rst
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Post by rst on Oct 11, 2016 10:59:13 GMT -3.5
Tape Reading é um assunto que me interessa bastante, mas o artigo ficou aquém do que prometeu no título, pois não tratou das "verdades e mentiras" da técnica. Para nós pequenos investidores, uma forma bem simples de identificar fluxos de venda é ficar atento a movimentos bruscos de queda seguidos de comunicados de redução de participação relevante de ações menos líquidas. Sabendo quantas ações ainda restam para o vendedor (informação pública, presente no comunicado), quais corretoras foram as grandes vendedoras nos dias anteriores ao comunicado e quanto estas corretoras venderam após o comunicado, dá para estimar quando a posição será zerada e as vendas irão acabar. É um bom instrumento para definir um ponto de entrada. Tive a oportunidade de usar esta técnica apenas duas vezes mas, em ambos os casos, comprei bem perto do fundo, próximo de um repique.
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Neymar
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Post by Neymar on Oct 11, 2016 11:25:19 GMT -3.5
Interessante, ainda não tinha ouvido falar nisso. Intuitivamente acho que todos fazem isso dando uma olhada no book ou acompanhando sites como dedo-duro ou gringolândia na bolsa, etc. Mas nunca tinha pensado isso de uma forma sistemática e metódica.
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rst
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Post by rst on Oct 11, 2016 11:55:02 GMT -3.5
Via de regra, não utilizo nenhum critério técnico para minhas compras. Fico apenas na AF mesmo combinada com o medo de entrar cedo demais.
Mas o caso que citei, é uma demonstração de que, em algumas circunstâncias, o tape reading pode ser bem útil:
(a) você sabe quem está vendendo, (b) tem uma estimativa do quanto ele ainda tem para vender (c) e também uma estimativa do ritmo passado e presente de vendas.
É só esperar pelo momento certo, que dá para comprar perto do final destas vendas. Em um caso comprei no dia em que a ação reverteu, no outro apenas um dia antes.
Imagino que existam outras técnicas de Tape Reading que se baseiem em dados concretos como esses e gostaria de aprendê-las.
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Potuz
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Post by Potuz on Oct 11, 2016 12:46:41 GMT -3.5
Via de regra, não utilizo nenhum critério técnico para minhas compras. Fico apenas na AF mesmo combinada com o medo de entrar cedo demais. Mas o caso que citei, é uma demonstração de que, em algumas circunstâncias, o tape reading pode ser bem útil: (a) você sabe quem está vendendo, (b) tem uma estimativa do quanto ele ainda tem para vender (c) e também uma estimativa do ritmo passado e presente de vendas. É só esperar pelo momento certo, que dá para comprar perto do final destas vendas. Em um caso comprei no dia em que a ação reverteu, no outro apenas um dia antes. Imagino que existam outras técnicas de Tape Reading que se baseiem em dados concretos como esses e gostaria de aprendê-las. Quando é um fundo quem está comprando e vendendo, as companhias podem pedir para a CVM não informar alteração de participação por algum tempo até muito depois das vendas finalizarem. Esta é uma regra para prevenir especulações com as cotas do fundo e as ações da companhia. Não é muito comum ver isso nas companhias, mas do lado dos fundos de investimento acontece o tempo todo. Ou seja, você pode procurar a posição atual e as movimentações de qualquer fundo cadastrado na CVM, porém, quando o fundo está saindo ou entrando numa posição, eles normalmente pedem para a CVM não mostrar as movimentações por alguns períodos até a carteira se regularizar.
