rst
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Post by rst on Sept 26, 2020 12:05:33 GMT -3.5
BIKES
Há um tempo atrás a gente estava divagando sobre a melhor maneira de viajar e alguém, não lembro quem foi, sugeriu viajar de bike. Eu lembro que respondi que não havia ainda descido a tal grau de insanidade ou algo semelhante
Porém, pesquisando melhor, vi que tem gente que realmente faz isso, viaja de bike. A bike não precisa de um local específico para estacionar, não gasta gasolina etc.
Além disso, uma viagem de 500 kms é a mesma coisa que 10 viagens de 50kms e por aí vai
Como, além disso, eu preciso queimar umas calorias, pensei que seria uma boa coisa comprar uma bike.
Chamaram imediatamente a minha atenção as bikes elétricas, pois com elas se pode aumentar em muito o alcance
No Brasil já tem elétrica de tudo quanto é jeito, e fiquei especialmente enamorado de mtb elétricas (mountain bikes elétricas) como a da foto:
O problema é que a maioria é importada ou é montada com peças importadas, por isso o preço atualmente pode chegar a ser quase inacessível
Essa da foto é uma das mais mais, mas existem outras
Não tenho uma preferência por speed bikes ou mtbs até porque tem tempo que não ando em nenhuma. Até onde eu pesquisei, eu poderia usar uma mtb tanto em piso irregular como numa estrada (ou falei bobagem?) o que daria uma baita versatilidade
No momento não tenho nenhuma bike e se alguém do fórum tem experiência com o troço, pode dar seus pitacos que eles são bem-vindos
Fui em quem mencionou a possibilidade de viajar de bicicleta. É muito mais comum do que imagina e existem passeios fantásticos. América do sul tem muitos destinos incríveis para ciclistas. Elas são muito eficientes. Percorre-se longas distâncias em pouco tempo. Se quiser dar uma volta ao mundo a lazer, dá para fazer com bastante calma em três anos (em caráter competitivo, o recorde é de 79 dias). O mais frequente, entretanto, são viagens de curta duração (1 dia para uma cidade próxima ou alguns poucos meses, explorando uma região mais extensa). Quanto às escolha de uma bicicleta, depende muito do que pretende fazer com ela (competir, circular pela cidade, fazer viagens de longa duração, carregar carga, pegar estrada, trilhas de terra, descer montanha, etc) e o quando está disposto a gastar (o céu é o limite). Existem modelos tanto para usos variados como para usos bem especializados. Potuz, salvo engano, entende bastante de road bikes (speed). Minha praia é outra. Gosto de bicicleta para me transportar dentro da cidade e realizar viagens (apesar de nunca ter feito grandes viagens de bicicleta até o momento). Descreva sua experiência prévia com bicicleta, como pretende usá-la e quanto está disposto a gastar, que posso dar uma palpitada.
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Post by Sultão do Swing on Sept 26, 2020 14:39:33 GMT -3.5
Fui em quem mencionou a possibilidade de viajar de bicicleta. Descreva sua experiência prévia com bicicleta, como pretende usá-la e quanto está disposto a gastar, que posso dar uma palpitada.
Opa, muito obrigado Rst, qualquer rélpi é muito bem-vindo
Vou tentar ser o mais objetivo possível
Experiência
Andar em meio urbano com bicicleta com e sem marcha. Nunca peguei estrada nem andei de mtb
Como pretendo usá-la
Primeiramente só passear na minha cidade, tem circuitos bons aqui para bike. Depois que estiver em forma, pretendo fazer passeios longos e começar a fazer viagens curtas (tem várias cidades num raio de 50km daqui, ligadas por estradas com asfalto e de terra)
Quanto estou disposto a pagar
Como sou novato pretendo pegar uma mountain bike de entrada pois ela serve tanto para a terra como para o asfalto (correto?)
A precificação é que confunde o novato feito eu. Pois fiz uma pesquisa preliminar e deu como sugestão de mtb de entrada, dentre outras, a Oggi Hacker
Só que os preços no ML me deixaram confuso
Então uma Oggi Hacker com 24v custa 3k, mas cai para 1.360 se tiver 21v? É tão importante assim essas 3v a mais?
Se não for, o modelo mais barato me atenderia perfeitamente como novato, e se eu gostar do troço, parto para uma elétrica (bem mais cara)
O último anúncio só pode ser um erro pois é a mesma bike só que custando 489. Tem algo errado
Então sim, rst. Um modelito básico tipo a Oggi Hacker, se for adequado para alguém como eu, estaria disposto a pagar sim
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voyager
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Post by voyager on Sept 26, 2020 17:38:57 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Sept 26, 2020 21:52:18 GMT -3.5
Chegando tarde nesta discussão, mas eu vou deixar a minha postura no tópico, ao contrário do que do mercado, deste tópico entendo sim. - Não compre pneus de montanha. Faça o que faça esse será seu primeiro erro. A maioria das pessoas que eu conheço que tem bikes de montanha (incluindo ciclistas sérios) não pedalaram nunca na lama. A regra é simples: se você não for pedalar na trilha mesmo, então esquece de comprar pneus para trilha. Vai sofrer na estrada sem nenhum motivo.
- Não compre pneus de montanha Só em caso que eu não tenha sido enfático suficiente no ítem anterior. Para se ter uma comparação: o pedal normal de final se semana de um ciclista treinando speed é de uns 120-150Km.. o de um ciclista cross country é de 20Km. E isso sem contar os que fazem trilha séria: os caras de descenso agora estão utilizando motorizadas para a subida, como será que pedalar de montanha é duro. Para alguém que quer "viajar" é ridículo.
