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Post by Neomalthusiano on Nov 25, 2015 20:55:40 GMT -3.5
O fato gerador do imposto é a venda/vencimento do ativo com lucro. Até lá existe expectativa de lucro, não lucro consumado. Por isso, a legislação tributária que se aplica é a vigente no momento da venda. Se o governo acabasse com a isenção e não houvesse uma regra de transição, o imposto seria cobrado sobre o todo do lucro, incluindo sobre a valorização referente ao período em que o título era isento de imposto. Exatamente para evitar disparidades, é bem provável que o governo proponha uma regra de transição ou acabe com a isenção apenas de títulos ofertados a partir de uma nova data. Neomalthusiano , bacana ver você por aqui, pretende ficar mais algum tempo no IM ou vai se mudar em definitivo pro Clubinvest? Eu gostaria de agradecer-lhe pelo seu post no IM indicativo do novo Forum. E aproveitando a sua presença, como você vê os produtos de RF (CDB, LCI, LCA, TD, Fundos DI, Fundos de RF, etc) para aplicação no atual cenário econômico? Ha opções mais atrativas no mercado? forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=4&t=17439&p=2393280#p2393280Jigsaw, primeiramente peço desculpas pela demora em responder. Esse mês de novembro tem sido uma nulidade para mim em termos de mercado. Não acompanhei nada. Tomei conhecimento deste fórum um pouco depois em relação aos demais, já que não tenho como hábito acompanhar a CAFI. Quando soube, em outro tópico, o espaço já estava organizado e com vários foristas de peso, de modo que, mesmo não sendo assíduo, fico totalmente confiante em recomendar este espaço aos demais. Quanto ao IM, eu tenho usado pouco a internet e com a derrocada das perspectivas da Vale, o principal atrativo de lá, que são os foristas remanescentes naquele tópico, diminui bastante, de modo que devo visitar apenas bem esporadicamente. Eu gosto bastante de renda fixa. Acho que qualquer carteira deve contar obrigatoriamente com pelo menos um produto de renda fixa. CDB - De banco grande o rendimentos costumam deixar a desejar a menos que se aplique uma quantia realmente alta de dinheiro, e em algumas instituições, nem assim. Creio que o Santander lançou uma opção mais justa para os pequenos poupadores de pós fixado, contanto que não seja realizado o resgate antecipado. Mas a falta de transparência dos bancos, que querem forçar o cliente a procurar o gerente (e assim possivelmente sair com outros produtos, incluindo a famigerada capitalização) apenas para saber qual a taxa oferecida a partir de determinado valor, é algo que me afasta totalmente desse produto. Por outro lado, existem os CDBs de bancos médios e pequenos que vem oferecendo taxas bem atrativas. Todos os bancos que eu vi o balanço recentemente tiveram quedas expressivas de desempenho, justamente pela dificuldade de captar, o que nos casos dos bancos menores se reflete em taxas ofertadas muito acima do CDI. Para quem tem acesso através de corretoras e tem uma folga de recursos para não mexer durante um tempo, o CDB já passa a ser uma opção muito boa. Inclusive gera a opção de proteção contra inflação para prazos mais curtos que o TD. LCI - Como a Caixa é a líder nesse segmento, surgem os mesmos problemas dos CDBs de bancos grandes. Porém, por meio de corretoras, as surgem as mesmas oportunidades com emissores menores. Contudo, como o grande atrativo é a isenção de IR, as taxas ofertadas são menores, de modo que para quem pensa em longo prazo, pode ser mais interessante buscar CDBs, pois na alíquota de 15% de IR, a tendência é que sejam mais atraentes. LCA - Até um tempo atrás, o valor mínimo inicial mais alto tornava o produto bem menos acessível, hoje, vale o mesmo que a LCI. LC - Só tenho visto opções de emissões por financeiras em situação um pouco mais delicada, contudo, para quem tem fé e paciência para encarar um eventual resgate do FGC (algo que pode demorar alguns meses) é uma opção tão acessível quanto as anteriores. Eu particularmente prefiro muito mais um CDB, pois as diferenças de rendimento são poucas. TD - Considero o principal, já que é a melhor forma do investidor se expor a SELIC. Hoje, apesar das altas taxas nominais algumas pessoas ainda julgam que se posicionar para o longo prazo no TD pode ser enganoso, pelo risco de crédito do Brasil, cujos fundamentos afundam a cada dia, e pelo risco de inflação que pode fugir do controle, e cria retornos reais, pós IR, bem mais modestos. Não julgo errado quem pensa assim, porem mesmo numa situação calamitosa, é muito relativamente mais fácil para um governo populista criar dinheiro sem controle, do que dar um calote numa dívida interna, que além de representar um percentual pequeno da dívida total, ainda gerará repercussões quando se refletir no default dos fundos de pensão e descontrole da taxa de câmbio. Para essas pessoas, renda fixa não é o ideal, mas mesclar renda variável com exposição a ativos dolarizados. Fundos DI - Muita gente abomina, mas eu gosto muito. É uma ótima opção para deixar aquele dinheiro que terá uma aplicação em breve, mas não se sabe exatamente quando. É simples de aplicar, simples de sacar e existem várias opções com taxa de administração bem baixa. Fundos RF - Podem ser interessantes para tentar replicar um índice e especular em cima dele (por exemplo, o IMA-B, muito sensível a mudanças na curva de juros), de forma menos dispendiosa e mais simples em uma operação que pretende durar alguns meses. Ou então tentar replicar alguma coisa que o investidor PF não teria como fazer sozinho (por exemplo, exposição diversificada em crédito privado).
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Post by Neomalthusiano on Nov 25, 2015 21:18:02 GMT -3.5
No atual cenário, vejo que existem muitas alternativas, de acordo com o perfil de cada um.
Muita gente quer aproveitar a taxa alta do TD e travar mais de 7% a.a + IPCA durante algumas décadas com boa parte do patrimônio.
Outros, que enquanto Dilma não sair, a principal razão da instabilidade da nossa economia permanecerá, de modo que o ideal é comprar apenas produtos de menor prazo/maior liquidez e aguardar pelo menos um eventual rebaixamento do Brasil por mais uma agência em 2016 para se começar a se posicionar no longo prazo.
