rst
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Post by rst on Oct 4, 2018 9:00:30 GMT -3.5
Mesmo se a turma da nova matriz voltar a apitar na área econômica? Se Pochmann, Belluzzo, Barbosa, Bresser e companhia voltarem, pagaria R$4,00/dólar com muito gosto e ainda acreditaria que está barato. rst, eu já considero o boçal eleito (esqueci de mencionar isso acima), seja no primeiro ou segundo turno. Compreendo. Eu ainda acredito que, apesar da chance elevada, nada está decidido. No segundo turno, se houver, tudo pode acontecer. É cliche dizer isso, mas é verdade: é uma nova eleição. Aliás, agora que o PT se deu conta de que pode perder já no primeiro turno, veremos nos próximos dias boa parte das farsas que eles tinham guardado para o segundo turno. Em 2014 os adversários foram massacrados pela máquina de propaganda petista. Marina que o diga. Esse ano eles não tem a chave do cofre federal, o que os desfavorece bastante, mas a "desconstrução" (eufemismo para crimes contra a honra) do bozo está só começando. A situação só não será pior porque os bolsominions seguem as mesmas práticas deploráveis, restabelecendo o equilíbrio do sistema.
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lampz
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Post by lampz on Oct 4, 2018 12:22:58 GMT -3.5
O Bolsonaro foi bombardeado por mentiras no mês passado inteiro, culminando com essa campanha do #elenao. Segundo as propagandas eleitorais, ele é misógino, homofobico e racista. Desconfio que dentre esses adjetivos, ele seja apenas homofobico. O Ciro e Lula já demonstraram muito menos apreço às mulheres que o Bolsonaro e foram praticamente ignorados em seus atos.
Pra mim, esse discurso que o Bolsomaro está atacando com mentiras e com jogo sujo não cabe. O PT só está provando do próprio veneno.
Uma notícia que foi pouco divulgada neste ano foi o cybermortadelas, que era basicamente o pagamento de grana para usuários de mídias sociais divulgarem mentiras que enalteciam o Pt ou que depreciavam algun opositor.
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lampz
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Post by lampz on Oct 4, 2018 12:27:24 GMT -3.5
Esse ano eles não tem a chave do cofre federal, o que os desfavorece bastante, mas a "desconstrução" (eufemismo para crimes contra a honra) do bozo está só começando. A situação só não será pior porque os bolsominions seguem as mesmas práticas deploráveis, restabelecendo o equilíbrio do sistema. Você tocou num ponto importante e bem pouco falado destas eleições. Com a quantidade de dinheiro roubado do Petrolao e afins, eu não tenho como imaginar algo diferente do que muita grana rolando nos bastidores, principalmente na imprensa e nos institutos de pesquisa. Ontem mesmo saiu uma foto do Haddad indo a Curitiba num Citation Sovereign, onde cada voo custa entre 50-100 mil reais.
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Deleted
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Post by Deleted on Oct 4, 2018 12:42:54 GMT -3.5
O Bolsonaro foi bombardeado por mentiras no mês passado inteiro, culminando com essa campanha do #elenao. Segundo as propagandas eleitorais, ele é misógino, homofobico e racista. Desconfio que dentre esses adjetivos, ele seja apenas homofobico. O Ciro e Lula já demonstraram muito menos apreço às mulheres que o Bolsonaro e foram praticamente ignorados em seus atos. Pra mim, esse discurso que o Bolsomaro está atacando com mentiras e com jogo sujo não cabe. O PT só está provando do próprio veneno. Essa semana vi uma postagem sobre esse assunto que dizia assim: Não vou transcrever o restante da mensagem, pois ela faz uma insinuação forte sobre um ex presidente e eu não quero entrar em polêmica. A questão é a reflexão que esta mensagem traz: esse é o povo que vai eleger o próximo presidente.