- Agora que já sabe qual é o pneu que você (não) quer ter, pode procurar um quadro. Aqui varia muito, se o seu plano de viajar for sério mesmo, eu te sugiro fortemente comprar uma bike reforçada de acero. São chamadas de Touring Bikes. Não conheço marcas no Brasil, mas uma bike de "entrada" boa são u$s 1400:
www.rei.com/product/122462/co-op-cycles-adv-11-bike. A questão é a seguinte. Se for viajar mesmo você tem dois pontos que devem preocupar você: 1) peso que vai estar carregando e 2) estar confortável no selim. O ponto 1 precisa de boms "racks" que sejam resistentes. Que o quadro aguente o peso combinado das suas malas e seu corpo e que as peças sejam o suficientemente fortes para não te deixar andando no meio da nada. Não serve para nada comprar uma bike de "competição": meu cassette de corrida aguenta 4-5 corridas e tem que trocar ele completamente. Você precisa durabilidade. O segundo ponto é estar confortável. As pessoas que viajam de bike normalmente fazem perto 8hs/dia no selim. Se alguma vez você passou mais de 5 no selim deve saber que isso não né nada prazeroso no final. Qualquer um que te fale o contrário está mentindo. Creme para as assaduras no períneo é o mínimo que precisa. Os quadros de montanha estão feitos para poder suportar esforços na descida e na subida. O ángulo do "top tube" é muito alto a causa disto. Isto te força a estar sentado numa posição mais vertical o que não serve para pedais longos. Se você for viajar mesmo eu recomendaria um quadro como a bike do REI que está acima. O tubo central não é horizontal como numa posição de ataque numa speed, mas é mínimamente inclinado para dar resistencia e permitir uma posição relaxada do corpo.
- Eu não conheço bem de viajar de bike na América do Sul. Já cruzei diversas vezes a cordillera e não é algo que eu recomendaria a menos que esteja realmente treinado. O rst mencionou lugares para ir de bike. Eu simplesmente desconheço. Meu conselho aqui seria simples: na Europa viajar de bike é super-comum, eles tem uma infra-estrutura incrível para isto. Eu te recomendo não comprar nenhuma bike, pegar um vôo da KLM até Amsterdã e ali alugar ou comprar uma bike usada como acima (comprar é mais barato pois você consegue vendé-la) O terreno é plano, tem povoado bonito a cada 20Km ou menos e as vias de bicicleta estão demarcada fora das vias principais de carro. E super seguro e não é tão caro se você se programar bem. Faça uma viajem de 14 dias e depois decida se vale a pena comprar uma bike ou não.
- Note que eu não mencionei nada das motorizadas, não conheço além das bikes novas de descenso que usan meus colegas, como sou ignorante prefiro não falar muito. Só que de novo se o foco for viajar, eu olharia bem para autonomia daquelas coisas, os quadros delas são ainda mais pesados para suportar a bateria, você vai estar pesado e se a bateria não durar muito vai ter que pedalar carregando o peso das malas, a bateria e o quadro extra.
- Caveat: A bike é um vício, eu pedalava entre 10,000 e 15,000 Km/ano. O único remédio foi ter filhos.
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rst
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Post by rst on Sept 27, 2020 8:25:40 GMT -3.5
Estou escrevendo um texto detalhado, incluindo algumas das recomendações do potuz. Devo postá-lo hoje ou amanhã, conforme o tempo permitir. Não posso, porém, deixar de comentar sobre essa bicicleta de touring que o Potuz indicou. Ela me pareceu perfeita para viagens de longa duração. Tem tudo o que eu gostaria em uma bicicleta para essa finalidade (tudo mesmo). Passei inclusive a considerá-la uma escolha para o futuro. Mas não a recomendaria nesse momento para o Sultão por ser muito mais do que ele precisa. Ele ainda irá começar a pedalar e, talvez, em um futuro distante, fará algumas viagens. Para essa finalidade, eu ficaria com bicicletas mais baratas e menos especializadas em viagens. Se pegar gosto pelo pedal e realmente levar adiante a ideia das viagens, aí sim consideraria seriamente essa touring bike que você recomendou.
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Post by Sultão do Swing on Sept 27, 2020 8:41:23 GMT -3.5
Chegando tarde nesta discussão, mas eu vou deixar a minha postura no tópico, ao contrário do que do mercado, deste tópico entendo sim. - Não compre pneus de montanha. Faça o que faça esse será seu primeiro erro. A maioria das pessoas que eu conheço que tem bikes de montanha (incluindo ciclistas sérios) não pedalaram nunca na lama. A regra é simples: se você não for pedalar na trilha mesmo, então esquece de comprar pneus para trilha. Vai sofrer na estrada sem nenhum motivo.
- Não compre pneus de montanha Só em caso que eu não tenha sido enfático suficiente no ítem anterior. Para se ter uma comparação: o pedal normal de final se semana de um ciclista treinando speed é de uns 120-150Km.. o de um ciclista cross country é de 20Km. E isso sem contar os que fazem trilha séria: os caras de descenso agora estão utilizando motorizadas para a subida, como será que pedalar de montanha é duro. Para alguém que quer "viajar" é ridículo.