Tem também os que preferem aguardar, acreditando num choque de taxas de juros quando o FED começar a reverter a sua política expansiva, o que deve acontecer em breve.
Em teoria, ambos drivers já deveriam estar precificados, pois tem sido discutidos a alguns anos. Lembro de uma apresentação do Gustavo Franco falando que o tesouro era deficitário em termos de juros reais desde 2006 e que o grau de investimento do Brasil não era merecido. Isso deve ter um ou dois anos. Mas mesmo antes disso, alguns erros grotescos de política econômica provocaram "surpresa" no mercado, apesar de qualquer investidor de bom senso poder considera-los bem plausíveis. O melhor exemplo foi a queda dos juros na canetada que logo logo teve que ser revertida pelo o Banco Central. Por causa disso, não acharia absurdo se houver uma reação de surpresa por parte do mercado quando esses fatos ocorrerem.
Eu tenho uma parcela de TD para o longo prazo e uma outra de pré fixado buscando os 2 anos. Todavia, a maior parte dos meus recursos está em LFT surfando na onda da SELIC até um novo cenário se desenhar no horizonte.
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Post by jigsaw on Nov 26, 2015 18:34:59 GMT -3.5
Neomalthusiano , bacana ver você por aqui, pretende ficar mais algum tempo no IM ou vai se mudar em definitivo pro Clubinvest? Eu gostaria de agradecer-lhe pelo seu post no IM indicativo do novo Forum. E aproveitando a sua presença, como você vê os produtos de RF (CDB, LCI, LCA, TD, Fundos DI, Fundos de RF, etc) para aplicação no atual cenário econômico? Ha opções mais atrativas no mercado? forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=4&t=17439&p=2393280#p2393280 Jigsaw, primeiramente peço desculpas pela demora em responder. Esse mês de novembro tem sido uma nulidade para mim em termos de mercado. Não acompanhei nada. Tomei conhecimento deste fórum um pouco depois em relação aos demais, já que não tenho como hábito acompanhar a CAFI. Quando soube, em outro tópico, o espaço já estava organizado e com vários foristas de peso, de modo que, mesmo não sendo assíduo, fico totalmente confiante em recomendar este espaço aos demais. Quanto ao IM, eu tenho usado pouco a internet e com a derrocada das perspectivas da Vale, o principal atrativo de lá, que são os foristas remanescentes naquele tópico, diminui bastante, de modo que devo visitar apenas bem esporadicamente. Eu gosto bastante de renda fixa. Acho que qualquer carteira deve contar obrigatoriamente com pelo menos um produto de renda fixa. CDB - De banco grande o rendimentos costumam deixar a desejar a menos que se aplique uma quantia realmente alta de dinheiro, e em algumas instituições, nem assim. Creio que o Santander lançou uma opção mais justa para os pequenos poupadores de pós fixado, contanto que não seja realizado o resgate antecipado. Mas a falta de transparência dos bancos, que querem forçar o cliente a procurar o gerente (e assim possivelmente sair com outros produtos, incluindo a famigerada capitalização) apenas para saber qual a taxa oferecida a partir de determinado valor, é algo que me afasta totalmente desse produto. Por outro lado, existem os CDBs de bancos médios e pequenos que vem oferecendo taxas bem atrativas. Todos os bancos que eu vi o balanço recentemente tiveram quedas expressivas de desempenho, justamente pela dificuldade de captar, o que nos casos dos bancos menores se reflete em taxas ofertadas muito acima do CDI. Para quem tem acesso através de corretoras e tem uma folga de recursos para não mexer durante um tempo, o CDB já passa a ser uma opção muito boa. Inclusive gera a opção de proteção contra inflação para prazos mais curtos que o TD. LCI - Como a Caixa é a líder nesse segmento, surgem os mesmos problemas dos CDBs de bancos grandes. Porém, por meio de corretoras, as surgem as mesmas oportunidades com emissores menores. Contudo, como o grande atrativo é a isenção de IR, as taxas ofertadas são menores, de modo que para quem pensa em longo prazo, pode ser mais interessante buscar CDBs, pois na alíquota de 15% de IR, a tendência é que sejam mais atraentes. LCA - Até um tempo atrás, o valor mínimo inicial mais alto tornava o produto bem menos acessível, hoje, vale o mesmo que a LCI. LC - Só tenho visto opções de emissões por financeiras em situação um pouco mais delicada, contudo, para quem tem fé e paciência para encarar um eventual resgate do FGC (algo que pode demorar alguns meses) é uma opção tão acessível quanto as anteriores. Eu particularmente prefiro muito mais um CDB, pois as diferenças de rendimento são poucas. TD - Considero o principal, já que é a melhor forma do investidor se expor a SELIC. Hoje, apesar das altas taxas nominais algumas pessoas ainda julgam que se posicionar para o longo prazo no TD pode ser enganoso, pelo risco de crédito do Brasil, cujos fundamentos afundam a cada dia, e pelo risco de inflação que pode fugir do controle, e cria retornos reais, pós IR, bem mais modestos. Não julgo errado quem pensa assim, porem mesmo numa situação calamitosa, é muito relativamente mais fácil para um governo populista criar dinheiro sem controle, do que dar um calote numa dívida interna, que além de representar um percentual pequeno da dívida total, ainda gerará repercussões quando se refletir no default dos fundos de pensão e descontrole da taxa de câmbio. Para essas pessoas, renda fixa não é o ideal, mas mesclar renda variável com exposição a ativos dolarizados. Fundos DI - Muita gente abomina, mas eu gosto muito. É uma ótima opção para deixar aquele dinheiro que terá uma aplicação em breve, mas não se sabe exatamente quando. É simples de aplicar, simples de sacar e existem várias opções com taxa de administração bem baixa. Fundos RF - Podem ser interessantes para tentar replicar um índice e especular em cima dele (por exemplo, o IMA-B, muito sensível a mudanças na curva de juros), de forma menos dispendiosa e mais simples em uma operação que pretende durar alguns meses. Ou então tentar replicar alguma coisa que o investidor PF não teria como fazer sozinho (por exemplo, exposição diversificada em crédito privado). Neomalthusiano , sempre que puder apareça para nos brindar com posts como esse, bastante esclarecedor, eu continuo batendo na tecla que o investimento em RF continua sendo uma ótima opção para quem ainda não está preparado para as oscilações do mercado de RV, acredito que há necessidade de um maior preparo e maturidade para o mercado acionário, ao passo que na RF pode-se aplicar seu rico dinheirinho sem maiores preocupações, quando você vai dar conta, já tem uma reserva bastante significativa, é claro que há alguns detalhes em produtos de RF que devem ser estudados e comparados, mas no geral não há grandes surpresas ou necessidade de cálculos mirabolantes como acontece no mercado acionário, no final das contas o que vale é investir de forma consciente e dormir tranquilo.