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Post by Neomalthusiano on Oct 4, 2018 17:59:17 GMT -3.5
Mesmo se a turma da nova matriz voltar a apitar na área econômica? Se Pochmann, Belluzzo, Barbosa, Bresser e companhia voltarem, pagaria R$4,00/dólar com muito gosto e ainda acreditaria que está barato. Acredito que hoje não dá pra ter uma nova matriz econômica de novo, o orçamento não permite mais isso. Caso o PT seja eleito eles vão ter que arrumar outras bobagens para fazer, repetir a mesma receita de bolo não dá. O que eu quero saber é o que o próximo presidente/congresso vão fazer com o próximo orçamento. Com teto dos gastos e sem reforma da previdência eles vão estar entre a cruz e a espada: ou tira o teto dos gastos e a resposta do mercado vai vir na hora (e a população vai sentir) ou reforma a previdência e fica mal com muita gente. De um jeito ou de outro é impopularidade na certa. Partindo do princípio que o próximo presidente já vai ser odiado por metade do país logo de cara já viu, ne? Não duvido nada de um terceiro impeachment.
O PT deve ir tocando o déficit com menos populismo e algumas medidas marqueteiras para dizer que estão taxando "as zelites". Dificilmente Haddad fará uma reforma previdenciária que não seja populista. O economista dele já disse que quer mais gastos públicos para tirar o Brasil da crise e outras bobajadas. O negócio é articular a oposição para fazer que nem o PT fazia com Fernando Collor e Fernando Henrique e está fazendo com Temer: oposição criminosa. Qualquer proposta lançada pelo governo tem que ser rechaçada. Se não acontecer isso, será outro governo Sarney. No caso do Bolsonaro, eu não vejo muito desafio não. Se der tudo certo, Temer pode até lançar alguma reforma enxuta para ele. Alguns deputados da bancada aliada como o Onyx Lorenzoni eram contra a reforma do Temer, mas podem mudar de ideia depois das eleições para ajudar o próximo presidente (o Onyx é articulador pró Bolsonaro). O mais provável, contudo é ficar para o ano que vem. E Bolsonaro estará com popularidade alta ainda, deve aproveitar e lançar todas as reformas logo. Chuto que ele conseguirá eleger uns 18 a 20 deputados. É muito pouco. Mas os seus articuladores já garantiram apoio maciço da bancada ruralista. A da bala e da bíblia não tem porque não seguir. Creio que versões meia boca das reformas devem passar. PSDB e PMDB devem chegar juntos para apoiar. Teto de gastos vejo como solução, não como problema. É uma garantia que seja quem for eleito, não haverá como continuar jogando dinheiro público no ralo. Ou o povo elege um congresso majoritariamente esquerdista, ou o tempo irá cuidar de boa parte do déficit público. Quem perde popularidade com falta de dinheiro são os chefes do executivo. Quase ninguém associa falta de dinheiro para populismo barato com deputados e senadores. A grande maioria dos que votam em Bolsonaro o fazem pelos motivos que eu já enumerei aqui uma vez. Os que gostam de coisas "de graça" já estão todos apoiando Ciro, ou quando não tem vergonha de disfarçar, o próprio Haddad. A economia reagindo bem com a criação de empregos, Bolsonaro ganha até estátua em cada capital do Brasil.
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Post by Sultão do Swing on Oct 4, 2018 18:20:19 GMT -3.5
rst, eu já considero o boçal eleito (esqueci de mencionar isso acima), seja no primeiro ou segundo turno. Compreendo. Eu ainda acredito que, apesar da chance elevada, nada está decidido. No segundo turno, se houver, tudo pode acontecer. É cliche dizer isso, mas é verdade: é uma nova eleição. Aliás, agora que o PT se deu conta de que pode perder já no primeiro turno, veremos nos próximos dias boa parte das farsas que eles tinham guardado para o segundo turno. Em 2014 os adversários foram massacrados pela máquina de propaganda petista. Marina que o diga. Esse ano eles não tem a chave do cofre federal, o que os desfavorece bastante, mas a "desconstrução" (eufemismo para crimes contra a honra) do bozo está só começando. A situação só não será pior porque os bolsominions seguem as mesmas práticas deploráveis, restabelecendo o equilíbrio do sistema. Concordo em parte. Eleição é voto na urna. Nego vai dizer que é chover no molhado mas não é. Na última eleição houve um momento (lembram?) em que os institutos de pesquisa davam como certa a eleição de Marina Silva (o ET sem bicicleta). Deu Anta de novo Só acredito no resultado quando divulgarem a apuração. Até lá pesquisa de opinião é pesquisa de opinião. Por enquanto, o dólar não dá sinais de queda (este é o ETF pelo qual eu acompanho o dólar no internacional, já que é impossível achar gráficos bons para o DXY) De novo, o que vai acontecer com o dólar vai depender de variáveis que estão fora do nosso poder de previsão, dentre outras o que o FED vai fazer nos próximos meses. De minha parte estou fazendo RPs e realocando em ações e FIIs, esta alta do dólar para mim veio bem a calhar.