- Agora que já sabe qual é o pneu que você (não) quer ter, pode procurar um quadro. Aqui varia muito, se o seu plano de viajar for sério mesmo, eu te sugiro fortemente comprar uma bike reforçada de acero. São chamadas de Touring Bikes. Não conheço marcas no Brasil, mas uma bike de "entrada" boa são u$s 1400:
www.rei.com/product/122462/co-op-cycles-adv-11-bike. A questão é a seguinte. Se for viajar mesmo você tem dois pontos que devem preocupar você: 1) peso que vai estar carregando e 2) estar confortável no selim. O ponto 1 precisa de boms "racks" que sejam resistentes. Que o quadro aguente o peso combinado das suas malas e seu corpo e que as peças sejam o suficientemente fortes para não te deixar andando no meio da nada. Não serve para nada comprar uma bike de "competição": meu cassette de corrida aguenta 4-5 corridas e tem que trocar ele completamente. Você precisa durabilidade. O segundo ponto é estar confortável. As pessoas que viajam de bike normalmente fazem perto 8hs/dia no selim. Se alguma vez você passou mais de 5 no selim deve saber que isso não né nada prazeroso no final. Qualquer um que te fale o contrário está mentindo. Creme para as assaduras no períneo é o mínimo que precisa. Os quadros de montanha estão feitos para poder suportar esforços na descida e na subida. O ángulo do "top tube" é muito alto a causa disto. Isto te força a estar sentado numa posição mais vertical o que não serve para pedais longos. Se você for viajar mesmo eu recomendaria um quadro como a bike do REI que está acima. O tubo central não é horizontal como numa posição de ataque numa speed, mas é mínimamente inclinado para dar resistencia e permitir uma posição relaxada do corpo.
- Eu não conheço bem de viajar de bike na América do Sul. Já cruzei diversas vezes a cordillera e não é algo que eu recomendaria a menos que esteja realmente treinado. O rst mencionou lugares para ir de bike. Eu simplesmente desconheço. Meu conselho aqui seria simples: na Europa viajar de bike é super-comum, eles tem uma infra-estrutura incrível para isto. Eu te recomendo não comprar nenhuma bike, pegar um vôo da KLM até Amsterdã e ali alugar ou comprar uma bike usada como acima (comprar é mais barato pois você consegue vendé-la) O terreno é plano, tem povoado bonito a cada 20Km ou menos e as vias de bicicleta estão demarcada fora das vias principais de carro. E super seguro e não é tão caro se você se programar bem. Faça uma viajem de 14 dias e depois decida se vale a pena comprar uma bike ou não.
- Note que eu não mencionei nada das motorizadas, não conheço além das bikes novas de descenso que usan meus colegas, como sou ignorante prefiro não falar muito. Só que de novo se o foco for viajar, eu olharia bem para autonomia daquelas coisas, os quadros delas são ainda mais pesados para suportar a bateria, você vai estar pesado e se a bateria não durar muito vai ter que pedalar carregando o peso das malas, a bateria e o quadro extra.
- Caveat: A bike é um vício, eu pedalava entre 10,000 e 15,000 Km/ano. O único remédio foi ter filhos.
Potuz sua contribuição é tardia mas na verdade é bem tempestiva. Vc escreveu um tratado sobre viagens e speed bikes! Muy agradecido! Vamos por partes
Sultão quer viajar de bike
Na melhor das possibilidades vai demorar meses até isso Primeiro eu nem escolhi a bike e os acessórios indispensáveis (luvas, capacete)
Depois tem o período de familiarização com a bike, só aí pensar em entrar em forma
Viajar 150kms por dia? Subir e descer a Cordilheira dos Andes de bike? Bróder isso vai levar um bom tempo ainda. No momento o meu primeiro desafio vai ser subir e descer uma ladeira aqui perto de casa. Os Andes vão levar ainda um bom tempo
Evitar pneu de montanha a qualquer custo
Ok Você bateu o suficiente na tecla para que eu pegasse o conteúdo.
Só que, trilha mesmo eu nunca pretendo, ao menos na visão atual, pegar. O que eu queria é ter a possibilidade de pegar uma estrada de terra
Trilha - terreno altamente acidentado, com saliências e buracos, em geral não apropriado para veículos
Estrada de terra - estrada de trânsito não pavimentada
Bem, vc concorda comigo que uma speed bike não serve em estrada de terra, ok.
Sim, se eu puder, se isso for factível, eu gostaria de ter uma bike que tivesse a versatilidade de trafegar tanto por estrada de asfalto como de terra (mas não trilhas)
Se vc souber algo (de experiência própria ou de amigos) sobre bikes hibridas pode relatar. Eu estou vendo vídeos sobre no youtube e catando artigos onde encontro na internet
Uma delas poderia ser tanto o melhor de dois mundos como o pior deles. Se alguém tiver experiência eu prefiro ouvir dos outros primeiro
De novo fui pesquisar sobre "speed bikes de entrada" ou "speed bikes para iniciantes"
De cara eu caí no primeiro blog
A Caloi Strada e a Oggi Velloce são citadas não só nesse blog como em outros lugares
Ambas apresentam características interessantes:
Os quadros de ambas são de alumínio, a sua recomendação expressa foi de quadro de aço. Obviamente o fabricante escolheu o material mais leve
Notei também que os preços de speed bikes de entrada são bem mais altos do que as mtbs de entrada e vou levar isso em consideração
Ninguém pode esperar coisa boa pagando pouco. Imagino que as speed bikes além dos materiais de construção devem ter um alto número de peças de precisão, necessárias para o bom desempenho
A Oggi Velloce eu já vi bastante gente elogiando
Sultão viajando de bike pelos mais do que agradáveis povoados holandeses
"Eu te recomendo não comprar nenhuma bike, pegar um vôo da KLM até Amsterdã e ali alugar ou comprar uma bike usada como acima (comprar é mais barato pois você consegue vendé-la) O terreno é plano, tem povoado bonito a cada 20Km ou menos e as vias de bicicleta estão demarcada fora das vias principais de carro. E super seguro e não é tão caro se você se programar bem. Faça uma viajem de 14 dias e depois decida se vale a pena comprar uma bike ou não."