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Post by jigsaw on Nov 26, 2015 18:56:48 GMT -3.5
No atual cenário, vejo que existem muitas alternativas, de acordo com o perfil de cada um. Muita gente quer aproveitar a taxa alta do TD e travar mais de 7% a.a + IPCA durante algumas décadas com boa parte do patrimônio. Outros, que enquanto Dilma não sair, a principal razão da instabilidade da nossa economia permanecerá, de modo que o ideal é comprar apenas produtos de menor prazo/maior liquidez e aguardar pelo menos um eventual rebaixamento do Brasil por mais uma agência em 2016 para se começar a se posicionar no longo prazo. Tem também os que preferem aguardar, acreditando num choque de taxas de juros quando o FED começar a reverter a sua política expansiva, o que deve acontecer em breve. Em teoria, ambos drivers já deveriam estar precificados, pois tem sido discutidos a alguns anos. Lembro de uma apresentação do Gustavo Franco falando que o tesouro era deficitário em termos de juros reais desde 2006 e que o grau de investimento do Brasil não era merecido. Isso deve ter um ou dois anos. Mas mesmo antes disso, alguns erros grotescos de política econômica provocaram "surpresa" no mercado, apesar de qualquer investidor de bom senso poder considera-los bem plausíveis. O melhor exemplo foi a queda dos juros na canetada que logo logo teve que ser revertida pelo o Banco Central. Por causa disso, não acharia absurdo se houver uma reação de surpresa por parte do mercado quando esses fatos ocorrerem. Eu tenho uma parcela de TD para o longo prazo e uma outra de pré fixado buscando os 2 anos. Todavia, a maior parte dos meus recursos está em LFT surfando na onda da SELIC até um novo cenário se desenhar no horizonte. No caso de Fundos de RF é preciso ter cuidado com as Tx. de administração que podem corroer toda a sua rentabilidade: No TD um dado interessante, já que você citou a LFT, é o volume de títulos negociados por tipo (entre 2002-2014): E claro, quanto maior o valor aplicado, menor o % de participação na distribuição do numero de vendas (período entre 2009-2014): Não deixe de ler um artigo publicado no blog viver de renda sobre a aplicação all-in em TD: viverderenda.blogspot.com.br/
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Post by jigsaw on Nov 26, 2015 19:07:22 GMT -3.5
A hora da renda fixa: veja as melhores aplicações para você ganhar muito LCI, tesouro Direto, fundos DI e outras opções para você ganhar sem muito risco 21/10/15 - 15h20 - Leonardo Pires UllerSÃO PAULO - Um dos economistas mais respeitados do país, Delfim Netto disse, em 2010, que “o Brasil é o último peru com farofa na mesa dos investidores fora do Dia de Ação de Graças”. Delfim se referia ao diferencial de taxas de juros interna e externa. Enquanto praticamente todo o mundo desenvolvido manteve os juros próximos a zero nos últimos seis anos, o Brasil permaneceu com uma das maiores taxas reais do mundo, sendo praticamente o único mercado do planeta que oferece uma combinação de retornos elevados, risco baixíssimo e liquidez diária. Um banquete para qualquer investidor, portanto. Já Bruno Stein, diretor no Brasil da BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo, com cerca de US$ 4 trilhões sob administração, disse que os juros tornam tão fácil a vida do investidor brasileiro que seu maior pecado acaba sendo a baixa diversificação. O problema é que se as pessoas conseguem mais de 1% ao mês praticamente sem risco ou então mais de 6% de juros reais (já descontada a inflação). Então qual é a motivação da população para correr risco no empreendedorismo, na Bolsa ou em qualquer outro segmento? É claro que embutidos em um prêmio tão elevado estão os problemas econômicos que o país vem acumulando nos últimos anos. O governo federal passou muito tempo gastando mais do que deveria e incentivando o consumo das famílias. Foram usadas metodologias de contabilidade pouco ortodoxas para mascarar as despesas – a famosa “contabilidade criativa”. “Houve uma série de políticas econômicas equivocadas”, diz Otto Nogami, professor do Insper. Agora o governo está tentando arrumar a casa, promovendo um forte ajuste fiscal. Os preços que estavam represados, como de combustíveis e energia elétrica, também voltaram a subir, e a inflação de um período de 12 meses encerrado em março atingiu o maior nível em 11 anos. Para tentar conter a inflação, o Banco Central vem promovendo constantes elevações da Selic, a taxa básica de juros. Se essa não é uma boa notícia para os brasileiros em geral, quem tem dinheiro poupado fica diante da oportunidade de remunerar melhor seu capital. O InfoMoney conversou com especialistas e mostra a seguir as melhores aplicações para aproveitar o patamar atual dos juros. Pós-fixadas
LCI e LCAAs LCI (letras de crédito imobiliário) e as LCA (letras de crédito do agronegócio) são as aplicações “queridinhas” dos investidores atualmente. A vantagem tributária – os títulos são isentos de Impostos de Renda – e a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) fizeram que com que essas aplicações caíssem nas graças de poupadores de todas as classes sociais. Segundos dados da Anbima, no ano passado os ativos com lastros agrícola e imobiliário representaram 67% da carteira de renda fixa dos investidores do segmento private (com investimentos acima de R$ 1 milhão). Entre os investidores com menor poder aquisitivo, que fazem parte do segmento de varejo dos bancos, essas aplicações também cresceram e já representam 42,5% do total investido em títulos e valores mobiliários. A maior parte das LCI e das LCA têm rentabilidade pós-fixada atrelada ao CDI (certificado de depósito interbancário), apesar de ser possível encontrar aplicações prefixadas ou que pagam uma taxa mais o índice de inflação (IPCA). Entre as principais vantagens está a isenção de Imposto de Renda, que, na prática, quase sempre garante um retorno líquido superior ao de outras aplicações de risco semelhante. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já sinalizou, no entanto, que pode acabar com essa isenção, apesar de não ter estipulado uma data para que isso aconteça. “Recomendo que as pessoas aproveitem para investir nesses títulos agora, antes que haja mudanças na tributação”, diz Renato Roizenblit, profissional CFP (certified financial planner). O maior risco de quem investe nas LCI e nas LCA é o banco quebrar. No entanto, ambas as aplicações possuem garantia do FGC para investimentos de até R$ 250 mil, o que permite a aplicação em títulos de instituições menores e que pagam uma taxa maior – em plataformas das corretoras é possível encontrar LCI ou LCA com retorno de 100% do CDI, dependendo da data de vencimento do título. É claro que as maiores taxas são dos títulos com prazo mais longo e, nesse caso, o investidor precisa abrir mão do direito de resgatar o dinheiro por pelo menos dois anos. Para aplicações de prazo mais curto, como um ano, existem títulos pagando cerca de 97% do CDI. Tesouro Selic (LFT)Para quem quer montar uma reserva financeira de emergência ou tem um perfil conservador e pretende aproveitar o juro alto, os títulos pós-fixados do Tesouro Direto, que agora chamam Tesouro Selic, são uma boa opção. Como o próprio nome diz, a rentabilidade destes títulos segue a taxa básica de juro. Os três principais riscos de qualquer aplicação financeira – de crédito, liquidez e de mercado -, são muito baixos no Tesouro Selic. Do ponto de vista do crédito, esta é a aplicação mais segura do país, já que as chances de o governo federal não honrar suas dívidas é baixíssima. O risco de liquidez praticamente inexiste, já que desde o final de março o governo passou a recomprar os títulos diariamente – antes o investidor só conseguia vender seus títulos uma vez por semana. Por fim, o risco de mercado também é muito baixo, já que o Tesouro Selic não têm volatilidade, diferente dos títulos prefixados. O único problema desses títulos é que eles dificilmente vão bater em rentabilidade papéis disponíveis nas corretoras que contam com liquidez diária, como letras de câmbio que rendem 107% do CDI ou LCA que paga 83% do CDI. CDBO CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa usado pelos bancos para captar recursos. Assim como a LCI e a LCA, na maioria das vezes os CDB possuem rentabilidade pós-fixada atrelada ao CDI, mas também há opções prefixadas ou atreladas a índices de inflação. Em um cenário de juro alto como agora, o CDB é bastante utilizado por investidores conservadores ou que procuram montar um colchão de liquidez, aponta Christiano Ehlers, superintendente executivo de investimentos do Santander. Isso porque é comum que essas aplicações não tenham carência para resgate - o investidor pode usar o dinheiro no mesmo dia se precisar. Mas como acontece com outros produtos de renda fixa, os CDB que pagam as melhores taxas costumam permitir resgate apenas em alguns meses ou anos. Nas plataformas de corretoras, o investidor encontra CDB com vencimento de dois anos que paga até 120% do CDI. A aplicação é garantida pelo FGC para investimentos de até R$ 250 mil, o que dá tranquilidade para o investidor procurar bancos médios que oferecem um retorno mais interessante desde que esse limite seja respeitado. Fundos DIOs fundos DI aplicam praticamente a totalidade de seu patrimônio em títulos atrelados ao desempenho da Selic. Portanto, eles se beneficiam diretamente toda vez que a taxa básica de juros sobe, como agora. Edmar Casalatina, diretor de Empréstimos e Financiamentos do Banco do Brasil, destaca que existem fundos DI com tíquete de entrada bastante baixo. “É possível investir até R$ 50”, afirma. O executivo pondera que os fundos DI não são isentos de IR, mas que, com taxa de administração baixa, podem ser uma boa escolha para aproveitar a taxa de juro na casa de dois dígitos. De acordo com cálculos da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), com a Selic atual as aplicações em fundos DI com prazo superior a dois anos são mais vantajosas que a poupança até em cenários de taxas de administração bastante elevadas, como 2,5% ao ano. Vale a pena fugir da caderneta, portanto. Prefixados ou indexados à inflação
Tesouro Prefixado (LTN)As aplicações prefixadas são boas opções em cenários em que o juros estão altos e podem se estabilizar ou recuar no médio ou longo prazo. Para Marcelo Mello, vice-presidente da Sulamérica Investimentos, essa é a “melhor aposta” do momento. Isso porque o investidor consegue “travar” seu rendimento com uma taxa bastante atrativa e, mesmo que os juros cedam durante o período da aplicação, o valor acordado no momento da compra do título será pago ao investidor. Segundo o próprio site do Tesouro Direto, que disponibiliza um “consultor financeiro” virtual, essas aplicações são ideias para quem tem algum objetivo de médio prazo e quer ter certeza de quanto vai receber no vencimento. No entanto, é bem importante que o objetivo case com a data de vencimento pois os títulos prefixados possuem volatilidade – seu valor de mercado muda diariamente de acordo com a oscilação das taxas de juros futuras. Isso quer dizer que se você optar por vendê-lo antes do prazo pode perder até parte do principal investido, dependendo da situação de mercado. Tesouro IPCA (NTN-B)Os títulos públicos atrelados à inflação são as melhores opções para quem quer investir no longo prazo e manter intacto seu poder de compra. Isso porque eles pagam uma taxa prefixada, definida no momento da compra, mais a inflação do período medida pelo IPCA. Assim como os títulos prefixados, o Tesouro IPCA possui volatilidade e por isso não é indicado que o investidor saia no meio do caminho. “Se você investir até o vencimento do título, não há nenhum problema. Para a aposentadoria é uma opção excelente. Agora para um investimento de três meses esses títulos podem ser perigosos”, alerta Edmar Casalatina, do BB. Atualmente o Tesouro IPCA paga em torno de 6% ao ano mais a inflação, considerada pelos especialistas uma taxa bastante atrativa. Esta matéria foi originalmente publicada na edição 56 da Revista InfoMoney www.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/4358861/hora-renda-fixa-veja-melhores-aplicacoes-para-voce-ganhar-muito
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Post by jigsaw on Nov 26, 2015 19:15:31 GMT -3.5
