brunoatsr
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Post by brunoatsr on Mar 14, 2016 16:05:12 GMT -3.5
"A tendência atual é válida até que seja revertida" Este é mais um dos princípios da Teoria de Dow a ser considerado. Pode parecer óbvio, mas este traz a essência da Análise Técnica, onde não é possível adivinhar o futuro, mas sim interpretar indicadores e padrões para confirmar um padrão de movimentação que o ativo está fazendo ou está iniciando. Estaremos na tendência atual até que os sinais definitivos para a sua reversão estejam claros. Esta definição obviamente poderá produzir uma perda considerável do seu movimento inicial, mas por outro lado, evita as inúmeras perdas que poderiam ser produzidas, consumindo grande parte de nosso capital. Tratando então de reversão de tendência, existem algumas sinalizações para permitir esta identificação, sendo a principal delas a formação e o rompimento de um pivot, seja de alta ou de baixa. Como mencionado em post anterior, uma tendência de alta primeiramente é identificada por uma sequência de topos e fundos ascendentes e a de baixa descendentes. Um pivot é a formação inicial quando a sequência prévia de topos e fundos é interrompida, ou seja: Ex: IBOV Jan/2016 O Ativo vem em uma sequência de topos e fundos descendentes e ao formar um novo fundo, o mesmo se configura acima do fundo anterior. Neste momento, o topo localizado entre estes fundos é denominado pivot de alta. Assim, o rompimento do pivot é uma forte indicação de reversão de tendência, devido a alteração da direção prévia dos topos e fundos. Ex: IBOV, sequencia dos preços ao pivot da imagem anterior. O pivot de baixa é exatamente o oposto, onde o ativo vem de uma sequencia de topos e fundos ascendentes e o topo atual marcado é menor que o topo anterior. Neste momento, o fundo imediatamente entre os dois topos é chamado de Pivot de Baixa. Ex: IBOV Set/2014 (diário) Ex: IBOV, sequência ao rompimento do pivot de baixa. Para facilitar a identificação dos pivots de alta e baixa, no relatório da ATSR - Comparativo de Tendências por Topos e Fundos, conforme demonstrado em post anterior, é indicada a seguinte informação: - "Indefinida +": Sinalizando que a sequência de topos e fundos descendentes foi interrompida, formando um pivot de alta;
- "Indefinida -" : Sinalizando que a sequência de topos e fundos ascendentes foi interrompida, formando um pivot de baixa.
Desta forma, no dia de hoje, 14/03/2016, sei que os seguintes ativos estão com pivots formados: No diário, pivot de baixa: CSAN3, CSNA3, ENBR3 e MULT3 No semanal, pivot de alta: VLID3 O Pivot é o principal indicador para uma reversão de tendência, mas existem outros itens a serem observados para confirmar a reversão de tendência, conforme vamos ver no próximo post!
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Post by brunoatsr on Mar 17, 2016 15:41:37 GMT -3.5
Somente para não deixar de comentar.... O mundo político tem influenciado fortemente a bolsa brasileira. O risco em operar nestes períodos é grande mas os retornos também podem ser, por isto utilizar adequado gerenciamento é importante!
No dia em que ocorreu a realização, 15/03, coloquei o relatório de sinalização no tópico Análise Técnica, com muitos ativos indicando o retorno na média de 20 (exemplo de setup descrito aqui). A tempo que não via tantos assim e com a configuração que estavam formando.
Antes, havia uma expectativa de retorno ideal do mercado (ibov) até 45k ou 42k pontos... Foram as notícias ou os fatos que impulsionaram esta alta? Que fizeram a realização do dia 15 acontecer? Pode ser... o mercado se move assim!
Os gráficos e indicadores nos dão os sinais, temos que saber aproveitar! Ao traçarmos expectativas, estes serão os cenários prováveis que nos darão um norte (tendência, correção, alvo de projeção, limite esperado de retração, onda 2, onda 3...), os setups são regras a serem seguidas e que são estatisticamente favoráveis dentro da movimentação esperada.
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Post by brunoatsr on Mar 17, 2016 17:27:03 GMT -3.5
Vejam abaixo a formação de um pivot em vale5 no diário, em dezembro de 2015. Pelo conceito puro e simples sobre o pivot,o ativo configurou uma tendência de alta. Mas será que a tendência realmente reverteu?
