uqaz
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Post by uqaz on Oct 15, 2016 17:21:57 GMT -3.5
Pelo argumento dele eu preferiria comprar um banco europeu a um brasileiro, msm com múltiplos baratos... Mas n é bem assim, vide episódios como Deutsche Bank e Monti dei Pascho di Siena. Eu acho q essa história toda é muito mais sentimental do q qq outra coisa... No caso brasileiro, esqueletos no armário, no caso europeu o alastramento de problemas. Tendo isso em mente, escolheria os bancos brasileiros, por serem amigos muito íntimos do Estado (muito mais que os europeus) e pelo PROER. Não acredito em esqueletos no armário aqui no BR, as regras são bem mais rígidas (ou restritos) que países desenvolvidos. Se fosse um investidor global, certamente teria mais temor em esqueletos no armário nos EUA. Acredito que o mercado precifica aqui com maior desconto pelo risco político. Bom, como disse, a questão aqui é de percepção. Desde que rasgaram a Constituição, pra mim, a Lei é o de menos.
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 15, 2016 20:56:59 GMT -3.5
Ah Cadu, eu não lembro, mas o caso Banco Panamericano testou o PROER não? Afinal, o Silvio apanhou ou não?
Lembrar que era um banquinho q não tinha fortes ligações com a nata estatal.
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Post by cadu28 on Oct 15, 2016 21:23:54 GMT -3.5
Ah Cadu, eu não lembro, mas o caso Banco Panamericano testou o PROER não? Afinal, o Silvio apanhou ou não? Lembrar que era um banquinho q não tinha fortes ligações com a nata estatal. Foi mais um caso isolado, nem se compara a farra sistêmica dos grandes bancos americanos.
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Potuz
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Post by Potuz on Oct 16, 2016 1:15:04 GMT -3.5
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Post by cadu28 on Oct 16, 2016 7:32:39 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Oct 16, 2016 8:16:37 GMT -3.5
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Post by cadu28 on Oct 16, 2016 9:00:56 GMT -3.5
Ah sim, aquele anterior era do mercado como um todo. Valeu pelo link! OBS: demorou 5 tentativas p/ conseguir acertar os caracteres da imagem p/ provar que não sou um robô, pois ele diferencia letras maisculas de minusculas, então toda hora não sabia se uma determinada imagem era em minusculo ou não, ou se era zero ou a letra O...
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Neymar
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Post by Neymar on Oct 18, 2016 8:51:29 GMT -3.5
Talvez isso ajude a explicar: economia.estadao.com.br/noticias/geral,margem-dos-bancos-com-credito-cresce-60-em-2-anos-e-bc-pede-reducao,10000082773 Sabemos que o preço de uma ação é reflexo da expectativa. Qual a expectativa de melhora de um spread de 40%
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Deleted
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Post by Deleted on Oct 18, 2016 10:34:50 GMT -3.5
Eu posso estar falando besteira, pois não estudo e nem me interesso por AF, sempre acompanho só de forma superficial, mas eu acho que se o spread bancário fosse mais baixo aí sim é que os bancos estariam mais vulneráveis se houvesse um aumento significativo da inadimplência nas operações de crédito e isso sim poderia refletir no valluation dos bancos de forma negativa. Ou talvez não: outra pessoa poderia vislumbrar que com um spread bancário menor poderia haver um aumento do volume financeiro das operações de crédito que compensaria o menor spread, onde o banco ganharia mais no volume emprestado em detrimento do menor spread. E com spreads menores também seria mais fácil para os tomadores de crédito honrarem seus empréstimos, diminuindo assim a inadimplência.