As 7 maiores armadilhas dos investimentos de renda fixa
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Cada investimento pode ter uma forma de remuneração diferente, por isso é preciso entender bem como é definida a rentabilidade antes da aplicação. Ao investir na renda fixa é como se vocês emprestasse seu dinheiro para uma instituição e cobrasse um preço por isso. Assim, essa instituição define a remuneração da aplicação, de acordo com o que ela precisa e com o que os investidores estão dispostos a aceitar para abrir mão do seu dinheiro no curto prazo em troca da rentabilidade. Um aspecto importante a ser avaliado é se o investimento é pós-fixado ou prefixado. No caso dos pós-fixados, o investimento é atrelado a um indexador, que pode ser a taxa Selic, a taxa DI, o IPCA e outros. Já nos prefixados, o investimento tem uma taxa de juro definida no momento da compra. Ainda que as aplicações prefixadas pareçam mais seguras, em alguns casos a rentabilidade informada na compra pode ser garantida apenas se o investidor levar o título até o vencimento. Esses títulos podem gerar prejuízos se forem vendidos antes do prazo porque sofrem o efeito da chamada marcação a mercado. De maneira resumida, isso pode ocorrer, por exemplo, se o investidor comprar um título que paga 10% ao ano e forem oferecidos no mercado novos títulos com taxas maiores, diante da elevação da taxa Selic. Assim, para vender o título antes do vencimento, ele pode precisar vendê-lo com desconto, realizando prejuízo. Isso acontece com os títulos públicos prefixados (entenda em detalhes a marcação a mercado). É como se a venda antes do prazo transformasse esses títulos em um investimento de renda variável, pois seu preço de venda passa a depender das flutuações do mercado. 2) Um investimento isento de imposto pode render menos que outo tributado
Os investimentos de renda fixa podem ou não sofrer desconto de Imposto de Renda (IR). Entre as aplicações tributadas, geralmente é aplicada a tabela regressiva de IR, segundo a qual investimentos feitos em até 180 dias são tributados à alíquota de 22,5%; de 181 dias a 360 dias o imposto cai para 20%; de 361 a 720 dias vai para 17,5%; e acima de 721 dias é aplicada a menor alíquota, de 15%. Assim, é importante verificar o prazo do investimento, já que no curto prazo o imposto é alto e pode tornar a aplicação desvantajosa. Alguns investimentos, no entanto, são isentos de imposto, como a poupança, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A isenção é dada pelo governo como incentivo à poupança ou a um determinado setor, como no caso das LCIs e LCAs, nas quais o dinheiro captado com os investimentos é destinado ao financiamento dos setores imobiliário e agrícola. Fábio Zenaro, superintendente de produtos da Cetip, ressalta que nem sempre o investimento isento de IR terá rentabilidade superior. “O normal seria que o investimento isento fosse sempre mais vantajoso, mas por escassez de lastro o banco pode elevar a remuneração de um produto tributado”, diz. Como nas LCIs e LCAs os bancos são obrigados a usar os recursos captados para financiar atividades dos setores aos quais são ligados, se a instituição não tiver demanda por crédito nessas áreas, ela pode ser impedida de emitir a LCI ou a LCA por falta de lastro. Já os CDBs não precisam ter lastro, portanto não têm esse tipo de restrição. Assim, é recomendável comparar a rentabilidade líquida das aplicações para checar qual oferece a remuneração mais vantajosa já descontado o imposto. Veja como escolher entre CDB, LCI e LCA. 3) O dinheiro é seu, mas você pode não conseguir resgatá-lo
Quanto maior a liquidez do investimento, maior é a facilidade para resgatar o valor investido. Enquanto alguns investimentos permitem que o valor investido seja resgatado a qualquer momento (contam com liquidez diária), outros podem impedir que o investidor resgate os recursos investidos dentro de um certo prazo. CDBs costumam ter liquidez diária, assim como os títulos públicos, já LCIS e LCAs podem exigir um prazo de investimento mínimo de um ou dois anos. “Existem também CDBs escalonados, cuja rentabilidade aumenta conforme o prazo. Eles pagam, por exemplo, 85% da taxa DI para quem investe em até seis meses, e 105% para quem investe em dois anos”, afirma Zenaro. É importante observar o prazo do investimento, portanto, sem deixar de checar se existem restrições caso o resgate seja antecipado. Conforme explica Zenaro, alguns investimentos podem pagar apenas um percentual da remuneração se o resgate for feito antes do vencimento, enquanto outros podem não ter a opção de resgate antecipado e o investidor pode precisar negociar com o emissor a retirada dos valores e as eventuais penalidades aplicadas. 4) O risco mais perigoso é o menos comentado
Além do risco de mercado - presente no resgate antecipado dos títulos prefixados e nas ações, e do risco de liquidez, existe também o risco de crédito, que, popularmente falando, seria o risco de calote da instituição. Apesar de ser um risco menos comentado, é o risco que pode causar o estrago maior, já que pode gerar um prejuízo de 100%. Para reduzir esse risco, é importante observar quem é o emissor do investimento e sua credibilidade para avaliar se existe um risco de quebra da instituição e consequentemente de calote. A boa notícia, no entanto, é que alguns investimentos contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida por bancos com o propósito de socorrê-los em caso de necessidade. Em caso de falência do banco, o FGC oferece um reembolso sobre eventuais prejuízos de até 250 mil reais por investidor (por CPF) e por instituição . No site do FGC é possível consultar quais investimentos oferecem a cobertura. Dentre eles estão a poupança, os CDBs, as LCIs e LCAs. Essa cobertura é extremamente vantajosa, pois permite ao investidor acessar aplicações de bancos médios com menor risco. Como esses bancos possuem menor capilaridade e maior risco que os bancos grandes, para atrair investidores muitas vezes eles oferecem remunerações mais vantajosas do que os bancos mais conhecidos. 5) Alguns investimentos podem parecer ótimos, mas podem não estar registrados