Ativo evoluiu até a média de 20 períodos aritmética, que estava descendente e retomou o seu movimento principal de queda. Com o gráfico já formado, então temos que isto foi uma correção dentro da tendência principal do ativo (verificada pelo período semanal). Neste exemplo, podemos perceber então alguns conceitos importantes que precisam ser verificados para que uma avaliação errada não implique em tomadas de decisão perdedoras. C. Dow dizia que a reversão de tendência deveria ser confirmada por pelo menos dois índices. No caso de ações, o usual é utilizar a avaliação das ações ON e PN da mesma empresa. Vejamos abaixo alguns critérios mais técnicos que são utilizados para a interpretação de tendência: - Para confirmar a reversão de um ativo, devem ser verificados os prazos operacionais que deem suporte a tomada de decisão:
Se a operação será realizada na periodicidade diária, o semanal deverá ser observado, identificando o momento em que o ativo está dentro da tendência principal e se o movimento do semanal dá suporte para a operação do diário. No 60min, pode-se buscar um refinamento, ou seja, o ativo já deve ter formado um pivot e já deverá ter configurado uma tendência de alta. Se a operação neste caso foi realizada no período intraday (60min, 15min...) o gráfico superior, o diário, estava dando suporte para uma tomada de posição comprada com maior segurança (ativo subiu 7% após o pivot) - Utilização de médias móveis e outros indicadores
Alguns indicadores foram criados para permitir uma avaliação mais rápida do momento em que o ativo se encontra em relação a força de sua tendência. Aqui vamos colocar apenas o mais simples que é utilizado, que são as médias móveis (serão melhor explicadas no tópico sobre indicadores mais adiante). Assim, pode-se selecionar a média que melhor represente o período em que deseja analisar e basear-se nas seguintes observações: - Direção da Média: Uma direção de média descendente pode indicar que o mercado vem se movimentando para baixo, portanto, em uma tendência de baia. Para uma tendência de alta, basta ela estar ascendente. Neste caso, a sua virada de baixa para alta poderia ser o indicador de reversão de tendência.
- Posição do ativo em relação a média escolhida: No caso da VALE5 em que vimos, a mesma estava abaixo da média de 20, podendo considerar como um fator para que esta ainda estivesse em uma tendência de baixa.
Aqui então, com estas simples indicações, já temos um conjunto de indicadores para "reforçar" a indicação de virada de tendência. Exemplo: Para considerar que o ativo está em uma tendência de alta no diário, deverá apresentar as seguintes características: Estratégia Moderada: 1) Topos e Fundos ascendentes no período escolhido para análise 2) Média Móveis selecionada deve estar ascendente 3)Ativo deve estar operando acima da média móvel Estratégia Conservadora: 1) Topos e Fundos ascendentes no período escolhido para análise 2) Topos e Fundos ascendentes no período acima do escolhido para análise 3) Média Móvel selecionada deve estar ascendente 4) Ativo deve estar operando acima da média móvel Existem outros indicadores que podem ser utilizados e combinados, até mesmo a combinação de mais de uma média de períodos diferentes. Caberá a cada trader selecionar o seu método para identificar uma reversão de tendência (até mesmo a tendência) e permitir a partir disto tomar suas decisões de operação.
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Post by brunoatsr on Mar 21, 2016 21:56:58 GMT -3.5
Olá Pessoal! Sumi por uns dias, pois estou conhecendo melhor a tal da dengue... Sob efeito de dipirona monoidratada está sendo possível estar aqui agora!! Enfim, finalizando esta primeira parte, antes que possa passar a vez para o amigo wdgi, vamos falar sobre os Suportes e Resistências. Os suportes e resistências são áreas psicológicas formadas pela atividade passada do ativo e que podem influenciar na movimentação atual. Suporte: É uma região de preços onde ocorreram altas concentrações de compradores e está abaixo do preço do ativo. Resistência: É a região com alta concentração de vendedores e está acima do preço do ativo. Após uma resistência ser rompida, automaticamente esta se tornará um suporte, conforme pode ser verificado na imagem acima o ibov hoje. Um suporte perdido também segue a mesma lógica, passando a ser resistência. Os topos e fundos anteriores são automaticamente pontos a serem considerados suportes e resistências. As linhas de suporte e resistência também podem ser montadas de forma inclinada Quanto mais toques um suporte ou resistência tiver, maior será a sua força. Existem outras causas possíveis para um suporte ou resistência além dos topos e fundos, como médias móveis, indicadores e bandas. Média como resistência (ibov dez 2015) Média como suporte
Outra forma muito eficiente de se identificar os pontos de suporte e resistência para os ativos consiste em aplicar os estudos de Fibonacci, o qual também será detalhada pelo wdgi. Então é isto... na sequencia veremos Elliot e Fibonacci. wdgi, agora é com você!