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rst
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Post by rst on Oct 18, 2016 10:57:51 GMT -3.5
Eu posso estar falando besteira, pois não estudo e nem me interesso por AF, sempre acompanho só de forma superficial, mas eu acho que se o spread bancário fosse mais baixo aí sim é que os bancos estariam mais vulneráveis se houvesse um aumento significativo da inadimplência nas operações de crédito e isso sim poderia refletir no valluation dos bancos de forma negativa. Ou talvez não: outra pessoa poderia vislumbrar que com um spread bancário menor poderia haver um aumento do volume financeiro das operações de crédito que compensaria o menor spread, onde o banco ganharia mais no volume emprestado em detrimento do menor spread. E com spreads menores também seria mais fácil para os tomadores de crédito honrarem seus empréstimos, diminuindo assim a inadimplência. Seu raciocínio está correto: Juros altos = margem financeira maior, porém, maior risco de inadimplência Juros baixos = margem financeira menor, porém, menor risco de inadimplência Veja as páginas 236/238 deste livro: pt.slideshare.net/ShaunakPonkshe/the-five-rulesforsuccessfulstockinvesting
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Post by Deleted on Oct 18, 2016 11:15:31 GMT -3.5
Eu posso estar falando besteira, pois não estudo e nem me interesso por AF, sempre acompanho só de forma superficial, mas eu acho que se o spread bancário fosse mais baixo aí sim é que os bancos estariam mais vulneráveis se houvesse um aumento significativo da inadimplência nas operações de crédito e isso sim poderia refletir no valluation dos bancos de forma negativa. Ou talvez não: outra pessoa poderia vislumbrar que com um spread bancário menor poderia haver um aumento do volume financeiro das operações de crédito que compensaria o menor spread, onde o banco ganharia mais no volume emprestado em detrimento do menor spread. E com spreads menores também seria mais fácil para os tomadores de crédito honrarem seus empréstimos, diminuindo assim a inadimplência. Seu raciocínio está correto: Juros altos = margem financeira maior, porém, maior risco de inadimplência Juros baixos = margem financeira menor, porém, menor risco de inadimplência Veja as páginas 236/238 deste livro: pt.slideshare.net/ShaunakPonkshe/the-five-rulesforsuccessfulstockinvestingLegal esse livro, rst. Pelo que vi no sumário, ele aborda muitos assuntos de forma resumida em 3 a 5 páginas por assunto. Pra mim, que não gosto muito de AF, é uma boa forma de ter um contato inicial com certos assuntos e, se for o caso, aprofundá-los mais para frente em outros livros. Estou lendo um outro livro também no Slideshare (de outra área) e quando terminar vou ver se dou uma lida neste também.
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Potuz
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Post by Potuz on Oct 18, 2016 11:35:20 GMT -3.5
Pelo argumento dele eu preferiria comprar um banco europeu a um brasileiro, msm com múltiplos baratos... Mas n é bem assim, vide episódios como Deutsche Bank e Monti dei Pascho di Siena. Eu acho q essa história toda é muito mais sentimental do q qq outra coisa... No caso brasileiro, esqueletos no armário, no caso europeu o alastramento de problemas. Tendo isso em mente, escolheria os bancos brasileiros, por serem amigos muito íntimos do Estado (muito mais que os europeus) e pelo PROER. Não acredito em esqueletos no armário aqui no BR, as regras são bem mais rígidas (ou restritos) que países desenvolvidos. Se fosse um investidor global, certamente teria mais temor em esqueletos no armário nos EUA. Acredito que o mercado precifica aqui com maior desconto pelo risco político. Dessa vez eu concordo com o cadu28, agregando ao risco político o risco monetário, não adianta muito investir num banco com retorno de 15%aa. em R$ se no LP o R$ perde 10%aa do dólar, é mais seguro investir diretamente num banco que está pagando 8%a.a. em dólar.
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uqaz
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Post by uqaz on Oct 18, 2016 12:30:11 GMT -3.5
Não acredito em esqueletos no armário aqui no BR, as regras são bem mais rígidas (ou restritos) que países desenvolvidos. Se fosse um investidor global, certamente teria mais temor em esqueletos no armário nos EUA. Acredito que o mercado precifica aqui com maior desconto pelo risco político. Dessa vez eu concordo com o cadu28 , agregando ao risco político o risco monetário, não adianta muito investir num banco com retorno de 15%aa. em R$ se no LP o R$ perde 10%aa do dólar, é mais seguro investir diretamente num banco que está pagando 8%a.a. em dólar. Isso é verdade, mas 8%aa em dólar está longe da realidade, conforme mostrado no gráfico (está mais pra 1,5%aa max).