Para evitar fraudes, é importante verificar se o investimento está registrado em alguma câmara, como a Cetip, ou na bolsa. O registro dá mais segurança ao investidor, pois formaliza a aplicação não só entre o investidor e a instituição emissora, mas também perante um terceiro agente. Assim, podem ser evitadas fraudes, como o uso do dinheiro do cliente para fins próprios, e o investidor pode ter mais facilidade para obter a cobertura do FGC, se necessário. “Não elimina 100% o risco de fraude, mas mitiga muito”, diz o superintendente de produtos da Cetip. Ele diz, por exemplo, que um banco pode emitir um CDB de 1 milhão e uma segunda instituição pode comprar esse título e dividi-lo em dez novos CDBs de 100 mil reais. O registro do investimento permite ao FGC identificar que aquele título foi emitido por um banco apenas, mas foi redistribuído a dez investidores. Assim, um eventual reembolso seria facilitado. “Isso lembra o caso do banco BVA [que faliu em 2014]. Algumas corretoras distribuíam CDBs do banco para clientes, mas como as operações não eram registradas o FGC demorou para encontrar os investidores após a falência do banco”, afirma Zenaro. (Relembre o caso). É recomendável, portanto, questionar a instituição sobre o registro do investimento. Essa verificação é facilitada no caso das aplicações que contam com o selo Cetip | Certifica, que é conferido a instituições que se comprometem a enviar todos os meses para cada cliente um extrato criptografado da Cetip com informações do investimento. A lista das instituições com o selo pode ser consultada no site da Cetip. Veja por que a certificação garante mais segurança ao investidor. 6) O mesmo investimento pode ter preços de ingresso diferentes
Diferentemente da poupança, que permite investir com apenas poucos centavos, outras aplicações podem exigir um valor mínimo de investimento alto, de até centenas de milhares de reais. É importante observar se ao exigir um tíquete mínimo elevado, o investimento continua fazendo sentido ou não. Uma das primeiras lições de investimento é que não se deve colocar todos os ovos numa cesta só para evitar o risco de apostar todas as fichas em uma estratégia errada. Portanto, se o tíquete mínimo for alto é importante avaliar se a aplicação não levará a uma concentração de recursos. Fábio Zenaro sugere que o investidor busque diferentes instituições para observar quais oferecem condições mais vantajosas, tanto em termos de remuneração, quanto de liquidez e aporte mínimo. “Um banco pode exigir 20 mil reais para investimento em LCI, enquanto outro pode exigir centenas de milhares de reais”, diz. O valor do investimento também pode influenciar a remuneração, que em alguns casos pode ser definida no "boca a boca". Isso costuma ocorrer com os CDBs, os gerentes podem oferecer remunerações diferentes de acordo com a negociação feita com o cliente. Assim, ao oferecer um valor de investimento maior, o investidor pode conseguir um retorno melhor. Veja, no vídeo a seguir, por que o cenário é ótimo para quem tem dinheiro na mão: Tópicos: Cetip, Empresas, Serviços financeiros, Empresas americanas, Investidor conservador, Investimentos pessoais, Renda fixa, Aplicações financeiras exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-7-maiores-armadilhas-dos-investimentos-de-renda-fixa
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voyager
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Post by voyager on Dec 17, 2015 0:01:48 GMT -3.5
o governo quer aumentar o imposto sobre os cdbs. Protestem
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Post by Neomalthusiano on Dec 17, 2015 19:31:51 GMT -3.5
Fiquei aguardando esse período e acho que agora todas as bombas que haviam para explodir, já explodiram: Brasil rebaixado pela segunda agência, LDO com meta de 0,5%, Levy fora, FED começou a longa alta dos juros. Até seria uma oportunidade de ouro para decidir como alocar investimentos nesse final de ano. Mas essa rasteira criminosa do Romero Jucá confundiu tudo. Ainda preciso de tempo para pensar melhor aqui, mas se hoje fosse 31/12, colocaria o grosso do meu patrimônio em LFT 2021.
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bochan
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Post by bochan on Jan 10, 2016 20:50:50 GMT -3.5
As 7 maiores armadilhas dos investimentos de renda fixa 4) O risco mais perigoso é o menos comentado
Além do risco de mercado - presente no resgate antecipado dos títulos prefixados e nas ações, e do risco de liquidez, existe também o risco de crédito, que, popularmente falando, seria o risco de calote da instituição. Apesar de ser um risco menos comentado, é o risco que pode causar o estrago maior, já que pode gerar um prejuízo de 100%. Para reduzir esse risco, é importante observar quem é o emissor do investimento e sua credibilidade para avaliar se existe um risco de quebra da instituição e consequentemente de calote. A boa notícia, no entanto, é que alguns investimentos contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida por bancos com o propósito de socorrê-los em caso de necessidade. Em caso de falência do banco, o FGC oferece um reembolso sobre eventuais prejuízos de até 250 mil reais por investidor (por CPF) e por instituição . No site do FGC é possível consultar quais investimentos oferecem a cobertura. Dentre eles estão a poupança, os CDBs, as LCIs e LCAs. Essa cobertura é extremamente vantajosa, pois permite ao investidor acessar aplicações de bancos médios com menor risco. Como esses bancos possuem menor capilaridade e maior risco que os bancos grandes, para atrair investidores muitas vezes eles oferecem remunerações mais vantajosas do que os bancos mais conhecidos. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-7-maiores-armadilhas-dos-investimentos-de-renda-fixa Sempre leio esta informação do FGC, mas tenho muito receio destes bancos que oferecem 125% da CDI, parece me "esmola demais". Em termos práticos: Após a intervenção do BC em um dado agente, quanto tempo leva para o FGC depositar o reembolso? Semanas, meses, anos?