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Post by brunoatsr on May 11, 2016 23:24:41 GMT -3.5
boa noite pessoal, Vamos retomar e finalizar os itens inicialmente propostos neste tópico. O último tópico deste estudo inicial é: 8) Indicadores * Médias Móveis - Aritméticas e Exponenciais * Volume * On Balanced Volume (OBV) * MACD * IFR Médias Móveis As médias móveis consistem em avaliar o preço médio do ativo em determinado período de tempo. Usualmente, as médias são calculadas em cima dos preços de fechamento dos ativos, mas podem ser utilizadas também com base nos preços de máxima, mínima, abertura, média de média, etc. No gráfico abaixo, vemos um exemplo da aplicação de uma Média Móvel de 20 dias. Visualização Gráfica somente com os preços diários do ativo IBOV Visualização gráfica com a utilização da média móvel Percebe-se então que algumas análises são possíveis com base neste indicador: - Direção da média: Se a média está ascendente, indica que no período analisado os preços estão se movendo para cima, logo o ativo neste período pode estar em uma tendência de alta.
- Posição dos preços em relação a média: O preço de fechamento tende a se mover em torno da média, com um afastamento máximo médio. Assim, é possível perceber que os preços se movimentam em zigzag, afastando e retornando para a média. Se o preço está acima da média, ele tende a subir e retornar na média para então voltar a subir, até que o mesmo feche abaixo da média e inverta a direção dos zigzags.
Por esta observação, pode-se perceber claramente que as médias podem ser utilizadas como importantes suportes ou resistências para os preços. Vejam abaixo o caso do ativo EVEN3 no período final de 2015 e no início de 2016. Por fim, existem dois tipos de médias que são mais utilizadas, que são as médias exponenciais e as aritméticas. As médias simples ou aritméticas são médias que consideram os valores desejados no período selecionado, soma-se os valores e divide-se pelo número de períodos. Ex: Média Aritmética de 20 dias - Soma-se os 20 últimos fechamentos diários e divide-se por 20. O resultado é o valor da média e que poderá ser comparado com o fechamento atual. Ao visualizar no gráfico, é montada uma linha constante. As médias exponenciais, pela sua fórmula. conferem maior peso no cálculo para os períodos mais recentes. Assim, o valor desta média tende a acompanhar mais de perto o valor atual que está sendo considerado de base para o cálculo. A média aritmética tem o seu movimento mais lento se comparado a esta. A utilização de um ou outro tipo depende do período selecionado e dos resultados obtidos em relação a análise realizada. Analisar a movimentação do ativo em relação a média é identificar padrões que podem ser utilizados em operações, o que é denominado como Sinal. O sinal então poderá ser um fechamento na posição contrária a posição atual em relação a média (estava fechando abaixo e neste momento fechou acima). O fechamento acima pode ser um sinal relevante para a análise e este sinal será testado para diferentes médias e diferentes períodos para tentar identificar aqueles sinais que apresentam o melhor resultado para determinado grupo de ativos Na imagem acima, a média azul é a média exponencial e portanto, sua oscilação é maior seguindo os preços.