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Neymar
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Post by Neymar on Oct 18, 2016 12:39:54 GMT -3.5
Eu posso estar falando besteira, pois não estudo e nem me interesso por AF, sempre acompanho só de forma superficial, mas eu acho que se o spread bancário fosse mais baixo aí sim é que os bancos estariam mais vulneráveis se houvesse um aumento significativo da inadimplência nas operações de crédito e isso sim poderia refletir no valluation dos bancos de forma negativa. Ou talvez não: outra pessoa poderia vislumbrar que com um spread bancário menor poderia haver um aumento do volume financeiro das operações de crédito que compensaria o menor spread, onde o banco ganharia mais no volume emprestado em detrimento do menor spread. E com spreads menores também seria mais fácil para os tomadores de crédito honrarem seus empréstimos, diminuindo assim a inadimplência. Seu raciocínio está correto: Juros altos = margem financeira maior, porém, maior risco de inadimplência Juros baixos = margem financeira menor, porém, menor risco de inadimplência Veja as páginas 236/238 deste livro: pt.slideshare.net/ShaunakPonkshe/the-five-rulesforsuccessfulstockinvestingEstá correto mas aí vem a questão de como você lida com o risco. Ter uma carteira cheia de risco não quer necessariamente dizer que você está mais vulnerável, é uma questão de analisar corretamente o risco e cobrar o preço certo. Uma história interessante a respeito disso é a do Michael Milken, o primeiro cara a perceber que dava pra ganhar dinheiro com junk bounds sem correr grandes riscos. Ele sabia que um junk bound tinha um risco altíssimo de virar pó mas caso não virasse o rendimento era gigantesco. Comprar um bound desses é comprar um bilhete de loteria mas e quanto a comprar todos? Ele fez as contas e descobriu que se comprasse vários estatisticamente a chance de todos darem errado era pequena e o lucro dos poucos que se salvassem compensava o investimento. Aí temos que analisar algumas características do nosso sistema bancário. Uma é que o próprio governo é um grande tomador de empréstimos, pagando juros muito altos com risco muito baixo. Isso quebra a lógica de mercado que o @volverine citou e serve de munição para os liberais meterem o pau em governos maiores. Outra coisa é que nosso sistema financeiro é mais saudável. Uma das maiores críticas ao socorrismo dos governos dos países desenvolvidos (especialmente EUA) às empresas ("too big to fall") é que as empresas, ao perceber que podem assumir riscos maiores que, casol algo dê errado, o governo vai lá e salva. Isso levou o mundo à crise do subprime e a postura dos governos dos países desenvolvidos só reforça o erro. Agora temos mais um capítulo dessa história com o Deutsche. Isso também leva os bancos a serem mais agressivos e competitivos no spread. Aqui no Brasil os bancos se controlam entre si através do FGC e o BC não faz loucura pra salvar ninguém.
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Deleted
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Post by Deleted on Oct 18, 2016 13:00:40 GMT -3.5
Está correto mas aí vem a questão de como você lida com o risco. Ter uma carteira cheia de risco não quer necessariamente dizer que você está mais vulnerável, é uma questão de analisar corretamente o risco e cobrar o preço certo. Uma história interessante a respeito disso é a do Michael Milken, o primeiro cara a perceber que dava pra ganhar dinheiro com junk bounds sem correr grandes riscos. Ele sabia que um junk bound tinha um risco altíssimo de virar pó mas caso não virasse o rendimento era gigantesco. Comprar um bound desses é comprar um bilhete de loteria mas e quanto a comprar todos? Ele fez as contas e descobriu que se comprasse vários estatisticamente a chance de todos darem errado era pequena e o lucro dos poucos que se salvassem compensava o investimento. Aí temos que analisar algumas características do nosso sistema bancário. Uma é que o próprio governo é um grande tomador de empréstimos, pagando juros muito altos com risco muito baixo. Isso quebra a lógica de mercado que o @volverine citou e serve de munição para os liberais meterem o pau em governos maiores. Outra coisa é que nosso sistema financeiro é mais saudável. Uma das maiores críticas ao socorrismo dos governos dos