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Post by silversurfer on Jan 11, 2016 7:53:26 GMT -3.5
Bochan, nunca passei por isso, mas li relatos em fóruns de pessoas que passaram por essa experiência e dizem que demora em torno de 3 meses, e durante esse tempo o investimento fica sem render. Essa seria a perda em termos financeiros, afora o estresse do processo.
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Post by mahler on Feb 16, 2016 11:09:18 GMT -3.5
As 7 maiores armadilhas dos investimentos de renda fixa 4) O risco mais perigoso é o menos comentado
Além do risco de mercado - presente no resgate antecipado dos títulos prefixados e nas ações, e do risco de liquidez, existe também o risco de crédito, que, popularmente falando, seria o risco de calote da instituição. Apesar de ser um risco menos comentado, é o risco que pode causar o estrago maior, já que pode gerar um prejuízo de 100%. Para reduzir esse risco, é importante observar quem é o emissor do investimento e sua credibilidade para avaliar se existe um risco de quebra da instituição e consequentemente de calote. A boa notícia, no entanto, é que alguns investimentos contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida por bancos com o propósito de socorrê-los em caso de necessidade. Em caso de falência do banco, o FGC oferece um reembolso sobre eventuais prejuízos de até 250 mil reais por investidor (por CPF) e por instituição . No site do FGC é possível consultar quais investimentos oferecem a cobertura. Dentre eles estão a poupança, os CDBs, as LCIs e LCAs. Essa cobertura é extremamente vantajosa, pois permite ao investidor acessar aplicações de bancos médios com menor risco. Como esses bancos possuem menor capilaridade e maior risco que os bancos grandes, para atrair investidores muitas vezes eles oferecem remunerações mais vantajosas do que os bancos mais conhecidos. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-7-maiores-armadilhas-dos-investimentos-de-renda-fixa Sempre leio esta informação do FGC, mas tenho muito receio destes bancos que oferecem 125% da CDI, parece me "esmola demais". Em termos práticos: Após a intervenção do BC em um dado agente, quanto tempo leva para o FGC depositar o reembolso? Semanas, meses, anos? Essas taxas altas de bancos médios e pequenos seduzem mas também assustam um pouco. Para tirar proveito delas acho que devemos levar em conta não só o FGC, mas também analisar a instituição emissora do CDB ou LCI/LCA. A maioria desses bancos que aparecem nas ofertas das corretoras são - pelo menos para mim - totalmente desconhecidos. Alguns, porém, de capital aberto, são mais transparentes, podendo ser mais confiáveis.
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Post by mahler on Feb 17, 2016 1:35:17 GMT -3.5
O Paraná Banco, por exemplo, me parece confiável. Eu mesmo entrei em contacto por email ontem com esse banco perguntando sobre ofertas de LCA, LCI, CDB, e eles me disseram que no momento estão sem lastro para LCA e LCI e quanto aos CDB me deram a seguinte tabela: Valor mínimo 5.000,00.
Vencimento 30 dias 103,00% CDI Vencimento 60 dias 104,00% CDI Vencimento 90 dias 105,00% CDI Vencimento 120 dias 106,00% CDI Vencimento 150 dias 106,50% CDI Vencimento 181 dias 107,50% CDI Vencimento 361 dias 109,00% CDI Vencimento 721 dias 113,00% CDI Vencimento 1080 dias 115,00% CDI
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Post by palata on Feb 17, 2016 6:08:51 GMT -3.5
No atual cenário, vejo que existem muitas alternativas, de acordo com o perfil de cada um. Muita gente quer aproveitar a taxa alta do TD e travar mais de 7% a.a + IPCA durante algumas décadas com boa parte do patrimônio. Outros, que enquanto Dilma não sair, a principal razão da instabilidade da nossa economia permanecerá, de modo que o ideal é comprar apenas produtos de menor prazo/maior liquidez e aguardar pelo menos um eventual rebaixamento do Brasil por mais uma agência em 2016 para se começar a se posicionar no longo prazo. Tem também os que preferem aguardar, acreditando num choque de taxas de juros quando o FED começar a reverter a sua política expansiva, o que deve acontecer em breve. Em teoria, ambos drivers já deveriam estar precificados, pois tem sido discutidos a alguns anos. Lembro de uma apresentação do Gustavo Franco falando que o tesouro era deficitário em termos de juros reais desde 2006 e que o grau de investimento do Brasil não era merecido. Isso deve ter um ou dois anos. Mas mesmo antes disso, alguns erros grotescos de política econômica provocaram "surpresa" no mercado, apesar de qualquer investidor de bom senso poder considera-los bem plausíveis. O melhor exemplo foi a queda dos juros na canetada que logo logo teve que ser revertida pelo o Banco Central. Por causa disso, não acharia absurdo se houver uma reação de surpresa por parte do mercado quando esses fatos ocorrerem. Eu tenho uma parcela de TD para o longo prazo e uma outra de pré fixado buscando os 2 anos. Todavia, a maior parte dos meus recursos está em LFT surfando na onda da SELIC até um novo cenário se desenhar no horizonte. No caso de Fundos de RF é preciso ter cuidado com as Tx. de administração que podem corroer toda a sua rentabilidade: No TD um dado interessante, já que você citou a LFT, é o volume de títulos negociados por tipo (entre 2002-2014): E claro, quanto maior o valor aplicado, menor o % de participação na distribuição do numero de vendas (período entre 2009-2014): Não deixe de ler um artigo publicado no blog viver de renda sobre a aplicação all-in em TD: viverderenda.blogspot.com.br/só uma consideração a ser feita aqui. As rentabilidades apresentadas nessa tabela já são líquidas de taxa de administração, ou seja, já foram descontadas dessa rentabilidade.