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Post by brunoatsr on May 16, 2016 17:13:11 GMT -3.5
Indicador VolumeCharles Dow considerava o volume em um de seus princípios, sendo este um importante indicador de confirmação do movimento de preços em observação. "A tendência é confirmada pelo volume" O volume então refere-se a quantidade, valor total ou número de negócios realizados com determinado ativo e a avaliação ganha importância nos períodos em que é observado um volume crescente ou uma variação abrupta. Este volume irá confirmar o movimento principal do ativo ou dar importantes indicações sobre o ponto atual do ativo. Ex: Ativo com preços de fechamento ascendentes e volume ascendente. Nos períodos de realização, o volume tende a cair e aumentar novamente ao atingir um suporte importante. Com estas características, a tendência de alta está confirmada pelo volume. Nos pontos em destaque na imagem acima, percebe-se o ativo em uma tendência de alta, com volumes confirmando o rompimento de uma resistência no primeiro ponto e depois o teste em um importante suporte. Nos períodos de lateralização, o volume tende a cair e aumentar nos toques dos suportes ou rompimento de resistências. Se o ativo está em uma direção, mas o volume não está acompanhando, ou seja, se o ativo está com os preços de fechamento ascendentes e o volume está caindo, indica um fator importante a ser considerado para que este movimento de alta não se sustente. Se o ativo em um movimento lateral e começa-se a perceber um aumento de volume, isto indica acumulação no ativo e que uma movimentação de alta forte poderá ocorrer no rompimento da congestão. Nas ferramentas gráficas, pode facilmente ser configurado o indicador volume considerando as diferentes fontes: - Volume financeiro: indicando o valor monetário negociado no período
- Volume negócios: indicando o número de negócios realizados com o ativo no período
- Volume quantidade: indicando a quantidade do ativo em que foi negociada.
Ao plotar o indicador no gráfico, a visualização também poderá ser alternada entre linha ou histograma. Volume histograma Para melhor interpretar este indicador, alguns outros indicadores foram criados com o objetivo de entender qual movimentação de preços o volume está "confirmando", como OBV e Acumulação e Distribuição.
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Post by brunoatsr on May 23, 2016 16:42:33 GMT -3.5
OBV Este indicador, On Balance Volume, nos permite uma visualização melhor do comportamento do volume de acordo com a movimentação de preços do ativo em análise. É formado um saldo de volume pelo número de negócios que são realizados no ativo. Caso o preço de fechamento atual seja maior que o do pregão anterior (dia de alta) o volume é somado ao saldo. Caso o fechamento seja menor (dia de baixa) o saldo é subtraído peo volume de negócios do dia. - OBS: O obv, como qualquer indicador, também será calculado de acordo com o período gráfico utilizado (semanal, diário, mensal, i60...) Com esta regra simples, podemos acompanhar mais facilmente se o volume está confirmando o movimento atual ou podemos ter uma reversão próxima, exatamente como Charles Dow explica a análise de volume, como uma análise complementar e deve ser realizada como confirmação do movimento atual. Como vamos analisar então? Vejam os gráficos abaixo. (indicador OBV é o demonstrado mais abaixo nas telas) IBOV - Divergência de Baixa (final de março de 2016 a final de abril) Para auxiliar nossa análise, devemos buscar uma equiparação de topos e fundos no obv e no preço do ativo em análise, conforme os três pontos marcados no gráfico acima. Na imagem, visualizamos a formação de topos no IBOV e o correspondente nível de volume no OBV. No último topo observado, fica fácil perceber que os preços fizeram o topo mais alto enquanto o volume representado pelo OBV fez um topo bem mais baixo que o anterior. Isto então é denominado "divergência de baixa", pois o volume não confirmou o movimento de alta e os preços tendem a reverter o seu movimento. É o dinheiro esperto saindo... O momento em que ocorreu esta divergência, foi o mesmo em que pode ser percebido uma série de outros fatores para a existência de uma realização no mercado, conforme publicado no tópico Análise Técncia (http://clubinvest.boards.net/thread/43/lise-cnica?page=12). O obv então seria mais um indicador para reforçar a ideia desta realização, o que de fato está ocorrendo. EVEN3 - Divergência de Alta (abril e maio de 2016) O ativo even3, o qual também utilizei em post anterior para exemplificar a relação com as médias móveis, gerou uma divergência de alta muito forte no final de abril/início de maio, com os preços efetivamente gerando uma valorização em seguida. Não utilizo e não é recomendado utilizar somente este indicador como gerador de sinal de entrada para uma operação, devendo o mesmo ser utilizado apenas como confirmação ou alerta a ser avaliado. Resumindo: 1) Preço com topos e fundos ascendentes e OBV com topos e fundos ascendentes - Tendência de Alta confirmada 2) Preço com topos e fundos ascendetes e OBV com topos e fundos descendentes - Divergência de Baixa, a tendência de alta pode estar bem próxima do fim 3) Preço com topos e fundos descendentes e obv com topos e fundos descendentes - Tendência de Baixa confirmada 4) Preço com topos e fundos descendentes e OBV com topos e fundos ascendentes - Divergência de Alta, a tendência de baixa pode estar bem próxima do fim.