Isso (viajar por ciclovias na Holanda) eu te digo logo quando vou fazer: nunca. Eu vou morrer sem conhecer Europa, Ásia, etc. Dinheiro agora eu tenho. Só tem um problema: Sultão não entra em avião . Da última vez eu passei tão mal que jurei para mim mesmo que nunca mais entraria. Pretendo cumprir essa promessa. Em hipótese alguma farei algum "curso para perder medo de avião". A única possibilidade seria eu comprar um e aprender a pilotar
.
Enfim, eu vou dando minhas visões sobre o assunto que ainda não conheço. Quero uma bike, se possível que encare tanto asfalto como terra. Que sirva para viajar (um dia, no futuro)
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rst
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Post by rst on Sept 27, 2020 10:30:31 GMT -3.5
Uma rápida observação: potuz não recomendou bike de aço carbono e sim cromo molibdênio. É uma liga bastante resistente e mais leve que o aço carbono. Ótima para viajar com peso (note que a bike por ele indicada carrega até 150kg apesar de o quadro ter uma aparência de speed, com tubos finos). O ponto negativo dela é que é cara e mais difícil de encontrar no Brasil.
Assim, as opções normalmente disponíveis são: Aço carbono (barato, resistente, fácil conserto mas pesado e sujeito à oxidação);
Alumínio (preço razoável, mais leve e não oxida, mas de difícil reparação em caso de quebra do quadro)
Fibra de carbono (leve, mas bem mais caro e menos resistente).
Para o uso pretendido (urbano), é alumínio sem pensar.
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Potuz
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Post by Potuz on Sept 27, 2020 10:59:05 GMT -3.5
. Para o uso pretendido (urbano), é alumínio sem pensar. Sim, se você procurar uma bike pra uso urbano eu compraria uma usada de alumínio completamente detonada. Eu tenho 6 bikes em casa. O meu meio de mobilidade é uma bike. 5 delas guardo dentro de meu apartamento. A única que fica fora é casualmente a única de alumínio, que uso pra todo e que não me importaria em nada se for roubada, no máximo custa 200 reais Sultão do Swing eu não te recomendei uma speed. Eu só falei de bicicletas pra viagens. E se quiser focar num ponto só, esquece quadro, forma, materiais etc... O mais importante é o pneu. Não tem problema em colocar um pneu 32mm ou de hibrida numa bike de montanha. O pneu de hibrida tranquilamente funciona numa estrada de terra.
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Post by Sultão do Swing on Sept 27, 2020 11:46:04 GMT -3.5
Uma rápida observação: potuz não recomendou bike de aço carbono e sim cromo molibdênio. É uma liga bastante resistente e mais leve que o aço carbono. Ótima para viajar com peso (note que a bike por ele indicada carrega até 150kg apesar de o quadro ter uma aparência de speed, com tubos finos). O ponto negativo dela é que é cara e mais difícil de encontrar no Brasil. Assim, as opções normalmente disponíveis são: Aço carbono (barato, resistente, fácil conserto mas pesado e sujeito à oxidação); Alumínio (preço razoável, mais leve e não oxida, mas de difícil reparação em caso de quebra do quadro) Fibra de carbono (leve, mas bem mais caro e menos resistente). Para o uso pretendido (urbano), é alumínio sem pensar.
Ok, ele recomendou aço molibdênio
Só que eu fui direto no texto que ele escreveu: "se o seu plano de viajar for sério mesmo, eu te sugiro fortemente comprar uma bike reforçada de acero. São chamadas de Touring Bikes."