países desenvolvidos (especialmente EUA) às empresas ("too big to fall") é que as empresas, ao perceber que podem assumir riscos maiores que, casol algo dê errado, o governo vai lá e salva. Isso levou o mundo à crise do subprime e a postura dos governos dos países desenvolvidos só reforça o erro. Agora temos mais um capítulo dessa história com o Deutsche. Isso também leva os bancos a serem mais agressivos e competitivos no spread. Aqui no Brasil os bancos se controlam entre si através do FGC e o BC não faz loucura pra salvar ninguém. Nesse ponto que destaquei em vermelho eu penso diferente de você, Neymar. Eu acho que o risco é enorme tanto para o governo quanto para o quem emprestou para ele. Pagar juros altos que estão em patamares muito acima do crescimento do país é um verdadeiro suicídio financeiro para o país. Essa bomba já está explodindo na mão dos governos e a sociedade já está sofrendo os reflexos. Pra quem empresta para o governo (via compra de TD), o risco também é enorme de não ter o capital de volta, pois a dívida do governo está crescendo para níveis insustentáveis. Essa semana saiu um artigo legal no blog Club dos Poupadores que aborda justamente isso. Se interessar pela a leitura, segue o link abaixo: www.clubedospoupadores.com/impostos/juros-rentistas-calote.html
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Post by wizardhsc on Oct 18, 2016 13:35:00 GMT -3.5
Está correto mas aí vem a questão de como você lida com o risco. Ter uma carteira cheia de risco não quer necessariamente dizer que você está mais vulnerável, é uma questão de analisar corretamente o risco e cobrar o preço certo. Uma história interessante a respeito disso é a do Michael Milken, o primeiro cara a perceber que dava pra ganhar dinheiro com junk bounds sem correr grandes riscos. Ele sabia que um junk bound tinha um risco altíssimo de virar pó mas caso não virasse o rendimento era gigantesco. Comprar um bound desses é comprar um bilhete de loteria mas e quanto a comprar todos? Ele fez as contas e descobriu que se comprasse vários estatisticamente a chance de todos darem errado era pequena e o lucro dos poucos que se salvassem compensava o investimento. Aí temos que analisar algumas características do nosso sistema bancário. Uma é que o próprio governo é um grande tomador de empréstimos, pagando juros muito altos com risco muito baixo. Isso quebra a lógica de mercado que o @volverine citou e serve de munição para os liberais meterem o pau em governos maiores. Outra coisa é que nosso sistema financeiro é mais saudável. Uma das maiores críticas ao socorrismo dos governos dos países desenvolvidos (especialmente EUA) às empresas ("too big to fall") é que as empresas, ao perceber que podem assumir riscos maiores que, casol algo dê errado, o governo vai lá e salva. Isso levou o mundo à crise do subprime e a postura dos governos dos países desenvolvidos só reforça o erro. Agora temos mais um capítulo dessa história com o Deutsche. Isso também leva os bancos a serem mais agressivos e competitivos no spread. Aqui no Brasil os bancos se controlam entre si através do FGC e o BC não faz loucura pra salvar ninguém. Nesse ponto que destaquei em vermelho eu penso diferente de você, Neymar. Eu acho que o risco é enorme tanto para o governo quanto para o quem emprestou para ele. Pagar juros altos que estão em patamares muito acima do crescimento do país é um verdadeiro suicídio financeiro para o país. Essa bomba já está explodindo na mão dos governos e a sociedade já está sofrendo os reflexos. Pra quem empresta para o governo (via compra de TD), o risco também é enorme de não ter o capital de volta, pois a dívida do governo está crescendo para níveis insustentáveis. Essa semana saiu um artigo legal no blog Club dos Poupadores que aborda justamente isso. Se interessar pela a leitura, segue o link abaixo: www.clubedospoupadores.com/impostos/juros-rentistas-calote.htmlJá discordo. Acho pouco provável que o governo dê um calote direto. A própria matéria mostra isso. Seria ótimo que o governo desse um verdadeiro calote, pois só assim teríamos um controle da contas públicas. Sem poder pegar emprestado, só gastaria o que arrecada. Seria a revolução brasileira. No entanto o mais provável é um calote branco, através da impressão de dinheiro e inflação. Muito mais danoso para a população.