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Post by brunoatsr on Jun 13, 2016 18:54:09 GMT -3.5
Indicador MACD! Este é um indicador simples e que ao mesmo tempo busca trabalhar a interpretação do movimento do ativo em análise pelo curto, médio e longo prazos. Por ser baseado em médias móveis, seu objetivo principal é ser utilizado em períodos de tendência, evitando que o movimento seja perdido com as pequenas oscilações que ocorrem. Contudo, nos finais de movimento, a sinalização de reversão poderá ser atrasada em relação ao topo ou fundo formado. Em momentos de lateralização, assim como na utilização de médias móveis, muitos sinais falsos podem ser gerados. Vejam a visão gráfica do ativo PFRM3 com a utilização do indicador, período semanal: Este indicador utiliza a combinação entre três médias móveis, sendo composto por: - Linha MACD (vermelha): Subtração do valor de uma média de longo prazo do valor de uma média de médio prazo. O padrão utilizado é subtrair a média de 26 da média de 12 (mme12 - mme26)
- Linha de Sinal (verde): É a média móvel da própria linha MACD. Geralmente utilizada a média exponencial de 9 períodos.
A linha MACD nos permite uma visão sobre a percepção de valor de médio prazo em relação a um prazo maior, ou seja, se a linha MACD estiver subindo, quer dizer que a percepção de valor a médio prazo está subindo em relação a percepção de valor no longo prazo. Ao utilizar a linha de sinal, podemos visualizar melhor a variação média desta percepção. Quando esta cruza a linha de percepção de valor do ativo (MACD), então teremos o nosso sinal de compra ou venda. Se cruzando para cima, indica que a percepção de valorização está aumentnaod e passou por um ponto crítico. Se cruzando para baixo, indica o oposto, que está no momento de vender. No gráfico colocado, utilizando o período semanal para termos um padrão mais definido de tendência, nota-se que o indicador conseguiu manter as operações durante grande parte dos longos movimentos que ocorreram, seja de alta ou de baixa. Pode ser observado também que existe uma linha traçada horiontalmente no gráfico do MACD. Esta é a linha do zero e indica um equilibrio de forças, basicamente porque é o ponto onde a média de médio prazo iguala com a média de longo prazo. A partir desta premissa, também podemos inferir que os movimentos serão mais confiáveis na medida em que se distanciarem do ponto zero, pois estão ocorrendo em uma região de final de movimento e não de indefinição. É recomendado utilizar este indicador com outras ferramentas de análise técnica, para aumentar a confiabilidade do sinal que está sendo gerado. Por exemplo um cruzamento de médias móveis, IFR ou simplesmente considerar os sinais do MACD que estiverem afastados do ponto zero. Um último recurso que este indicador permite e também muito importante, são as divergências que ocorrem, assim como foi visto no OBV anteriormente. Então podemos visualizar divergência de alta e de baixa. * Divergência de Baixa: Preços com topos e fundos subindo e MACD com topos e fundos caindo * Divergência de Alta: Preços com topos e fundos caindo e MACD com topos e fundos subindo. Neste caso, a melhor utilização é do MACD histograma, que nos dá a visão abaixo: PFRM no gráfico semanal: Investimento em bolsa é risco e devemos sempre minimizar os riscos com diferentes ferramentas para que as confirmações apontem para uma mesma hipótese!
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wizardhsc
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Post by wizardhsc on Feb 8, 2017 20:35:42 GMT -3.5
@volverine Um papel que ficou interessante hoje foi EQTL3. Deixou candle de força sobre o topo anterior rompido e mm20. Compra acima da máxima e stop abaixo da minima. Se o IBOV engrenar e romper a cunha descendente, deve acompanhar bem.
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rst
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Post by rst on Jan 11, 2019 8:10:04 GMT -3.5
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