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Post by Sultão do Swing on Oct 4, 2018 18:25:48 GMT -3.5
Acredito que hoje não dá pra ter uma nova matriz econômica de novo, o orçamento não permite mais isso. Caso o PT seja eleito eles vão ter que arrumar outras bobagens para fazer, repetir a mesma receita de bolo não dá. O que eu quero saber é o que o próximo presidente/congresso vão fazer com o próximo orçamento. Com teto dos gastos e sem reforma da previdência eles vão estar entre a cruz e a espada: ou tira o teto dos gastos e a resposta do mercado vai vir na hora (e a população vai sentir) ou reforma a previdência e fica mal com muita gente. De um jeito ou de outro é impopularidade na certa. Partindo do princípio que o próximo presidente já vai ser odiado por metade do país logo de cara já viu, ne? Não duvido nada de um terceiro impeachment.
O PT deve ir tocando o déficit com menos populismo e algumas medidas marqueteiras para dizer que estão taxando "as zelites". Dificilmente Haddad fará uma reforma previdenciária que não seja populista. O economista dele já disse que quer mais gastos públicos para tirar o Brasil da crise e outras bobajadas. No caso do Bolsonaro, eu não vejo muito desafio não. Se der tudo certo, Temer pode até lançar alguma reforma enxuta para ele. Alguns deputados da bancada aliada como o Onyx Lorenzoni eram contra a reforma do Temer, mas podem mudar de ideia depois das eleições para ajudar o próximo presidente (o Onyx é articulador pró Bolsonaro). O mais provável, contudo é ficar para o ano que vem. E Bolsonaro estará com popularidade alta ainda, deve aproveitar e lançar todas as reformas logo. Chuto que ele conseguirá eleger uns 18 a 20 deputados. É muito pouco. Mas os seus articuladores já garantiram apoio maciço da bancada ruralista. A da bala e da bíblia não tem porque não seguir. Creio que versões meia boca das reformas devem passar. PSDB e PMDB devem chegar juntos para apoiar. Teto de gastos vejo como solução, não como problema. É uma garantia que seja quem for eleito, não haverá como continuar jogando dinheiro público no ralo. Ou o povo elege um congresso majoritariamente esquerdista, ou o tempo irá cuidar de boa parte do déficit público. Quem perde popularidade com falta de dinheiro são os chefes do executivo. Quase ninguém associa falta de dinheiro para populismo barato com deputados e senadores. "Dificilmente Haddad fará uma reforma previdenciária que não seja populista." Dificilmente Haddad e o restante do Congresso. Botar a mão nessa mandioca é um desafio para qualquer um, independemente do partido.
o Onyx é articulador pró Bolsonaro. Não sei o caso desse Onyx, mas o Troglonaro vai precisar de um baita articulador político, já que vem de partido minoritário e o Congresso está todo fracionado.