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Post by Deleted on Oct 18, 2016 13:48:08 GMT -3.5
Nesse ponto que destaquei em vermelho eu penso diferente de você, Neymar. Eu acho que o risco é enorme tanto para o governo quanto para o quem emprestou para ele. Pagar juros altos que estão em patamares muito acima do crescimento do país é um verdadeiro suicídio financeiro para o país. Essa bomba já está explodindo na mão dos governos e a sociedade já está sofrendo os reflexos. Pra quem empresta para o governo (via compra de TD), o risco também é enorme de não ter o capital de volta, pois a dívida do governo está crescendo para níveis insustentáveis. Essa semana saiu um artigo legal no blog Club dos Poupadores que aborda justamente isso. Se interessar pela a leitura, segue o link abaixo: www.clubedospoupadores.com/impostos/juros-rentistas-calote.htmlJá discordo. Acho pouco provável que o governo dê um calote direto. A própria matéria mostra isso. Seria ótimo que o governo desse um verdadeiro calote, pois só assim teríamos um controle da contas públicas. Sem poder pegar emprestado, só gastaria o que arrecada. Seria a revolução brasileira. No entanto o mais provável é um calote branco, através da impressão de dinheiro e inflação. Muito mais danoso para a população. Na verdade eu também concordo com a matéria de que ele (governo) não tem a intenção de dar calote, mas se continuar nesse ritmo, vai chegar um momento que mesmo que eles não queiram dar calote, eles vão dar, simplesmente por pura incompetência de gestão.
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rst
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Post by rst on Oct 18, 2016 13:50:28 GMT -3.5
já que voltamos a falar em calote, nessa semana o mises publicou um artigo que, apesar de tratar sobre outro tema, traz uma digressão bem interessante sobre o calote. mises.org.br/Article.aspx?id=2532
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Post by wizardhsc on Oct 18, 2016 14:00:03 GMT -3.5
Já discordo. Acho pouco provável que o governo dê um calote direto. A própria matéria mostra isso. Seria ótimo que o governo desse um verdadeiro calote, pois só assim teríamos um controle da contas públicas. Sem poder pegar emprestado, só gastaria o que arrecada. Seria a revolução brasileira. No entanto o mais provável é um calote branco, através da impressão de dinheiro e inflação. Muito mais danoso para a população. Na verdade eu também concordo com a matéria de que ele (governo) não tem a intenção de dar calote, mas se continuar nesse ritmo, vai chegar um momento que mesmo que eles não queiram dar calote, eles vão dar, simplesmente por pura incompetência de gestão. Nesse ponto, os estados já deram o primeiro passo. g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/10/bancos-suspendem-emprestimo-consignado-servidores-do-rj.html
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Neymar
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Post by Neymar on Oct 18, 2016 14:26:30 GMT -3.5
Já discordo. Acho pouco provável que o governo dê um calote direto. A própria matéria mostra isso. Seria ótimo que o governo desse um verdadeiro calote, pois só assim teríamos um controle da contas públicas. Sem poder pegar emprestado, só gastaria o que arrecada. Seria a revolução brasileira. No entanto o mais provável é um calote branco, através da impressão de dinheiro e inflação. Muito mais danoso para a população. Na verdade eu também concordo com a matéria de que ele (governo) não tem a intenção de dar calote, mas se continuar nesse ritmo, vai chegar um momento que mesmo que eles não queiram dar calote, eles vão dar, simplesmente por pura incompetência de gestão. Quando o banco empresta para o governo, nem sempre é através de títulos públicos. Não sei dizer em termos percentuais, mas existe mais de uma modalidade de empréstimo entre governo e bancos (até porque tem os municípios, estados e união). Mas existem modalidades de empréstimos com garantia de receita futura, dívida ativa e se não me engano alguns ativos não essenciais (como ações de empresas de capital aberto, terrenos sem uso, etc). Eu acho que esses empréstimos com garantia são em volume maior dos que os sem (até porque esses empréstimos são os usados para investimentos como grandes obras), então os bancos tem uma margem de segurança maior que o rentista comum. Quanto ao calote/moratória acho improvável. Mesmo impressão de dinheiro acho muito difícil. O que eu acho que vai acontecer é uma bela cortada na previdência. A pec 241 foi o primeiro passo nesse sentido. Logo o Brasil não vai ter outra alternativa senão cortar a previdência e não vai ser pouco, quem não poupou para a aposentadoria vai sofrer...
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