Eu não sei espanhol por isso corri no dicionário acero = aço. Logo eu pensei em aço reforçado, talvez uma liga de aço
Vcs já mataram uma bela de uma dúvida. Já está decidido: o quadro será de alumínio, bom para principiante e a preço acessível. Aquela Oggi Hacker ganhou mais um pontinho
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rst
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Post by rst on Sept 27, 2020 11:51:11 GMT -3.5
Segue o post que mencionei pela manhã. Alguns pontos já foram abordados pelo potuz, mas mantive a redação original:
Se entendi direito, seu uso será predominantemente urbano, para transporte. Em tese, 99,9% das bicicletas comuns são adequadas para esta função, mas algumas serão melhores escolhas do que outras. Preço importa. Essas baratas de mercado, por exemplo, são uma porcaria, difíceis de regular, desconfortáveis e com pouco tempo de uso darão uma série de problemas. Mas se pretende usar pouco, não justifica pagar mais por algo que ficará empoeirando na garagem e, que, mesmo sendo um lixo, não terá chance de se autodestruir. Se for usar muito raramente, apenas um ou outro final de semana em um passeio no parque, não há muito o que pensar. Mesmo as mais baratas são suficientes. Já se o plano for usar com regularidade (para ir trabalhar, por exemplo), gaste sem remorso um pouco mais para comprar uma bicicleta de qualidade, que ela própria se pagará em pouco tempo (em menos de um ano, o que economiza com transporte público ou com o carro paga uma bicicleta nova). Como estamos no Brasil, há o outro lado. Bicicleta cara demais é pedir para ser roubado. Por isso, compre uma boa bicicleta mas fique nos chamados “modelos de entrada”. Uma forma rápida e relativamente eficiente de separar bicicletas imprestáveis de bicicletas de entrada é olhar o tipo de parafuso que ela usa. Bicicletas porcarias usam parafusos comuns. Bicicletas com um mínimo de qualidade, usam parafusos Allen. Fabricante que economiza até no parafuso, certamente está oferecendo componentes de baixíssima qualidade em todo o conjunto. Se a compra for online e não tiver como olhar para os parafusos, um outro filtro rápido é o detalhamento dos componentes. Quem põe componentes bons, irá mencioná-los. Quem coloca componentes genéricos, omite-se sobre eles. Veja a bicicleta sugerida pelo potuz como exemplo. Tem uma página enorme detalhando as peças. Compare com as bicicletas de entrada, com bem menos detalhamento. Depois, veja as de mercado, sem NENHUM detalhamento. Não vou recomendar nenhuma bicicleta específica, mas posso elencar algumas marcas que vendem bicicletas boas. Entre as nacionais, Oggi, Sense e Soul fazem bicicletas de boa qualidade por um preço razoável. Se ficar com uma delas, provavelmente fará uma boa escolha. No exterior você encontra uma infinidade de marcas com qualidade ainda melhor e um preço muito mais baixo. No Brasil, porém, dificilmente encontrará muita variedade de marcas estrangeiras. As que costumam ser vendidas por aqui são Cannondale, Specialized e Trek. Os preços, porém, são altíssimos por causa dos nossos tributos. Quanto ao tipo de bicicleta, cada um tem suas preferências. Se fizer pesquisa com 100 ciclistas, receberá 100 respostas diferentes. Eu, pessoalmente, ficaria com uma híbrida. Apesar de uma mountain bike poder ser perfeitamente utilizada para transporte, ela caracteristicamente tem pneus mais largos e aderentes, que irão reduzir sua velocidade no asfalto, uma geometria mais voltada para absorção de impactos, que aumentam seu peso e são equipadas com componentes que encarecem a bicicleta sem ter muita utilidade na cidade (suspensão, principalmente, ainda que os buracos das vias brasileiras muitas vezes dêem a entender o contrário). Road Bikes são perfeitas para o asfalto, mas não tanto para o transporte dentro da cidade, com ladeiras acentuadas, asfalto de pior qualidade que as estradas, guias para subir e descer, etc. Elas são desenhadas para atingir maiores velocidades, mas quase sempre sacrificando o conforto em favor do desempenho. Dentro da cidade, dificilmente terá oportunidade para explorar todo o potencial dessas bicicletas. A meu ver, a melhor escolha seria um modelo híbrido (também chamada de “bicicleta urbana”). Elas procuram preservar o conforto do ciclista e, ao mesmo tempo, garantir uma rolagem suave no asfalto. Além disso, costumam ter detalhes que permitem a instalação de acessórios apropriados ao uso na cidade (furação para bagageiro ou fixação de para-lamas, por exemplo). Apesar de não serem projetadas para uso fora do asfalto, dá para serem utilizadas também nesse ambiente se for algo eventual e em baixa velocidade. Não recomendo usar uma bicicleta dessas para fazer trilha com pedras em velocidade, mas usaria sem problemas na terra ou no cascalho para passeios contemplativos, o que a torna também uma boa opção para viagens que mesclem asfalto e um pouco de terra (mas se for fazer viagens predominantemente por terra, a mountain bike deve ser a primeira opção) Bicicleta elétrica eu só compraria se tivesse alguma limitação ou problema físico (idade avançada, restrição médica a atividades aeróbicas, alguma deficiência motora, etc) que me impedisse de usar uma bicicleta comum e, mesmo nesse caso, pensaria duas vezes antes de levá-la para uma viagem. Apesar de elas serem divertidas, principalmente nas subidas, têm autonomia limitada. Se a bateria acaba no meio do caminho, elas são bem pesadas para pedalar. Além disso, mais importante, as baterias, que custam cerca de 1/3 do valor de uma bicicleta nova, costumam ter uma vida útil de apenas três anos. Se após a bateria estragar você não encontrar uma bateria nova apropriada para o seu modelo, ficará com uma bicicleta comum e bastante pesada. Para facilitar (ou dificultar) suas buscas, listo alguns itens que deve procurar em uma boa bicicleta urbana de entrada:
