimestre e agora irá gastar ainda mais com recompra das próprias ações para tentar garantir para seus executivos o exercício de opções que estão no pó. 3) ciclo comercial da vasta foi concluído e empresa continua nao valendo nada. Sem um fies 2.0 e um novo aumento de capital, a dívida elevada irá levar empresa à falência. Essa recompra de ações soa estranho. Parece uma última cartada para tentar elevar artificialmente o preço das ações, mas haverá um custo alto para o caixa da empresa. No entanto, é estranho o aumento de posição pela Alaska, incluíndo o Fundo de Ações Polank de Luiz Alves Paes de Barros. Pode ser que haja alguma saída que não estamos vendo.
|
|
rst
Moderador
Posts: 5,951
|
Post by rst on Feb 13, 2022 7:38:59 GMT -3.5
Uma visão diferente: 1) Galindo, o suposto Midas que transformava qualquer faculdade ruim em altamente lucrativa em apenas três meses resolveu jogar a toalha após a empresa acumular seguidos prejuízos e perder mais de 80% de seu valor de mercado. Vai continuar fazendo operações de M&A no conselho de administração apesar de seu péssimo histórico. No seu lugar fica alguém ligado a ele, que está na empresa desde que ela virou uma máquina de prejuízos. 2) empresa tem dívida alta, está queimando caixa trimestre após trimestre e agora irá gastar ainda mais com recompra das próprias ações para tentar garantir para seus executivos o exercício de opções que estão no pó. 3) ciclo comercial da vasta foi concluído e empresa continua nao valendo nada. Sem um fies 2.0 e um novo aumento de capital, a dívida elevada irá levar empresa à falência. Essa recompra de ações soa estranho. Parece uma última cartada para tentar elevar artificialmente o preço das ações, mas haverá um custo alto para o caixa da empresa. No entanto, é estranho o aumento de posição pela Alaska, incluíndo o Fundo de Ações Polank de Luiz Alves Paes de Barros. Pode ser que haja alguma saída que não estamos vendo. Depois que fez a postagem acima, fui procurar algum material em que o Alaska explica sua posição e achei esse vídeo de um ano atrás: youtu.be/To4UjMr4RYgApesar de respeitar a visão do Bredda, acho que ele está superestimando o potencial da empresa e ignorando o enorme ágio que ela pagou nas aquisições de outras universidades. Antes desse processo de consolidação do ensino superior, os negócios funcionavam com bastante precariedade. Em geral, donos de universidades criavam instituições sem fins lucrativos (fundações ou associações) só para tentar obter isenções tributárias e tiravam seu sustento indiretamente, alugando seus imóveis para a entidade, vendendo materiais obrigatórios para os alunos, etc. As universidades em si eram deficitárias, ofereciam um ensino sofrível, processo seletivo medíocre e, volta e meia, perdiam essas isenções tributárias, gerando passivos enormes. Nas duas últimas décadas surgiram essas uniesquinas com um perfil mais empresarial e o setor começou a se profissionalizar. Apesar das melhorias implementadas por essas empresas, a otimização de custos e os ganhos de escala, o ensino continuou uma porcaria e o diferencial continuou sendo o preço baixo e a facilidade de aprovação no processo seletivo. O preço baixo reduz bastante o potencial de retorno do negócio e se torna um risco grande nas empresas mais alavancadas. A baixa qualificação dos formandos, por sua vez, apenas reforça a percepção de pouco valor da marca, dificultando seu reposicionamento ao longo dos anos. Antes da popularização do EAD, o crescimento se deu basicamente por aquisições, que ocorreram por preços exagerados em um momento de euforia com o Fies, envolvendo aquelas instituições com gestão amadora e enormes passivos ocultos. Eventuais ganhos decorrentes da maior profissionalização foram totalmente comprometidos na origem pelos preços elevados das aquisições e passivos herdados. Posso estar totalmente enganado, mas continuo acreditando que o patrimônio líquido de cogna é muito menor do que o contabilizado em suas demonstrações financeiras. Ele omite uma série desses passivos e superestima o valor das aquisições. As constantes reestruturações de negócios são apenas uma cortina de fumaça para dificultar testes de impairment que reduziriam significativamente sua avaliação contábil.
|
|