'Teto de gastos vejo como solução" Idem, é impossível cortar gastos então o que se pode fazer é estabelecer um teto. Só que não vai ser fácil porque a questão de Previdência está no cerne dessa questão
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Post by Neomalthusiano on Oct 4, 2018 18:26:01 GMT -3.5
O Bolsonaro foi bombardeado por mentiras no mês passado inteiro, culminando com essa campanha do #elenao. Segundo as propagandas eleitorais, ele é misógino, homofobico e racista. Desconfio que dentre esses adjetivos, ele seja apenas homofobico. O Ciro e Lula já demonstraram muito menos apreço às mulheres que o Bolsonaro e foram praticamente ignorados em seus atos. Pra mim, esse discurso que o Bolsomaro está atacando com mentiras e com jogo sujo não cabe. O PT só está provando do próprio veneno. Essa semana vi uma postagem sobre esse assunto que dizia assim: Não vou transcrever o restante da mensagem, pois ela faz uma insinuação forte sobre um ex presidente e eu não quero entrar em polêmica. A questão é a reflexão que esta mensagem traz: esse é o povo que vai eleger o próximo presidente. A questão é que até aqui no fórum, onde estamos teoricamente protegidos pelo anonimato, o pessoal ainda torce o nariz para Bolsonaro e fica enumerando várias razões para não gostar dele, debocham dele, etc... Para mim, ele foi um ótimo deputado entre 2010 e 2014, esteve no top 5 do Brasil. Entre 2015 e 2018 ele caiu de nível. Mas analisando objetivamente, isso é, sem colocar em pauta questões ideológicas, esteve seguramente entre os 10 melhores do RJ. Várias posturas dele eu discordo. Acho Paulo Guedes um ignorantão. Considero abrir o PSL para monarquistas uma imbecilidade sem tamanho. Acho lançar um monte de policial militar a cargos do legislativo uma burrada, elogiar a ditadura militar em qualquer coisa que seja, uma aberração, várias das propostas dele são inócuas e muitas coisas mais. Mas vendo o "arsenal da democracia" que espera do outro lado, com centenas de milhões de reais para Haddad criar rejeição em vinte dias e com uma extensa militância de Ciro doida para votar na estrelinha, Rui Costa Pimenta do PCO coligado com o PT, etc... fica difícil resistir com a intenção de voto anterior, até porque, em entrevista ao Boris Casoy na última sexta, Bolsonaro mostrou não ser tão alienado assim, apenas se faz de bobo para se proteger de questões que podem criar ainda mais rejeição (previdência, privatizações, descentralização de recursos públicos, fechamento de ministérios, etc...). Como disse o Fiel, dia 7 é 17 em tudo e seja o que Deus quiser.
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Post by Neomalthusiano on Oct 4, 2018 18:43:11 GMT -3.5
O PT deve ir tocando o déficit com menos populismo e algumas medidas marqueteiras para dizer que estão taxando "as zelites". Dificilmente Haddad fará uma reforma previdenciária que não seja populista. O economista dele já disse que quer mais gastos públicos para tirar o Brasil da crise e outras bobajadas. No caso do Bolsonaro, eu não vejo muito desafio não. Se der tudo certo, Temer pode até lançar alguma reforma enxuta para ele. Alguns deputados da bancada aliada como o Onyx Lorenzoni eram contra a reforma do Temer, mas podem mudar de ideia depois das eleições para ajudar o próximo presidente (o Onyx é articulador pró Bolsonaro). O mais provável, contudo é ficar para o ano que vem. E Bolsonaro estará com popularidade alta ainda, deve aproveitar e lançar todas as reformas logo. Chuto que ele conseguirá eleger uns 18 a 20 deputados. É muito pouco. Mas os seus articuladores já garantiram apoio maciço da bancada ruralista. A da bala e da bíblia não tem porque não seguir. Creio que versões meia boca das reformas devem passar. PSDB e PMDB devem chegar juntos para apoiar. Teto de gastos vejo como solução, não como problema. É uma garantia que seja quem for eleito, não haverá como continuar jogando dinheiro público no ralo. Ou o povo elege um congresso majoritariamente esquerdista, ou o tempo irá cuidar de boa parte do déficit público. Quem perde popularidade com falta de dinheiro são os chefes do executivo. Quase ninguém associa falta de dinheiro para populismo barato com deputados e senadores. "Dificilmente Haddad fará uma reforma previdenciária que não seja populista." Dificilmente Haddad e o restante do Congresso. Botar a mão nessa mandioca é um desafio para qualquer um, independemente do partido.
o Onyx é articulador pró Bolsonaro. Não sei o caso desse Onyx, mas o Troglonaro vai precisar de um baita articulador político, já que vem de partido minoritário e o Congresso está todo fracionado.