- roda com blocagem (quick release) – aparentemente desnecessário,até o dia em que tiver um pneu furado; - pneus de largura intermediária, entre 32-40mm, se possível, semi-slick (facilitam a rolagem, mas são um pouco mais aderentes do que um pneu liso de uma speed) - aros com parede dupla (confere maior resistência e durabilidade à roda) - furação para bagageiro (se já vier com o bagageiro, melhor) - furação de para-lama (para-lama pode parecer bobagem até o dia em que passar por uma poça d’água e chegar no trabalho com um risco de sujeira indo da bunda até o meio das costas) - para o freio a moda a agora é usar o modelo a disco, mas um bom v-brake é igualmente confiável, mais barato, menos chamativo para os malandros e de fácil manutenção. Apenas tenha o cuidado de não comprar os modelos genéricos, como os v-brake com pinças de nylon que não funcionam e nem deveriam ser vendidos. Na dúvida, escolha shimano. Se não tiver marca, minimamente escolha um v-brake com pinças de alumínio. - passadores de marcha, opte por modelos rapid fire. Se nunca usou um, ficará positivamente impressionado de perceber como é fácil trocar marchas hoje em dia. - relação (câmbio, pedivela, etc) de um fabricante confiável. Na dúvida, novamente escolha shimano pois mesmo os grupos de entrada deles costumam ser de boa qualidade. Irão tentar lhe convencer a comprar grupos bem caros. Não se preocupe tanto com isso se o uso não é competitivo. O grupo mais básico da Shimano (tourney) já é suficiente para a cidade. Mas se tiver a opção de escolher, pegue o grupo seguinte (shimano altus), que ainda é considerado de entrada, não é caro, é durável e excelente para um iniciante. Preste atenção que são dois câmbios (dianteiro e traseiro). Muitos fabricantes vendem bicicletas com um câmbio shimano e outro genérico. Pegue ambos shimano, ainda que de níveis diferentes (por exemplo, tourney no câmbio dianteiro e altus no traseiro); Falando em câmbio, você perguntou sobre o número de marchas e se havia alguma grande diferença entre bicicletas com 21 e 24 marchas. Para um uso não competitivo, isso não é um dado tão relevante. Um maior número de marchas permite uma transição mais gradual de uma marcha para outra (algo como, ao invés de ir da velocidade 1 para a 3, com um grande salto, você pode ir da 1 para a 2 antes de tentar a 3). Para um profissional, isso é importante pois uma marcha X pode exigir um esforço maior do que ele quer aplicar naquele momento da corrida e uma marcha Y pode deixá-lo lento demais. Existir uma gradação com pequenos incrementos permitiria que ele equilibrasse a velocidade e o esforço desejado. Para um amador, isso é irrelevante. Você usa a marcha que lhe permite pedalar com conforto, ainda que ela não lhe garanta a velocidade perfeita. O que é realmente relevante em relação às marchas é a relação entre o número de dentes das coroas (as rodas dentadas que ficam no pedal) e os cogs do cassete (as rodas dentadas que ficam na roda traseira). Para entender: Se coroa e cog têm o mesmo número de dentes (por exemplo, 28 dentes cada), cada volta que você der no pedal dará uma volta na roda traseira. Se a coroa tiver 28 dentes e o cog 14, cada volta que der no pedal dará duas voltas na roda traseira. Isso exigirá mais esforço, mas fará a bicicleta andar mais rápido. Isso é bom para correr. Se a coroa tiver 28 dentes e o cog 32, cada volta que der no pedal dará menos de uma volta na roda traseira. Isso exigirá menos esforço, mas fará a bicicleta andará mais devagar. Isso é bom para subidas. Assim, uma bicicleta com uma boa relação não é necessariamente a quem tem maior número de marchas e sim a que lhe oferece uma maior amplitude de marchas de acordo com o seu uso. E isso você calcula dividindo o número de dentes das coroas pelos dos cogs. Uma boa bicicleta urbana irá permitir uma relação de até 4x (uma coroa grande de 48 dentes e um cog de 12 dentes) na combinação mais pesada (quatro voltas na roda por pedalada) e de aproximadamente 0.875x na combinação mais leve (uma coroa de 28 dentes e um cog de 32 dentes). Esse alcance é excelente para um uso urbano sem preocupação com desempenho. Permitirá subir as pirambeiras e atingir velocidades acima de 40 Km nas descidas sem grande esforço. Independentemente de qual bicicleta escolher, não esqueça de separar um dinheiro para os acessórios e demais itens de uso regular. Os principais: - uma bomba com nanômetro para encher o pneu em casa; - capacete (não irá lhe salvar em caso de atropelamento, mas irá protegê-lo de algumas quedas causadas por seus eventuais erros e de alguns obstáculos, como galhos de árvore pelo caminho); - luzes, para pedalar a noite com segurança (compre no aliexpress); - um kit de reparo de pneu (ou uma câmara extra); - um kit de chaves para a manutenção básica da bicicleta.
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Post by Sultão do Swing on Sept 28, 2020 5:43:42 GMT -3.5
Segue o post que mencionei pela manhã. Alguns pontos já foram abordados pelo potuz, mas mantive a redação original: Parece mais o checklist de decolagem de um 747. Óbvio que vou levar um tempo para digerir isso.