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Post by salcedo on Jun 4, 2016 23:33:09 GMT -3.5
Sempre tive bastante receio de entrar em aplicações de bancos pequenos, mesmo com FGC, mas confesso que fui seduzido pelas taxas oferecidas, assim que a um mês comecei a aplicar em CDBs de bancos com rating na faixa A, com taxas a partir de 113% do CDI e a partir de 6,7% + IPCA com prazos de dois a dois anos e meio pensando no IR, por intermédio da XP.Peguei LCAs do BNDES por intermédio do Bradesco a três anos com 91,5% do CDI mas a XP esta intermediando as mesmas com até 94%, a diferença é que segundo meu gerente do Bradesco eles oferecem com carencia de 90 dias e segundo a procura e um pequeno deságio poderia sair a partir dos 90 dias, Mas mantenho LCA do BB com liquidez diária, para qualquer eventualidade ou oportunidade.
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bochan
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Post by bochan on Jun 26, 2016 17:53:48 GMT -3.5
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Post by tguntzel on Jun 27, 2016 10:00:01 GMT -3.5
As 7 maiores armadilhas dos investimentos de renda fixa 4) O risco mais perigoso é o menos comentado
Além do risco de mercado - presente no resgate antecipado dos títulos prefixados e nas ações, e do risco de liquidez, existe também o risco de crédito, que, popularmente falando, seria o risco de calote da instituição. Apesar de ser um risco menos comentado, é o risco que pode causar o estrago maior, já que pode gerar um prejuízo de 100%. Para reduzir esse risco, é importante observar quem é o emissor do investimento e sua credibilidade para avaliar se existe um risco de quebra da instituição e consequentemente de calote. A boa notícia, no entanto, é que alguns investimentos contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida por bancos com o propósito de socorrê-los em caso de necessidade. Em caso de falência do banco, o FGC oferece um reembolso sobre eventuais prejuízos de até 250 mil reais por investidor (por CPF) e por instituição . No site do FGC é possível consultar quais investimentos oferecem a cobertura. Dentre eles estão a poupança, os CDBs, as LCIs e LCAs. Essa cobertura é extremamente vantajosa, pois permite ao investidor acessar aplicações de bancos médios com menor risco. Como esses bancos possuem menor capilaridade e maior risco que os bancos grandes, para atrair investidores muitas vezes eles oferecem remunerações mais vantajosas do que os bancos mais conhecidos. exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-7-maiores-armadilhas-dos-investimentos-de-renda-fixa Sempre leio esta informação do FGC, mas tenho muito receio destes bancos que oferecem 125% da CDI, parece me "esmola demais". Em termos práticos: Após a intervenção do BC em um dado agente, quanto tempo leva para o FGC depositar o reembolso? Semanas, meses, anos? Lista com os prazos de pagamentos nas quebras ocorridas até hoje: www.fgc.org.br/upload/garantia_ip_p.pdf
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Post by tguntzel on Jun 27, 2016 10:19:47 GMT -3.5
Uma dúvida de um novato nesse mundo dos investimentos: Qual seria a vantagem de se investir em Fundos DI em vez do Tesouro SELIC?
Entendo que a CDI e a SELIC representem um taxa praticamente idêntica. Então, se os Fundos DI, quando muito, rendem 100% da CDI, por que não deixar de pagar taxa de administração do fundo e investir logo no Tesouro SELIC, que também possui liquidez diária?
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Potuz
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Post by Potuz on Jun 27, 2016 10:41:30 GMT -3.5
Uma dúvida de um novato nesse mundo dos investimentos: Qual seria a vantagem de se investir em Fundos DI em vez do Tesouro SELIC? Entendo que a CDI e a SELIC representem um taxa praticamente idêntica. Então, se os Fundos DI, quando muito, rendem 100% da CDI, por que não deixar de pagar taxa de administração do fundo e investir logo no Tesouro SELIC, que também possui liquidez diária? Em teoria os fundos DI tem a possibilidade de comprar e vender títulos, então mesmo se o patrimônio do fundo está composto 100% em notas do tesouro SELIC, pode render mais do que este. Na prática isso nunca acontece e de fato é melhor investir logo no TD.
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rst
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Post by rst on Jun 27, 2016 10:50:04 GMT -3.5
Uma dúvida de um novato nesse mundo dos investimentos: Qual seria a vantagem de se investir em Fundos DI em vez do Tesouro SELIC? Entendo que a CDI e a SELIC representem um taxa praticamente idêntica. Então, se os Fundos DI, quando muito, rendem 100% da CDI, por que não deixar de pagar taxa de administração do fundo e investir logo no Tesouro SELIC, que também possui liquidez diária? vantagens de um fundo DI de um grande banco: 1) liquidez praticamente imediata (é um pouco mais do que liquidez diária. Não faz diferença para a maioria das situações, mas pode ser muito importante para algumas pessoas. Para mim é.); 2) possibilidade de fazer tudo através de uma única conta, sem transferência para corretoras, eliminando custos com transferências e simplificando o controle (ok, preguiça do cotista não é exatamente uma boa justificativa para esta escolha, mas é mais uma explicação possível para esta escolha); 3) solidez da instituição (sim, eu sei que em caso de quebra da corretora os títulos do tesouro que realmente estejam em uma conta custodia em seu nome são preservados, mas o exemplo da Corval serve para mostrar que, apesar de baixo, existe um risco de fraude que não pode ser desprezado. Corretoras que cobram menos costumam ser justamente as que estão passando por dificuldades e usando esta estratégia comercial para atrair novos clientes) desvantagens do fundo DI 1) come-cotas 2) taxa de administração 3) risco do gestor 4) menor transparência quanto aos custos operacionais (lembrando apenas que no tesouro alguns custos são cobrados antecipadamente no primeiro ano, no momento da compra. Considero isso ruim, mas não consigo dizer se esta sistemática é melhor ou pior do que a dos fundos, justamente pela pouca transparência desta informação)
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Post by tguntzel on Jun 27, 2016 13:05:50 GMT -3.5
rst e Potuz , obrigado pelos esclarecimentos. Pessoalmente, só optaria mesmo pelo fundo DI caso fizesse muitas operações de curto prazo no mercado de ações. Haveria algum outro tipo de investimento que justifique essa necessidade da liquidez imediata?
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