'Teto de gastos vejo como solução" Idem, é impossível cortar gastos então o que se pode fazer é estabelecer um teto. Só que não vai ser fácil porque a questão de Previdência está no cerne dessa questão No ponto 1 - Realmente é um desafio. No caso do Haddad penso que ele não tem vontade de fazer nada nesse sentido. Bolsonaro acho que não tem muita vontade também não, mas está disposto a fazer algo que empurre o problema com a barriga se não apertar no calo dele (reforma nas forças armadas). Acho que uma reforma menos impactante pode passar porque o PSDB antes de brigar com o MDB, estava discutindo termos da proposta apresentada por Temer e criticava justamente a rigidez da proposta (que eu acho que deveria ser muito mais rigorosa). FHC e Lula conseguiram aprovar reformas para empurrar o problema previdenciário com a barriga. Acho que Bolsonaro tem condições de lançar algo tapa buraco também. No ponto 2 - Como articulador o Onyx está aquém do necessário, mas essa semana conseguiu junto com o Nabhan Garcia um excelente pontapé inicial para um país acostumado com troca troca de favor: www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/frente-ruralista-no-congresso-anuncia-apoio-a-jair-bolsonaro.shtmlA moeda de troca com a bancada ruralista foi a promessa de "segurança no campo" e continuidade do financiamento do BB para o agronegócio, que de certa forma já são bandeiras do Bolsonaro. No ponto 3 - O grande problema é que sem reforma da previdência, sobra pouco espaço no orçamento para gastos não vinculados, o que deve engessar a discricionaridade do governo. Por outro lado é ótimo saber que não haverá outro ciência sem fronteiras, pelo contrário, pessoal das universidades que se segure porque é bem capaz de ano que vem não ter mais dinheiro para bolsa de pós graduação, apenas de graduação.
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Post by Sultão do Swing on Oct 4, 2018 19:53:35 GMT -3.5
" Acho que uma reforma menos impactante pode passar" Hoje, uns dias antes do primeiro turno da eleição, é onde está o meu dinheiro. Conhecendo o Congresso brasileiro do jeito que ele é, o mais provável seria buscar uma solução menos desgastante, fazendo um remendo e adiando uma reforma mais abrangente. " sem reforma da previdência, sobra pouco espaço no orçamento para gastos não vinculados" Se a gente está de acordo que dificilmente haverá uma reforma abrangente na Previdência, fica cada vez menos provável manter o teto. "Por outro lado é ótimo saber que não haverá outro ciência sem fronteiras" Como diz o Eulavo, um esquema muito mais porreta seria importar um bom número de professores de alto nível do estrangeiro, como a USP fez na década de 30, a um custo muito menor. Quando chega uma crise, bolsas de estudo são o candidato número um a cortes orçamentários Você não iria querer que o Temer cortasse o projeto de Trem Bala da Dilma, né (cara eu nem lembrava mais desse programa da Anta): www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/05/criada-para-fazer-trem-bala-epl-e-mantida-dando-prejuizos.shtmlEm Administração Pública, meu caro, um cargo público pode ser criado ou transformado, mas jamais destruído, he he
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Neymar
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Post by Neymar on Oct 4, 2018 21:24:59 GMT -3.5
Acredito que hoje não dá pra ter uma nova matriz econômica de novo, o orçamento não permite mais isso. Caso o PT seja eleito eles vão ter que arrumar outras bobagens para fazer, repetir a mesma receita de bolo não dá. O que eu quero saber é o que o próximo presidente/congresso vão fazer com o próximo orçamento. Com teto dos gastos e sem reforma da previdência eles vão estar entre a cruz e a espada: ou tira o teto dos gastos e a resposta do mercado vai vir na hora (e a população vai sentir) ou reforma a previdência e fica mal com muita gente. De um jeito ou de outro é impopularidade na certa. Partindo do princípio que o próximo presidente já vai ser odiado por metade do país logo de cara já viu, ne? Não duvido nada de um terceiro impeachment.