Potuz, claro que sei que a sua intenção é unicamente a de ajudar. É claro também que ajudou rst fiz bookmark com essas dicas do Potuz e suas, vai ser um ótimo guia para ir checando as melhores características de cada bike, toda a listagem de quesitos que vc é o Potuz postaram, para o novato, são inestimáveis
A primeira bike obviamente não vai ter tudo isso, mas eu já decidi que é perfeitamente plausível ir agregando os ítens mais desejados aos poucos Potuz, vc tem 6 bikes? Eu vou comprar uma, e se resolver graduar para uma top, pretendo doar a pior para alguém. Nem sei como alguém guarde 5 bikes em casa. Aqui na minha não cabia rst de todas as dicas, a mais preciosa é a da trava na roda. Sério. Como motoqueiro, o maior medo é sempre furar o pneu. Já usei uma vez um reparador instantâneo e funcionou (mas foi dentro da cidade) Capacete eu vou comprar não um mais ao menos dois. Um deles vai ser fullface. Já vi relatos de ciclistas que de repente levaram um tombo e caíram de cara no chão Mas vc não tem medo do mico de viajar com um full face, Sultão Não pois alguém melhor do que eu já achou diferente
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Potuz
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Post by Potuz on Sept 28, 2020 9:44:56 GMT -3.5
Segue o post que mencionei pela manhã. Alguns pontos já foram abordados pelo potuz, mas mantive a redação original: Potuz, vc tem 6 bikes? Eu vou comprar uma, e se resolver graduar para uma top, pretendo doar a pior para alguém. Nem sei como alguém guarde 5 bikes em casa. Aqui na minha não cabia kkk, tenho 3 paredes como essa aqui, essas duas são as minhas preferidas: Emonda SLR-8 2016 para montanha (a de cima, principal), Madone SL6 2006 para o rolo (a de baixo, foi minha primeira bike séria, a mesma do Landis no Tour daquele ano, até o Selim é original), Madone SLR-9 2015 para o plano, Specialized S-Work Shiv 2015 para TT, Specialized S-Works Epic 2014 para montanha, todas de competição... Caloi algum modelo 2010 para o dia dia, tive sorte e nunca roubaram, lembro que paguei R$330 quando comprei. Era a mais barata quadro de alumínio (o sal da praia mata qualquer outra coisa). Se você não tiver certeza absoluta que vai pedalar, eu te recomendo primeiro comprar uma usada muito ruim.
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Post by salcedo on Sept 28, 2020 10:58:15 GMT -3.5
Vendo a discussão, e fora do foco resolvi comentar, na minha juventude muito andei de bicicleta, nesta época tinha uma monarke 10, não lembro se existia muita disponibilidade de tipos e marcas de bicicletas, creio que não, ainda mais em cidade de interior, mas esta era suficiente para chegar aos 60 Km/hora no plano, pelo menos foi o que um cara de um fusquinha, que abriu a janela e eu estava ultrapassando, me gritou em certa vez, minha cidade era totalmente plana, só quando mudei a Santa Cruz do Sul tive alguma experiência com subidas e baixadas, mas como vejo que a discussão esta super técnica e estou totalmente por fora do assunto, apenas queria comentar o fator segurança, aqui em Quito aos 50 anos, por estar cuidando um carro que estava manobrando, me descuidei de uma cratera no asfalto, minha roda dianteira encaixou e eu dei um giro de 180 graus caindo com a cabeça e o ombro esquerdo no asfalto, moral da estória sem muitos detalhes, ligamentos da clavícula arrebentados e um pneumotórax, o intuito não é colocar medo, mas apenas chamar atenção do amigo Sultão do Swing para este fator.
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rst
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Post by rst on Sept 28, 2020 11:29:09 GMT -3.5
Vendo a discussão, e fora do foco resolvi comentar, na minha juventude muito andei de bicicleta, nesta época tinha uma monarke 10, não lembro se existia muita disponibilidade de tipos e marcas de bicicletas, creio que não, ainda mais em cidade de interior, mas esta era suficiente para chegar aos 60 Km/hora no plano, pelo menos foi o que um cara de um fusquinha, que abriu a janela e eu estava ultrapassando, me gritou em certa vez, minha cidade era totalmente plana, só quando mudei a Santa Cruz do Sul tive alguma experiência com subidas e baixadas, mas como vejo que a discussão esta super técnica e estou totalmente por fora do assunto, apenas queria comentar o fator segurança, aqui em Quito aos 50 anos, por estar cuidando um carro que estava manobrando, me descuidei de uma cratera no asfalto, minha roda dianteira encaixou e eu dei um giro de 180 graus caindo com a cabeça e o ombro esquerdo no asfalto, moral da estória sem muitos detalhes, ligamentos da clavícula arrebentados e um pneumotórax, o intuito não é colocar medo, mas apenas chamar atenção do amigo Sultão do Swing para este fator. Sultão falando em usar capacete fechado e você vem contar história de acidente grave. Conseguiu fazê-lo desistir da bicicleta. Quanto ao seu passado como ciclista, até acredito que tenha atingido 60km/h na Monark 10. O que não acreditei é que o fusquinha atingiu essa velocidade hahahaha.
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Post by Sultão do Swing on Sept 28, 2020 14:09:35 GMT -3.5
Vendo a discussão, e fora do foco resolvi comentar, na minha juventude muito andei de bicicleta, nesta época tinha uma monarke 10, não lembro se existia muita disponibilidade de tipos e marcas de bicicletas, creio que não, ainda mais em cidade de interior, mas esta era suficiente para chegar aos 60 Km/hora no plano, pelo menos foi o que um cara de um fusquinha, que abriu a janela e eu estava ultrapassando, me gritou em certa vez, minha cidade era totalmente plana, só quando mudei a Santa Cruz do Sul tive alguma experiência com subidas e baixadas, mas como vejo que a discussão esta super técnica e estou totalmente por fora do assunto, apenas queria comentar o fator segurança, aqui em Quito aos 50 anos, por estar cuidando um carro que estava manobrando, me descuidei de uma cratera no asfalto, minha roda dianteira encaixou e eu dei um giro de 180 graus caindo com a cabeça e o ombro esquerdo no asfalto, moral da estória sem muitos detalhes, ligamentos da clavícula arrebentados e um pneumotórax, o intuito não é colocar medo, mas apenas chamar atenção do amigo Sultão do Swing para este fator. Sultão falando em usar capacete fechado e você vem contar história de acidente grave. Conseguiu fazê-lo desistir da bicicleta. Quanto ao seu passado como ciclista, até acredito que tenha atingido 60km/h na Monark 10. O que não acreditei é que o fusquinha atingiu essa velocidade hahahaha.