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rst
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Post by rst on Oct 11, 2016 14:28:13 GMT -3.5
Via de regra, não utilizo nenhum critério técnico para minhas compras. Fico apenas na AF mesmo combinada com o medo de entrar cedo demais. Mas o caso que citei, é uma demonstração de que, em algumas circunstâncias, o tape reading pode ser bem útil: (a) você sabe quem está vendendo, (b) tem uma estimativa do quanto ele ainda tem para vender (c) e também uma estimativa do ritmo passado e presente de vendas. É só esperar pelo momento certo, que dá para comprar perto do final destas vendas. Em um caso comprei no dia em que a ação reverteu, no outro apenas um dia antes. Imagino que existam outras técnicas de Tape Reading que se baseiem em dados concretos como esses e gostaria de aprendê-las. Quando é um fundo quem está comprando e vendendo, as companhias podem pedir para a CVM não informar alteração de participação por algum tempo até muito depois das vendas finalizarem. Esta é uma regra para prevenir especulações com as cotas do fundo e as ações da companhia. Não é muito comum ver isso nas companhias, mas do lado dos fundos de investimento acontece o tempo todo. Ou seja, você pode procurar a posição atual e as movimentações de qualquer fundo cadastrado na CVM, porém, quando o fundo está saindo ou entrando numa posição, eles normalmente pedem para a CVM não mostrar as movimentações por alguns períodos até a carteira se regularizar. Certeza disso? Que eu saiba, os fundos podem pedir sigilo por três meses dos dados arquivados na CVM referentes à carteira. Só isso. E eu estou me referindo às alterações de participação acionária relevante (5% do capital social/classe de ação). Tome a Saraiva como exemplo. Pelos últimos comunicados, está muito claro que o GWI está saindo da empresa. Tanto que o valor econômico chegou a fazer uma reportagem sobre isso. Considerando a grande participação do fundo, isso deve exercer uma pressão grande sobre a cotação por um longo tempo. Se algum pequeno investidor quiser montar posição na empresa (não é o meu caso) tem que aguardar o comunicado de que reduziram posição abaixo de 5%. Daí é só acompanhar por mais alguns dias (ou semanas, dependendo da velocidade das vendas) e entrar.
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Potuz
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Post by Potuz on Oct 11, 2016 15:06:30 GMT -3.5
Quando é um fundo quem está comprando e vendendo, as companhias podem pedir para a CVM não informar alteração de participação por algum tempo até muito depois das vendas finalizarem. Esta é uma regra para prevenir especulações com as cotas do fundo e as ações da companhia. Não é muito comum ver isso nas companhias, mas do lado dos fundos de investimento acontece o tempo todo. Ou seja, você pode procurar a posição atual e as movimentações de qualquer fundo cadastrado na CVM, porém, quando o fundo está saindo ou entrando numa posição, eles normalmente pedem para a CVM não mostrar as movimentações por alguns períodos até a carteira se regularizar. Certeza disso? Que eu saiba, os fundos podem pedir sigilo por três meses dos dados arquivados na CVM referentes à carteira. Só isso. E eu estou me referindo às alterações de participação acionária relevante (5% do capital social/classe de ação). Tome a Saraiva como exemplo. Pelos últimos comunicados, está muito claro que o GWI está saindo da empresa. Tanto que o valor econômico chegou a fazer uma reportagem sobre isso. Considerando a grande participação do fundo, isso deve exercer uma pressão grande sobre a cotação por um longo tempo. Se algum pequeno investidor quiser montar posição na empresa (não é o meu caso) tem que aguardar o comunicado de que reduziram posição abaixo de 5%. Daí é só acompanhar por mais alguns dias (ou semanas, dependendo da velocidade das vendas) e entrar. Sim, já vi em algumas empresas que eu sigo os avisos de alteração relevante vir com atraso (relevante por acaso ) a causa disso. Não estou dizendo que seja uma estratégia ruim a sua, de fato pode servir e muito, só que pode ser o caso que quando os FR saiam, já seja tarde.
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Post by wizardhsc on Oct 11, 2016 15:20:41 GMT -3.5
A técnica parece interessante e tem lógica, só não conheço para afirma que funciona na prática no longo prazo. Agora o texto é um lixo, apenas uma propaganda para vender consultoria.
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