O PT deve ir tocando o déficit com menos populismo e algumas medidas marqueteiras para dizer que estão taxando "as zelites". Dificilmente Haddad fará uma reforma previdenciária que não seja populista. O economista dele já disse que quer mais gastos públicos para tirar o Brasil da crise e outras bobajadas. O negócio é articular a oposição para fazer que nem o PT fazia com Fernando Collor e Fernando Henrique e está fazendo com Temer: oposição criminosa. Qualquer proposta lançada pelo governo tem que ser rechaçada. Se não acontecer isso, será outro governo Sarney. No caso do Bolsonaro, eu não vejo muito desafio não. Se der tudo certo, Temer pode até lançar alguma reforma enxuta para ele. Alguns deputados da bancada aliada como o Onyx Lorenzoni eram contra a reforma do Temer, mas podem mudar de ideia depois das eleições para ajudar o próximo presidente (o Onyx é articulador pró Bolsonaro). O mais provável, contudo é ficar para o ano que vem. E Bolsonaro estará com popularidade alta ainda, deve aproveitar e lançar todas as reformas logo. Chuto que ele conseguirá eleger uns 18 a 20 deputados. É muito pouco. Mas os seus articuladores já garantiram apoio maciço da bancada ruralista. A da bala e da bíblia não tem porque não seguir. Creio que versões meia boca das reformas devem passar. PSDB e PMDB devem chegar juntos para apoiar. Teto de gastos vejo como solução, não como problema. É uma garantia que seja quem for eleito, não haverá como continuar jogando dinheiro público no ralo. Ou o povo elege um congresso majoritariamente esquerdista, ou o tempo irá cuidar de boa parte do déficit público. Quem perde popularidade com falta de dinheiro são os chefes do executivo. Quase ninguém associa falta de dinheiro para populismo barato com deputados e senadores. A grande maioria dos que votam em Bolsonaro o fazem pelos motivos que eu já enumerei aqui uma vez. Os que gostam de coisas "de graça" já estão todos apoiando Ciro, ou quando não tem vergonha de disfarçar, o próprio Haddad. A economia reagindo bem com a criação de empregos, Bolsonaro ganha até estátua em cada capital do Brasil. Também não duvido de uma mini reforma da previdência ainda no governo Temer. É uma bela moeda de troca que ele tem para livrar a cara dele e para o próprio PMDB continuar no poder. Inclusive acho que eles vão negociar isso com qualquer um que ganhar, essa raça não guarda rancores.