Salcedo, lamento o acidente ocorrido contigo e felizmente que depois tudo acabou bem.
Estou perfeitamente ciente dos riscos de andar de bike seja na estrada seja na cidade
Antes eu estava pensando mesmo era em comprar, pasme, uma Ninja 400
Só que além de não ter autorizada por perto, é uma moto que chama muito a atenção. Eu estava pensando em optar por uma Fazer
Agora, o que não faltam são acidentes de trânsito envolvendo gente que conheço
Eu mesmo fui envolvido num capotamento brabo quando era criança, escapei ileso por pura sorte
Mas um conhecido meu já matou culposamente uma garota em um outro carro com o qual ele se chocou. E outro conhecido meu, infelizmente matou um motoqueiro por pura distração
Só que se a gente for levar a coisa assim não faz mais nada na vida. Lembro de duas pessoas as quais não conheço pessoalmente mas são "amigos de amigos" que morreram à moda Gugu: em acidentes bem bobos dentro de casa
Além disso, depois de ficar quase que absolutamente neurótico por conta da epidemia eu pensei: "talvez por pura sorte eu não tenha morrido, entocado dentro de casa, feito um bicho"
Então veio, tá na hora de me arriscar um pouco mais.
rst, a questão que vc levantou sobre o peso das mtb elétricas é altamente relevante e eu estou pesquisando
Uma Sense Impulse elétrica tem o peso declarado de 21,1 kg
Realmente é mais do que a média das mtbs (15kg?) mas só uns quilos a mais. Não venha argumentar com percentuais pois eu mesmo peso bem mais do que 80kg. Isso para mim não é nada
Quanto à minha intenção de andar de bike pagando mico, em nada a postagem do Salcedo me fez desistir, por tudo aquilo que falei
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Post by Sultão do Swing on Sept 28, 2020 14:19:33 GMT -3.5
Potuz, vc tem 6 bikes? Eu vou comprar uma, e se resolver graduar para uma top, pretendo doar a pior para alguém. Nem sei como alguém guarde 5 bikes em casa. Aqui na minha não cabia kkk, tenho 3 paredes como essa aqui, essas duas são as minhas preferidas: Emonda SLR-8 2016 para montanha (a de cima, principal), Madone SL6 2006 para o rolo (a de baixo, foi minha primeira bike séria, a mesma do Landis no Tour daquele ano, até o Selim é original), Madone SLR-9 2015 para o plano, Specialized S-Work Shiv 2015 para TT, Specialized S-Works Epic 2014 para montanha, todas de competição... Caloi algum modelo 2010 para o dia dia, tive sorte e nunca roubaram, lembro que paguei R$330 quando comprei. Era a mais barata quadro de alumínio (o sal da praia mata qualquer outra coisa). Se você não tiver certeza absoluta que vai pedalar, eu te recomendo primeiro comprar uma usada muito ruim.
Rá uma hora eu me vingo postando fotos das minhas guitarras. Sua esposa ou gosta muito de vc ou gosta de bike ou de ambos, já que vejo amigos com a mulher armando o auê por muito menos do que ficar pendurando bikes na parede
Como o meu conhecimento de bikes é zero, não dá para avaliar a qualidade do que vc tem em casa, mas noto que vc já está nessa há bastaante tempo
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voyager
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Post by voyager on Sept 28, 2020 19:30:48 GMT -3.5
as motos e bicicletas são muito perigosas. Um dia vi um sujeito cair com sua moto. A rua era calçada com paralelepipedos de granito, havia algumas talvez uma duzia de pedrinhas de diametro em torno de meio centimetro (que são muito usadas pela prefeitura daqui), bem na esquina onde ele estava dobrando, foi o suficiente para a moto cair no chao.
nossos tutores ou melhor nossos pseudo tutores sediados em brasilia e nas capitais dos estados são muito exigentes em segurança nos automoveis, a simples falta de vidro numa janela traseira já é suficiente para recolhimento e multa, mas eles nem avisam dos perigos das motos e bicicletas.
estão fazendo falta para a juventude os jipes e carrinhos feitos nas garagens com chassis velhos sem teto ou com teto de plastico removivel para essa gente que gosta de sentir o vento.
um fusca velho sem o teto original mas com teto de lona plastica removivel seria bom para uma viagem de aventuras. Mas nossos "tutores" não deixam.
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voyager
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Post by voyager on Sept 28, 2020 19:41:11 GMT -3.5
Caro Salcedo, se quizeres fazer algum investimento imobiliario no rs, peço que me avise.
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Post by salcedo on Sept 29, 2020 10:56:53 GMT -3.5
Caro Salcedo, se quizeres fazer algum investimento imobiliario no rs, peço que me avise. voyager, estou procurando alguma coisa mas é por aqui, pois posso fazer o investimento e também disfrutar deste, estou há dois meses indo nos finais de semana procurando algo neste local:
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voyager
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Post by voyager on Sept 29, 2020 17:04:30 GMT -3.5
por que a petr4 caiu mais que a bolsa hoje? resposta: porque os investidores, ao verem o interesse despertado pelas bicicletas no clubinvest. resolveram se desfazer de suas ações. rs rs
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