MERCADO 2017

41% de queda, creio vale a pena um tirinho, ademais estava totalmente fora da bolsa, também tentarei itsa4 e csna3.

Olha os 57k aí de novo. Logo logo vem os 52k.

Pois começarei hoje a formar nova carteira, hoje 20%.

Creio também que será uma boa janela de compras para aumento de posição e diminuir o PM em algumas boas ações.

Eu tenho uma caixa grande no banco em forma de CDB, mas estou com preguiça de fazer o TED desde o estrangeiro e começar a recomprar. CEMIG a 5 já é um bom preço de entrada, pode cair mais com o pánico, mas eu considero uma boa compra como está agora. MDIA3 tem que cair muito para eu comprar alguma coisa.

A questão é que a situação não deve se resolver num dia ou dois: Temer está em audio, Aécio parece que vai direto para cadéia (o primo já foi), a lista de senadores com os foros em jogo é enorme, acredito que isto deve durar algumas semanas, então não estou com preza para comprar nada por enquanto. Pena que todos os anos eu não sigo o ditado de "Sell in May..."

EDIT: Porém, num país onde pedaladas fiscais são um crime que leva ao impeachment, e provas diretas de corrupção ativa em pagamento de propinas não, qualquer coisa pode acontecer que eu já não me surprendo pelas estupidezes que o povo está disposto a racionalizar só pra justificar uma línha ideológica.

Continuando a lista:

- BEEF3: Se beneficia da alta da taxa de câmbio e, principalmente, de uma eventual quebra da JBS.

Peguei ITSA, MULT e DIRR. Catando mais alguma coisa.

Você está postando como se o cenário fundamentalista vai mudar devido a estos últimos acontecimentos. Se não for o caso então é a minha leitura errada de seus posts (principalmente devido ao timing). Se for o caso então eu discordo disto, neste tipo de momentos acho que as pessoas deven atuar ou técnicamente (tentando pegar rebounds como neste momento, tanto para comprar puts agora mesmo como para vender calls compradas na abertura) ou aumentar/abrir posição de empresas que já tenham sido estudadas e sem considerar nenhuma alteração no cenário fundamentalista.

Nada mudou no Brasil para justificar a alta do ano passado, e também nada mudou agora para justificar uma queda de 40% na CMIG. Nada vai mudar também.

Dito isto, eu concordo com você em que é momento de se posicionar em empresas que dependam da alta do cambio. É uma aposta dado que o presidente dos EUA quer o dólar barato, porém o aumento iminente dos juros lá e a queda dos juros aqui fazem esta aposta uma quase-certeza. Eu comprei dólar o ano passado e este ano todo. Começando a 3,50 e até 3,10... Acredito que foi uma boa compra.

Não poderia discordar mais de você.

Eu já argumentei que com o "impeachment" de Dilma o Brasil havia deixado o caminho da "Venezuelização".
1) A inflação foi controlada. Além disso foram e estão sendo feitas mudanças legais (inclusive na constituição) que evitam o crescimento exponencial da dívida pública. Isso permitiu a redução drástica das taxas de juros, com retorno da oferta de crédito, particularmente para bens duráveis, como carros e imóveis.
2) As mudanças que podem impedir o crescimento exponencial da dívida (depende fortemente da aprovação da Reforma da Previdência), asseguram a solvência fiscal, afastando o risco de aumento de tributação no futuro. Isso assegura maior renda disponível para o consumo da população e, no final de tudo, maior probabilidade de que os investimentos se paguem.

O que mudou agora:
1) Talvez não ocorra a Reforma da Previdência, o que tornará o governo insolvente em poucos anos.
2) Um governo sem compromisso com a estabilidade fiscal pode ser eleito, tornando inviável qualquer investimento no Brasil, colocando-nos de volta na trajetória de "Venezuelização".

As expectativas melhoraram muito ao longo do ano passado e pioraram muito ontem.