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 5, 2018 5:48:31 GMT -3.5
O PT deve ir tocando o déficit com menos populismo e algumas medidas marqueteiras para dizer que estão taxando "as zelites". Dificilmente Haddad fará uma reforma previdenciária que não seja populista. O economista dele já disse que quer mais gastos públicos para tirar o Brasil da crise e outras bobajadas. O negócio é articular a oposição para fazer que nem o PT fazia com Fernando Collor e Fernando Henrique e está fazendo com Temer: oposição criminosa. Qualquer proposta lançada pelo governo tem que ser rechaçada. Se não acontecer isso, será outro governo Sarney. No caso do Bolsonaro, eu não vejo muito desafio não. Se der tudo certo, Temer pode até lançar alguma reforma enxuta para ele. Alguns deputados da bancada aliada como o Onyx Lorenzoni eram contra a reforma do Temer, mas podem mudar de ideia depois das eleições para ajudar o próximo presidente (o Onyx é articulador pró Bolsonaro). O mais provável, contudo é ficar para o ano que vem. E Bolsonaro estará com popularidade alta ainda, deve aproveitar e lançar todas as reformas logo. Chuto que ele conseguirá eleger uns 18 a 20 deputados. É muito pouco. Mas os seus articuladores já garantiram apoio maciço da bancada ruralista. A da bala e da bíblia não tem porque não seguir. Creio que versões meia boca das reformas devem passar. PSDB e PMDB devem chegar juntos para apoiar. Teto de gastos vejo como solução, não como problema. É uma garantia que seja quem for eleito, não haverá como continuar jogando dinheiro público no ralo. Ou o povo elege um congresso majoritariamente esquerdista, ou o tempo irá cuidar de boa parte do déficit público. Quem perde popularidade com falta de dinheiro são os chefes do executivo. Quase ninguém associa falta de dinheiro para populismo barato com deputados e senadores. A grande maioria dos que votam em Bolsonaro o fazem pelos motivos que eu já enumerei aqui uma vez. Os que gostam de coisas "de graça" já estão todos apoiando Ciro, ou quando não tem vergonha de disfarçar, o próprio Haddad. A economia reagindo bem com a criação de empregos, Bolsonaro ganha até estátua em cada capital do Brasil. Também não duvido de uma mini reforma da previdência ainda no governo Temer. É uma bela moeda de troca que ele tem para livrar a cara dele e para o próprio PMDB continuar no poder. Inclusive acho que eles vão negociar isso com qualquer um que ganhar, essa raça não guarda rancores. E dá tempo pra isso?
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Post by Sultão do Swing on Oct 5, 2018 7:12:59 GMT -3.5
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Neymar
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Post by Neymar on Oct 5, 2018 7:40:28 GMT -3.5
Também não duvido de uma mini reforma da previdência ainda no governo Temer. É uma bela moeda de troca que ele tem para livrar a cara dele e para o próprio PMDB continuar no poder. Inclusive acho que eles vão negociar isso com qualquer um que ganhar, essa raça não guarda rancores. E dá tempo pra isso? Se negociar bem com todo mundo no mínimo dá pra deixar bem adiantado, já entregue para o Senado pelo menos. Pra isso ninguém pode colocar emenda, nada. Como o tempo é contado pelo número de sessões, então se correr com as sessões ajuda (o Cunha que era bom nisso). Se deixar para o Senado, que tem menos gente e não tiver emenda pra não ficar aquele vem-pra-cá vai-pra-lá é viável. Mas não pode ter muita polêmica, senão vai ter menos parlamentares dispostos a colocar o seu na reta.
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bochan
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Post by bochan on Oct 5, 2018 7:54:02 GMT -3.5
Se negociar bem com todo mundo no mínimo dá pra deixar bem adiantado, já entregue para o Senado pelo menos. Pra isso ninguém pode colocar emenda, nada. Como o tempo é contado pelo número de sessões, então se correr com as sessões ajuda (o Cunha que era bom nisso). Se deixar para o Senado, que tem menos gente e não tiver emenda pra não ficar aquele vem-pra-cá vai-pra-lá é viável. Mas não pode ter muita polêmica, senão vai ter menos parlamentares dispostos a colocar o seu na reta.
Salvo engano, não pode se ainda estiver em curso a intervenção federal no RJ. A supensão da intervenção será o sinal que deixará quase todos felizes: O mercado, o crime organizado, as milícias, os congressistas não reeleitos que poderão tentar negociar a última casquinha, o Temer que vai sair dizendo que fez o possível, .... Se a eleição fechar no primeiro turno, as chances aumentam. Mais um motivo...
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 5, 2018 8:03:24 GMT -3.5
Se negociar bem com todo mundo no mínimo dá pra deixar bem adiantado, já entregue para o Senado pelo menos. Pra isso ninguém pode colocar emenda, nada. Como o tempo é contado pelo número de sessões, então se correr com as sessões ajuda (o Cunha que era bom nisso). Se deixar para o Senado, que tem menos gente e não tiver emenda pra não ficar aquele vem-pra-cá vai-pra-lá é viável. Mas não pode ter muita polêmica, senão vai ter menos parlamentares dispostos a colocar o seu na reta.
