Post by Claudio66 on Feb 21, 2022 9:28:39 GMT -3.5
Não ficou claro para mim de onde vem a perda. A operação de antecipação de recebíveis pelas adquirentes (credenciadoras) de operações com cartão de crédito seria para mim extremamente segura. Uma vez que a operação foi autorizada pelo emissor e pela bandeira, trata-se de um recebimento líquido e certo da adquirente (no caso, a Stone), a menos de um improvável default do emissor (no caso, em geral, os bancões). O valor recebido será repassado ao lojista deduzido das taxas. No caso de antecipação do recebível, a adquirente para o lojista antes do prazo e quando receber do emissor simplesmente retém o valor que havia sido antecipado, mais o custo financeiro da operação.
Como isso pode dar errado?
O que eu imagino é que tenham começado a antecipar mais do que o valor de recebíveis do cliente, assumindo um risco de crédito. Para mim isso não faria sentido, pois alguém que antecipa mais que os recebíveis teria um risco altíssimo, que taxa alguma poderia compensar.
Outra possibilidade seria que houvesse um meio de o lojista estornar os pagamentos em cartão depois de os recebíveis terem sido antecipados, tendo a receber menos que o valor devido. Mas creio que haja limites a isso, assim como deveria haver limite para a antecipação de recebíveis, já considerando a possibilidade desses estornos, caso sejam permitidos.
O fato é que aparentemente abriram uma avenida para a recuperação de Cielo (CIEL3)