Salvo engano, não pode se ainda estiver em curso a intervenção federal no RJ. A supensão da intervenção será o sinal que deixará quase todos felizes: O mercado, o crime organizado, as milícias, os congressistas não reeleitos que poderão tentar negociar a última casquinha, o Temer que vai sair dizendo que fez o possível, .... Se a eleição fechar no primeiro turno, as chances aumentam. Mais um motivo... Bem lembrado. Mas não acredito nisso n. Tbm não ofereço qq justificativa... nada nesse lugar se resolve tão rápido assim, mesmo havendo interesses alinhados. O processo de impeachment da louca foi um exemplo.
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bochan
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Post by bochan on Oct 5, 2018 8:23:19 GMT -3.5
Salvo engano, não pode se ainda estiver em curso a intervenção federal no RJ. A supensão da intervenção será o sinal que deixará quase todos felizes: O mercado, o crime organizado, as milícias, os congressistas não reeleitos que poderão tentar negociar a última casquinha, o Temer que vai sair dizendo que fez o possível, .... Se a eleição fechar no primeiro turno, as chances aumentam. Mais um motivo... Bem lembrado. Mas não acredito nisso n. Tbm não ofereço qq justificativa... nada nesse lugar se resolve tão rápido assim, mesmo havendo interesses alinhados. O processo de impeachment da louca foi um exemplo. Ora essa, não vai resolver. Suspender a intervenção é fácil e vai deixar todos felizes, em particular os militares que foram metidos nesta situação sem solução. Um pontinho a mais para o mito. A esquerda vai se opor a tirar os militares das ruas? Os pobres cariocas é que vão sofrer ainda mais, mas escolhendo Paes ou Romário só mostram que querem ir mais a fundo nesta situação. As reformas não passam tão fácil, mas todos (Temer e cia.) poderão dizer que fizeram o possível, e ainda jogar a conta do fiasco nas costas da esquerda. Isso, se o Bozo levar. Já se for o boneco de ventríloquo, dependerá de negociações dentro da prisão com o líder.
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 5, 2018 8:27:32 GMT -3.5
Muito bom. Desde q esse carequinha desafiou os barris de petróleo enterrados da Dilmãe lá no Santander, eu o acompanho. É um dos poucos que tem noção de realidade, de limitação, de escassez. Sobre o Paulo Guedes é isso mesmo, o cara pode ter até uma boa noção do todo, mas esbarra em coisas básicas como o 1tri de estatais pra venda (hahahahah) e não precifica adequadamente o engessamento do Executivo. O último parágrafo do texto é algo que teria escrito, sem tirar nem por.
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Post by Sultão do Swing on Oct 5, 2018 10:56:52 GMT -3.5
Muito bom. Desde q esse carequinha desafiou os barris de petróleo enterrados da Dilmãe lá no Santander, eu o acompanho. É um dos poucos que tem noção de realidade, de limitação, de escassez. Sobre o Paulo Guedes é isso mesmo, o cara pode ter até uma boa noção do todo, mas esbarra em coisas básicas como o 1tri de estatais pra venda (hahahahah) e não precifica adequadamente o engessamento do Executivo. O último parágrafo do texto é algo que teria escrito, sem tirar nem por. O texto é um resumo da entrevista. Se o tempo estiver curto, assista em modo acelerado. Mas enfim, caso vc esteja curto de tempo o teor da entrevista é esse mesmo: as perspectivas da economia não são boas.
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Post by salcedo on Oct 5, 2018 13:48:59 GMT -3.5
Comunicamos que foi decretado pelo Banco Central do Brasil (Ato do Presidente n°1.340, de 5 de Outubro de 2.108), o regime de Liquidação Extrajudicial da Walpires S.A. Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, CNPJ 61.769.790/0001-69, conforme abaixo: ATO DO PRESIDENTE Nº 1.340, DE 5 DE OUTUBRO DE 2018 www.walpires.com.br
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